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História Cherry Blossom - My Little Only Reason


Escrita por: LaisLaiaMiranda

Capítulo 1 - My Little Only Reason


Fanfic / Fanfiction Cherry Blossom - My Little Only Reason

07/03/2003 - Bordéus, França

Em um dos principais hospitais de Bordéus, nasceu Natalia Woolridge Franco. Um parto normal e uma criança saudável, registrada como filha de Elizabeth e James que estavam felizes, mas preocupados com o futuro apesar de terem uma condição financeira ótima. A expectativa deles era que viveriam em Bordéus até Natalia completar 3 anos, mas o passado de James impediu essa ideia no momento em que recebera a notícia que um de seus irmãos poderia morrer ou até mesmo Elizabeth e sua filha que estavam em ameaça desde cedo, e um dos motivos de morarem afastados era esse.

No hospital, encontrava-se Caroline a irmã de Elizabeth uma moça jovem, cabelos loiros e olhos azuis. Caroline era sempre chamada de "Chuck'', um velho apelido. Maria uma senhora adorável, seria a babá de Natalia, James um rapaz de olhos castanhos e cabelo escuro, o namorado de Elizabeth e pai da menina. Já no berçário descansando, Natalia arrancava sorrisos dos 3 que assistiam do outro lado o bebê, quando uma enfermeira deixou James ver a filha. Emocionado, ele apenas repetia a frase:

-Me desculpa por não poder participar da sua vida, eu juro que um dia te verei novamente, e será um dos melhores dias da minha vida, eu te amo tanto minha filha. -Repetia baixinho com um tom triste e os olhos marejados, sendo interrompido por Chuck que dizia que ele poderia ver Elizabeth.

James deixou um beijo delicado na testa da filha e foi rapidamente ver a mulher que parecia desesperada e feliz ao ver o namorado.

-James eu não sei como vou fazer, mas só quero que faça o certo, é triste saber que vai nos deixar, mas sei que é por um bom motivo, e fico orgulhosa, mas não sei como vou fazer para cuidar dela. –Elizabeth disse chorando preocupada e amedrontada pensando no futuro da filha.

-Meu amor por favor me escute, você consegue e você não está sozinha, tem a sua irmã que tenho certeza que ajudará muito e será uma tia maravilhosa, a Maria que fará o mesmo e muito mais por você, então sempre se lembre que eu te amo muito, daqui a pouco Maria e Chuck virão. -James disse deixando um beijo delicado em Elizabeth indo embora em seguida.

Passados 2 dias, Elizabeth e Natalia foram para casa, em Aquitânia uma região de Bordéus. Era uma casa de campo dos bisavós de James, onde eles reformaram para a adaptação da filha que planejavam criar ali. A casa tinha melhorado depois da reforma, externamente e internamente, onde a arquitetura e a mobília da casa eram rústicas com um estilo francês dando equilíbrio no ambiente que era arejado por conta das grandes portas e janelas espalhadas pelos cômodos da casa. O cômodo que Elizabeth julgava ser o mais confortável era o quarto de Natalia, que querendo ou não era realmente encantador. As paredes do quarto coloridas com cores neutras e de tons pastéis harmonizando o local que havia uma enorme porta de madeira com vidro coberta com uma enorme cortina branca que dava acesso à uma pequena sacada que era ocupada por uma cadeira de balanço, e em cima coberta por enormes galhos de uma velha, grandiosa e formosa cerejeira que florescia sempre ao fim do inverno indicando a chegada da primavera. Algumas das paredes ocupadas com janelas de madeira, o teto ocupado por um lustre de pequenos cristais e o cômodo médio ocupado pelo berço rústico de madeira escura, combinando com os lençóis brancos e o mosquiteiro de parede detalhado combinando junto também o piso de madeira escura que era coberto por um enorme tapete de cor creme, um guarda-roupa espaçoso mas médio, rústico também, repleto de muitas peças de roupas que davam a impressão de que Natalia com certeza nunca ficaria sem roupas ou que precisariam fazer compras para a criança. Apesar de um quarto com estado perfeito e decorado com todo o carinho, Natalia não possuía nenhum brinquedo no quarto ou pela casa.

O quarto de casal que seria o quarto de Elizabeth e James, era espaçoso e composto de janelas, uma cama grande confortável e luminárias. Havia um closet cheio de roupas de Elizabeth e um espaço vazio onde ficariam as de James.

Maria preparava a refeição para Elizabeth e Chuck que tirava fotos da sobrinha para se recordar da menina enquanto estivesse fora, ela passaria algum tempo fora por conta do trabalho que exigia viagens, ela voltaria de mês em mês para ajudar e acompanhar a irmã e a sobrinha.

Depois do almoço todas descansavam e Elizabeth não parava de pensar em James ou até mesmo o que poderia acontecer ou o que aconteceu com ele.

7 Meses Depois

Elizabeth se maquiava e se observava em frente ao espelho do quarto. Os cabelos castanhos arrumados, as tatuagens na pele pálida e as joias ainda a deixavam com aspecto de menina adolescente. Com calma depois, analisava com calma alguns papéis com propostas de gravadoras enquanto fumava no escritório percebendo Maria caminhando em sua direção para dizer algo.

