1. Spirit Fanfics >
  2. Chaves - Inocência Perdida >
  3. Capítulo Único

História Chaves - Inocência Perdida - Capítulo Único


Escrita por: SeanHoward

Notas do Autor


Meu intuito não é ridicularizar a série, até porque sou um fã nato de Chaves e Chapolin. Meu intuito é apenas aproveitar as piadas de uma forma que a censura não permite! Espero que gostem!

Capítulo 1 - Capítulo Único


 

Kiko e Chiquinha estavam no quarto. A menina estava peladinha, de pernas abertas.

- Vai logo, Kiko. Mete essa bola quadrada em mim!

- Só um momento! – Ele começa a passar os dedos na língua e passar nas orelhas, fingindo que ia e voltava, como um aquecimento.

Chiquinha olha para um ponto fixo com uma cara de tédio.

Kiko, depois de alguns instantes, resolve penetrar.

- Assim tá gostoso?

- Você já enfiou?

- Já.

- Não parece.

- Haha, não pare... Quê?! Você não vai com a minha cara?!  – Ele berra.

- Ai Kiko, pelo amor de Deus, até o Nhonho deve ter mais pinto que você. Me come direito!

- Está me comparando com aquela baleia? Até ele achar o pinto seu pai vai estar devendo 28 meses de aluguel!

- Não fala do meu pai que eu brocho, bobalhão. Me come de quatro, anda.

- De... de quatro?

- Sim, de quatro.

- Ah sim... de quatro?

- Sim, de quatro. Você já fodeu alguém de quatro?

- Ora, claro que sim e... Aaaaaaah, você quer de quatro!

- SIIIIIIIIIIIIIIM! VAI ME COMER AGORA OU NÃO?

- TÁ BOM, TENHA CALMA. EU VOU ENFIAR!

- Tesouroooo! – Dona Florinda começa a chamar o filho.

Kiko sacode a mão, apavorado – Ai caralho, minha mãe chegou! Se esconde, Chiquinha!

- Por que me esconder? Ela vai ficar orgulhosa pelo filhinho dela ter perdido a virgindade com uma menina tão bela como eu... – A menina se acha, passando as mãos nos cabelos.

- Você acha?

- Sim, pois é, pois é, pois é...

- Mas é que ela não quer que eu me misture com a gentalha!

Dona Florinda tenta abrir a porta mas ela estava trancada – Tesouro, por que você está trancado no quarto?!

- Ah... Eu tô pelado, mamãe. Estava tomando banho.

- Você se cagou de novo, não é?

Kiko fica vermelho e Chiquinha prende o riso.

- Não, mamãe.

- Ah, menos mal... Porque esqueci de comprar fralda geriátrica.

- Tudo bem, mãe. Eu não fiz nada...

- Você precisa parar com isso, coração. Depender de mim para te limpar se não acaba se sujando todo e tem que fazer a chuca...

- Aaai, cale-se, cale-se, cale-se, você me deixa loooooooouco! – Kiko fica bravo.

Chiquinha não se aguenta e morre de rir, abafando o riso com as mãos – Hahahahahaha!

- Sai do meu quarto! Sai!

- Mas a sua mamãe vai me ver, cagão!

- Sai pela janela, pintadinha. Anda!

- Ai, tá bom!

Chiquinha então sai pela janela de lingerie. Com medo de alguém a ver, ela toma todo o cuidado para retornar para casa.

Ouvindo vozes vindas do outro pátio da vila, ela resolve se esconder no barril do Chaves.

Pópis aparece reclamando, com aquela voz fanha – Eu estou falando sério, Chaves. Ou você lava esse pinto ou eu não vou mais dar a minha pepeca! Nem a minha e nem a da minha boneca Serafina!

- Tá bom mas não se irrite, Pópis. Eu vou lavar...

- Então lava.

- Eu vou lavar...

- Estou esperando! Vamos voltar para a fonte então e você lava lá.

- Eu tô indo...

- LAVA ESSE PINTO AGORA OU EU VOU CONTAR TUDO PRA MINHA MÃE! – Pópis se esbraveja.

- Ninguém tem paciência comigo...

- Não! Olha, quer saber? Você não vai mais me comer! Eu vou fazer greve de sexo!

