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História Cidade de Sangue Parte 1 - A nova dona da lei


Escrita por: AlanaLouris

Notas do Autor


BOM DOMINGOOOO.
PESSOAL PODE SER QUE ALGUM ERRO ORTOGRÁFICO TENHA PASSADO DESPERCEBIDO, MAS JURO QUE EU PASSEI A LIMPO 2 VEZES PARA ESTAR TUDO PERFEITO PARA A LEITURA DE VOCÊS.
QUERO APROVEITAR PARA CHAMAR ATENÇÃO DOS LEITORES FANTASMAS, ESSE CAPITULO É PRA VOCÊS, ESPERO QUE SE COMOVAM E MARQUEM PRESENÇA NOS COMENTÁRIOS. BJOS

Capítulo 26 - A nova dona da lei


Fanfic / Fanfiction Cidade de Sangue Parte 1 - A nova dona da lei

Sentindo os seus sentimentos cada vez mais confusos, Regina lembrou-se de como era estar com o Xerife da cidade. Ela podia sentir toda a dor do momento em que ele se fora, como se ainda estivesse acontecendo. Já se passara 5 horas desde que Graham fora levado para ser preparado por Whale para ser enterrado, a prefeita estava em sua sala na prefeitura e lá estava Sidney outra vez, lhe observando calado. Regina havia mandado preparar uma lápide honrosa ao herói da cidade.

    Muitos conheciam Graham não apenas por ser o xerife, mas também por ser o bom homem que se importava de verdade com todos, ele havia passado anos e anos atrás de um assassino cruel que não poupava sequer a vida de uma criança. E partiu de acordo com sua promessa feita desde o começo da maldição. "Eu não vou parar, não vou partir antes de encontrá-lo e levá-lo à justiça.", Regina lembrava-se dessas palavras como se os anos não tivessem passado. Era um dia de festa em Storybrooke, a população comemorava os anos da cidade, iludidos pela maldição de que a cidade estava completando 58 anos, uma festa foi preparada no centro da cidade, com direitos a barracas, atrações, brincadeiras e fogos de artifício no final. O final qual não fora exatamente o planejado, pois o assassino comum da cidade havia aparecido para festejar também, levando crianças de seus pais e as aniquilando de maneira cruel. Regina estava a observar os figos junto aos outros cidadãos, sentindo falta de algo em sua vida que provavelmente era Henry pois naquele ano, o garoto havia não havia conhecido sua mãe adotiva.

  Regina podia-se considerar-se sortuda nesse ano solitário, pois foi o ano em que a população mais foi machucada. Crianças sumiam e eram encontradas sem vida, deixando tantos com o coração estraçalhado. Porém a prefeita que ainda não tinha o seu filho, foi poupada de sentir a dor daquelas mães. No final daquela festa, o frio invadiu a cidade como se anunciasse o mal que estava a ser cometido por ali, no final do último fogo de artifício a mostrar seus últimos brilhos no céu, uma mãe gritou desesperada por não achar o seu filho no pula pula que havia deixado para brincar durante a festança; seguida de outra mãe que gritou também em desespero por ver que sua menina de 3 anos já não estava mais ao seu lado assistindo aos fogos. Outra mãe gritava ao lado do esposo por não encontrar seus gêmeos de 4 anos que foram deixados em um brinquedo para divertirem. Foi um final de noite turbulento em que Regina e Graham tiveram que mandar todos para suas casas e começar as investigações. A cidade havia deixado de ser segura e nem as crianças estavam protegidas. A prefeita fez questão de fazer parte das investigações e priorizando a vida de todas as crianças, ela decretou o fim das aulas naquele ano, pais e mães não deviam deixar suas crianças a sós até que tudo voltasse ao normal. Mas foi justamente na noite do dia seguinte que as coisas pareciam longe de voltar ao normal. Depois de tantas buscas sem sucesso, o xerife  recebeu ligações de alguns pais, mais especificamente dos pais que haviam perdido seus filhos. Seus filhos estavam de volta, foram encontrados em seus quartos, dormindo em suas camas, porém um sono diferente. Dormiam o sono da morte que haviam chegado para eles de forma misteriosa. As investigações haviam voltado a toda velocidade, mas quando a forense da cidade, Ruby revelou que as crianças desaparecidas haviam sido sufocadas com comidas mal digeridas, tudo parecia ter se perdido. O mistério teria sido dado por mal resolvido e as investigações mal sucedidas tiveram que ser interrompidas por não haver mais nada o que investigar, os pais queriam enterrar suas crianças e sofrer seus lutos conforme o inverno passava. E foi no final daquele inverno que Graham reunião a cidade junto a prefeita, para decretar que as investigações voltariam e ele não descansaria "...antes de encontrá-lo e levá-lo a justiça".

