1. Spirit Fanfics >
  2. Choices >
  3. True Disaster

História Choices - True Disaster


Escrita por: riversidegiirl

Notas do Autor


Gente, primeiro de tudo, desculpa a demora. Aqui no sul faz muito frio (hoje não, hoje ta ameno) e nesse meio tempo eu peguei uma gripe fodida que quase virou uma pneumonia, andava meio grogue e medicada. Aí não produzi foi nada haha

~ Cada vez que eu tento colocar texto no gif ele buga :c

VEJO VOCÊS NAS NOTAS FINAIS. <3

Capítulo 12 - True Disaster


Fanfic / Fanfiction Choices - True Disaster

- Posso sentar? – Foram as primeiras palavras dele.

- Não. – Demi disse, seca.

- Precisamos conversar. – Ele insistiu.

- Não, não precisamos. Já te disse tudo que eu tinha pra te dizer e sinto muito, mas não quero conversar com você.

- Eu preciso me desculpar.

- Então se desculpe e vá embora, por favor. – Demi foi seca.

- Demi, não fui eu quem tirou aquelas fotos, eu fiquei sabendo no momento em que saí do quarto pra levar suas roupas pra secar, Ryan e Chaz, eles quem começaram tudo.

- Que amigos bons esses seus, não? – Demi continuava seca.

- Não são meus amigos mais.

- Nunca foram, Justin.

- É, eu sei. – Ele disse, pensativo. – Sei que nada que eu diga vai mudar alguma coisa.

- Não vai mesmo. Eu só gostaria que você ficasse o mais longe possível de mim.

- Porque? – Ele indagou. – Eu gostei de você.

- Não me leva a mal, Justin, eu também gostei de você. Mas nós somos como duas linhas paralelas...

- Porque você diz isso?

- Somos próximos, mas jamais vamos nos encontrar. – As palavras dela foram como um tapa na cara dele. De longe, ela avistou Travis caminhando pelo corredor longo do local.

- Demi...

- Por favor, vá. – Ela pediu.

- Tudo bem por aqui? – Travis parou ao lado de Justin. Era no mínimo uns 20cm mais alto que o loiro.

- Tudo, Justin estava de saída já. Não é mesmo? – Demi fez questão de dizer seu nome, já que Travis saberia quem é. E encontrou na frase uma maneira de correr com o loiro dali.

- Duas linhas paralelas? – Justin indagou.

- Duas linhas paralelas. – Demi afirmou, vendo então Justin dar meia volta e sair pela porta que entrou há pouco tempo atrás. Então ela tomou um longo gole de água. Suas mãos estavam tremulas.

- Está tudo bem? – Travis voltou a perguntar.

- Acho que não. – Ela afirmou. – Acho que eu deveria ir embora. – Ela baixou a cabeça.

- Tudo bem, eu te deixo em casa. – Travis estendeu a mão a ela. Sentiu as mãos de Demi geladas, frias, suadas.

Demi levantou e saiu, batendo o salto pelo assoalho do local até a porta de saída. Embarcaram no Toyota que Travis costumava dirigir e foram em silencio até a frente do prédio dela. Demi pensava em tudo que tinha acontecido, não esperava ver Justin ali, parado ao lado dela, mas por outro lado, ver a silhueta dele ali, ouvir sua voz, não causou nela nada mais do que repudio.

Nenhum sentimento.

Demi enxergou seu prédio logo ao meio da quadra, quando Travis encostou o carro ao meio fio. Desceu o corpo pro lado do carro quando ele, como de costume, abrira a porta do carro pra ela, então olhou na sua direção, os castanhos olhos dela encontraram os castanhos olhos dele.

- Sexta. – Demi afirmou

- Sexta? – Travis indagou.

- Me espera. – Ela riu e desapareceu segundos depois de entrar pela porta do prédio dela.

 

~

Quando Justin chegou na lanchonete, observou o local com calma, estacionou o carro do outro lado da rua e a viu saindo do carro que vinha seguindo pelo caminho. Não queria criar uma confusão, mas queria colocar tudo no lugar, falar com ela, pelo menos tentar se defender de tudo que estava acontecendo.

Ficou por uns minutos dentro do carro, na verdade, se perdeu no tempo e nem se deu por conta de que horas eram quando entrou no local, na esperança de a encontrar sozinha. Ela cantava alguma música no microfone com uma voz que ele jamais imaginara que ela possuía, sentiu-se imediatamente apaixonado por ouvi-la cantar. O cara alto e moreno que ele não sabia o nome estava lá com ela, e a julgar pelo jeito que ele a olhava, ele já tinha dançado há muito tempo.

Mas não ia desistir de pelo menos falar com ela.

Sentou em uma mesa mais afastada e ficou observando o andar da música, olhou de relance quando o cara que a acompanhava se distanciou por uns minutos e então ele se aproximou.

Mas tudo que ele recebeu foi um gelo total.

