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História Chicago - Um tiro no escuro


Escrita por: aevans_j

Notas do Autor


SAUDAÇÕES HUMANOS!

Sim, eu estou viva.

Eu deveria ter atualizado antes? Sim, porém perdi o capítulo todo e tive que escrever tudo de novo! Estou sumida porque é final de ano, meu último ano na escola e eu tô tendo muita coisa pra fazer, mas em breve, estarei LIVREEEEEEEE

Na última vez que atualizei, eu deixei alguns spoilers sabe... não sei se pegaram, porém eu deixei.

SÓ PRA LEMBRAR, VOCÊS JÁ SABEM QUEM VAI MORRER?

Enfim, erros arrumo depois e boa leitura!

Capítulo 17 - Um tiro no escuro


Camila Estrabão Point of View

Assim que vestir minhas roupa ouvir batidas na porta, franzir o cenho e abir a mesma, Louis sorriu e eu dei espaço para ele entrar, olhei o corredor e não havia mais ninguém, fechei a porta e me virei para ele.

— O que aconteceu?

— Descobrimos quem mandou aquele homem para o apartamento de Lauren. — Ele se sentou na cama.

— Deixe-me adivinhar…— Cruzei os braços. — Tyrone.

— Parece que ele queria dá um choque de realidade em Lauren.

— Por que ele faria isso? Lauren provou a ele que está do lado dele assim que colocou a escuta no meu escritório.

— Acho que ele quer mostrar como funciona as coisas com ele. — Neguei.

— Isso quase custou a vida dela! — Praticamente exclamei.

— Eu sei, isso é horrível, mas você sabe como é para entrar no time dele. — Assentir. — Falando em Lauren, como ela está?

— Ainda fraca, deixei ela tomando banho, espero que não tenha morrido. — Louis riu.

— E quanto a você?

— Ah, estou bem, obrigada. — Ele revirou os olhos.

— Quando vai deixar de ser durona e deixar amolecer esse coração?

— Não posso e não tenho tempo para romances. — Ele levantou.

— Você tem tempo de sobra, só está com medo de ser mais uma vez quebrada. — Beijou minha bochecha. — Não estou pedindo que fique fraca para o amor, apenas permita-se sentir. Acho que deve perdoá-la.

— Vingança e perdão não trabalham juntos. — Ele deu de ombros.

— Ainda sim acho que você deve perdoá-la, não só ela, mas todos. — Ele sorriu.

Assim que Louis saiu do quarto seguir para onde Lauren está, bati na porta e ouvir um quase baixo "entre", assim que entrei encontrei ela em uma tentativa falha de vestir uma camisa, rir e me aproximei.

— Deixa eu te ajudar.

— É como se eu tivesse cinco anos e minha mãe tivesse que me vestir. — Resmungou, rir negando com a cabeça e ajeitei a camisa em seu corpo. — Obrigada.

— De nada. — Sorrir a ajudando a ficar em pé. — Como você está? — Passei as mãos pelos seus ombros e parei assim que estavam em sua costa, seus braços abraçaram meus ombros.

— Melhor do que antes. — Sorriu e eu selei nossos lábios, antes o que era um simples tocar de lábios se tornou em um verdadeiro beijo. Suspirei entre o beijo, mas logo nos separamos, ela sorriu e eu fiz o mesmo.

— Vamos descer, o café da manhã está pronto. — Ela assentiu, passei seu braço pelos meus ombros e saímos do quarto, descemos para cozinha.

— Onde está Israel? — Perguntou olhando em volta.

— Na biblioteca, estudando.

— Por que ele estuda em casa? — Franziu o cenho.

— A mãe dele fala que é pra segurança dele. — Dei de ombros me sentando na frente dela.

— Ele tem amigos?

— Tem, só que eles vieram morar para Chicago e os amigos dele são de Nova York. — Ela assentiu.

— Ela está viajando? — Ela estava bastante curiosa e eu rir daquilo.

