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História Chaotic Love - Cicatrizes do Passado


Escrita por: indyskyjones

Notas do Autor


* Preparem-se, esse capítulo é muito longo e pode causar cegueira, prepare seus óculos de leitura, ou façam uma pausa segura seja para tomar um copo de água, ou tomar um ar no quintal de casa.

*Usem máscara ao sair de casa, levem álcool em gel quando precisarem sair de casa para trabalho ou emergência (fazer compras, pagar contas que nao possam ser pagas online, etc.,)

* Obrigada aos novos favoritos e leitores, amo vocês, me motivam a continuar!

*AVISO:
Gente, pela primeira vez na historia do spirit eu escrevo um hot. Nao ficou bom, eu queria ser melhor nisso, nao me julguem, busquei ser o mais realista possível, espero que vocês gostem, e.... ai que vergonha! rsrs. Socorro.

Capítulo 46 - Cicatrizes do Passado


Fanfic / Fanfiction Chaotic Love - Cicatrizes do Passado

— Catarina. O que faz aqui? — Perguntou ele, com seu típico forte sotaque francês que ele não se esforçava para esconder.

            Fiquei de pé naquele mesmo instante e tive que me recompor do susto que tive ao ser pega no flagra pelo Jack Frost.

            — Droga....

            — Catarina. Que honra receber sua visita. — Disse ele, sarcástico, se aproximando de mim devagar, como uma cobra prestes a dar bote.

            — Jack, eu.... — Comecei a andar para trás devagar, e ele acelerou o passo. Pus toda força que pude empurrando ele para trás, e ele se apoiou a grade do andaime, e aproveitei a oportunidade para correr.

            Para o meu azar, aqueles andaimes estavam ali faziam muito tempo, e estavam enferrujados, algumas partes estavam até mesmo apodrecendo, e por esse exato motivo a estrutura soltou e eu despenquei de uma altura considerável.

 

 

➷➷➷➷➷

 

            Para minha sorte, eu caí em outra pilha de dinheiro menor, que amorteceu a minha queda, no entanto ela estava começando a pegar fogo, e eu tive que me jogar direto ao chão e caí de cara, meu nariz doeu para caralho, até verifiquei se ele não estava sangrando, e graças, não estava. Fiquei um pouco atordoada, e me afastei da pilha de dinheiro queimando, vi Jack Frost descer do andaime, e assim que olhei para algo que parecia ser uma saída do galpão, meu olhar se cruzou com o dele.

            Ele ficou estático, assim como eu, e parecia estar bem surpreso com minha aparição ali. Acho que depois de tudo que aconteceu entre a gente, ele ficou bem espantado ao ver que EU fui atrás dele dessa vez, e não o contrário como acontecia. Sem pensar duas vezes, andei alguns passos para trás ainda olhando fixamente para ele, e me preparei para correr muito. E foi o que fiz. Parti em direção ao portal que pensei ser um atalho para saída, mas o que enxerguei — na verdade não vi nada — foi um corredor escuro e turvo, e tive que correr com as mãos estendidas para não esbarrar em nada até que me deparei com a parede. Aquele local não estava escoltado, não havia nenhum capanga do Coringa e isso era bem estranho.

            Era o fim da linha. Por sorte — ou azar — tateei e senti o aspecto macio e gelado de uma maçaneta, e abri sem imaginar o que me aguardava ali. Que merda eu estava muito encrencada. Aquele local estava completamente escuro, procurei qualquer projetor, mas quando dei um passo à frente a luz pareceu ligar, ela vinha do teto, e não clareava o local tanto assim, mas ao menos não me deixava às cegas.

