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História Cherry Flavoured (Dazai X Chuuya) - Obrigado, Chuuya-Kun!


Escrita por: bbhaek

Notas do Autor


oiee
queria pedir desculpas por ter demorado, acabei ficando doente e com isso indisposta pra escrever :( queria ter escrito um capítulo mais longo, mas enfim. me perdoem qualquer erro e boa leitura <3

Capítulo 5 - Obrigado, Chuuya-Kun!



Chuuya sorriu satisfeito ao ouvir a última pergunta de Dazai. Aquilo seria divertido e ele mal esperava para ver a cara de Osamu quando perdesse.

— Semana que vem, na segunda. – Respondeu Chuuya entregando o livro para a bibliotecária carimbar. Dazai fez o mesmo logo depois.

— Ótimo então. Até mais. E vê se não esquece de beber leite. – Dazai respondeu se retirando da biblioteca com o livro em mãos, vendo Chuuya revirar os olhos.

Ao sair da academia, Dazai pôde soltar todo o ar que nem mesmo ele notara que estava prendendo.


"Merda, merda, merda!" Eram as palavras que vinham acompanhadas dos julgamentos na mente de Osamu.

Dazai não tinha a mínima ideia do por que ter ido na onda de Chuuya. Por Deus! Era apenas seu segundo dia de aula.

E toda vez que Osamu pensava que teria que sentar por horas na frente de uma tela em branco, podia sentir seu estômago se revirar por completo. Maldito dia que conhecera Chuuya Nakahara.

Para Dazai, era como se todas as lembranças sobre arte tivessem sido apagadas de sua cabeça e um grande bloqueio tivesse se instalado em sua conturbada mente.

Pintar o lembrava das aulas de Oda, dos elogios, críticas, dicas vindas do mais velho. E, com isso, a memória de seu querido amigo e antigo professor, morto a sua frente, logo após o pedir para não desistir e ser capaz de continuar.

Houvera muitas vezes que Dazai se questionava se algum dia conseguiria sentir aquele mesmo conforto que Odasaku o proporcionou mais uma vez. Era como um vício, sentir algo, mesmo que fosse dor, fazia Dazai se sentir vivo; como nunca sentira antes.

Com a arte funcionava de uma forma diferente pra ele. Nunca entendeu quando e o motivo para ter se interessado. Ele apenas...gostava? Havia mesmo uma lacuna para ser preenchida em questão da arte com Dazai.

Nunca soubera explicar seus sentimentos, então os expressava através da tela, mas, da mesma forma, não sabia explicar a sua arte. E nem mesmo esperava que os outros a entendessem, ele não queria isso. Pintar estava longe de ser mesmo uma paixão, era somente um hobby. Dazai tratava dessa maneira, pelo menos.

Naquela noite de quinta, Chuuya dormiu da melhor forma existente, como se estivesse se sentindo vitorioso. Tudo isso por conta de Dazai.

Na manhã seguinte fora o mesmo sentimento. Pelo menos hoje Nakahara sentia que não seria necessário ir até a academia sentindo aquele leve desconforto sobre Dazai. O que era um alívio, e ainda por cima, maravilhoso.

Não é como se Chuuya estivesse contando com o ovo dentro da galinha, mas ele se garantia e muito quando o assunto era arte. Seu ego poderia ser inflado quando esse era o assunto? Poderia. Ele se importava? Nem um pouco.

E Dazai já podia entender esse lado de Chuuya muito bem. Aquela famosa e clássica confiança daqueles que, lá no fundo, se sentem os piores dos piores.

Osamu não acreditava em muitas coisas, mas até que botava fé em suas análises e deduções futuras, e algumas delas, o diziam que havia muito para acontecer entre ele e Chuuya. E agora era a vez de Dazai não se importar. Até mesmo porque, como já falado antes sobre a enigmática personalidade de Dazai Osamu, ele adorava um passa tempo.

A manhã de sexta feira estava mais quente do que as anteriores, mas como nos outros dias, os braços de dazai ainda estavam cobertos.

Por sorte, naquele dia o metrô não estava tão lotado e Osamu pudera ter ouvido suas músicas em paz enquanto pensava na última conversa que tivera com o colega de sala. Era certo que aquilo tudo estava sendo um problema para Dazai, problema qual ele ainda não havia achado uma boa solução que o favorecesse.

Chuuya estava cedo no campus da academia, como de costume. Era sexta e ele estava contente com isso já que teria todo o fim de semana livre para terminar suas telas incompletas e quem sabe até começar novas.

As aulas de sexta eram as mais tranquilas ao ver de Chuuya, a maioria teórica mas ele até que aturava essa parte. A escola em si nunca foi um problema à Nakahara. Gostava de estar no meio de outros, mesmo que não se misturasse tanto assim. A realidade que Chuuya fazia questão de sempre esconder, era o fato de se sentir muito só. E sempre foi assim, tem poucas memórias de quando se divertiu mesmo ao lado de outra pessoa. Tanto que, a arte como bem dita, era a melhor amiga de Chuuya; e aquela que estaria sempre ao seu lado, independente do que viesse a ocorrer, Chuuya ainda teria ela ali, para o entreter, divertir, confortar e até mesmo para o aliviar. Se Dazai já tivesse consciência disso, provavelmente teria inveja de Chuuya.

Dazai parou de andar quando a mesma loira de ontem parou em sua frente. O moreno estranhou de imediato mas logo deixou que um singelo sorriso preenchesse seu rosto enquanto a mais baixa, tímida, falava.

Chuuya olhava aquilo de longe com repúdio, não entendendo o que Dazai tinha de mais para que todos falassem dele por aí.

Dazai sabia que estava sendo observado, não só por Chuuya, como por todos daquele corredor. Era divertido.

A garota loira corou no momento em que Dazai passou um de seus braços pelos ombros da menor e então começou a andar dessa forma com ela. A mais baixa estava mesmo afim de Dazai e ele não via motivos para recusar suas vontades, ainda mais sabendo que ela era uma das melhores nas aulas de Edgar.

                       Dazai point of view 

Arrumei o cinto novamente na calça enquanto a garota ao meu lado ajeitava os cabelos.

— Eu te entrego na segunda antes da aula, tudo bem? – Ela me questionou tímida se virando para mim.

— É claro. Imagino que você seja incrível nisso também. – Acariciei a bochecha da mais baixa com a mão e deixei um último selar no local.

— Até mais. – Falei me retirando daquele banheiro tendo a última visão da loira corada enquanto me analisava.

Eu já havia perdido alguns minutos da primeira aula do dia e torcia para que funcionário nenhum me visse ali.

— Você é podre mesmo. – Ouvi a voz atrás de mim dizer enquanto pegava um copo de água. Era Chuuya.

— Oh! Obrigado Chuuya–kun.


Notas Finais


o que acharam?
meu perfil: @bbhaek


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