— Sim, coisas de trabalho. — Dei de ombros. — Ela pediu que eu ficasse com ele até que ela resolva tudo. — Assentiu e tomou o café de sua xícara.

— Vocês parecem se entender bastante.

— Eu amo aquele garoto. — Sorrir e bebi o café. — Ele sempre foi especial pra mim. — Ela sorriu.

Tomamos nosso café entre conversas aleatórias, a cozinheira levou algo para Israel comer na biblioteca e disse que o mesmo parecia está concentrado o baste que apenas agradeceu o lanche e pediu para que ela guardasse para mais tarde. Lauren e eu seguimos para a sala e sentamos no sofá, peguei o controle da televisão e liguei em um desenho qualquer, ela se ajeitou e cruzou os braços prestando atenção no que se passava na televisão.

— Senhorita Estrabão. — Olhei para um dos seguranças que acabará de entrar na sala. — Há uma senhorita querendo falar com a senhora.

— Falou o nome? — Levantei.

— Senhorita Jane. — Olhei para Lauren que me encarou.

— Ok, libere a visita dela.

— Sim, senhorita. — Assentir e ele saiu para fora da casa.

— Quando vai me contar o porque de ter tantos seguranças? — Lauren perguntou e eu fui até ela.

— Coisas de gente rica. — Dei de ombros e segurei em seu queixo, puxei para perto do mim e selei nossos lábios. — Estarei na minha academia se precisar. — Sussurrei e ela assentiu.

Seguir para o meu quarto, precisava trocar de roupa primeiro e assim fiz, antes de ir peguei meu celular e disquei o número de Shawn.

Olha só, sentiu saudades? — Revirei os olhos.

— Muita, estava morrendo de saudades do seu corpo. — Ele gargalhou. — Como está tudo por aí?

Tudo calmo, você sabia que Ariana está na cidade? Ela me ligou hoje cedo para irmos almoçar.

— Ela passou dois dias comigo e com Israel.

Ela preferiu você do que o melhor amigo? Isso é um pecado.

— Sempre dramático. — Rimos. — Falando de coisas sérias, você tem novidades?

Nada, está tudo calmo o que é estranho…Ah, você precisa vê como está o Cassino, Vero fez um bom trabalho.

— Talvez eu vá essa noite.

Se quiser, posso ir com você.

— Ótimo, eu tenho assuntos pendentes com Stephen e com o Cassino. — Olhei pela janela do quarto onde o carro de Dinah estava parando em frente a porta principal da casa. — Dinah está aqui.

Isso é bom?

— Eu não sei. — Ouvir sua respiração. — Queria poder acreditar nela, queria poder contar tudo para ela, mas ela quebrou o meu coração.

Ela fez um estrago, mas do que Lauren.

— Lauren nunca me machucou de fato. — Falei mais pra mim do que para ele. — Bom, estou indo malhar, se quiser se juntar a mim, sabe onde moro…

Estou por perto, chego em alguns minutos. — Rimos. — Até logo.

— Até logo.

Sair do quarto e passei no do meu filho, estava uma bagunça, neguei pegando as roupas no chão e levando para o banheiro, esse garoto nunca teria jeito.

Assim que sair a empregada estava arrumando, ela sorriu e eu devolvi o sorriso, seguir para o terceiro andar da casa e abrir a porta de vidro da academia. Fui até o armário e peguei as luvas de MMA, um aparador de soco e as faixas para pôr na mão. Deixei tudo sobre o tatame e fui até o notebook que estava alí, peguei e liguei na câmera da sala, Dinah sorria e abraçava Lauren que fazia uma careta de dor, sorrir negando com a cabeça e logo rir ao ver Dinah dando um tapa no braço de Lauren.

— Crianças…

Lauren Jauregui Point of View

Ouvir a campainha da casa de Camila tocar, iria me levantar mais um segurança passou pela sala e disse que abriria a porta, assentir e esperei, logo Dinah entrou pela sala e sorrir.

