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História Charisk - No War - Capitulo 36 - Atras da Escola


Escrita por: FelipeHQS2

Capítulo 36 - Capitulo 36 - Atras da Escola


Fanfic / Fanfiction Charisk - No War - Capitulo 36 - Atras da Escola

> Chara

 

*Suspiro*

-Se coloque em seu lugar!

-Isso mesmo!

-Quem diabos você pensa que é para ficar chamando atenção dos garotos?

Eu estava no meu lugar de sempre, ou seja, atrás do prédio principal, onde eu posso ficar isolada dos demais nobres, porem passe que isso não está dando muito certo, visto que mesmo assim, eu consigo ser incomodada.

Haviam 4 garotas que estavam me incomodando com suas estupidas presenças, o que é preciso para ter um pouco de paz nessa merda de escola? Sempre tem algum nobre me enchendo o saco.

-Se vocês querem sentar para esses nobres estrupidos, podem sentar, porque eu não estou nenhum pouco interessada neles. – Respondo voltando minha atenção para o meu celular, já que eu estava conversando com a Kitten agora.

-Oque disse, sua merdinha? – A maior do grupo rosna, ela tinha cabelos curtos e azulados, ela era um pouco menor que eu, acho que 1,69? Acho que é

-Ta com pau no ouvido? Falei que você pode enfiar essa sua bunda na piroca que você quiser, porque eu não estou interessada em nenhuma delas. – Lanço um olhar para a garota que recua um passo e depois de ver essa reação dela, eu me desinteresso completamente por ela, porque eu não tenho tempo para covardes. Então volto a prestar atenção ao meu celular e respondo a pergunta que Kitten estava me fazendo

-Porque não volta para o buraco da onde você veio, sua vagabunda. – Eu ignoro a maior que é claramente é aquele tipo de estereotipo que você vê em livros de menina rica e mimada que acha que pode tudo.

-Hey! Não está me ouvindo?! Eu estou falando com você! –A garota resmunga batendo seu pé no chão.

-Grr...Eu...estou...falando com você!!! –Ela repentinamente tenta pegar o meu celular de mim, mas eu reajo a tempo segurando fortemente o pulso da garota

-Eu estava aturando você até agora, mas tentar pegar o meu celular de mim foi a gota d’agua. – Cerro meus olhos na maior apertando seu pulso.

-M-me solta...- ela pede enquanto tentava puxar a mão, mas ela nem saia do lugar. As outras garotas olhavam para aquela cena sem saber o que fazer.

Sinceramente, eu já devia ter acabado com as quatro a um tempo, mas eu não quero arranjar problemas com aquele inspetor e nem ter que falar com aquele diretor, ele não cala a boca um segundo!

-E-eu disse para soltar!! –Ela ergue a sua outra mão para me dar um tapa, já que sua mão estava aperta, mas é sério? Um tapa? Até a princesinha lá tentaria me dar um soco. Antes que ela me acerte com o tapa, eu aperto o pulso da garota ainda mais forte e ela cai no chão.

Ela tenta desesperadamente retirar seu pulso, ela bate no meu braço e tenta o empurrar, mas nada adianta, eu podia ver as lagrimas da garota começarem a sair.

-P-porfavor, me deixa ir...-ela pede, sinceramente eu estou irritada agora, todos dizem que nobres são superiores que eles são incríveis e bla, bla, bla, tem alguns que eu devo até dar certo reconhecimento, mas olha essa garota...ela é tão frágil...que nem tenho vontade de quebra-la ao meio.

-Quer que eu deixe, você sair? Muito bem. – Falo com um pequeno sorriso de canto. Então eu ergo minha perna e coloco meu pé a alguns milímetros do rosto da garota.

-Lambe. – Falo e aquilo quase sai num tom cômico, mas eu estava falando muito sério.

-V-você está brincando, não é? Eu não vou lamber o seu sapato! – Ela afirma, então como resposta, eu aperto o pulso dela mais um pouco e dessa vez eu coloco meu pé na cara dela.

-L a m b e . – Eu soletro para a garota. Eu tinha certeza que a dor estava quase insuportável para essa patricinha que se cair no chão e ralar o joelho já chora.