Foi embora frustrado. Sentia puro arrependimento, mas percebeu que nada que ele dissesse ia mudar alguma coisa, afinal, segundo as palavras dela, eram duas linhas paralelas. Tinham uma ligação forte logo de início, mas não dariam certo. Ele nem sabia se queria que desse certo, afinal, fazia uma semana que ele tinha a conhecido recém. Mas por tudo que aconteceu, sentia um amargo na garganta, que fazia com que ele sentisse a necessidade de se desculpar por algo que sequer tinha feito, mas no fim, era culpado da mesma maneira.

Saiu pela porta que dava pra rua, acionou o alarme do carro, afim de destravar o mesmo. Tao pouco ouviu o barulho da trava da porta baixando pode ouvir uma voz e alguns passos que pareciam caminhar em sua direção. Olhou pra trás, uma moça magra e loira corria com os cabelos bagunçados em sua direção.

- Brit. – Ela se apresentou. – Mas pode me chamar de amor. – Ela riu.

- Justin. – Ele estendeu a mão. O olhar dela era convidativo, sorria plenamente. – Mas pode me chamar de... – Justin pausou. – Justin. – Ele riu, ela havia o pegado sem reação pra responder algo daquela maneira. – Nos conhecemos? – Ele sorriu, escorando-se ao carro.

- Não, mas a gente pode, se você quiser. – Ela se aproximou dele e ele pode sentir a respiração dela tão próxima dele.

- Vamos sair daqui. – Ele afirmou, abrindo a porta do carona. Ela entrou sem hesitar.

Justin fez a volta pelo carro e entrou na porta do motorista. Deu partida e quando engatou a primeira marcha, olhou pro lado e viu que ela baixara o vidro pra acender um cigarro de maconha.

- Quer? – Ela convidou.

- Quero. – Ele assentiu, tirando o cigarro dos dedos dela e colocando aos dele, tragando um pouco forte.

- Justin? – Ela indagou. – Justin, né? – Ele assentiu. – Eu vi o que aconteceu no Johnnie Jack. – Ela afirmou, segura.

- Prefiro não falar sobre isso. – Ele disse, sem jeito.

- Eu sei. – Ela afirmou. – Mas eu posso te fazer esquecer tudo, se você quiser.

- A proposta é tentadora. – Ele sorriu. – Qual o seu plano? – Ele perguntou, arqueando a sobrancelha. Tao pouco ele olhou de canto de olho pra ela e sentiu suas mãos passeando pelo seu jeans e tocando sua coxa em direção à sua intimidade.

Naquela viagem de aproximadamente 10 minutos pra sua casa, recebeu o melhor boquete da sua vida. Por uns segundos ficou se perguntando de onde havia saído um ser como aquele, que não o conhecia e em uma questão de quinze minutos, sem muitas introduções e muitas delongas, já o havia feito gozar enquanto dirigia.

Algo inédito.

Olhou pra ela rindo, a feição dele era de surpresa e felicidade. – Você é louca, sabia? – Ele riu.

- Eu sei. – Ela sorriu de volta, lambendo os lábios onde ele tinha acabado de gozar. – E você gosta! – Ela afirmou.

- Gosto. – Ele riu, estacionando o carro.

Por aquele instante de tempo, tinha esquecido de tudo que andava acontecendo. Naquele momento, ele era apenas o Justin que ele sempre fora, um cara descomprometido, malandro, que gostava de conhecer novas pessoas e não se importava com mais nada.

Justin passou pela portaria de seu prédio, Brit vinha em seu encalço. Justin deu boa noite ao porteiro e lhe entregou algo em mãos que Brit não sabia o que era. Entraram no elevador. Justin apertou o botão que lhe levaria ao seu andar no prédio e cerca de dez segundos depois, estavam na porta da cobertura de Justin.

Brit ficou encantada com sua casa, como qualquer outra garota ficaria. Caminhou pela enorme sala como se estivesse em casa, na cozinha, pegou uma garrafa de tequila que achou por ali e voltou com ela em mãos, descendo do salto que tinha nos pés e pisando no tapete fofo da sala do Justin.

- Eu só acho que eu gostaria de ficar muito, muito bêbada. – Ela riu, Justin a olhou com uma graça nos olhos. – Depois preciso que você me foda muito, muito forte. – Ela caminhou em sua direção e abriu a garrafa, tomando dela, parte do conteúdo.

“Jackpot”, Justin pensou enquanto tirava os tênis. Roubou a garrafa das mãos da garota e lhe roubou um beijo logo em seguida. O beijo dela tinha gosto de tequila e chiclete de menta. As mãos dela foram parar em seu peito e a única mão livre de Justin enlaçou os cabelos da garota, puxando forte pra trás, afastando seus lábios.

- Você não deveria me provocar. – Ele disse, mordendo o lábio inferior dela.

- Você não deveria ter me trazido pra sua casa. – Ela avançou em seu pescoço.

Voltaram a se beijar, até que ambos ficassem praticamente sem ar. Brit bebeu um pouco mais do conteúdo da garrafa e Justin a ajudou bebendo um gole grande do conteúdo enquanto sentava no sofá. Brit ficou de frente pra Justin com a garrafa em mãos, olhou fundo em seus olhos e aos poucos foi abrindo os botões de sua camisa social azul. Tirou a camisa de dentro da saia de couro cintura alta que usava.

