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História Choices - ( SENDO BETADA) - Terror. CAPITULO 8.


Escrita por: eternaluvnamjin

Notas do Autor


BOM DIA, BOA TARDE E BOA NOITE!

Olha quem voltou, após uma temporada de votação maluca, e logo teremos o MAMA! UHUUUUUUUUUUU!

Bom, simbora pro que interessa!

p.s¹: agenda e eventos ficticios
p.s²: OUÇAM A MÚSICA!

Capítulo 8 - Terror. CAPITULO 8.


Fanfic / Fanfiction Choices - ( SENDO BETADA) - Terror. CAPITULO 8.

POV CAROL.

(OUVIR: CRY – RIHANNA)

Não quero ir para onde estou indo, sinto minhas mãos tremendo e meu corpo já é capaz de sentir e repetir as sensações de estar perto dele, mas a cada minuto que demora, uma mensagem, uma ameaça, eu não ligo para as milhares de vezes que ele fala de mim, o que pensa em fazer comigo, mesmo que o vomito suba no momento que ele diz que quer me amar, mas quando ele começa a dizer que coisas ruins podem acontecer a quem está a minha volta, meu coração se quebra, penso em Joa, que a pouco tempo estava em uma cama de hospital, penso no acidente, que foi uma das primeiras vezes em anos, que temi realmente perder alguém. De repente meus olhos focam na pequena cicatriz que ficou em meu antebraço, fruto das unhas de Alice, quando eu estava tirando ela de seu banco.

Eu não serei a culpada por mais coisas ruins, se alguém deve por um ponto final nisso, esse alguém sou eu, estaciono em frente ao local que antes eu considerava ser meu lar, e agora começo a pensar que é um pedaço do inferno. Respiro fundo, preciso entrar decidida, dizer a ele que não o temo mais, que aquilo acabou e que ele deve partir. Erro a senha duas vezes, então alguém abre a porta pelo lado de dentro, ele sorri, meu estomago revira.

- Bem-vinda ao lar. – O sorriso em seus lábios é tranquilo, parece que voltei no tempo, quando eu me atrasava e ele me esperava na porta, sorrindo e com um copo de vinho na mão, sabendo que eu estaria estressada.

Como se pudesse ler meus pensamentos, ele abre a porta, e mostra que em cima da mesinha de centro, há uma garrafa de vinho e duas taças.

- Eu ainda te conheço bem. – Não me deixo convencer, ele já está cheirando a bebida, e mesmo que ele tenha abaixado as mangas, fui capaz de ver as picadas de agulha em seu braço.

- Você disse que queria conversar. Vim aqui para isso, não para beber. – Me sento o mais perto da porta possível, ele me dá espaço, se senta longe, abaixa a cabeça, passa as mãos tatuadas no rosto.

- Posso dizer que está linda? – Levanto uma sobrancelha, ele levanta as mãos em rendição. – Tudo bem, tudo bem. Eu só estava com saudades.

- Ótima maneira de demonstrar, me ameaçando, rondando meus amigos.

- Eu sabia que era a única forma de te trazer. – Simplesmente dá de ombros, fecho os olhos e respiro fundo.

- Estou aqui, fale.

Por mais que eu odeie confessar, eu também o conheço, e sei que por mais que ele aparente estar tranquilo, há algo dentro dele que queima, suas mãos não param de se mexer, e ele agora balança as pernas, está escolhendo as palavras com cuidado. Seu discurso é o mesmo, ele mudou, não quer nada além de perdão, queria apenas me ver e me pedir perdão pelo que me fez, seus olhos se fixam nos meus, sei que quer me passar confiança, eu estou usando as mesmas jogadas, por dentro estou tremendo, quero chorar, correr dali, mas por fora permaneço tranquila, ouvindo tudo, as vezes balanço a cabeça para que ele continue a falar. Mas chega um momento que eu não consigo mais, minhas mãos começam a suar, meu peito a doer, e minhas pernas estão inquietas, preciso me acalmar, ele é como um bicho, se eu demonstrar fraqueza, ele irá me atacar.

- Preciso ir ao banheiro. – Mais uma vez o doce sorriso, em pensar que já me apaixonei pelo mesmo.

Ando calma, tranquila, mas quando saio de vista quase corro, entro no banheiro e fecho a porta, me apoio na pia, me olho no espelho, preciso me recompor, preciso ir para casa, logo as meninas irão me ligar.

- Meu celular.