 -Leticia, não faça isso. – Uma das garotas que estavam atrás da maior fala, porém não adianta muito, já que lentamente a garota coloca a sua língua para fora até que ela toca na sola do meu sapato.

-Pronto, está satisfeita, não é? – Ela perguntando tentando novamente se soltar enquanto suas amigas estavam boquiabertas.

-Lambe tudo. –Digo a surpreendendo. – Você só encostou a língua, eu quero que deixe meu sapato limpinho.

-Ma—antes que ela fala eu novamente aperto seu pulso e ela nem pensa duas vezes e começa a lamber a sola do meu sapato diversas vezes, ela continua lambendo até que eu abaixe meu pe.

-Muito bem, sua cadela, pode ir. – Solto o pulso da garota que rapidamente começa a cuspir no chão, tentando retirar tudo que ela havia colocado na boca. Seu pulso estava com a marca da minha mãe de tão forte que eu apertei e as amigas da garota olhavam para a maior como se ela não fosse mais a mesma pessoa.

-Caiam fora daqui. – Falo e rapidamente as quatro saem correndo dali.

-Nossa, mas que show magnifico foi esse? – Uma voz conhecida, porem irritante, chata e um pouco enjoativa surge atrás de mim.

-Oque você estava fazendo escondido ali? Não me diga que estava se masturbando vendo aquela cena. – Comento enquanto me sentava no chão do lugar e o garoto vinha até mim

-Eu posso até ser estranho, mas não sou um bizarro. –Ele diz erguendo uma de suas sobrancelhas

-O que faz aqui, Adam? Eu pensei ter dito para você ir ficar com seus amigos, ao invés de ficar me amolando. – Resmungo ao ver ele se aproximando ainda mais de mim

-Eu fui lá, entretanto, minha consciência pesou ao te deixar sozinha, então voltei. – Ele fala se sentando ao meu lado.

-Não é porque você me ajuda com minhas vendas que somos amigos, Adam. As pessoas já estão começando a pensar coisas erradas por que você não sai de perto. – Falo, mas mesmo assim, ele se senta do meu lado.

-Ei, você não me ouviu? Cai fora. – Qual é o problema desse cara?...

-E eu pensando que você é alguém que não ligava para o que as pessoas diziam sobre você. –Adam comenta

-Eu não ligo. – Respondo – Só que as pessoas acham que eu sou alguém acessível agora que eles podem se aproximar e isso é um saco!

-Então cai fora. – Cerro meus olhos no garoto, mas ele simplesmente solta uma risada.

-Se você quisesse que eu saísse mesmo, você teria puxado briga comigo. – Adam diz

-Puxado briga? – Ergo uma das sobrancelhas em duvida

-Oque? Você acha que sou alguém que você vai bater e vou simplesmente abaixar minha cabeça? Desculpa, eu posso até apanhar, mas eu revido. – Ele dá os ombros com um sorriso besta no rosto

-Você é bem ousado, não é? – Pergunto, mas antes dele responder, eu o corto. – É retorica seu idiota.

-Olha só, ou você diz porque está aqui, ou vou te tirar daqui a força. – Estreito meus olhos para o garoto

-Tenho dois motivos para estar aqui. – O garoto levanta dois dedos

-O primeiro motivo é que quero fumar. – Ele mostra o baseado de flor dourada

-Segundo é que preciso de mais flor dourada. – ele fala esperando que eu de a flor dourada para ele, ele até mesmo pega dinheiro e me mostra.

-Foi mal, acabou a flor dourada por hoje, se você não sabe tem uma galera da escola que ta comprando de mim. Então vou ficar te devendo. – Assim que ele vê que não vai conseguir mais flor dourada, seu rosto de contorce um pouco, mas logo depois volta ao normal. Realmente ele está viciado, hehehe, isso é bom para mim claro.

-Mas, me fala quantos gramas você quer que eu trago pra você amanhã. – O garoto se mostra um pouco pensativo. Mas que diabos? Ele veio comprar e nem sabe o quanto quer?

- Sei lá, 50 gramas é quanto mesmo? – ele pergunta

-$250. –Respondo, flor dourada é diferente de maconha, ela é vendida apenas para os nobres e apenas eu vendo, eles não têm muita escolha senão apenas aceitar o preço.