- Vai?! – Chaves se preocupa.

- Não, estou brincando...

- Ah bom... – O jovem respira aliviado.

- Eu vou dar para o Godinez porque o pinto dele é cheiroso, tchau.

- Mas, mas...

Chaves então fica sozinho na vila.

- Droga, que merda, que porra! – Chaves sem querer chuta o barril e reage com dor no pé.

Ele volta a chutar para o outro lado, com mais raiva ainda e acerta a canela do Seu Madruga.

- Aaaaaaai, aaaaaaai, minha mamãezinha! – Seu Madruga reage com dor - Tinha que ser o Chaves de novo!

- Foi sem querer querendo!

- Foi sem querer querendo! Eu só não te dou uma...

Nesse momento, Chiquinha, que estava dentro do barril, se apavora porque o Chaves entraria no barril caso recebesse um cascudo do pai, mas felizmente isso não aconteceu.

Seu Madruga começa a olhar para os lados – Chiquinha! Chiquinha!

- Onde está a Chiquinha? – Chaves questiona.

- Sei lá, ela está desaparecida desde as onze horas da madrugada!

Chaves olha para um ponto fixo.

Seu Madruga o aborda – Escuta, você sabe onde ela está?

- Sim!

- Ah, que ótimo, onde?

- Ela está desaparecida!

- Ah si... – Seu Madruga, de feliz e esperançoso, faz uma cara frustrada.

- Foi o senhor que falou!

- Eu quero saber como a encontro!

- Ora, com os olhos!

Seu Madruga passa a mão no rosto – Acho que você está fazendo por merecer hoje, Chaves! Toma! – O homem dá um cascudo no Chaves e ele começa a chorar.

- Pipipipi...

- Pipipi, só não te dou outra porque... Preciso encontrar a Chiquinha! – E Seu Madruga sai da vila em direção à rua.

- Pipipi... – Chaves se dirige ao barril.

- Tá ocupado! – Chiquinha, dentro do barril, avisa.

- Ah, perdão! – Chaves então se afasta e arregala os olhos para um ponto fixo.

- Chaves! – A Bruxa do 71...

- Quê?! – A senhorita se zanga com o autor.

Digo, a Dona Clotilde aparece com um bolo em mãos.

Chaves logo começa a lamber os beiços – Hmmm, puxa, nem é o meu aniversário! Obrigado!

- Ei, esse bolo não é pra você. É para o Seu Madruga!

- Ah, mas o Seu Madruga saiu...

- Não importa, melhor ainda. Entra na casa dele e deixe-o sobre a mesa.

- Por que eu? A senhorita não pode fazer isso?

- Porque é indelicado alguém como eu entrar na residência de um homem viúvo sem ser convidada. O que ele irá pensar de mim?

- Realmente, pensar mal da senhorita não tem como.

- Obrigada! – Dona Clotilde fica lisonjeada.

- A senhora já atingiu todos os limites...

- Como?!

- Aaah, não, é...

- Olha Chavinho, fique quieto que é melhor. Só quero que deixe esse bolo sobre a mesa com essa carta.

- Eu tenho cara de Jaiminho agora para ficar entregando cartas?

- Não, mas...

- Se eu tiver então já aviso que quero evitar a fadiga...

- Está bem, mas...

- Eu sei que não tenho mais oito anos e que também não sou velho que nem ele...

- Silêncio! – Dona Clotilde esbraveja – Me dá isso aqui que eu mesmo levo! Que sujeitinho insuportável!

Dona Clotilde então entra com o bolo na casa do Seu Madruga.

Chaves então sorri – Poxa, pela primeira vez eu me livro de um favor.

- Chaves! – Kiko sai de casa, preocupado – Chaves... O que está fazendo?

- Nada. Não, espera, na verdade, eu estou esquecendo de uma coisa.

- Do quê?

- Como eu vou lembrar se eu esqueci?

Kiko olha para a câmera – Por isso eu digo que não dá pra se lembrar.

- Ah, lembrei!

- Que foi?

- Tenho que lavar o meu pinto! – Chaves então sai correndo para o outro pátio.

