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História Chuva e Sol - Chore.


Escrita por: Wisnnik

Notas do Autor


Boa leitura.

Capítulo 41 - Chore.


Fanfic / Fanfiction Chuva e Sol - Chore.

Taehyung POV-

 

- Porque você tinha que fazer aquilo? - Riu. - Foi muito engraçada a expressão que ela fez enquanto descia pelo tobogã.

- Realmente. Mas eu juro que não tive envolvimento, foram os meninos que desafiaram ela. - Sorri. - Mas eu achei merecido, quem manda ir rondar o namorado dos outros?

- TaeTae, você é muito ciumento. - Me puxou pela cintura colando nossos corpos.

Ele selou nossos lábios num beijo suave e com gostinho de despedida. O dia hoje havia sido maravilhoso, não só no clube de piscina onde fiz dois novos amigos - Join e Dyun - e ri descaradamente da cara daquela tal de Vick durante o curto tempo que ela ficou de olho no meu namorado enquanto sua amiga não apareceu para salvá-la das mãos dos gêmeos. Mas também o jantar e a sobremesa - que foi o próprio Hoseok.

Quando separamos o beijo e desconectei nossos corpos, vi um Yoongi sorridente e uma Yumi com os olhinhos brilhando enquanto segurava com força a guia do D.O.D para atravessar a rua.

- Olha só se não é meu casal favorito depois de Vhope, MinSae e YeKook. - Falei um pouco alto quando eles se aproximaram mais.

- Não somos um casal. - O mais velho respondeu carrancudo.

- Porque você não quer. - Apontei para ele.

- Tae, eu já vou indo. - J-Hope me deu um beijo na bochecha.

- Ah, espera ai. - Fiz uma pausa. - Yoongi, Yumi. Esse é meu namorado, Hoseok. J-Hope, esses são meus amigos Yumi e Yoongi. Ah, aquele ali é o D.O.D. - Apontei pro cão sentado abanando o rabo.

- Prazer em conhecê-los. - Fez uma reverência rápida, sendo reverenciado de volta. - Eu já vi você com a Saemin na Space A.

- É, faço aulas de canto. - Yumi sorriu.

- Tenho a sensação de já ter te conhecido. - Yoongi apertou os olhos como se preocupasse em sua memória de onde conhecera o Hoseok. - Acho que é porque um certo alguém só vive falando de você. - Me olhou.

- Também me sinto assim. - Yumi riu.

- Então quer dizer que você fala muito de mim. - O outro apertou minha bochecha.

- Não vai se achando, é só quando não tenho assunto melhor.

- Mas o quê? - Apertou mais forte.

- Ai! Eu estou brincando, estou brincando. - Tirei sua mão do meu rosto.

- Ah, sim... Bom, eu já vou indo. Até mais. - Se despediu já entrando em seu carro.

- Até. - Suga e Yumi indagaram em uníssono.

- Não esquece, amanhã você vai me levar pra escola. - Falei.

- Ok.

Ele saiu com o carro e eu e os outros entramos no prédio.

 

Saemin POV-

 

- O... O-Omma? - Questionei com extrema dificuldade.

Meu corpo todo tremia, minha face tinha uma expressão de desespero, assustada. E quando aquela mulher não me deu respostas, várias coisas começaram a perturbar minha mente.

- N-Não... Pod-de ser... - Dei um passo para trás. - Você... V-Você está... mo-morta.

- Não, eu não estou. - Se aproximou de mim. O que me fez involuntariamente se afastar rápido.

- Está sim! - Gritei. - Sabe como eu sei!? - Segurei com ambas as mãos em cada lado de minha cabeça, começando a chorar. - PORQUE EU QUEM TE MATEI! - Tapei os ouvidos tentando não escultar o que eu mesma dizia. - VOCÊ ESTÁ MORTA! MORTA! - Eu gritava tão alto à ponto de sentir a garganta doer.