-Ta, beleza, me vê 50 gramas. – o garoto tira $250 do bolso e me entrega. Eu fico meio sem entender, oque estava acontecendo, minha mente estava processando aquilo.

-Porque diabos, você tem $250 no bolso??!! E porque você está me entregando? Eu nem sequer te dei o produto! – Exclamo, mas o garoto se surpreende, parecia que eu estava falando alguma coisa estranha

-Oque? Você falou que vai me dar amanhã, não é? Eu só to adiantando, porque sei lá, eu to afim. – ele fala

-Mesmo assim, eu poderia só pegar o dinheiro e não te dar nada amanhã. – Estreito meus olhos nele

-Verdade, mas eu confio em você, além do mais, sou seu cliente, você não vai me roubar. – Ele me dá um pequeno sorriso. Eu solto um suspiro e coloco o dinheiro no bolso

-Você realmente é estranho. – Digo arrumando um pouco meu cabelo em seguida olho o garoto acendendo seu baseado

-Você tem um extra ai?  - Pergunto, Adam estreita seu olhar para mim e logo depois de dar uma tragada, ele se vira para mim

-Porque se ta me pedindo? Você mesma disse que não somos amigos que não quer nada comigo... -  ele dá um sorriso enquanto leva ambas as mãos ao lado de ambos os ombros em sinal de desentendimento.

-Vai logo! – exclamo. Eu estava sem porque eu vendi até a flor dourada que eu iria usar, já que eu nem trouxe maconha, infelizmente...

-Se você me der, eu te dou o que você quer, afinal consegui vender tudo hoje, graças a sua cooperação – Digo desviando o olhar

-Oh? – Ele faz o som de surpreso – então me dá o que eu quero primeiro e depois eu te dou o meu baseado extra.

Eu solto um pequeno suspiro e começo a engatinhar até o garoto que estava sentado do meu lado. Lentamente subo em cima dele, ficando em cima da cintura dele. Ele mantinha seus olhos vidrados em mim, além de um sorriso malicioso. Eu dou uma olhada para os lados rapidamente, até porque nunca se sabe quando alguém está olhando, porém não tinha ninguém.

 Me inclino colocando minhas mãos sobre o peitoral do garoto, em seguida selo os lábios do garoto usando os meus, ele pede passagem da língua dele, então eu cedo. Nossas línguas se encontram, se colidindo em minha boca, o garoto parecia querer continuar e colocar mais intensidade naquele beijo, então eu me separo.

-Já está bom, não? – Desvio o olhar

-Claro. Aqui está a sua recompensa. – Ele me mostra o baseado extra que ele estava guardando, eu pego o baseado e saio de cima dele, ficando ao lado dele.

-Me empresta o seu isqueiro. – Peço e ele me olha com um sorriso malicioso

-Claro, mas só se você me dar mais uma recompensa. – Ele mostra o isqueiro e eu sinto uma veia saltar na minha cabeça

-Não fode! – Rosno e rapidamente pego o isqueiro da mão do garoto que só percebeu depois que eu acendi o baseado.

-Hey!! – Ele tenta pegar o isqueiro, mas eu não deixo

-Só pela sua gracinha, vou ficar com o isqueiro. – Cerro meus olhos nele – Além disso, essa é a última vez que eu faço isso ta? Não quero me arriscar das pessoas me vendo desse jeito com você.

-Espera, se ta falando sério? – Ele pergunta surpreso, porem antes deu responde-lo, dou mais uma tragada no baseado

-Muito sério. – Falo expirando a fumaça do baseado

-Puta merda, se eu soubesse disso teria aproveitado mais. – Ele fala expirando a fumaça também. Eu vejo os olhos do garoto ficando um pouco avermelhado.

-Olha só, se você não estiver em condições de ir para a sala de aula, eu não vou te levar, porque eu estou pouco me fudendo para você, sabe disso, neh? – Eu já aviso para que ele não exagere no baseado, afinal eu sou a única que tem uma certa resistência a flor dourada...por uns motivos que não quero relembrar

De repente, eu tive uma sensação ruim passando pelo meu corpo. E eu pensando que tinha esquecido dessas memorias...acho que isso é impossível.