Entro em desespero, saio do banheiro e já o encontro sorrindo, na verdade ele gargalha quando me vê. Plano, é isso que define algo quando tramado desde o início, e ele tinha um, ele sabia que uma hora eu iria baixar a guarda, que em algum momento em seria enganada, e que ele conseguiria a oportunidade de me isolar completamente, sinto minhas pernas quase cederem.

                - Devolva minhas coisas. – Minha voz falha, ele agora apenas sorri, morde o lábio. – Não estou brincando, me devolve.

- Acho que não, baby. – Ele guarda o celular no bolso, junto com minhas chaves. – Agora vamos conversar de verdade.

Tudo mudou, sua pose antes de coitado, agora é de alguém que comando a situação, se antes ele chorava, agora o sorriso idiota e nojento não sai de seu rosto. Ele anda pelo quarto, passa por perto de mim e se afasta, meu coração pula, ele está jogando com sua caça.

- Vamos decidir como você vai me implorar para eu te aceitar de volta. E não pudir seus péssimos amigos. – Ele segura algo na mão, é um ipad, ele dá play, e percebo que a imagem é em tempo real, alguém está observando as meninas. Sinto meu mundo desabar.

- O que você quer? – Seu sorriso some, mas ele permanece positivo. Ele sabe que venceu.

POV HOBI

O celular não toca, e eu estou ficando incontrolavelmente irritado, ninguém mais está falando comigo, pois já fui mal-educado mais vezes hoje, que já fui na vida toda. Finalmente o celular vibra, e é ela. Meu coração alivia, quero beijar a tela, mas quando abro a mensagem é curta.

“Hey, eu estou bem, as meninas irão explicar. Fique tranquilo. “ Um emoji fofo.

Eu estou bem? Horas sumida, com ameaça de ser culpa do ex, e ela me manda apenas uma mensagem? Que tipo de relação temos, pode não ser um namoro, mas achei que éramos amigos, se antes estava irritado, agora estou puto.

- Soube das novas? – Namjoon aparece animado, e quando me vê recua. – Acho que soube, não está feliz?

- Uma mensagem.

- Oi?

- Ela me mandou apenas uma mensagem, não me ligou. – Estou encarando o celular, pensando se devo responder.

- Ah, é que ela está viajando, vai estar na estrada um tempo, talvez tenha parado rapidamente. – Ele sorri, tento ficar mais tranquilo, mas algo me incomoda.

- Viagem?

- Ela foi resolver alguns problemas de uns brasileiros do outro lado do país, não teve muito tempo de avisar ninguém, sabe como é, emergência, alguém pode ser extraditado e tudo.

Quando ele me diz isso eu me acalmo um pouco, se eu pensar bem, também não ligo muito para as pessoas quando estou em turnê ou em ensaios, é nosso trabalho. Mas algo ainda me incomoda, aquela sensação não quer passar, peço para ela me ligar quando tiver um tempo, e ela responde um ok, coloco em minha cabeça que ela deve estar dirigindo.

Dois dias se passam, e as mensagens se tornam mais estranhas, ela parece distante, quase como se não estivesse afim de conversar, eu me sinto abandonado, é até engraçado, nunca tivemos nada, e eu estou me comportando como um adolescente que foi traído, vejo de longe o maknae com o celular na mão, e de repente tenho uma ideia fermentando em minha cabeça.

                - Kookie. – Ele levanta a cabeça, está jogando no celular. – Você tem falado com a Carol?

- A noona? – Ele parece pensar sobre isso pela primeira vez. – Agora que você disse, desde que saímos de turnê, ela não me manda mais fotos idiotas. Aconteceu algo?

Supostamente, após ele confessar que recebe as fotos dela, eu deveria ficar bravo, é assim que eu tenho me sentido ultimamente, mas quando ele me diz que também não tem tido contato com ela, eu fico preocupado, mas não digo nada a ele, Jungkook não costuma se preocupar com nada, desde que não envolva alguém que ele goste.

- Não, só que ela viajou, e está meio sumida. – Dou de ombros, e ele sorri maroto. – Não seja infantil.

- Eu sou infantil. – Ele continua sorrindo, eu jogo um travesseiro nele. Ele ri como criança, eu rio de volta, mas não tenho humor.

Saio de perto dele, e pego o celular, preciso falar com alguém que me dê alguma resposta objetiva, essa história está me deixando ansioso e sem sono, faz duas noites que sonho coisas terríveis com ela, parece até que ao mesmo tempo, essas coisas acontecem comigo.