— Lauren! — Me levantei e ela me abraçou tão forte que sentir todo meu corpo doer. — Eu poderia matar você! — Acertou um tapa em mim.

— Qual é, eu só sumir por alguns dias…— Nos sentamos.

— Você sabe que isso é ridículo! Camila te encontrou em um estado deplorável! E ainda bem que ela te encontrou, imagina se ficasse lá muito mais tempo? Você estaria morta.

— Terminou? — Ela revirou os olhos. — Olha só, eu estou bem…— Segurei em seus ombros. — E eu prometo que…

A porta principal se abriu, olhamos para o corredor e logo Shawn apareceu e franziu o cenho, tirou o paletó e nos encarou.

— Bom dia. — Ele desceu os dois degraus para sala e olhou em volta, jogou o paletó na poltrona e tirou a gravata, levantou as mangas e abriu três dos botões da blusa social.

— Mendes…— Dinah arqueou a sobrancelha.

— Jane…e Jauregui. — Sorriu para nós. — Soube o que aconteceu com você Lauren, sinto muito e estou feliz por está bem.

— Obrigada. — Ele assentiu e foi até a mesa onde estava com garrafas de bebidas. Colocou um pouco de Whisky no copo e bebeu em apenas um gole, deixou o copo alí e se virou para nós.

— O que faz aqui? — Perguntei.

— Vim ver Camila e…— Ouvirmos passos apressados no corredor e logo Israel apareceu.

— Shawn! — O garoto correu e abraçou Shawn.

— Ei, garotão! — Sorriram. — Como você está?

— Muito bem! O que veio fazer aqui?

— Vim ver Camila e você. — Ele bagunçou o cabelo do garoto que riu, arquei a sobrancelha e olhei para Dinah que estava do mesmo jeito. — O que estava fazendo?

— Estudando, falei a professora que iria ao banheiro. — Fez uma careta.

— É melhor você não segurar. — Riram. — Vejo você depois, vou está com Camila e depois vamos jogar bola naquele campo enorme alí fora.

— Isso vai ser legal. — Sorriu. — Vejo você depois, tchau, Shawn. — Saiu correndo novamente e Shawn nos encarou.

— Como ia dizendo, vim ver Camila e ver o garoto. Então, onde ela está? — Revirei os olhos.

— Na academia. — Ele sorriu e assentiu.

— Obrigado e se me derem licença…

— Claro, Mendes. — Dinah respondeu e ele assentiu subindo as escadas. Minha amiga se virou para mim e esperou Shawn sumir de vista. — Ele e Camila tem alguma coisa.

— Não, com certeza eles não tem. — Ela me encarou e depois começou a rir. — O que foi? Do que está rindo?

— Você e Camila estão…

— Não!

— Ah, estão sim! — Revirei os olhos. — Você tem certeza que ela não quer te matar? — Bufei encostando no sofá.

— Ela não é um mostro, sabia? Ela me salvou e está cuidando de mim.

— Pra matar você depois. — Acabei rindo.

— Você é tão idiota.

— Ah, você me ama.

[…]

— E a Mani?

— Viajando a trabalho. — Assentir. — Lauren, você pode me informar uma coisa.

— Claro, o que é? — Me ajeitei no sofá e a encarei.

— Camila saiu noite passada?

— Impossível, ela estava comigo no hospital. — Ela franziu o cenho. — Por que?

— Ah, não é nada. — Sorriu. — Você tem certeza que Camila e Shawn não tem nada? — Revirei os olhos.

— Tenho e quer saber, vamos ver o que eles estão fazendo. — Levantei e Dinah riu fazendo o mesmo. Olhei para o corredor de onde a biblioteca e o escritório de Camila se encontravam e havia alguns seguranças alí. — Vamos.

Dinah me acompanhou e subimos para o último andar, ouvimos risadas assim que chegamos lá, olhamos pela grande janela de vidro e Shawn segurava Camila por trás, ele havia trocado de roupa e estava com um calção preto que ficava até no meio de suas coxas que por sinal são bem bonitas,  uma camiseta branca e luvas de MMA. Camila estava com um short moletom cinza e um top da mesma cor, ela também estava de luvas e aquela imagem a minha frente estava muito quente, sim, estou me referindo a Shawn também.