-Hey, você ficou sabendo? Pelo jeito a Frisk está na enfermaria, algumas garotas bateram nela. – Adam comenta. Eu reviro os meus olhos ao ouvir o nome dessa patricinha, ela é a pior entre todos os nobres, mesmo que ela finja que não.

-Idai? – Pergunto com frieza

-Eu não me importo com o que acontece com ela, por mim que ela se foda. – Falo dando mais uma tragada no baseado

-Ue? E porquê? – Adam questiona fala soltando a fumaça para cima

-Ta fazendo perguntas demais, não é? Eu apenas quero que ela se foda, assim como todos os outros nobres. – Continuo falando após expirar a fumaça – Além disso, é da minha natureza querer destruir aqueles que estão no topo.

-Sinceramente, porque esse ódio contra os nobres? Porque assim, se você odiasse tanto os nobres, porque está falando comigo e até me beijou duas vezes? – Adam questiona arqueando as sobrancelhas.

-Porque eu falo com você? Porque você é a pessoa que está fazendo com que mais nobres me deem dinheiro. – Respondo rispidamente 

-Porque beijei você? Não ache que é porque eu gosto de você, eu apenas te suporto. – Continuo falando – o beijo foi apenas um agrado por você ter me ajudado, nada mais. Não é como se eu te beijasse por você ser alguém especial, você não é nenhum pouco diferente dos outros nobres, nenhum pouco.

O garoto se mostra um pouco incomodado com aquilo.

-Então, não sou diferente dos demais, nobres, é isso? Você acha que eu sou igual a todos eles? – ele pergunta cerrando seu olhar em mim

-Isso mesmo, não achei por um segundo que você fosse diferente deles. Me diga, uma coisa Adam, porque se aproximou de mim? – Ele continua me encarando e eu continuo – Você só esta interessada em mim, porque além deu ser bonita, eu fujo dos padrões dos nobres, não é? Eu não sou igual a essas nobres, que parecem que uma é cópia da outra.

-E esse é o mesmo motivo de você querer ir atrás da princesa também, não é? Ela era o seu alvo, antes deu aparecer, não é? – Pela expressão de surpresa do garoto, eu acertei em cheio. Não é como se eu me arrependesse de ter me envolvido com ele, afinal, eu estou lucrando, mas acho que já deu, não é?

-Por favor, não entenda errado, Adam, você sempre foi e vai ser uma simplesmente ferramenta. – Me levanto jogando o baseado no chão e pisando nele. – Você só serve para me trazer novos clientes, apenas isso.

-Nossa relação agora é de vendedor e cliente, nada mais que isso. – afirmo -Agora para de tentar se aproximar de mim.

Sigo meu caminho para fora da li, afinal eu nem sequer comprei meu lanche ainda e começou a me dar fome.

Minha barriga faz um pequeno ronco, então eu acelero o passando indo em direção a máquina de lanches para obter minha barra de chocolate. Já que chocolate é literalmente a coisa mais gostosa desse mundo, além de ser o lanche mais acessível nessa maldita escola de burguês.

“Olha aquela mina do primeiro ano”

“É a novata que dizem ter batido na Frisk”

“Fiu~ Fiu~”

 “É uma gostosa, isso sim”

Pego minha barra de chocolate e sigo em direção as arquibancadas, onde eu posso ficar quieta, sem Adam, sem ninguém...era isso que eu queria, mas assim que eu começo a comer minha barra de chocolate, uma garota de cabelos ruivos surge perto de mim.

-O-oi...Chara...- a garota fala um pouco receosa. Olhando para a perna esquerda da garota, ela tremia um pouco.

-Oque você quer? – Digo com rispidez após dar uma mordida na minha barra de chocolate

-Sinceramente, vocês são todos um saco, porque vocês têm que vir me incomodar toda hora? – Resmungo um pouco, a garota não se movia e mantinha a cabeça baixa.

-Eu quero te fazer um pedido. – Ela fala com sua voz quase saindo com um sussurro. Olhando melhor para a garota, eu acho que já a vi em algum lugar...


Notas Finais


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