Kiko faz cara de nojo e até cobre a boca com a mão, como se fosse vomitar. Kiko então bate no 72, querendo se redimir com a Chiquinha.

Ao abrir a porta, Dona Clotilde o abraça – Meu amor, que saudades eu senti!

Kiko fica apavorado – Aaaaaai! Mamããããe!

Dona Clotilde grita também com o susto! – Aai, bochechão!

Seu Madruga retorna com o grito, curioso – O que foi? Que grito foi esse, Kiko?

Dona Florinda sai de sua casa, sem falar nada e dá um tabefe no Seu Madruga, ainda questionando – Você não se cansa não? Não aprende nunca?

- Quê? Mas eu não...

- Cale essa boca! Vamos tesouro, não se misture com essa gentalha!

- Gentalha, gentalha! – Kiko empurra o homem e se dirige de volta para sua casa.

Seu Madruga tira o chapéu e começa a pisoteá-lo, bravo.

- Ah, e da próxima vez... vai machucar a sua avó! – Dona Florinda aparece.

- A minha avó já morreu, se a senhora quer saber! – Seu Madruga responde, mas é ignorado.

- Como disse, Seu Madruga? Sua avó já morreu?

- Pois é, ela já estava bem envelhecida e... Er, sem referência as presentes...

Dona Clotilde faz uma careta – Bom, eu sinto muito pela Dona Neves. Saiba que estou ao seu lado como vizinha, amiga, mulheeeer... – Usa a última palavra com bastante entusiasmo.

Seu Madruga engole a seco, sem graça – Muito obrigado, mas já faz quase um ano isso, não será preciso...

- Eu entendo a sua dor, seu Madruga. Ai, seu corpo é excitante! – A mulher fica até vesga conforme agarra Seu Madruga – Estarei sempre ao seu lado e, se quiser, na sua frente para você suprir sua carência!

Seu Madruga fica suando frio – Não, não, eu estou bem, é sério, eu estou mais preocupado com a...

- Uééééé, uééééé, uééééé, uéééé, uéééééé.

Os dois olham para o barril do Chaves.

- Minha nossa, eu sabia que o Chaves é idiota mas nem tanto.

- Pois é e... – Seu Madruga faz careta – Que que foi, que que foi, que que há? É o choro da minha filha, a Chiquinha. Ele não seria idiota de...

- Uééééé, uééééé, uééééé, uéééé, uéééééé.

- Ou seria? – Seu Madruga olha para a câmera.

Chiquinha então aparece e sai do barril, chorando e passando pelo pai, o ignorando.

- Filha? Por que está chorando? Por que estava no barril? E por que diabos está de lingerie? Ei, volta aqui!

A menina fecha a porta de casa na cara do pai e ele bate a boca, cobrindo-a.

- Nossa, o que será que houve?! Será que a estupraram? – Dona Clotilde fica em choque.

Seu Madruga se apavora – Ai minha nossa, filhinha! – E entra rapidamente em casa.

Dona Clotilde coloca a mão no rosto e começa a chorar – Que barbaridade, que horror.

- Bom dia, dona Clotilde! – Seu Barriga aparece – O que aconteceu?

- Ai, eu não posso contar. É muito pessoal e a minha boca é um túmulo...

O homem gordo dá uma risada – Por isso que cheira tão mal...

- Quê?!

- Digo, mas o que fizeram com a senhorita?

- Comigo nada, mas não lhe contarei porque não sou fofoqueira.

- Ah, tudo bem.

- Não direi que estupraram a filha do Seu Madruga, a Chiquinha.

Seu Barriga abre a boca, em choque – Como é que é?

- Sim, a coitadinha está arrasada! Acho que você deve perdoar os meses de aluguel...

- Sabe, eu acho que isso é tudo uma tremenda mentira. Esse sujeito vive inventando desculpas para não pagar o aluguel. Só estou surpreso porque ele a comprou também, pelo jeito.

- Como disse, seu pançudo?

- Olha o respeito, bruxa!

E os dois começam a discutir. O professor Girafales chega e estranha.

- Silêncio, por favor. Silêncio. Silêncioooooo!

- Passaram a linguiça na menina e ela tá chorando! – Dona Clotilde deixa escapar.

- Tá, tá, tá, tá, tá! – O professor se irrita.