— Céus…que cena gotosa. — Dinah resmungou, nos encaramos rapidamente antes de voltar a olhar para eles.

Camila jogou o corpo para trás onde Shawn se inclinou com ela ainda nos braços, assim que os pés de Camila tocaram o tatame novamente ela jogou Shawn por cima dela, ele caiu deitado no chão e acabou rindo, iria levantar, mas Camila se sentou sobre o quadril dele segurando os braços dele.

— Vai deixar sua namorada ficar com um cara na sua frente?

— Ela não é a minha namorada! — Praticamente exclamei e isso pareceu chamar a atenção deles, Camila falou algo para Shawn que riu, se levantaram e ela fez sinal para entrarmos, olhei para Dinah que assentiu e entramos.

— Precisam de algo? — Camila pegou uma toalha de rosto e se secou. E Deus! Que mulher maravilhosa.

— E-Eu…— Engoli em seco.

— Queríamos saber se você tem um minuto, tenho que falar com você. — Dinah tomou a frente. — É sobre alguns envelopes que estão chegando na minha casa.

Shawn e Camila se encararam, ela assentiu para ele que sorriu e saiu. Franzir o cenho e observei Shawn, ele pegou o celular que estava em uma mesa de vidro. Voltei meu olhar para Camila que tirou as luvas.

— Podem me esperar? Preciso de um banho.

— Claro. — Dinah respondeu. — Vamos esperar você na sala.

— Ótimo. — Camila sorriu e Dinah saiu da academia, encarei a latina na minha frente que arqueou a sobrancelha. — Tudo bem?

— Claro…você é incrível. — Olhei para o seu corpo e ela riu negando.

— Isso eu sei.

— Você é tão convencida, Cabello. — Ela fechou a cara. — Desculpa, e-eu não queria…

— Estrabão, agora é Estrabão. — Assentir. — Não toque mais nesse nome.

— Eu vou descer. — Apontei para trás e ela assentiu.

— Lauren…— Encarei a mulher se aproximando e segurando o meu queixo.— Faça o favor de nunca mais tocar no meu passado.

— T-Tudo bem. — Ela mordeu meu lábio inferior e plantou um selinho em meus lábios.

— Te encontro na sala.

Ela saiu da academia e ela pude respirar, passei as mãos no rosto e bufei olhando para a janela de vidro da academia.

— Ela ainda vai me matar…

E talvez isso realmente aconteça, Tyrone continua mandando algumas coisas sobre a família morta/viva. Tem muitas coisas envolvidas nisso tudo, pessoas também, preciso saber exatamente o que aconteceu naquela noite.

Quando fui com meus pais no local do acidente, estava uma bagunça aquilo tudo, os corpos estavam em sacos pretos, ninguém deixou identificar, os policiais falaram que estavam queimados por causa do fogo, mas Camila estava sem nenhuma marca, a não ser a que tem debaixo do queixo. Os irmãos dela não tem nada de queimadura e eu sei que tem algo por trás disso, eu só preciso descobrir o que.

[…]

Dinah me encarou e eu arquei a sobrancelha, ela cruzou os braços e continuou me encarando, parecia me analisar e eu odiava quem fazia aquilo.

— Ok, o que você quer? — Ela sorriu se ajeitando no sofá.

— Eu sei que você continua falando com aquele tão de Tyrone, mas o que exatamente vocês tem? — Neguei suspirando e me aproximei dela.

— Só estamos saindo, como amigos. — Ela negou.

— Sabe, eu fazia isso com a Mani antes de começarmos a namorar.

— Confia em mim, eu e aquele homem não temos nada.

— Se você está dizendo…— Deu de ombros.

— Desculpem a demora, tive que atender uma ligação. — Olhamos para a escada onde a mulher estava descendo.