 

Jimin POV-

 

Eu estava no banheiro quando ouvi gritos vindo da sala, e ao reconhecer a voz fechei rapidamente o zíper da calça e corri em direção à sala. Era o que eu imaginava, os surtos da Saemin haviam voltado, e no estado que ela se encontrava, estavam piores do que da última vez. Ela falava coisas sem anexo encolhida no canto da sala como se acabasse de ver um fantasma... E era isso que a deixou assim, em total desespero. Pois uma mulher a olhava da porta, e se não me engano eu já à vi antes. Corri até a menor e a acolhi em meus braços, entendendo toda a situação e lembrando-me da mulher à nossa frente quando a menor disse "Você não é real, minha mãe está morta." Com isso até eu fiquei assustado e confuso em relação a mulher que andava até nós. Ela se ajoelhou próxima à nós dois e me direcionou um olhar que me fez perceber que ela sabia o que estava fazendo.

- Saemin, olhe para mim. - Mandou vendo a menor se encolher mais ainda em meus braços e negar com a cabeça enquanto ainda mantinha está baixa. - Choi Saemin, olhe para mim. - Pediu mais calma e suave. A morena lentamente levantou a cabeça encarando a mulher. - Você está certa, eu não sou sua mãe. Eu sou sua tia. - Explicou. - Realmente sua mãe está morta, e não vai mais voltar, assim como seu pai. - O Choro da mais nova aumentou. - Só há algo que você errou, eles não morreram por sua causa. Aquele era o destino deles... Eles se foram juntos, mas foram felizes por ter deixado você no mundo. - Sorriu. - Você quer mesmo passar o resto de sua vida se culpando e se lamentando se é isso que os deixaria triste? Tem certeza disso? - A garota respondeu que não com a cabeça. - Então por que se culpa? Você durante todos esses anos ainda não chorou a morte deles? Chore, você já guardou demais essa dor. E isso está te fazendo mal. - Sae escondeu o rosto na curva do meu pescoço. - Vamos Saemin, chore.

- Omma, appa! - A menor soltou o berreiro.

Ela começou a chorar alto, e por mais que aquele choro cortasse meu coração eu me sentia aliviado. A tia da Sae suspirou fundo sorrindo também aliviada e pediu para que eu a consolasse enquanto ela ia buscar um copo d'água na cozinha. Comecei a acariciar os cabelos da garota, sentindo suas lágrimas molharem minha camisa. Seus berros foram cada vez mais perdendo as forças e seus soluços aumentando.

- Eu estou aqui. - Sussurrei.

Olhei para a porta do apartamento e vi uma Yumi nós olhando confusa e totalmente preocupada, sorri para ela fazendo assim com o que ela entrasse fechando a porta devagar e retirando os sapatos. Ela passou por nós provavelmente indo trancar o D.O.D em seu quarto e minutos depois voltou acompanhada pela tia da Sae.

- Saemin? Toma. - Estendeu o copo para a menor que levantou a cabeça depois de ser chamada.

Yumi sentou no chão e começou a fazer cafuné na amiga enquanto ela bebia toda a água daquele copo. Quando acabou devolveu o copo para a tia que voltou pra cozinha, e deitou sua cabeça em meu peito com o rosto virado para o lado da Yumi. Seus soluços ainda mantinham-se fortes, mas as lágrima cessaram.

Minutos depois a menor dormiu e eu a carreguei para o quarto, lhe colocando com cuidado na cama. Abri o zíper na lateral de sua saia afim de dá-la mais conforto. O inchaço em seu rosto e a expressão serena me seguravam ali, mas se não fosse pela curiosidade e necessidade de obter explicações, talvez eu não sairia daquele quarto como fiz agora. Na sala, Yumi e a mulher já estavam sentadas uma em cada sofá, talvez esperando por mim para começar o interrogatório.

- Sei que estão curiosos e obviamente preocupados. - Começou depois que sentei ao lado da Yumi. - Por iss-

- Como conseguiu fazer aquilo? Acalmá-la daquela maneira? - A interrompi.

- Sou psicóloga, já tive alguns casos assim. - Respondeu simples.

- Os surtos acabaram definitivamente?

- Em relação aos seus pais sim. Mas se ela continuar guardando sentimentos de raiva, tristeza ou medo, eles podem voltar. - Gesticulou. - Por isso ela precisa ter alguém em quem confie o bastante para contar tudo o que sente e que ela deixe ver suas lágrimas. - Me olhou. - Você se encaixa perfeitamente nesse perfil, não é? Vocês dois são namorados?

