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História Chaotic Summer - Capítulo 1: Hell pm3!


Escrita por: yerinha

Notas do Autor


Olá, nação tudo bem? Aqui não vai nada bem após tomar tiroteiro dos meus dois grupos favs. Red Velvet e Loona não têm uma piedade para com seus fãs e a prova disso foram esses dois hinos saindo seguidamente. Inclusive, views em Power up e favOrIte!
Eu já tinha ideia pra essa fic, mas estava meio incerta de postar, mas aí com tudo isso acabei decidindo fazer como uma homenagem a esses dois grupos que eu gosto tanto e trouxe esse collab/crossover.
Acho que vai dar pra notar que me inspirei bastante em stranger things e jumanji também, um pouco. Espero que vocês gostem e que a história fique interessante. Sem mais delongas, boa leitura :)

Capítulo 1 - Capítulo 1: Hell pm3!


[16:00pm. Sex]

‘’Refrigerantes, confere!

Finis variados, confere!

Sanduíches feito pela mamãe, confere!

O melhor jogo do mundo, conferidissímo!!” 

Após checar milhões de vezes se tudo estava nos conformes, Yeojin se sentou em sua cama e conferiu seu celular pela milésima vez. Poderia suas melhores amigas serem tão atrasadas assim?! Mesmo depois de tanto tempo?! 

Fazia mais ou menos um ano que Yeojin havia conhecido o grupo de board games da escola, até poderia ter acontecido há mais tempo, mas o clube era bem excluído e não muito popular. Parece que não é mais tão-na-moda-assim curtir jogos de rpg de mesa, mas a caçula da família Jo não dava a mínima 'pra isso e junto de suas amigas nerds — como eram chamadas por alguns alunos — se divertia como nunca desbravando novos mundos e universos desconhecidos. Além disso, com a amizade cada vez mais forte, as seis meninas criaram a “tarde da caça”, que era nada mais nada menos que uma tarde onde jogavam jogos de tabuleiro e, algumas vezes, videogames também. Como alguns jogos demoravam bastante, costumavam estender a reuniãozinha até de noite, fazendo uma festa do pijama no final. E, no caso, era uma tarde dessas. Quer dizer, seria se suas amigas conseguissem chegar de uma vez por todas. 

— Levanta aí, cara de sapo! — Choi Yerim se pronunciou logo que abriu a porta, dando passagem para as outras.     Chaewon, Hyejoo, Jiwoo e Kim Yerim — muito mais conhecida apenas como Yeri — entraram com uma naturalidade como se o quarto fosse delas. Visitar a casa da família Jo já era costume para todas.

— Vocês demoraram mais do que a Yeri 'pra conseguir passar a última fase de Resident Evil 7! — A mais baixinha das amigas disse, sarcástica. 

— Vacilo lembrar de um momento desses como se fosse algo banal. — A Kim, que também era “mestre” da maioria das partidas, respondeu, mas logo seu foco foi para a pequena mesa de centro onde estavam os doces e aperitivos. — Dona Jo seja louvada! Eu amo esses sanduíches. 

— Tem vezes que só parece que vocês vêm  'pra comer. — Chaewon falou, se sentando na cama e ficando ao lado de Yeojin e Jiwoo. Enquanto Hyejoo também avançava nos lanches junto de Yeri. Até pareciam querer responder algo, mas estavam tão felizes com os sanduíchinhos dos deuses, que nem deram muita bola. 

Yeojinie... — Jiwoo cantalorou, com aquele seu famoso ar de quem queria pedir algo. — Eu olhei pela porta do quarto da Haseul e elas estão reunidas também. Sooyoung unnie veio? — Oh sim! A namorada metidinha da irmã mais velha de Yeojin, que era a crush suprema de sua amiga. Com toda sinceridade, Yeojin não sabia o que a Kim via na magricela arrogante capitã do time de vôlei. 

— Esquece essa poc, Jiwoo! Ela nunca vai olhar 'pra você, nem que esteja na sua frente com um microscópio. — Hyejoo finalmente conseguiu falar algo. Quando se tratava de implicar com Jiwoo, seu cérebro sempre tinha uma tirada rápida.

A baixinha tirou o chinelinho que usava e jogou na mais alta, ainda que tivesse errado a mira — e arrancado boas gargalhadas —, seu rostinho indicava como ficou enfezada. 

— Não adianta se estressar, a bambu tem razão. — A Choi falou enquanto ajustava o X-box na televisão do quarto. — Além disso, aquela vara pau é uma das que ficam gongando com a nossa cara. Eu só não dou um murro... 

— Por falta de altura. — Hyejoo interrompeu, rindo. 

— Então vai lá dar uma bicuda nela, ô gigante. — Yerim retrucou, com uma falsa indignação. 

— Essas mãos foram feitas apenas para vencer vocês nos jogos de card. — Hye devolveu, se gabando por ser a melhor jogadora de cartas do grupinho.