— Tudo bem. — Dinah se ajeitou no sofá e observamos a mulher ir até a poltrona e se sentar.

— Certo, o que eu tenho a ver com seus envelopes misteriosos? — Arqueou a sobrancelha.

— Todos eles tem coisas sobre a minha vida.

— Ainda não entendi o que eu tenho a ver.

— Coisas e eu só contei pra você. — Camila soltou uma risadinha.

— E você acha que eu estou mandando essas coisas pra você? — Dinah suspirou.— Olha só, senhorita Hansen…— Camila se inclinou para frente. — Mesmo com o que você fez, mesmo com a raiva que eu sinto, mesmo com muito prazer de querer ferrar a sua vida, eu não seria tão baixa a ponto de revelar seus segredinhos. — Camila se levantou. — Você confiou em mim para guardar seus segredos e eu não quebraria essa confiança. Então, se tem alguém mais que sabe, não fui eu quem falou.

— Camila, você foi uma das únicas que contei.

— E eu não perderia meu tempo te ameaçando com segredos, aliás, eu não fui a única a saber sobre eles. — Camila se aproximou de Dinah que agora estava em pé. — Agora, saía da minha casa.

— Você está me expulsando? — Camila sorriu.

— Estou e se serve de conselho, você deve se preocupar com as outras pessoas que sabem sobre seus segredos e não comigo, eu não tenho porque ferrar com alguém que não merece um segundo do meu tempo. — Se virou e caminhou em direção a escritório, mas se virou antes de sumir pelo corredor. — E faça o favor de não voltar, senhorita Hansen.

Dinah me encarou e eu neguei dando de ombros.

— Nos vemos outro dia. Fica bem. — Ela pegou a bolsa e saiu, suspirei passando as mãos no rosto. Quanto mais eu mergulho nisso tudo, mas eu sinto que vou me afogar rápido demais.

— É Michelle…você vai se ferrar. — Murmurei.

Jensen Estrabão Point of View

Olhei diretamente para o cara encostado na parede, ele estava a horas me encarando e aquilo estava me irritando. Arquei a sobrancelha e ele fez o mesmo.

— Ai, qual o seu problema? — Perguntei e ele sorriu, Jared me encarou e eu caminhei até o cara.

— Para com isso. — Meu irmão sussurrou.

— Para nada, eu quero saber o que ele quer? Se quiser um soco eu te dou. — O cara ficou cara a cara comigo, ele era alto e aquilo me assustou um pouquinho.

— Olha só, ele não quer confusão. — Jared encarou o cara e segurou o meu braço.

— Não é o que parece. — O cara falou me empurrando.

— Você acabou de cometer um erro, seu filho da puta.

O cara correu encima de mim e antes que ele chegasse em caiu no chão apagado. Ally estava atrás dele com um pedaço de ferro.

— Sério? Deixei vocês um minuto sozinhos e já estão brigando? — Sorrir e Jared negou.

— Ele quem me encarou. — Dei de ombros. — E estava tudo sobre controle.

— Ah, estava sim. — Lili ironizou. Olhamos para os lados onde as pessoas estavam nos encarando. — Está tudo bem…foi só um mal entendido. — Sorriu levantando as mãos, as pessoas então voltaram o que estavam fazendo. — Podemos falar com vocês?

— Beleza, vamos lá. — Disse e passei por cima do homem, mas antes pisei na mão dele.

— Qual o seu problema? — Jared perguntou e eu dei de ombros.

— A mão dele que estava no caminho. — Sair andando atrás de Lili e Ally, fomos para fora do galpão.

— E então, alguma novidade? — Meu irmão perguntou se encostando no carro.

— Chris disse que hoje tem um carregamento de drogas, precisamos hackear o sistema do galpão para os agentes entrarem, se tudo der certo, hoje acabará os negócios de drogas.

— Isso é bom, mas posso experimentar um cigarro de maconha antes? — Perguntei e eles reviraram os olhos.