- Sim. - Olhei pra as mãos pousadas em minhas coxas, corando levemente.

- Você é mesmo tia da Saemin? - Yumi perguntou.

- Sim. Eu e a mãe dela éramos gêmeas. - Desviou o olhar. - Eu não sabia que ela tinha morrido, e muito menos que havia deixado uma filha até um mês atrás. - Fez uma pausa longa, quando percebeu que nós queríamos que ela continuasse, continuou. - Eu fugi de casa com dezesseis anos, era rebelde, fui morar em Osaka com uma amiga, depois que fiz dezenove saí do país indo morar no Canadá com um namorado virtual. Totalmente irresponsável da minha parte, não? - Sorriu sem dentes. - Morei lá durante todo esse tempo, e a última notícia que recebi sobre minha família foi há vinte e dois anos atrás, uma amiga da família me encontrou no Canadá e me deixou à par de que meus pais estavam bem em Tokyo e que a Hyori estava morando na Coreia do Sul e que iria se casar. Isso me deixou tão feliz, saber que minha irmã estava bem, que comecei a fazer curso de coreano para ir lhe visitar um dia, já que o motivo de eu ter fugido de casa continuava no Japão. Mas meu marido, o tal namorado virtual, teve um ataque cardíaco quando estávamos prestes a embarcar para a Coreia um ano depois de eu ter recebido a tal notícia. O ataque cardíaco não lhe matou, mas o deixou paralítico, o que me fez desistir da viagem e ficar no Canadá cuidando dele e do filho que eu esperava.

- Agora eu entendo. - Juntei as peças em minha mente. - A Saemin não sabia da sua existência porque provavelmente os avós paternos dela também não sabem.

- Sim, descobri que minha irmã se decepcionou comigo quando fugi ao ponto de dizer que era filha única. Ela, assim como meus pais, preferiram fingir que não existi. - Uma lágrima solitária rolou sua bochecha, mas logo foi enxugada.

- A Saemin vai ficar feliz. - Yumi indagou. - Em saber que sua família aumentou.

 

Saemin POV-

 

Acordei assim que ouvi o som da porta ser fechada. Levantei sentindo uma dor de cabeça mediana, e minha garganta doía como se eu tivesse passado dias gritando sem parar. Andei até a porta e a abri devagar, ouvindo vozes vindo da sala. Assim que entendi o que elas falavam interrompi minha ida até a cozinha para beber água e fechei novamente a porta, ficando atrás desta onde podia escutar toda a conversa. Lembrei de tudo que havia acontecido e a vontade de chorar me invadiu novamente. Mas apenas continuei ali em pé, ouvindo a história da minha tia.

Como Yumi disse, eu realmente gostei de saber que tinha uma tia, tio e primos. Mas a dor da perda ainda se mantinha em meu coração, sabia que ela nunca sairia dali, mas parecia que foi ontem que eles se foram...

Me joguei na cama e agarrei o travesseiro que o Jimin costuma usar, sentindo todo perfume do garoto ali. Em segundos me peguei chorando novamente, um choro silencioso.

 

Jimin POV-

 

Depois que a Hyunae - tia da Saemin - foi embora, Yumi e eu fomos até o quarto da menor pra ver como ela estava.

- Ela me parece bem triste. - Comentou sentada na beira da cama enquanto fazia cafuné na menor.

- A Hyunae fez ela chorar a dor que estava guardada há anos. - Disse mantendo os olhos no rosto da garota que dormia profundamente.

- Você vai ficar aqui hoje, não vai?

- Não consigo ficar longe dela, principalmente quando ela está mal.

- Admiro você. - Falou se levantando. - Você está sempre presente quando ela precisa. Não sei o que seria dela sem você. - Sorriu já indo em direção a porta.

- Nem eu sei o que seria de mim sem ela.

- Nem parece que ela te detestava no começo. - Riu baixo.

- Era amor disfarçado. - Sorri.

- Boa noite, Jimin.