— 'Tá, mas não respondeu. — Jiwoo retomou o assunto com Yeojin — Ela 'tá ou não 'tá aqui? — Perguntava cheia de esperança nos olhinhos. 

— Então... Se eu fosse você ficava deitada, mas eu ouvi a Haseul dizer que elas terminar- 

Yeojin mal pôde completar o que dizia, pois os gritos escandalosos da de franjinha encheram o cômodo todo — e quem sabe, o resto do mundo também! —. A menina pulava e dançava com o sapo de pelúcia que ficava na cama da dona do quarto, enquanto as outras apenas a mandavam calar a boca e jogavam outros bichinhos de pelúcia para que aquela máquina de loucura parasse de encher o saco. Depois de mais ou menos vinte minutos, Jiwoo conseguiu finalmente se acalmar e pegou um sanduíche — declarando que aquele era o seu sanduíche da vitória. 

Levou mais um tempo até que todas comessem e tirassem no cara ou coroa se jogariam o bom e velho Dragons Race* de Yeojin ou o novo jogo que Yeri trouxe. A primeira citada orava a todos os deuses para que o seu fosse escolhido, mas, para sua infelicidade, não foi o que aconteceu. A moeda indicou cara, cujo era a opção escolhida por Yeri, ou seja, jogariam o que a mesma trouxe. “Merda! Fica 'pra outro dia então...”, a mais novinha pensou.  

— Ok, não quero me gabar de verdade, mas as madames não vão acreditar qual jogo meu pai conseguiu achar. — A Kim mais velha disse, enquanto retirava o tal jogo de sua mochila e o colocava na mesinha, ainda dentro da caixa. Era incrível como algo tão simples e pequeno tinha uma importância gigantesca para aquelas adolescentes. A euforia era tanta que agora todas gritavam em choque. 

— VOCÊ NEM MENCIONOU QUE GANHOU ESSA RARIDADE QUE REFLETE A IMAGEM DO SENHOR! — Chaewon dizia aos berros, perplexa.

— Loira burra, errou a letra da música! — Yerim disse, enquanto ria. — Mas eu dou razão, você devia ter falado que ganhou o icônico The Mobius*! Como seu pai conseguiu? 

Além de serem “fominhas” nos jogos em alta e atuais, as meninas tinham uma grande devoção pelos antigos e se “batiam” todas quando conseguiam uma belezinha daquelas para passar o resto da tarde jogando. Até mesmo Yeojin que estava frustada, nem se lembrava mais do seu velho Dragons Race, quase babando sob o novo jogo de sua amiga. 

— Ele tem os contatos dele, amore. — Yeri se sentia quase uma agente espiã falando essa frase, mas também não sabia como o pai havia conseguido e nem perguntou, afinal, cavalo dado não se olha os dentes. 

— 'Bora nóis então, né?! — Hyejoo chamou a atenção das presentes, que já separavam seus dados, cadernos e se aprontavam para uma partida que duraria muito mais do que o esperado. 

      ᠅᠁᠁.᠁᠁᠅᠁᠁.᠁᠁᠅᠁᠁᠁.᠁᠁᠅

Depois de se aventurarem num jogão daqueles, as meninas pegaram no sono lá pelas duas da manhã, se deitando em suas caminhas de chão e dormindo sem hora para acordar, felizmente. Jiwoo já até sonhava com sua amada lhe dando beijinhos enquanto jogavam um War Craft no maior amor —realmente um sonho bem sonhado, pois a mais velha abominava esse mundo dos games. Yerim e Yeojin dividiam a cama da última citada e, sem perceber, até estavam abraçadinhas. Yeri roncava, deitada de barriga para cima e ao seu lado esquerdo Hyejoo e Chaewon também dormiam praticamente abraçadas. Aquela seria uma ótima noite de sono, se não fosse por um barulho altíssimo vindo de fora da casa da família Jo.

Mas sempre tem algo para incomodar, não é mesmo? 

Yeojin tinha o sono mais leve de todas ali, então logo despertou e, mal humorada, olhou o seu celular que marcavam exatas 03:02 da manhã. Quem diabos estava fazendo ruídos a essa hora? Tentou ignorar e voltar a dormir, mas o barulho continuava. Será que era seu pai com o insistente projeto de montar um carro por conta própria? O senhor Jo tinha a estranha, e um tanto inovadora, ideia de montar um carro com as “próprias mãos”. No entanto, isso custava e tirava um pouco da paz da família, pois os barulhos de cada procedimento do automóvel em construção eram ensurdecedores, ou talvez nem tanto, mas incomodavam bastante de todo jeito. A mais nova do grupo de amigas levantou meio sonolenta, calçou suas pantufinhas de sapo, vestiu um pequeno casaco preto que estava dando sopa pelo quarto e desceu rumo a garagem da casa, onde era o laboratório nada secreto do seu pai. 