    Regina foi desperta de seus pensamentos quando Robin adentrou a sua sala na prefeitura com um pedaço de papel em mãos. Ela estava assinando alguns papéis e os organizando em pastas na companhia de seu espelho mágico que marcava presença em silêncio dentro do espelho da sala. Literalmente ele não abria a boca, e por escolha dele decidiu ficar dentro do espelho para observar Regina enquanto trabalhava durante  seu silêncio de luto. Ela parecia incansável mas mal sabiam o quanto a prefeita estava quebrada.

– Esta é a lista que Whale me pediu para trazer. A lista de coisas que você pediu. – Robin falou colocando o papel na mesa da prefeita.

–Obrigada, pode retirar-se agora. – Regina agradeceu fria, ela sequer olhou para Robin, seus olhos trabalhavam ágeis averiguando papéis e mais papéis.

– Sabe que horas são? Todos já se retiraram, a cidade está mais deserta do que de costume. Porque não encerra por hoje e vai descansar?

– Desde quando me dá ordens senhor Hood? – Ela olhava para a papelada como se buscasse nelas uma distração desafortunadamente inútil.

– Você precisa descansar. – Robin a olhava com pesar.

– Não pense sequer um segundo em sentir pena de mim.

Regina levantou de sua grande cadeira e seguiu até um armário mediano e elegante, depositando ali suas pastas recém organizadas.

– Não sinto pena. Nas acho que agora você precisa de… – Robin foi interrompido pela prefeita.

– De um amigo. – Regina deu as costas ao seu armário e cruzando os braços encontrou os olhos de Robin. Ela sorriu fraco ameaçando desmoronar ali mas suas pose de durona persistia em ficar.

– Eu posso ajudá-la de algum jeito? – Robin perguntou.

– Sim, leve-me até ele.

– Não acho que seja uma boa ideia. – Robin cruzou os braços.

– Eu não estou pedindo senhor Hood. – Ela seguiu até sua mesa, apanhou suas chaves e as jogou para Robin indicando-lhe que era ele quem dirigiria.

– Tudo bem. – Concluiu o policial.

Regina pegou o pedaço de papel deixado na mesa por Robin e o levou até o espelho.

– Sua primeira tarefa do dia senhor Glass. – Ela levou o papel próximo ao espelho, e Sidney estendeu as mãos e o pegou em seguida.

– Sim vossa majestade. – O espelho balançou a cabeça sorrindo levemente mas não teve retribuição da parte de sua dona, ela o deixou e seguiu para a saída, seguida de Robin logo atrás. As luzes da prefeitura foram apagadas e as portas foram trancadas.

 

A noite fria chegou em Storybrooke trazendo neves pesadas, o vento ia e vinha sem sem intenção de parar, o tempo parecia brincar com os cidadãos. E quem estava aborrecida com esse tempo era o menor deles, Henry. O menino estava na mansão Mills a espera de sua mãe mas nenhum sinal dela desde a hora em que havia saído de casa.

– Não se preocupe Henry, ela está bem. Deve estar esperando a nevasca passar para poder dirigir até aqui. – Malévola estava sentada no carpete da sala abraçada a Henry para esquenta-lo. A lareira estava acesa e a mulher mantinha uma taça sempre meia com vinho tinto  bordô ao seu lado. Eles encaravam a chama da lareira enquanto conversavam

– Ela não vai conseguir dirigir até aqui. O tempo de Storybrooke enlouqueceu. – Disse Henry observando uma chama apagando-se seguida de outra.