- O que foi?! Por que está irritado, homem?

- Era só o que me faltava. Já não basta as crianças me chamando de linguiça, agora a senhorita também?!

- Mas não estamos falando do senhor, professor. Estamos falando de outra linguiça! – Explica o Seu Barriga.

- Ah sim. O quê?!

- Mas que gritaria é essa nessa maloca aqui e...?! – Dona Florinda sai de casa irritada e vê o professor.

(Aquela música clássica acontece)

- Professor Girafales!

- Dona linguiça!

- Hã?

- Digo, Dona Florinda!

- Que milagre o senhor por aqui!

- Vim lhe trazer esse humilde presente!

- Ai, são lindas e... O que é isso? Um cartão?

- Um cartão. São alguns pensamentos que escrevi pensando na senhora...

- Aaaaah obrigada, não quer entrar e tomar uma xícara de café?

- Não seria muito incômodo?

- Claro que não, entre!

- Depois da senhora!

E os dois entram no 14.

Dona Clotilde suspira – Um dia serei assim com o Seu Madruga.

Seu Barriga concorda com um sorriso – Eu também.

- Como?! – Ela se espanta.

- Sim, um dia ele vai me receber com tanto entusiasmo e me pagar tudo o que me deve...

- Ah sim! – Dona Clotilde respira aliviada – Bom, estou com o dinheiro do aluguel em minha casa. Vamos lá?

- Vamos sim, por favor. Depois eu venho ver como está o Seu Madruga e a Chiquinha.

Dentro da casa do Seu Madruga:

- Mas minha filha, tente me entender, eu não queria que você sofresse!

- Minha bisavózinha morreu, gostava tanto dela... – Voz de choro.

- Eu sinto muito de verdade. Não deveria ter escondido isso por um ano. Talvez por uns 12 meses...

- Mas isso dá um ano papai...

- Ah, é... eu falei em sentido figurado.

- E do que ela morreu?

- Ela foi queimada em uma praça pública, alegando ser Joana D’Arc.

- Quê?! Uééééé, uééééé, uééééé, uéééé, uéééééé!

- Calma minha filhinha, calma! – O homem então nota um bolo sobre a mesa – De quem é esse bolo?

Chiquinha, ainda choramingando, responde - Eu não sei...

- Ah, só pode ser da bruxa do 71...

- Essa sim poderia ser queimada em praça pública...

- Não é pra tanto, filhinha. Ela só é um pouco chata. – Dá um sorrisinho – Ok, um pouco? Ela é bem chata. Eu disse bem chata? Completamente chata!

- Tenha calma papai!

- E ela ainda me fez pensar que tinha te estuprado e... – Seu Madruga estranha – Me diz uma coisa filhinha, o que você fazia de lingerie no barril do Chaves?

- Ah... – A menina fica sem graça passando as mãos pela cabeça – Ahá, ohô, haha... Não briga comigo, papai?

- Você está dando para o Chaves?!

- Não! Eu só me escondi lá porque...

- Eu não admito você transando, minha filha! Você ainda é uma mocinha! – Seu Madruga esbraveja – Eu quero saber com quem você transou se não foi com o tonto do Chaves.

- Chiquinha! – Kiko a chama.

Seu Madruga olha para um ponto fixo – Não acredito que foi com esse animal...

Do lado de fora – Chiquinha, você está em casa?

- Ela já vai te atender, Kikinho... – Seu Madruga avisa.

Kiko fica todo contente, balançando o corpo.

- Com licença menino, sabe me dizer se o Seu Madruga está em casa? – Era Glória, a nova vizinha que nem é mais tão nova assim.

- Está sim!

- Ah, que ótimo. Vim lhe convidá-lo pessoalmente para minha festa de aniversário... – E Glória bate na porta.

Seu Madruga a abre e atira o bolo na cara da mulher – Toma essa, bochecha de buldogue velho!

- Aah! – Glória fica surpresa e indignada – Mas o que significa isso?!

- Glória? Mas... que milagre a senhora por aqui!

- Vim lhe trazer esse humilde presente! – E Glória dá um tapa na cara de Seu Madruga - Eu não queria acreditar, mas... realmente, você é uma gentalha!

