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História Cicatriz - Broken Heart


Escrita por: unnieminnie

Notas do Autor


Oi, bbs!
Desculpem o atraso para atualizar, é que esses últimos dias eu não estava me sentindo bem. Vim aqui atualizar pra vocês porque vi muita gente me dando apoio e pedindo para continuar! Aqui pra vocês, eu espero que gostem!

*Queria agradecer os 2k de seguidores, muito muito muito obrigada a cada um/a de vocês que lêem minhas histórias e que continuam aqui comigo, mesmo depois de que eu precisei me afastar do site. Sem prolongar mais, façam uma boa leitura! <3

Capítulo 2 - Broken Heart


Fanfic / Fanfiction Cicatriz - Broken Heart

Conheci Kim Taehyung aos treze anos. Quando seriamos da mesma turma e nossas mães foram nos matricular no início do ano. Ele, todo feliz por começar o ano letivo ao lado dos amigos e eu agarrada em minha mãe com medo de não ser bem recebida. Lembro-me que nossas mães viraram amigas rapidamente depois daquele dia. Senhora Kim sempre bondosa comigo disse-me que eu poderia procura-la sempre que quisesse ou precisasse, afinal ela era a Pedagoga do colégio.

Eu estava com medo, muito. Mamãe tinha me mudado de colégio porque tínhamos nos mudado não fazia muito tempo e o meu antigo havia ficado longe para mim, que voltava e ia a pé. Nem todas as suplicas e chantagens funcionaram com meus pais, eles não me deixariam continuar na escola antiga e alegaram que esta seria melhor e era mais renomada, conhecida. Seria bom para meu currículo. Taehyung não deu-me muita bola, nem quando sua mãe pediu carinhosamente que ele cuidasse bem de mim.

Dizer que ele me evitava seria pouco, parecia que eu não existia no mundo de Kim Taehyung, e sim as meninas bonitinhas e os brigões da sala. Não que eu me importasse, mas chegava a ser incomodo quando ele falava com todos, menos comigo. Quando oferecia algo para todos, menos para mim. Comecei a cogitar a ideia de que havia algo errado comigo, mas eu percebi que ele só estava brincando com minha paciência. Sua mãe havia pedido para que ficássemos juntos para sermos amigos e eu disse que por mim, tudo bem. Por isso ele fazia o contrário, ele gostava de contrariar e se gloriar por fazer o que quisesse.

O tempo foi passando, havíamos crescido e chegado a maioridade. Nós continuávamos na mesma instituição e na mesma turma, estávamos os dois no terceiro ano e bem, umas coisas mudaram. Sua família mudou-se para uma casa perto da minha, e por causa disso éramos obrigados a ir e voltar juntos da escola. A interagir na presença de nossos pais e fingir que de fato éramos amigos. Eu tinha crescido, ganho corpo e começado a chamar à atenção dos meninos, inclusive dele, que não disfarçava ao olhar minhas coxas nuas à mostra pela saia do uniforme. Quando algum menino fazia um comentário maldoso eu via que aquilo não o agradava, mas ele continuava parado.

Como não era acostumada com certos elogios, me senti invadida. Como se o garoto realmente tivesse me tocado. Passei a maioria da tarde trancada no banheiro por medo de que alguém fizesse o mesmo comentário ou, bater de frente de quem o fez. Mas ao sair do banheiro ele estava lá, de costas para mim e apoiando-se sobre seu braço, olhando para baixo. Meu coração havia acelerado de um modo como jamais havia acontecido. Ao me ver, Taehuyng veio em minha direção, tomou-me à mochila e pediu para irmos para casa.

Eu fui sem hesitar, seguindo seus passos como um mantra. Aquela havia sido à primeira vez qual ele falou diretamente comigo, à primeira vez que esperou-me para voltarmos juntos para casa. No dia seguinte, algo mais estranho aconteceu, ele sentou ao meu lado na hora do intervalo, comentou sobre quão pesado estavam os trabalhos semanais e de como estava cansado por ter que pesquisar sozinho a maioria das coisas. Eu respondia suas perguntas e acabava não o encarando; por vergonha ou por medo de ser alguma piada, daquelas que pagavam para o cara sair ou ser gentil com a menina.

Não demorou muito para estivéssemos mais unidos, ficávamos juntos dentro da sala, fora dela também. Mamãe havia comentando que Senhora Kim tinha comentado que adoraria que eu Taehyung namorássemos e que ela era totalmente de acordo com a ideia, eu tossi forçado, não tinha se passado mal um mês de que tínhamos nos aproximado e nossas mães queriam marcar a data do casamento e escolher os nomes dos netos. Me apaixonar por Taehyung não foi difícil, ele sabia ser inconveniente e brincalhão ao mesmo tempo, sua risada me fazia querer rir também.

Suas manias eu já sabia decoradas, o modo como ficava alheio ao mundo quando pensava em algo ou estava sonolento eu já sabia decifrar qual era qual. Também não demorou para darmos nosso primeiro beijo, embaixo da grande árvore da escola após termos largado.

Se antes eu não tinha certeza de que estava apaixonada por ele, depois daquele dia eu tive a total delas. O jeito como sua mão tocava-me a cintura, como seus dedos grandes e esguios se embaralhavam nos fios finos do meu cabelo. Como sua boca parecia encaixar-se perfeitamente a minha. Sim, com certeza eu estava apaixonada. Depois do nosso primeiro beijo e aquele dia ter passado, nós continuávamos ficando e não demorou muito para que ele quisesse avançar.