— Eu vou falar com a irmã de vocês e pedir que nunca mais me mande em uma missão com vocês. — Ally resmungou.

— Ah, você ama andar com a gente. — Abracei ela pelos ombros. — Somos como os quatro mosqueteiros.

— Eu não sei como eu sou seu irmão.

— Me pergunto o mesmo todos os dias…você sabe, eu sou o único filho bonito que nossos pais tiveram.

— Vai começar. — Lili puxou Ally para perto dela.

— Com certeza você é o mais feio.

— Não, não e não. — Segurei no ombro esquerdo do meu irmão. — Eu sou o mais gostoso e bonito da família. Não é meninas?! — Olhei para Ally e Lili assim como Jared.

— Olha só, eu acho que estão nos chamando alí, vamos. — Lili puxou Ally para dentro do galpão.

— Está vendo, você assustou elas. — Empurrei Jared.

— Eu? Você é um idiota. — Me empurrou e foi atrás delas. Rir negando com a cabeça.

— Ah, ele é apaixonado por mim. — Sorrir. — Muito apaixonado.

[…]

Estava a horas alí naquele galpão, Lili e Ally estavam no escritório com o detetive, meu irmão e eu estávamos ajudando com o carregamento que havia acabado de chegar, esses eram de droga e a troca seria por armas que iríamos colocar no caminhão.

— Ei. — Olhei para o meu irmão que me chamou e eu fui até ele.

— Que foi?

— Chris mandou mensagem, falou que precisamos sair.

— Mas as meninas ainda ficarão aqui dentro.

— Eu sei, por isso vamos protegê-las.

— Está bem, vamos voltar a carregar essas coisas, já estou ficando chapado só de sentir o cheiro dessa droga.

Voltamos a carregar as caixas, meu irmão olhava às vezes para as garotas que ainda estavam no escritório com o detetive, olhei para o lado onde alguns agente que estavam infiltrados se posicionaram.

— Aí, vai começar. — Sussurrei para o meu irmão. — Vamos para o escritório com as meninas.

Saímos sem chamar a atenção e entramos na sala.

— O que estão fazendo aqui? — Lili perguntou sem tirar os olhos do computador.

— Viemos dar cobertura. — Puxei a arma de trás e segurei firme, meu irmão pegou a dele também e ficamos observando pelo vidro.

— Vocês deveriam está longe daqui. — O detetive falou.

— Não deixamos ninguém pra trás. —Meu irmão encarou o homem que suspirou e assentiu. — Vai demora muito, Chris precisa da confirmação de vocês.

— Só mais um minuto, estamos quase conseguindo. — Ally respondeu.

— Gente…— Chamei a atenção deles.

— O que foi? — Apontei para o lado de fora onde vi um homem correndo com uma arma na mão.

— Tem vários policiais vindo pra cá! — Ele gritou.

— Droga! — Exclamei e olhei para elas, foi quando vi o então detetive pegar a arma e mirar na cabeça de Ally. — Filho da puta…

— Se tentarem alguma coisa, eu vou estourar a cabeça dela. — Levantei a arma na direção dele. — Você realmente quer ela morta? Achei que ela fosse especial pra você.

— Abaixa a arma. — Meu irmão sussurrou e eu não fiz o que ele pediu.

— É melhor ouvi-lo. — Ele sorriu ainda com a arma na cabeça de Ally, ela estava assustada, encarei a mulher que assentiu, abaixei a arma.

— Quando você menos espera eu vou matar você e vou beber o seu sangue. — Ele riu debochado.

Ouvir o tiroteio do lado de fora e olhamos rapidamente, era Chris e o resto dos policiais entrando.

— Bom, acho melhor acabar logo com isso. — O homem atirou no peito do meu irmão que caiu no chão.

— Não! — Gritei e me abaixei ao de Jared. — Jared…

— As meninas…— Ele fez cara de dor, coloquei as mãos sobre o sangramento. — Proteja elas.

— Aguenta firme. — Ele assentiu. Me levantei e encarei o homem que sorriu olhando para Ally e Lili.