            O lugar parecia mais uma mistura de quarto e sala, e tinha uma pegada bem pessoal. Eu estava no quarto do Coringa. Pela iluminação fraca, eu conseguia enxergar alguns móveis, um divã roxo no centro, uma parede cheia de fotos e desenhos à direita, uma espécie de penteadeira velha com o vidro completamente rachado em um canto, parecia estar com maquiagens diversas em cima, as paredes eram pretas, e pareciam terem sido pintadas por ele mesmo, o por que eu sei disso, bem, conforme o que tirei de conclusão sobre o Coringa que ele era uma espécie de artista. Ele gostava de fazer sua própria pintura no rosto, de sujar as suas mãos enquanto o fazia, então, aquele local ele podia expressar um pouco de si mesmo.

O chão onde estava a penteadeira estava coberto de jornais de Ghotam, datados desde o assalto ao banco de Ghotam. Um dos jornais tinha a manchete icônica da Vicki Vale, na capa a imagem dele me beijando na festa do Bruce Wayne, e eu continuei a explorar o local, mais curiosa ainda. Essa matéria me deu muita dor de cabeça, nem me dei o trabalho de lê-la, era capaz de sentir vontade de dar na cara da Vicki, que apenas me usou de bode expiatório naquele dia.

            O painel de muitas fotos me assustou, motivo esse que me fez ficar um minuto pensando se eu avançaria ou não. Eu vi, de longe, muitas fotos de uma mulher de cabelos ruivos, e não precisa ser um gênio para saber que eu. Me aproximei cautelosamente e não sabia por onde começar a olhar, haviam muitas fotos minhas na rua, na janela da minha casa, no táxi, uma foto com a Seven, e uma com meu avô, (essas sumiram da minha casa misteriosamente, bem agora eu já sabia onde elas foram parar) e eu fiquei bem curiosa acerca disso. Aquelas fotos eram espontâneas, eu jamais imaginei que estava sendo fotografada. Cheguei ainda mais perto do painel, percebendo o quão ele era de alguma forma obcecado por mim, eu não sabia se era amor de verdade, e, não, eu não estava assustada com as fotos.

            Aquilo demonstrava o quanto eu chamei sua atenção, foram tiradas no mesmo dia que ele me conheceu, na época que ele ainda estava curioso sobre mim, e por algum motivo não tirou nada dali. Apanhei a foto que eu estava com meu avô, e percebi, que algo caiu debaixo dela. Era duas fotografias, e tive que me aproximar da luz para ver ambas. Uma das fotos estava tia Alice, vovô, e eu, em Nova York no restaurante japonês. Meus olhos ficaram marejados, e decidi ver a outra foto. Aquela era mais estranha de se estar ali. Principalmente porque não me lembro dessa foto ter sumido de casa. A fotografia mais enigmática de todas. Era uma foto de tempos de guerra do vovô quando ele era um militar comandante. A foto onde havia o estranho soldado ao lado dele, aquele soldado jovem, de rosto um pouco apagado pela idade da foto, e os demais soldados enfileirados, como uma recordação de guerra antiga. Vovô dizia o nome dele, mas não me lembrava bem, apenas sei que eram amigos, e que ele era um ótimo combatente. Virei a fotografia, e estava escrito nela, com canetão preto: Iraque, 2003.

            .... Eu não me lembrava de ter isso escrito na outra foto, que eu tinha em casa, no verso. Fiquei um pouco atordoada tentando ligar os fatos. Senti algo encostar nos meus pés quando andei um pouco para trás, e vi que era uma caixa de madeira pequena, que entrou em baixo do divã. Fiquei de joelhos e arrastei ela até a mim. Ainda em choque, abri o mini baú rapidamente. Haviam duas fotos velhas nele, uma plaqueta de identificação militar com um nome que nem consegui ler, de tão nervosa, um diário, cartuchos de balas vazios e um pedaço de uniforme militar cortado, escrito U.S ARMY e uma pequena bandeirinha americana. Me apressei a ver as fotografias, e era do mesmo conjunto de soldados, mas descontraídos, e meu avô não estava nela. Na outra, ele estava, dessa vez era uma foto única, ele fardado, sorrindo, ao lado estranho garoto, dessa vez seu rosto era nítido. Eu tive impressão que desmaiaria ao ver aquilo. Tive que tomar folego, meu peito começou a doer, e meus olhos se encheram de lágrimas, enquanto eu segurava a foto ainda sentindo um choque muito grande me ocorrer.