Eu tinha medo, receio e não sabia se estava pronta. De primeira ele havia me dito que entendia, e que esperaria o dia em que eu ficasse mais confortável com a ideia de transar. Ele sabia que seria primeira vez e vontade eu tinha, muita, mas como toda menina, era inexperiente e curiosa. O que arrecadou para que eu o deixasse fazer algumas coisas, avançar um pouco o sinal, deixar uma boba aqui e ali. Eu era uma adolescente com os hormônios borbulhando à flor da pele e na mesma forma qual eu queria manter-me virgem, queria entregar-me por completo para ele.

Eu havia pensando, conversando com Jennie, nossa amiga de classe e a única coisa que ela falou-me foi para que eu só fizesse se eu confiasse em Taehyung e se eu o amasse. As duas coisas aconteciam e eu tinha decidido que sim, transaria com Taehyung. No outro dia, o dia passou-se normalmente, mas uma coisa estava diferente e no final da aula eu soube o motivo de sua indiferença ao vê-lo aos beijos com uma menina mais velha, do terceiro ano. A sensação foi como se meu coração tivesse se partido em mil pedaços. Como se alguém houvesse me dado dez socos no peito, um atrás do outro e sem intervalo.

Jennie estava ao meu lado e precisou me segurar, com certeza eu cairia no chão se ela não estivesse ao meu lado. Eu não sabia bem como reagir aquilo, mas uma coisa vinha em minha mente; Taehyung era solteiro, afinal, ele podia ficar com quem quisesse. Eu que custava a colocar isso na cabeça. Naquele dia, eu voltei para casa sozinha, pedi para que me largassem mais cedo alegando que não estava sentindo-me bem. Não era tão uma mentira, naquele momento tudo que eu queria era minha cama e meu travesseiro para chorar até que desidrata-se. Não esperei por ele e algo me dizia que não valeria à pena esperar.

Ao cheguei em casa, não dei-me o trabalho de falar com mamãe para explicar-lhe melhor o motivo de ter chego mais cedo em casa. Fui em direção do meu quarto, joguei a mochila longe e por pouco não rasguei a roupa qual vestia. Podia parecer drama, mas eu estava destroçada por dentro. Ele era o homem qual eu pensava já amar, qual eu queria me entregar e estava me sentindo traída, querendo ou não. Sinto o celular vibrar sobre o colchão e vejo seu nome na tela, tenho vontade também de jogar o celular longe. Não dei o trabalho de ver o conteúdo da mensagem e dei-me o trabalho de não sair de casa naquele dia.

Pedi para que mamãe dissesse que eu estava cansada e estudando para as provas que chegariam logo. Que não deixasse ninguém atrapalhar-me, nem Taehyung, ele muito menos. Fechei as janelas do meu quarto e as cortinas, era um modo do Kim aparecer na calada da noite e subir até lá quando queria conversar ou roubar-me os beijos que eu tanto gostava em dar. Eu havia pego no sono em cima do livro e não tivesse sido mamãe ter me acordado, eu teria perdido a hora.

Tomo meu banho, faço minha higiene matinal e organizo os matérias que precisaria usar no dia. Arrumo meus cabelos em um rabo de cavalo alto e desço as escadas com mais pressa do que deveria e quase não rolo degrau abaixo ao ver Taehyung sentado no grande sofá da sala conversando com meu pai, cujo o assunto eu não fiz questão de saber. Ao me ver, ele sorriu para mim e senti meu coração tolo se derreter. Não esperei que mamãe mandássemos ir direto para a escola, tratei de ir em sua direção para irmos.

O caminho foi praticamente todo silencioso, não fosse ele ter puxado assunto perguntando o motivo de eu não o ter esperado ou respondido suas mensagens. Voltei a mentir dizendo que não estava me sentindo bem e que estava tão cheia de matérias atrasadas para por em dia que mal tive tempo de olhar para o celular. Ele assentiu, mas não falou nada. Era como se ele soubesse que tinha feito e que eu soube, eu tinha quase certeza que era exatamente isso. A mesma coisa martelava em minha cabeça.

Ele não é nada seu, Yerin, você não pode se chatear por ele viver sua vida.

Foi por isso que cedia às vezes em que ele me procurava, por isso que eu o permiti beijar-me outra vez, ao sair com ele novamente. Naquele dia, nós fomos a um bar de um amigo e pela primeira vez eu bebi algo alcoólico. Influência ou não de Taehyung, que disse que eu precisava fazer novas descobertas e eu juro que notei duplo sentido em sua frase. Bebi algo com um nome tão esquisito que não dou-me o trabalho de lembrar o nome. Dancei junto à ele, deixei que suas mãos passeassem por meu corpo novamente.

Deixei que ele me marcasse a pele do modo que quisesse, que me apertasse a bunda quando eu, querendo ou não, roçava o quadril em seu membro duro. E não fosse o único pingo de juízo que ainda me restava, eu teria me entregado para ele ali mesmo, num corredor de um bar lotado de gente estranha. Taehyung era meu primeiro amor, meu primeiro beijo e estava perto de ser o primeiro homem a levar-me para a cama. Eu, boba e apaixonada que era, queria apenas isso. E que fosse somente ele.


Notas Finais


Até o próximo!


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