— Quem será agora? A de olhos azuis ou de olhos castanhos?

— Você feriu o meu irmão, o único que pode fazer isso sou eu, seu filho da puta. — Avancei encima dele fazendo com que nós dois atravessássemos a janela de vidro, caindo onde estava tendo o tiroteio. — Eu vou matar você! — Soquei a cara dele várias e várias vezes.

Ele tentava me tirar de cima dele, mas meu ódio era maior e mais forte por ele ter machucado o meu irmão. A arma dele havia caído ao lado então eu peguei e mirei na cabeça dele, ele ainda sorria mesmo estando ensanguentado.

— A-Atira…— Engatilhei a arma.

— Não faz isso. — Ouvir a voz do meu irmão e olhei para o lado, Lili e Ally o seguravam. — Você não é assim.

— Sinto muito maninho, ele feriu a minha família.

Atirei na cabeça dele e era como se eu tivesse voltado no começo de tudo. Cada momento que passei com meus irmãos.

Sentei ao lado do corpo do homem e olhei em volta, os policiais estavam prendendo os capangas de Tyrone, sentir meu corpo pesado, era como se eu estivesse segurando pesos que me impediam de levantar, joguei a arma longe e suspirei. Olhei para o lado e Jared com a ajuda das meninas se ajoelhou na minha frente.

— Jensen...— Ele sussurrava com a mão no peito. — Tudo bem... está tudo bem. — assentiu. — Está…tudo bem.

— Ele machucou você…— Assentiu. — Esse filho da puta machucou você!

— E você se livrou dele. — Fez mais uma vez cara de dor. — Mas eu preciso…preciso que você me leve para o hospital. — Assentir passando a mão na cara e vendo que havia espirrado sangue em mim.

— O sangue desse merda tá em mim. — Levantei segurando o meu irmão, Lili tirou o casaco e colocou sobre o peito direito de Jared.

— Vou pegar o carro. — Ally avisou e correu para fora do galpão.

Chris se aproximou rapidamente e olhou para mim e depois para o morto.

— Você está bem?

— Claro, por quê não estaria? — Falei.

— Acho melhor vocês levarem ele para um hospital. — Apontou para Jared. — Obrigado, vocês fizeram um ótimo trabalho e me perdoem por isso. — Jared negou.

— Tudo bem, pelo menos acabamos com isso. — Fez uma careta.

— Beleza, vamos para o hospital, tigre. — Segurei ele.

Chegamos ao hospital e logo Jared foi atendido, fizeram algumas perguntas, mas Chris chegou e disse que éramos policiais. Ficamos um bom tempo esperando, o doutor veio falar comigo e disse que ele teve sorte por ter sido no peito direito e perto do ombro se não, não estaria vivo. Ele liberou as visitas e Chris se ofereceu para pagar o hospital.

— E aí, vadia! — Entrei no quarto e ele riu.

— Você está bem? — Me aproximei dele.

— Eu quem deveria perguntar isso, como se sente? — Ele olhou para o peito e sorriu.

— Tudo bem, estou muito melhor.

— Você sabe que Camila vai nos matar.

— Acho que não, ela não quer nos perder. — Sorriu. — Obrigado, você se arriscou por mim e pelas meninas.

— Não foi o suficiente já que está ferido.

— Como não?! Você entrou na frente de uma arma para salvar duas mulheres importantes para nós dois e pra vingar o meu corpo! — Riu e segurou o meu ombro. — Eu amo você. — Sorriu e percebi que não era apenas eu que chorava.

— Eu sentir muito medo de perder você.

— Eu também sentir...mas agora estou aqui e bem, não é?! — Assentir. — Vem cá, me dá um abraço.

— Olha, eu não acho uma boa ideia, seu seio ainda tá rasgado. — Rimos e ele revirou os olhos me puxando para um abraço. — Eu amo você, tigre.


Notas Finais


E então, o que acharam?

GOSTARAM DA NOVA CAPA?


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