            Escutei a porta abrir, mas não liguei, eu estava em estado de choque. Queria gritar muito alto, mas meus pulmões faltavam ar. Senti a presença dele se aproximar, e a porta se fechar. Ele estava em minha frente, mas tudo estava embaçado pelas lágrimas.

            — Você sabia? O tempo todo? — Perguntei, parada olhando para o chão.

            Silêncio.

            — Você sabia! — Gritei. — Você sabia de tudo o tempo todo? — Dessa vez o encarei, nervosa.

            Sua expressão era congelada, como se ele não esboçasse nada.

            — Sim. Desde que entrei em sua casa. — Sua voz era diferente. Estava destituída de seu tom casual. Ele parecia frio a situação. Ou estava apenas sendo sério.

            Desatei a chorar, com a foto em mãos.

            — Que droga.... Isso é o seu passado, o passado do meu avô, você esteve na guerra, vo-você.... — Solucei. — Você conhecia ele.... Você lutou ao lado dele! Como?

            Senti que teria um ataque de tanto chorar na frente dele. Eu tinha muitas perguntas, estava uma pilha prestes a colapsar. Coringa se aproximou de mim ainda mais, tirou a foto das minhas mãos, e o olhei, incrédula. Ele me envolveu nos seus braços e deixei minha cabeça pousar no seu peito, e agarrei seu sobretudo, o abraçando mais forte. Mais uma vez eu era derrotada pelos meus sentimentos e cedia a seu consolo Muitas imagens se passavam pela minha cabeça, como na noite em que ele chorou para mim, esboçando trauma, e percebi que ignorei tantos sinais que ele era.... Traumatizado pela guerra, assim como vovô.

            Como eu não havia notado antes? A psique dele era afetada por paranoias bélicas, ele sabia tudo sobre explosivos e armas de fogo, além de sua clara habilidade com estratégias e planos táticos, coisa que ele aplicou muito bem em Ghotam, uma pessoa normal, mesmo doente mental jamais seria capaz de um feito como os dele.

            — Tudo bem.... Não precisa chorar.... — Sussurrou ele. — Esse não sou eu. Não mais. — Completou, sombrio.

            — Quero ir para minha casa.... Me deixa ir por favor. — Implorei, com a voz embargada. — Eu preciso sair daqui. Eu saio a força se não me deixar ir. — Me soltei dele, limpando o rosto. Eu não queria olhar para ele.  

            Escutei um suspiro seu, parecendo frustrado. De relance vi Jack Frost surgir na porta e Coringa lançou um olhar a ele que o fez comprimir os lábios.

            — Jack. Acompanha ela.... Até a saída.

            Jack assentiu, e se aproximou de mim, que lancei meu último olhar para o Coringa. Fiquei de coração partido ao ver que sua expressão era a mesmo que ele fez no dia em que disse que o deixaria para sempre. Havia muita dor ali. Mais lagrimas minhas desciam desenfreadas enquanto a mão de Jack pousada em minhas costas me conduzia para fora daquele lugar.

 

            ➷➷➷➷➷

 

            Sequei minhas lágrimas a tempo de chegar no carro onde chris me aguardava, abri a porta e me senei no banco e pus o cinto, de maneira rápida.

            — Você demorou, estava quase indo atrás de você! — Chris jogou o cigarro pela janela e me encarou. — Você está bem?

            — Quero ir para casa.

         — Você conseguiu descobrir algo? — Perguntou.