POV CAROL

Meu corpo todo dói, perdi noção do tempo, e noção de como e quem sou, estou agora deitada no chão do banheiro, vomitando a mais de uma hora, me sinto fraca, na verdade, não me sinto, apoio as mãos no chão mais uma vez, preciso me levantar, preciso tomar banho antes que ele apareça e se irrite, apoio as mãos espalmadas no chão, os esforço me traz lágrimas aos olhos, me obrigo a me levantar, me apoio no balcão da pia, quando me olho não me reconheço, olheiras profundas, meus olhos verdes estão apagados, meu cabelo está ressecado, assim como meus lábios, tiro a roupa, seria possível eu ter perdido peso?

A agua quente bate em meu corpo e eu agradeço, fazem quase três dias que não tomo banho, não bebo ou como nada, foi o modo que ele encontrou de me punir, punir por fugir dele, punir por ter que fazer ele vir até tão longe para me encontrar, as lágrimas ressurgem, tento me calar, coloco minhas mãos sobre a boca, se ele me ouvir vai ficar irritado, e vai voltar a quebrar as coisas, assim como fez quando Hobi me enviou uma mensagem, ou quando Joa me ligou. Quando me lembro da ligação, imediatamente sinto a dor no couro cabeludo, lugar onde ele puxou tão forte que algumas mechas de cabelo saíram em sua mão.

“ – Atenda. E faça parecer que está feliz e trabalhando. – Sua voz tão perto e tão ameaçadora, e a dor tão lancinante, que as lágrimas correram sem eu permitir. – Não chore sua vagabunda. – Ele puxou mais forte. – Você me entendeu? – Concordo com a cabeça. “

Lavo o cabelo lentamente, sinto dor em toda parte, estou com fome, estou cansada emocionalmente e fisicamente, as ameaças não param, alguém ainda segue as meninas, a cada foto, ou vídeo, uma parte de mim se desfaz. Hoje cedo recebi uma mensagem do Hobi, olho meus pulsos, seus dedos ainda estão marcados, roxos por toda parte, segundo ele, uma lembrança de a quem pertenço. Ao lembrar do Hoseok, lágrimas diferentes descem pelos meus olhos, lembro do nosso último jantar, de como ele segurou minha mão, de como me fez sentir especial, e única. Estou perdida em pensamentos, lembrando dos melhores dias, quando a porta é aberta, tento cobrir meu corpo com as mãos, ele ri.

- Saia logo, eu comprei comida. – Concordo com a cabeça, outra exigência, ele não quer ouvir minha voz até que ordene. Ele sai, e aproveito para beber agua do chuveiro, o máximo que consigo, mesmo que doa minha barriga.

Quando volto para o quarto, ele arrumou a mesa, parece um jantar romântico, quero gritar, por dentro me dilacero, grito, chamo por socorro, fico ao lado da mesa e espero, ele chega por trás de mim, imediatamente meu corpo se arrepia de medo, me lembro de todas as vezes que ele me atacou assim, quase desmaio, mas sei que isso o deixaria ainda mais bravo.

- Sente-se, baby. – Ele puxa a cadeira, eu me sento, apoio as mãos na mesa, procurando apoio para o meu mal-estar. – Você deve estar faminta. Pode comer, e hoje vamos conversar.

O encaro, antes que ele mude de ideia, eu começo a comer, não me importa que eu esteja parecendo um bicho, estou com fome, ele parece orgulhoso, parece até que me deu algo que eu necessitava muito. Só necessito porque você me trancou aqui seu imbecil. Ele começa a contar sobre o dia dele, tudo parece tranquilo, até que ele fala sobre o escritório.

- Sua amiga parece ais bonita de perto. Hoje ela estava com um vestido azul, que meu Deus. – Ele assobia, eu respiro fundo e o encaro. Quando falo minha voz sai rouca.

- Fique longe delas, você me prometeu.

- E vou cumprir. Nada de mau irá acontecer desde que você se comporte. – Ele sorri de lado, os dentes amarelos do cigarro. – Só precisei conferir se seu chefe já voltou, mas o meu contato interno disse que ainda não, viva a esposa gastadeira dele. – Contato interno, meu estomago se revira, é claro que ele conseguiu comprar alguém lá dentro.