Sua casa estava em um breu até um pouco aterrorizante, mas a baixinha não tinha medo algum de escuro e seguiu saindo pela porta dos fundos, que ficava na cozinha. Andou em passos rápidos até a garagem, mas antes mesmo de completar o caminho, jurou ter escutado alguém chamar seu nome e, por mais que não tivesse medo de nada, seu corpo se arrepiou todinho. Mas afastou aquela sensação ridícula, pois só devia ser algo da sua cabeça. 

O ruído parecia ter voltado, mas as luzes da garagem estavam apagadas. “Que estranho...”, pensou “Papai não costuma ficar usando aqui atrás no escuro e esse barulho não se parece com o que ele faz”. De fato, o barulho que saía sabe-se lá de onde, não se parecia em nada com os ruídos que o motor do carro fazia. Ao mesmo tempo em que cogitava ser um animal, pois era como um rosnado ou algo assim, também se parecia com alguém tossindo ou tentando falar algo com a voz bem rouca, em suma, era extremamente esquisito. Além disso, Yeojin começou a suspeitar que o barulho vinha de longe, mais exatamente, da floresta localizada logo atrás de sua casa, mas era apenas uma suposição, não tinha certeza. Sim, atrás da casa da família Jo e de alguns vizinhos também, um grande campo coberto por árvores compridas se estendia caminho a fora, mas não era algo assustador, muitas crianças brincavam por ali de dia e de noite só se ouvia o som dos grilos e, de vez em quando, corujas. Entretanto, na atual noite, aquele lugar parecia ter perdido a sua essência e vez ou outra era possível ouvir passos que iam de encontro a grama coberta por folhas de casca dura. Yeojin ouvia aquilo e se tremia dos pés à cabeça, mas espantava os pensamentos negativos, afim de descobrir se havia alguém dentro da garagem. E pensando nisso, o que faria se houvesse algum ladrão ali ou coisa do tipo? Simples! Iria primeiro subir em cima de algumas caixas que ficavam ao lado da garagem e observar pela janela lateral se tinha alguma pessoa ali dentro. Caso sua suposição fosse positiva, iria voltar e acordar seus pais. Seu plano definitivamente era brilhante, ao menos em sua mente. 

Reuniu alguns dos caixotes velhos no maior cuidado e subiu se apoiando levemente na parede, conseguindo logo ter a visão do interior daquele cômodo tão familiar. “Certo!”, pensou enquanto ainda examinava curiosamente, mas apenas encontrando a comum e desleixada decoração “Não há ninguém aqui, graças a D-“

 

Seus próprios pensamentos ficaram travados ao ver a lâmpada que havia ali dentro se acender sozinha. Ou estava muito cansada da batalha de mais cedo e sua imaginação fértil estava lhe fazendo ver coisas ou... Bem, nem conseguia cogitar uma outra opção. Antes mesmo que pudesse ter uma reação a lâmpada apagou e acendeu novamente, repetindo esse processo freneticamente e instaurando por todo o local uma nova sensação esquisita, como se algo estivesse dominando aquele cômodo. E quem dera que fosse apenas o espaço físico, Yeojin podia sentir uma súbita sensação negativa lhe preenchendo por completo e tomando conta de cada pensamento. Seus músculos estavam tão tensos que era como se seu corpo não obedecesse direito aos seus comandos, mas, infelizmente, seus ouvidos ainda funcionavam muito bem e não pouparam nenhum segundo daquele rugido horrível que soara por trás de si. Tão alto e forte que a menina não tinha coragem de olhar para trás, porém precisou fazê-lo, dando de cara com a coisa mais horrível que já havia visto em toda sua jovem existência. 

A criatura  era tão horrível que Yeojin mal conseguia assimilar sua aparência, apenas notando a ausência de feições humanas e a altura que fugia dos padrões. Na verdade, a única coisa que existia em seu “rosto”, era algo similar a uma boca.

Não foi necessário descer dos caixotes, pois acabou caindo por conta do susto, se esgueirando ainda sentada e levantando rápido, correndo o mais rápido que conseguia, mais do que imaginava que sabia. A coisa lhe perseguindo cada vez mais rápido e seus pés a levaram para o meio da floresta, um sentimento agonizante pulsando em suas veias, tomando cada fibra de seu corpo, o ar quase faltando, o desespero fazendo parte de sua realidade. Era difícil enxergar naquelas condições, por isso tentou ligar a lanterna do seu celular, mas, ao fazer tal ato, não viu uma pedra e tropeçou, indo de encontro a alguma superfície e deixando como vestígio seu celular e duas pantufas de sapinho.


Notas Finais


Se alguém chegou até aqui sem querer me matar ou vomitar, muito obrigada de verdade e até o próximo capítulo (que não deve demorar tanto assim a sair). Ah, vale ressaltar que eu conheço muito pouco sobre esse mundo de jogos, então tô pesquisando sobre e se vocês verem algum erro, me notifiquem e relevem ^^

Dragons Race: paródia para o jogo Dungeons and Dragons

Hell pm3!: não sei se deu pra pegar o trocadilho com a frase Help me, talvez só tenha feito sentido na minha cabecinha oca kkkk.


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