            — Nada demais. Apenas que o Coringa matou Lau e Chechen. E ele queimou todo o dinheiro que roubou da máfia. Parece que o combinado era Chechen matar Moroni, mas ele acabou sendo devorado pelo seus próprios cães. - Minha voz saiu assustadoramente um pouco fria e mecânica. Eu estava começando a ficar acostumada com a violência, isso não era bom.

           — E eles pegaram você? — Chris estava desconfiado. Eu não estava preparada para contar isso a ninguém, queria apenas assimilar tudo antes de qualquer coisa.

            — O Coringa me viu, e me deixou sair.

            — Sério?

            — Chris me leva para casa logo por favor, eu preciso descansar hoje foi um dia.... Péssimo. — Pedi segurando o choro, as palavras insistentemente embargadas.

            — Tudo bem. — Disse ele, dando partida. — Vamos para sua casa.

            Ainda bem que Chris não era do tipo insistente. Eu era a própria pilha de nervos naquele momento. Fui deixada em casa, e antes de sair, o avisei:

            — Diz para Seven que estou bem, amanhã ligo para ela.

            — Você tá bem?

            — Não muito — fui sincera. — Mas vou melhorar. — Sorri a Chris, que assentiu.

            — Qualquer coisa, me chama. Me preocupo com você. — Ele sorriu.

            — Obrigada Chris. Boa noite, até amanhã. — Despedi-me.

            Rapidamente, entrei em casa e tranquei a porta, e me acabei de chorar. Fui ao quarto do vovô, rever as fotos, ter certeza que nada daquilo era falso. Estava tudo ali, a verdade. Chorei de saudade dele, de pensar o que ele acharia de me ver naquela situação, presa a um psicopata terrorista, e senti raiva de mim mesma. Tia Alice morreu em um atentado, me senti moralmente culpada de tudo. Meu coração estava dilacerado. Coringa era uma vítima dos horrores da guerra, e o que se tornou depois dela mudou tudo para sempre. Saber quem ele era antes, me machucava muito. Saber que ele conheceu meu avô, e serviu com ele, mudava tudo. Eu estava mais conectada a ele do que imaginava. Quanto mais eu tentava tirar o sentimento dentro de mim, mais ele aumentava. Minha cabeça doía tanto, fiz um chá para me acalmare decidi preparar um banho.

            Me despi por completo, e esperei minha banheira encher. Mergulhei nela desejando lavar de mim todo aquele sentimento de culpa e tristeza. Não haviam mais lágrimas. Eu olhava para o nada, encarava o vazio e me perdi ali por longos minutos, enquanto a agua e a espuma me envolviam. Eu dormi, vencida pelo cansaço do dia estressante, desejando com todas as minhas forças, deixar de existir.

 

➷➷➷➷➷

 

            Eu tive um sonho. Nele eu estava sendo sufocada, no escuro. Eu tentava me desvencilhar, mas era impossível. Assustada, me forcei a acordar do sonho, e ao despertar, percebi que estava submersa, e era tirada da água por alguém. Eu havia me afogado na banheira e tossi muito cuspindo água no chão, e fiquei assustada com quem havia me salvado de um quase afogamento.

            — Vai embora! — Me encolhi no chão, tossindo, e escondendo a minha nudez dele. Ele tentou me envolver numa toalha, mas eu me desvencilhei, e tomei da mão dele, me cobrindo. Eu estava bem irritada, por isso tive que me conter, eu não merecia gastar minha energia com ele.

            — Você veio me torturar, ou algo do tipo? — Tentei me levantar, mas estava um pouco em choque por causa do afogamento. - Como entrou na minha casa?

            — Não, Catarina.... — Disse ele. — Por favor. — Ele segurou minha mão e me ajudou a levantar.

            Coringa ficou muito perto de mim, e eu me segurei para não desabar. Segurou meu rosto com a mão direita, deslizando ela em meu pescoço, até a curva deles entre os ombros. Fechei os olhos, e arfei, enquanto ele continuou pelo meu braço. Era tão bom sentir seu toque daquela maneira, senti minha pele arrepiar, e senti um pouco de frio.