Apesar de dizer que iriamos conversas, ele fala sozinho, e eu não ligo, continuo comendo o máximo que posso, até que ele finaliza a conversa e diz que é hora de sentarmos assistir um filme, a proximidade dele me dá arrepios, me causa náuseas, mas eu me seguro, em cima da tv há um quadro, somos nós três sorrindo, não me lembro de ter colocado aquela foto ali, olho para o lado e ele está seguindo o meu olhar, depois volta a me encarar e sorri. Respiro fundo, encosto minha cabeça em seu ombro.

- Boa menina. – Sua mão toca meu ombro, Deus por favor me leve daqui.

POV HOSEOK

Joara diz que ela realmente está viajando, um funcionário próximo ao chefe confirmou, então tento procurar o motivo da inquietação em outro lugar, talvez eu precise ensaiar mais, ou me focar mais no grupo, saio jantar com Jimin e Taehyung, nos divertimos, mas mesmo assim, quando volto, meu coração está pesado, não durmo bem, está noite, ela aparece chorando, me abraça pela cintura, e chora. Acordo ainda mais angustiado, e decido mandar uma mensagem para ela, preciso de uma foto, então já mando uma minha.

“ Lindo como sempre, meu bebê. Eu estou aproveitando o bom tempo e você? ”

Quê? Ela nunca me chamou assim, será que bebeu? Olho o relógio, não ela não beberia no expediente. Fico batucando os dedos no celular, decido mandar outra mensagem.

“ Sou sempre lindo mesmo, e você, continua linda? Quero saber. Estou trabalhando. ”

Vamos lá, acabe com minha paranoia, me mande uma foto engraçada, me xingue, diga que é tudo uma piada. O tempo passa, nada acontece, ela não demora assim para me responder, então meu celular vibra, há um anexo.

“ Me diga você. ”  Definitivamente há algo errado, não porque a foto é realmente linda, com ela sorrindo e seus cabelos brilhando a luz do sol, mas porque a foto que ela me envia, é a minha foto, a foto que eu tirei enquanto ela estava distraída naquela viagem. Não sei o que está acontecendo, mas seja quem for que está me respondendo, não é a Hope.

Saio em disparada a procura do único que pode me ajudar, o encontro rindo, está em uma chamada de vídeo, melhor impossível, apareço na tela, Joa quase cai da cadeira de susto.

- Que fantasma que você viu? – Nam me olha preocupado.

- Não é ela. – Ele me olha sem entender. – Não é ela no celular.

Agora tenho um casal me olhando como se eu fosse louco, ambos esperando que eu continue a falar e explique o momento súbito de loucura e insanidade. Além da invasão do momento intimo deles.

- Joa, olha essa foto. – Mostro o celular na câmera, ela olha e sorri.

- Linda, você que tirou, não é? – Ótimo, não estou louco.

- Sim, e ela acabou de me enviar como se ela tivesse acabado de tirar.

- Que? – Ambos perguntam ao mesmo tempo.

Perco alguns momentos contando tudo o que aconteceu, conto mais uma vez detalhadamente, Joa anda de um lado para o outro, então sai em busca de Eun, é final de semana então todos estão em casa. Eun aparece somente de calça, descabelado, acho que foi acordado, Alice aparece logo depois, está elétrica como sempre, dá uma camiseta para o noivo. Explico mais uma vez, e depois outra, após ele tomar uma xicara de café. Todos ficam em súbito silêncio.

- Você pode rastrear o celular dela? – Ali encara o noivo pensativo, ele imediatamente pega o celular e começa a falar com alguém.

- Vamos testar isso. Joa mande algo falso, uma pergunta falsa, que somente ela saberia responder. – Nam é tão inteligente que quase o beijo.

- Vocês acham que. – Ela não quer verbalizar, mas precisa. – Acham que ela está com ele? – Nosso silêncio já é resposta. – Já sei, vou perguntar algo relativo ao trabalho, se for ela tentando pedir ajuda, vai responder errado, se for ele usando o celular dela, então vai responder certo. O que acham?

Arriscado, é muito arriscado, mas se for o caso, ela já está com ele à cinco dias, e Deus lá sabe o que ele já pode ter feito com ela, tanto fisicamente quanto mentalmente.


Notas Finais


Eu sei que vocês estão me odiando, pq já amam a Carolzinha, me desgulpa! Mas é tudo pelo bem do amor, do enredo, da ação, eu love u♥

palspakosapokss

p.s¹: Para quem quer conhecer os outros personagens Ali, Eun, Joa, Online é a primeira Fanfic da Saga ♥
p.s²: Lembrando que estou no twitter @20stcenturygurl


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