- Mas Glória, eu...

- Gentalha, gentalha! – Avança Kiko – Dá licença que quero conversar com a Chiquinha...

- Ei!

A porta se fecha, batendo na cara do seu Madruga mais uma vez.

Dona Clotilde sai de sua casa junto com o Seu Barriga e vê a cara de Glória toda suja – Ah, o que significa isso?! É o meu bolo?!

- É, era... – Seu Madruga apresenta um sorriso amarelo.

- Que absurdo, esse bolo era para o Seu Madruga. Isso é jeito de comer? Nem o gordo do Seu Barriga come desse jeito! – Dona Clotilde reclama.

- Quê?! – Seu Barriga reage com o deboche.

Seu Madruga começa a dar risada.

Seu Barriga o encara e o homem fica sem graça.

Todo o mundo começa a falar ao mesmo tempo.

- Olha aqui, eu fui recebida com um bolo na cara a troco de nada! – Glória se defende.

- E quem quer saber? Nessa vizinhança não é permitido escândalos e muito menos provocá-los! – Dona Clotilde reage.

- Espera só um pouquinho, eu achei que fosse o idiota do Kiko! – Seu Madruga responde.

- Ou talvez achou que fosse eu para não pagar o aluguel! – Seu Barriga fica bravo.

O professor Girafales e a Dona Florinda decidem dar uma volta e notam a discussão.

- Outra vez? Silêncio. Silêncio. Silêncio!

- O idiota do Kiko enfiou a bola quadrada na minha filha! – Seu Madruga deixa escapar.

- Como?! – Dona Florinda se espanta – Do que está falando?! – Ela já avança.

- Ai meu Deus, mais tapa não! Me protege seu Barriga, proteja todos nós com a sua barriga!

- Ai, pode deixar que eu lhe protejo Seu Madruga! – Dona Clotilde o agarra.

- Que isso, já passou, já passou. Na verdade, prefiro que outra pessoa seja o meu anjo da guarda... – Pisca diversas vezes para Glória que fica sem jeito

Dona Clotilde cruza os braços, emburrada.

- Olha, um momento. Que história é essa do Kiko ter feito algo na Chiquinha? – O professor Girafales questiona.

- Ele estuprou a filha dele! – Seu Barriga comenta!

- Você sabe que isso é uma acusação muito grave. Eu sugiro uma espécie de corpo de jurados...

- De novo isso? – Chaves aparece.

O professor fica sem graça.

- Chaves, onde está o Kiko? – A Dona Florinda pergunta.

- E eu lá vou saber?

- Ora, está na minha casa! – Seu Madruga diz.

- O que ele faz na sua casa?!

Kiko sai da casa do homem e vai para sua parede. Logo, começa a chorar.

- Tesouro! O que houve? – Dona Florinda se preocupa.

- A Chiquinha não quer mais me dar, mamãe!

- Tinha que ser! – A valentona do 14 então se aproxima do Seu Madruga e bate nele – Você vai aprender a não... – Ela olha para o filho de novo – Espera, você... você estava se relacionando com a Chiquinha?

- Sim, mamãe. Não briga comigo...

Dona Florinda então se emociona – Meu filhinho, meu bebê perdeu a virgindade! Que alegria! – E ela corre para abraçar o filho.

- Bem, está tudo muito lindo mas eu quero saber quem vai tirar o trauma da minha filha por ter sido estuprada!

- Seu Madruga, eu posso lhe ajudar. Eu sou pedagogo! – O professor se destaca.

- E o que tem a ver a religião agora?

O professor olha para a câmera.

- Mas espera, o Kiko não estrupou a Chiquinha! – Chaves o defende.

- Kiko não a estuprou! – O professor o corrige.

- Ah, fica quieto que você não sabe de nada.

- Tá, tá, tá, tá, tá! – O homem se irrita – Eu estou ensinando a maneira certa de falar, criatura!

- Mas eu sei falar criatura: C-R-I-A...

- Ai, nããããão... – Todos da vila reagem com desânimo pela burrice do Chaves.

- Olha, eu só quero saber de uma coisa. É verdade isso que estão falando, tesouro?

- Que eu transo com a Chiquinha?

- Sim...

- Com a filha do Seu Madruga?