- Boa noite, Yumi.

Ela saiu do quarto fechando a porta lentamente. Tomei uma ducha rápida no banheiro e vesti uma calça moleton e uma camiseta branca que encontrei entre as roupas da Saemin. Quanto a ela, tirei suas roupas que pareciam bastante desconfortáveis sem problema algum pois a garota tinha o sono pesado depois que dormia de vez. Como as noites de Seul sempre eram frias, não podia lhe deixar só de lingerie. Então a vesti com uma de minhas camisas e a cobri com o cobertor. Eu não estava com nem um pouco de sono quando deitei. Peguei o celular e enviei uma mensagens pro Taehyung perguntando se ele havia jantado e se estava em casa.

TaeTae♥: Sim, jantei com o Hoseok. E eu estou em nosso apartamento. Dispensei o J-Hope achando que você iria passar a madrugada jogando vídeo game comigo. ( T . T )

Eu: Me desculpa Tae, eu realmente iria dormir em casa hoje. Mas a Saemin está passando por um momento difícil agora...

TaeTae♥: Ela está bem?

Eu: Sim, está fisicamente. Mas emocionalmente, não.

TaeTae♥: Vou animar ela pela manhã, você vai ver só.

Eu: Eu não duvido quando vem de você. Te vejo amanhã.

TaeTae♥: Até amanhã, hyung.

Coloquei o celular sobre o criado-mudo e virei-me para o lado da Saemin ficando em posição fetal assim como ela. E fiquei guardando na memória cada detalhe do seu rosto que já estava gravado em minha mente há tempos até adormecer.

 

O despertador não parava de tocar, faltava pouco para eu arremessar o celular contra a parede. Cheguei até fazer menção de tal ato, mas parei quando um flash repentino doeu em meus olhos.

- Já viu como fica sexy quando se irrita logo pela manhã? - Pisquei os olhos diversas vezes me acostumando com a luz.

- Então foi você quem estava ligando novamente o despertador. - Perguntei para a menor que mantinha os olhos na tela da câmera em suas mãos. - Quase joguei o celular longe. - Sentei sobre os calcanhares, soltando o celular na cama e passando a outra mão entre os fios. Outro flash. - O que você tem hoje? Nunca mas vi você fotografar assim.

- Viu o novo álbum? - Desconversou. - Tem a foto que tirei de você quando foi pela primeira vez na Space A.

- Hoje é segunda, não? - Olhei para as cortinas pesadas das janelas que impediam a entrada de raios solar.

- Sim. - Andou até o criado-mudo e deixou a câmera ali encima. - O Taehyung veio tomar café da manhã conosco.

- Taehyung pronto para a escola à essa hora?

- Você desligou o despertador cinco vezes enquanto eu me aprontava. - Cruzou os braços na altura do peito. Só agora percebi que ela estava vestida casualmente.

- Quê!? - Ralei olhando as horas na tela do celular. - Só tenho quinze minutos! Por que não me acordou antes? - Saí correndo para o banheiro.

- Tentei.

- Tentou? Você estava foi brincando comigo. - Manifestei colocando creme dental na escova de dentes.

- Isso também.

 

Saemin POV-

 

- Sobre sua tia... - Jimin começou quando estávamos dentro do seu carro já próximos da faculdade.

- Eu ouvi tudo ontem a noite. - Desviei o olhar para a janela. - Yumi me disse que o número dela está anotado na agenda telefônica. Não se preocupe, eu conversarei com ela.

- Como se sente?

- Hm... Não sei bem como me sinto. - O olhei.

 

Na faculdade todos tinham a atenção voltada para Jimin e eu, alguns curiosos, outros com pena e poucos preocupados. Por que as pessoas tinham que ser assim? Lembrar da dor que você luta pra vencer.

- Ohayo! - Yona disse alto surgindo ao meu lado com um enorme sorriso no rosto.

- Ohayo. - Sorri de volta.

- Você vai ficar desejando bom dia em japonês pra todo mundo mesmo? - Hee Li perguntou.

- Claro otooto-chan. Estou feliz porque aprendi uma nova palavra. - Respondeu.