            — Você mentiu para mim. — Falei. — Todo esse tempo.

            — Me perdoa.

            — Você matou o Gordon. — Falei, engolindo o seco. — Até quando eu vou continuar passando pano para você? Até quando isso vai durar, eu to cansada!

            A todo momento que eu falava desviava o rosto do seu. Eu e ele sabíamos do efeito que seus olhos e sua boca tinham sobre mim. Ele sabia como fazer para que eu esquecesse de tudo e simplesmente me entregasse a ele. Meu coração se inundou de culpa. Mas as vezes tudo que eu queria era a sensação reconfortante de ter ele ao meu lado, senti-lo, ocultando todos seus horríveis atos da minha cabeça, uma doce mentira reconfortante. Senti seus dedos e depois suas mãos tomarem meu rosto para virá-los de encontro ao seu. Ele estava à “paisana”. Sem sua pintura assustadora comumente, sem seu terno púrpura surrado. Dessa vez estava vestido como o rapaz que teria sido se a guerra não o tivesse destruído. Sem o provável estresse pós-traumático, sem a psicopatia, sem os surtos esquizofrênicos recorrentes, com sua calça jeans azul rasgada e desgastada, sua camisa branca um pouco amassada, mas limpa, seus cabelos que iam até seus ombros com a tintura verde desbotada. A única coisa que o ligava a sua personalidade do Coringa, eram suas cicatrizes que contornavam sua boca e retorciam seus lábios inferiores. Olhar para ele agora, com seus olhos negros, suas olheiras profundas, o aspecto cansado, e quase apaixonado, me cortavam o coração.

            — Eu não queria ter acertado o Gordon. Ele entrou na frente. — Disse. Percebendo que ele me irritara, mudou o tom debochado. — Eu queria acertar o prefeito....

            — Vai embora daqui. — Pedi, educadamente até demais.

            — Eu te amo Catarina. — Retrucou ele, segurando em minha cintura firmemente.

            — Não ama, não!

            — Você sente algo por mim, não sente? — Perguntou ele, retirando fios e mechas de cabelo molhado grudados em meu rosto, de maneira paciente e cuidadosa. Meu rosto esquentou como consequência da sua pergunta, e controlei bem as lágrimas, mas pude sentir meus olhos vermelhos transbordarem lágrimas.

            — Para de brincar comigo. Você quer me destruir? É mais fácil atirar em mim. Dói menos. — Minha voz estava embargada.

            — Você já levou um tiro para falar essa besteira? — Ele ergueu as sobrancelhas. — Se não, dói para cacete.

            Franzi minha testa, e sem querer deixei um pequeno riso escapar, e esfreguei os olhos com as mãos, tentando apagar um vestígio do choro, era estranho como apenas com uma frase ele conseguia me acalmar e tranquilizar meu humor. Suas mãos me puxaram para um abraço, mesmo comigo estando molhada dos pés à cabeça, deixando suas roupas semi molhadas com o ato.

            — Você é linda... — Sussurrou ele. — Senti minhas pernas tremerem quando ele disse isso. Acompanhar seus lábios era hipnotizador. — Perfeita. — Meu corpo todo se rendeu a ele, trêmulo, entre minhas pernas começava a nascer um desejo crescente por ele, um desejo que estava se tornando forte e irracional.

Seu abraço era quente e reconfortante, era maravilhoso estar sendo guiada por ele, a minha pele das costas arrepiava à medida que ele deslizava seus dedos na parte onde não estava mais úmida e coberta pela toalha, fechei os olhos, me encolhendo em meio a tantos arrepios que ele causava. Não resisti, e beijei-o com tamanha intensidade que apenas eu poderia fazer. A tensão e o tesão aumentavam, como nunca antes, e ambos escutávamos nossos arfares e gemidos involuntários entre os beijos. Meu corpo se apertava ao dele desesperadamente, sua ereção estava cada vez mais evidente, me deixando molhada e desesperada por ele. Nosso desejo recíproco intenso resguardado depois de tantas idas e vindas, conflitos e desentendimentos levava isso a um novo patamar. Desabotoei os primeiros botões da sua camisa, um pouco desajeitava e com urgência. Ele segurou minha mão, e sem pedir permissão, me pegou no colo, e saiu comigo em seus braços em direção ao meu quarto.