- Sim...

- Com aquela menina pintadinha, de óculos que...

- Ai, cale-se, cale-se, cale-se, que você me deixa loooooooouca! – Dona Florinda se esbraveja – Você transa ou não com essa menina?

- Bem, eu... – Kiko abaixa a cabeça.

- Não transa mais! – Chiquinha aparece na janela com um cigarro na boca.

- Chiquinha!? Desde quando você fuma? – Seu Madruga se espanta.

- Desde sempre, papai.

- E esses cigarros são meus?! Quantos cigarros já fumou?

- Contando com esse?

- Sim!

- Ah.... Um.

Seu Madruga sorri, aliviado – Ah, que ótimo. Menos mal.

- Quer dizer então que tem dinheiro para comprar cigarros, mas não para me pagar o aluguel?! -  Seu Barriga se irrita.

- Olha, não muda de assunto que o foco não é esse agora... – Seu Madruga pede.

Seu Barriga faz uma careta – Olha, eu vou cobrar os outros aluguéis porque isso já deu o que tinha que dar. E não falo da sua filha... – O homem tira sarro e vai para o outro pátio.

Seu Madruga  franze o cenho com a piadinha e então questiona a filha – Muito bem, por que nunca me contou que o Kiko te come?

- Porque ele nunca me comeu.

- Como assim? Vocês dois não ficavam pelados? – Questiona a Dona Clotilde.

- Sim, mas ele não conseguia.

- Ele é mais burro do que pensei... – O professor Girafales desabafa.

- Como? Meu filho não é burro. Ele lê muito!

- Você lê jornais, revistas, artigos na internet? – Glória participa.

- Não, eu leio as revistas do Chapolin Colorado! Quer comprar alguma? – Kiko se denuncia e tira algumas revistinhas dos bolsos.

Dona Florinda fica sem graça.

 Chaves não aguenta - A questão é que o Kiko tem pinto pequeno, hahahaha! A Chiquinha me contou! Grande de bochecha e pequeno de pinto! Hahahaha!

Kiko, irritado, se aproxima de Chaves e dá um soco nele.

- Agora sim eu vou quebrar isso que você chama de cara!

- Não Chavinho, eu estava brincando, para! – Os dois vão para o outro pátio correndo.

- Bem, parece que tudo foi esclarecido. O Kiko não vai mais se misturar com essa gentalha.

- E nem a Chiquinha vai se misturar com mocorongos almofadinhas de pinto murcho!

- Como é que é?! – Dona Florinda se esbraveja.

- Calma, dona Florinda. O que acha de darmos aquele nosso passeio agora que tudo está esclarecido? – O professor pergunta.

- Boa ideia, professor. Vamos... – E os dois saem da vila.

- Oi Glória, como você está adorável hoje... – Seu Madruga elogia a moça, apesar dela estar com o rosto sujo de bolo – Não quer se limpar? Eu te empresto uma toalha...

- Acho uma boa ideia, Madruguinha... – Glória então entra na casa do Seu Madruga.

- Ai, Madruguinha... – Dona Clotilde fica toda enciumada e volta pra casa. Chiquinha fica rindo da cara dela.

Seu Barriga retorna dos bastidores e começa a falar com o telespectador – Bem, e parece que tudo voltou ao normal. Dona Florinda com o professor lingui... Digo, Girafales, Dona Clotilde sentindo amor platônico, Seu Madruga depois de alguns tapas, se entendendo com a Glória, Chiquinha virando puta mas não dando mais para o Kiko, Pópis e Godinez juntos porque o pinto dele é lavado, meu filho Nhonho que não apareceu hoje porque eu não estava afim de interpretar dois personagens, Chaves e Kiko brigando e fazendo as pazes... E brigando de novo.

Chaves com uma vassoura nas mãos corre atrás de Kiko, que se abaixa e acerta o Seu Barriga na cabeça, que dá um sorriso – Tudo na mesma... – E o homem desmaia no pátio.


Notas Finais


Isso, isso, isso, aí vem o Chaves, Chaves, Chaves, todos atentos olhando pra TV... Aí vem o Chaves, Chaves, Chaves, com uma historinha bem gostosa de se ver... ♫


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...