- Agora já podem parar de falar japonês porque estamos na Coreia, e eu sou o único que não entende nada. - Jimin protestou nos fazendo rir.

- Saemin. - Olhei para trás.

- Micha-Sshi. - Parei virando-me para ela.

- Queria conversar com você sobre seu relatório. - Micha era a minha professora substituta. Eu gosto mais dela do que do Sr. Xang. Ela me compreendia além de me dar ótimas dicas, acho que o fato dela ser apenas sete anos mais velha que eu nos torna mais próximas.

- Ok. Até mais... - Me despedi do Jimin, Yona e Hee Li que responderam com "Até" antes que eu e Micha começássemos a subir as escadas. Escadas essas que me traziam lembranças nada boas e me faziam prestar mais atenção onde pisava. - Então, o que achou?

- Sério que escreveu tudo aquilo durante esta madrugada?

- Não consegui voltar a dormir, então pensei em começar a escrever. Mas quando o finalizei o sol já estava nascendo. - Sorri.

- Li tudo durante o café da manhã. Você é realmente boa... Se eu não soubesse que ainda está na faculdade, pensaria que você já trabalha na área de administração há muito tempo.

- Obrigada. Eu vivia dentro do escritório do meu avô durante minha adolescência, acho que foi lá que aprimorei tudo isso. - Tive um rápido flash de memória.

- Você será uma ótima administradora. - Me olhou parando na porta da sala. - Por isso não se abale com comentários machistas. Sei que por ser jovem e mulher enfrentará muito isso.

- Pode deixar!

Micha e eu entramos na sala ambas com um sorriso no rosto. Eu sentei no meu lugar e ela foi dar início a aula. Eu sinceramente estava muito orgulhosa de mim mesma. Quando enviei aquele relatório pra ela, depois de reler, achei que ele estava incompleto, simples demais. Mas agora minha confiança voltou, as milhões de vezes que tive que ninar o Jimin por quase acordá-lo ao bater no teclado ou xingar quando esquecia uma palavra, valeram a pena. Agora era só enviar o relatório pro vovó e pra vovô, junto com a notícia de que eu tenho uma tia.

 

Estávamos todos comendo na cantina quando recebi uma mensagem do Jimin dizendo que ele teve que ir embora mais cedo, pois recebeu uma ligação do colégio do Taehyung o mandando ir até lá buscá-lo, e também pediu desculpas por não poder me levar pra casa antes. Respondi dizendo que ele não precisava se preocupar que eu iria com a Yona e o Hee Li.

- Me esperem no estacionamento, preciso ir ao banheiro antes de ir. - Falei para Yona e Hee Li já tomando rumo ao banheiro.

Eu andava pelos corredores indo em direção ao banheiro, até que alguém de boné, óculos escuros e máscara me chamou atenção quando saiu da sala da gestão. Eu conhecia aquela silhueta, e talvez o garoto também me conhecia porque quando me viu rapidamente alterou sua direção. Não hesitei em aumentar a velocidade dos meus passos e seguí-lo. Eu conhecia muito bem aquela pessoa, mesmo com o rosto completamente coberto. Só que minha mente não queria se esforçar mais um pouco pra descobrir quem era...

- Kew? - Questionei duvidosa a mim mesma. - Kew! - Chamei quando tive certeza, correndo até ele vendo que ele não iria parar. - Kew. - Chamei novamente segurando a barra da sua camisa o fazendo parar. - Está fugindo de mim? - Perguntei um pouco ofegante. Ele apenas negou com a cabeça. - O que é isso em sua mão? - Olhei para o envelope amarelo que foi escondido quando o citei.

- Er... É minha... - Sua voz sairá baixo, aparentando sua dificuldade para falar.

Me coloquei em sua frente e abaixei sua máscara revelando seus lábios cortados e inchados, seu nariz com um curativo encima e dava pra ver por debaixo do óculos escuros um hematoma em seu olho direito. Senti um aperto no coração em vê-lo assim. Não porque ele não merecia isso, mas sim porque eu sabia exatamente quem havia feito aquilo.

- Foi o Jimin, não foi?


Notas Finais


O que acharam?


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