Justin atirou a cabeça pra trás e observou ela por uns segundos. Brit tirou a camisa ficando apenas com um sutiã de renda rosa e sua saia de couro preto. Aos poucos abriu o zíper lateral de sua saia e a deixou cair sob seus pés, caminhou na direção de Justin e pondo-se próxima a ele, tirou sua camisa e seu jeans, deixando-o apenas com uma cueca branca.

Aproximou a garrafa de seu corpo e logo Justin pode sentir o liquido transparente tocar seu peito, descendo por seu abdome. Olhou pro rosto de Brit e pensou “Ela é maluca”. Jogou a cabeça pra trás e sentiu a língua dela tocar seu peito. Fazendo-o rir, mesmo estando louco de tesão.

Ela, por sua vez, sentiu o gosto da tequila se misturar com o gosto de Justin, despejou todo o resto do liquido sob seu corpo e foi percorrendo o caminho com a língua. Subiu por seu abdome, seu peito, seu pescoço. Desceu o caminho que tinha feito, observando sua cueca branca agora transparente por estar molhada.

Pôs-se em pé, abrindo o próprio fecho de seu sutiã, desceu sua calcinha e se colocou nua em sua frente, olhou pro rosto do garoto e lambeu os lábios. – Essa é a hora em que você me fode. – Ela sorriu.

Justin avançou em sua direção, passou o braço direito por baixo de sua bunda e a levantou na altura de seu quadril. Caminhou com ela no colo até que as costas dela encostassem o gelado da primeira parede que encontrou pelo caminho. Brit movimentou os pés com o intuito de tirar a cueca que era o único pano que os separavam.

Justin conseguiu, de alguma maneira, segurá-la com apenas uma de suas mãos, enquanto ela mantinha as costas escoradas à parede e se livrou de sua cueca, a cabeça da garota bateu contra a parede, emitindo um estrondo um pouco alto, que a fez rir enquanto ela tinha os lábios colados em seu pescoço, o arrepiando com o ar quente que, de sua risada saiu.

Justin penetrou Brit com precisão, a fazendo gemer e jogar a cabeça contra a parede. O corpo de Justin fazia movimentos precisos pra dentro da garota que o enlaçou com as pernas. Seu peito pressionava o corpo dela contra a parede e o suor dos dois corpos aos poucos se misturaram.

Brit sentiu o exato momento em que Justin entrou nela sem pedir muita permissão, aliás, sua boceta encharcada era a própria permissão. Seu corpo se chocou contra a parede gelada e o sentimento de êxtase tomou conta de seu corpo. Enrolou as pernas pela cintura do garoto e sentiu a euforia tomar conta.

Justin gozou um tempo depois, deixando que o corpo de Brit descesse lentamente da posição onde estavam e seus pés tocassem o chão. Beijou a garota nos lábios e riu, andando nu pela extensão da sala de sua casa. Brit, o avistou caminhar pra longe, não conseguiu não compará-lo com Travis, que apesar de mentir pra si que não havia sentimento por ele, era o melhor cara que ela já tivera ao seu lado, em questão de atenciosidade.

Justin simplesmente a deixou ali, e jogou-se ao sofá, ainda nu. Brit tentou esconder a frustração de não ter gozado e dele não ter dado muita importância pra isso e vestiu a camisa dele que estava caída ao chão.

Justin parecia desinteressado e distante.

- O que houve? – Ela disse, aproximando-se dele.

- Nada. – Ele balançou a cabeça em negação.

- Eu sei distinguir quando um cara está mentindo. – Ela sorriu, atirando-se ao sofá e fitando o seu corpo nu.

- Não acho que você queira saber os meus problemas.

- Talvez eu queira. – Ela jogou a cabeça pro lado, ainda o olhando. Justin então colocou algumas almofadas em suas costas e fitou-a nos olhos, contando toda a história do fim de semana anterior e tudo que aconteceu com Demi.

- Então o nome dela é esse? – Ela perguntou logo após ele mencionar o nome da garota que estava com Travis.

- Porque? – Ele rebateu.

- Eu conheço a outra parte da historia. – Ela afirmou.

- O cara alto aquele? – Justin perguntou.

- Travis. – Ela mencionou o nome dele.

- De onde se conhecem? – Ele indagou.

- Da vida?

- Assim como nós? – Justin foi delicado ao perguntar se ambos fodiam.

- Assim como nós. – Ela afirmou. – Mas acabou. – Ela lamentou.

- Por qual motivo? – Justin estava curioso.

- Tínhamos um ritual, mas aparentemente ele me trocou por outra garota. Hoje sequer olhou pra mim, acho que nem me viu. – Brit reclamou, quando tinha chegado à lanchonete Travis já estava com Demi e por isso ela nem o esperou.

- Demi? – Justin perguntou.

- Demi. – Brit afirmou.

 

 


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...