-Lizzy, acho melhor você ir almoçar, você está olhando esses papéis faz muito tempo. -Disse Maria no tom calmo de sempre.

-Sim Maria, eu só estava tentando me distrair um pouco. -Ela sabia que devia se preocupar com tudo isso. -Eu só preciso saber quando a Chuck vai chegar, ela não ligou até agora.

-Oh sim, acho que daqui a pouco ela liga não se preocupe. -Maria falou enquanto ia limpando algumas janelas.

Elizabeth terminava de almoçar, o telefone tocou e era Chuck avisando que estava chegando e que tinha boa notícia.

Depois que desligou o telefone ouviu a filha chorar no quarto que ficava no segundo andar, foi até lá percebendo que a menina chorava de tédio, realmente ela tinha motivo para chorar ou reclamar, estava quase no início do inverno, Natalia nunca tinha saído de casa, de vez em quando no quintal dos fundos ou na varanda do quarto que ficaria muito tempo fechada por conta do rigoroso inverno europeu.

Natalia parou de chorar no mesmo momento que Elizabeth entrou no quarto para pegar a menina que estava no berço. Natalia parecia querer atenção da mãe que estava sempre indisposta ou infeliz para qualquer coisa. Na maioria das vezes era Maria quem cuidava de Natalia, mas ela preferia a mãe do que a Maria.

Elizabeth desceu com Natalia para o escritório para terminar de olhar os papéis deixando a criança no colo e começou a chorar de desespero jogando a papelada em cima da mesa sem perceber que a filha olhava fixamente para o seu rosto, e Elizabeth disse concluindo:

-Eu não consigo, eu não posso mais, eu estou vivendo tão infeliz, eu... -Elizabeth foi interrompida por Natalia que começou a se movimentar querendo chamar atenção novamente e quando conseguiu, sorriu fazendo Elizabeth sorrir também. -Eu realmente pensei que não tinha motivos, mas mesmo você sendo um ser tão pequeno você entende, eu te amo tanto.

No momento em que Chuck chegou, foi recepcionada calmamente por Maria que a orientou para o quarto principal, onde elas encontraram Elizabeth e a filha dormindo tranquilamente despertando uma vontade em Chuck de querer tirar uma foto. Já que Elizabeth dormia, sua irmã foi arrumando as coisas no quarto de hóspedes separando algumas cartas e documentos em cima de uma mesa que tinha no quarto.

Quando Elizabeth acordou, foi diretamente ao quarto de hóspedes que sabia muito bem que encontraria Chuck lendo deitada na cama como sempre fazia.

-Então o que você queria me contar? -Elizabeth perguntou indo abraçar a irmã que fez o mesmo.

-Têm algumas cartas que entregaram para mim, mas são para você. -Chuck disse levantando e pegando as cartas que estavam na mesa entregando para Elizabeth que abriu um enorme sorriso ao ver de quem se tratava. -Eu não sei se são boas notícias, mas é especial para você.

-Eu sei que parece estranho eu dizer isso, mas eu leio depois, eu quero saber a sua boa notícia.

-Eu vou conseguir ficar aqui até as festas de fim de ano, eu estou com a agenda vazia e está tudo sob controle na agência. -Chuck estava animada e percebeu que a irmã também ficou. -Acho que tudo vai dar certo Lizzy, eu não via você sorrindo depois que James deixou vocês, o que aconteceu? -Chuck estava muito curiosa para saber tudo e perguntou em um tom animado.

-Tudo isso é ótimo, e meu único motivo realmente é minha filha, agora eu vou ver essas cartas.

Elizabeth descobriu que James estava bem, mas ela não sabia se ele voltaria.

2 Meses Depois

Havia chegado ao fim do ano onde tem sempre: árvore de natal, luzes de natal, guirlandas, muita comida, doces, família reunida e etc.

O inverno era intenso, mas acolhedor na Europa, as noites eram perfeitas e o dia muitas vezes preguiçoso.

Era noite de natal, Chuck ascendia a lareira enquanto Maria colocava a mesa. Elizabeth descia as escadas com a filha no colo colocando a chupeta na boca da criança. Estava tudo perfeito, mesmo não acontecendo uma festa, ou todos aqueles familiares presentes, seria uma boa lembrança que Elizabeth teria daquele lugar, e da filha sentada na frente da árvore de natal observando curiosamente as luzes e os enfeites com a tia. Apesar de ser fim de ano, uma época de ganhar presentes, Natalia não ganhou nenhum. A menina nunca ganhou algum brinquedo ou presente, ela se divertia sempre com algum objeto inútil da casa que Maria dava para distraí-la ou até mesmo cantava cantigas alegres para a menina. Elizabeth fazia o mesmo, mas sabendo que essas coisas eram idiotas ela adorava, pois adorava ver a filha gargalhando, ela realmente era um dos motivos mais preciosos da vida de Elizabeth



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