Ele me pôs no chão, e tirou minha toalha, me contemplando. Aquilo era tortura. Sabia que ele estava fazendo isso por me provocar, instigar, para que o desejo aumentasse. Seu volume era aparente, e a única coisa que eu queria era tirar sua roupa, tocar nele.... Meus pensamentos sujos foram interrompidos com suas mãos deslizando sob minha perna, de baixo para cima, apertando minhas coxas, enquanto ele depositava beijos e mordidas, ora chupões e me lançava olhadas provocantes, ajoelhado diante de mim, como se eu fosse uma divindade, sua deusa, e ele fosse meu adorador, meu escravo. Nua diante dele, na verdade, eu estava vulnerável ao seus toques e seu jeito de me deixar completamente louca por ele.

Ele me mordiscava na virilha, e eu não contive os gemidos e a respiração pesada. Logo ele se aproximou do meu sexo e senti sua língua úmida e quente me invadir, e, ah, aquilo era tão bom. Ele segurava minha cintura e a apertava, meus quadris, apertava minha bunda, e minhas pernas vacilaram com a sua língua se movimentando frenética, dentro de mim. Depois de minutos que pareciam horas de prazer, caí sentada na cama, pressionando minhas pernas uma na outra, ofegante, olhando para ele boquiaberta.

Ele se levantou, e desabotoou sua camisa, e admirei seu corpo. Seus ombros largos, as cicatrizes que percorriam seu peito e tórax definidos na medida certa, e ele me encarando com os olhos negros de desejo, tirou sua calça, ficando nu diante de mim. O fitei por completo, não era necessário falar nada, nossos olhares, expressões, tudo parecia ser entendido, como uma conexão forte entre a gente. E, céus, seu corpo era tão convidativo, seu membro estava ereto e clamava por mim, tanto quanto eu ansiava por ele. Deitando sobre mim, ele me beijou, e senti seu membro roçar minha vagina, num movimento que deslizava sua cabeça sobre meus lábios, e seu pre gozo me umedecia ainda mais. Sua mão tocava meus seios, massageando-os, distribuindo beijos, chupões, rodeando sua língua nas auréolas dos meus seios, eu não conseguia mais controlar a vontade de ser possuída por ele.

            Escutar seus gemidos baixos e desesperados, inundados de tesão, a cada estocada dentro de mim me deixava mais arrepiada e com tesão, era maravilhoso saber que eu era desejada por ele, que eu era seu ponto fraco, a única pessoa pelo qual ele dava o braço a torcer, a única por quem ele não conseguia tirar da sua cabeça desde o dia do assalto, a única que sempre atrapalhava seus planos e saia ilesa para contar história, a única imprevisibilidade que ele encontrou em Ghotam, e que por fim, estava ligada a ele de uma forma que ele sentia mas não conseguia explicar o porquê.

 

            Mais uma vez, eu me entregava a ele, e dessa vez, de corpo e alma.


Notas Finais


Pois é....


rsrs

Nesse capítulo temos muitas emoções, e devo acrescentar que estamos nos aproximando do arco final....
Finalmente aqui pude colocar em prática a teoria sobre o Coringa de Batman The Dark Knight que prometi nas notas iniciais do primeiro capítulo. Pesquisem sobre isso, vai ser bem esclarecedor, nao irei por links de sites externos por precaução com o spirit...

Espero que tenham gostado!
Beijos, até a proxima.


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