– O tempo aqui realmente é imprevisível e perigoso. Então acho melhor ajudarmos essa lareira a ficar acesa não é? – Malévola sugeriu e Henry sorriu para ser simpática, pois feliz o garoto não estava.

 

Malévola levantou-se do carpete segurando sua taça quase vazia, ao dar o último gole dela a janela da sala se abriu com violência fazendo Henry estremecer e as chamas se apagarem. Henry não estava surpreso pois era de se esperar que alguma janela não aguentasse a pressão do vento e joga-se para dentro um punhado de neve com um vento gelado. A mulher sentiu o vinho em sua garganta descer e lhe esquentar um pouco mais.

– Eu não confio nessa casa. Parece que ela nos quer ver congelados. – Malévola falou sorrindo, ela pretendia apenas divertir Henry mas estava difícil, suas poucas tentativas fracassavam sempre. – Ok, então vamos ver… – Ela procurava algo no ambiente.

– Está querendo isso? – Henry apontou para o fósforo elétrico que estava ao seu lado.

– Oh.. Sim Henry. Obrigada. – Falou a mulher sorrindo e agachado para pegar mas quando visualizou a face de Henry totalmente decaída de tristeza, desistiu dos fósforos e o observou.

– Então… Eu tenho que te chamar de Vovó? – Henry encarava Malévola com seus olhinhos brilhantes refletindo o fogo fraco da lareira.

– Pode me chamar como quiser mas eu tenho certeza que sou mais amiga agora.– Ao fim de suas palavras Malévola encarou a lareira e a  assoprou. Henry não entendeu no começo mas com alguns segundos depois o menino ficou de olhos esbugalhados ao ver um fogo bastante laranja saindo da boca de Malévola.

– Oh Sim! Você é um dragão. – Henry falou animado, ele sorria o máximo que podia.

 

Malévola soprou fogo na lareira até que todas as madeiras estivessem em chamas ela tomou fôlego e foi em busca de outra garrafa de vinho na adega, com Henry em seu encalço lhe fazendo todas as perguntas que desejava sobre dragões e poderes Mágicos.

 

  Longe da mansão Milla uma loira em luto buscava explicações sobre o que lhe havia acontecido, embora não pudesse ter essas explicações por estar sozinha, ela desejava encontrá-las dentro de si mesma ao invés de sair perguntando para os que presenciaram o ocorrido, pois ficar sozinha era um plano que ela pretendia cumprir até o final da noite. Emma estava na delegacia deixando sua mente voar para o mais distante que podia e recordar de seu primeiro caso criminal ao lado do Xerife. Ela nunca esteve apaixonada por ele fora daquele feitiço, mas tinham uma amizade sincera e verdadeira.

 

Emma caminhou pela sala de Graham relembrando dos momentos bons e ruins que eles passaram, a situação que se encontraram antes dele partir e as suas últimas palavras. Ela sentou-se na cadeira do Xerife e sentiu-se desconfortável ali. Mantendo na cabeça que por hora aquela cadeira não poderia ser ocupada. Emma foi até sua sala e de lá olhou para a cadeira do Xerife vazia, não havia palavras para descrever aquele sentimento ruim que a perturbava. A loira apanhou o distintivo de seu bolso e o colocou em sua mesa, ela o observou por alguns segundos mas não conseguiu encará-lo  por mais tempo. Apanhou em seguida a sua chave com um chaveiro específico e o colocou na mesa. Nesse momento sua mente voou, até o dia em que acho que nunca sofreria pela morte de alguém, o dia em que seus pais adotivos morreram e a deixou sozinha.

 Emma deixou seus olhos encherem de lágrima, tomou coragem e pegou o distintivo de Graham.

 

Uma outra pessoa estava em negação assim como Emma, Regina ainda mantinha sua face molhada pelas lágrimas que ela deixava cair de hora em hora. Seu carro vinha sendo conduzido devagar até chegar em sua casa, a qual estava coberta por neve. Ao ver de longe a porta da mansão Regina bufou de raiva, algo dentro dela dizia que essa noite havia vindo para deixar todos com insônia.

 

 A prefeita saiu de seu carro, acionou o alarme e caminhou até a porta da mansão sem se importar com o vento frio bagunçando seu cabelo ou a neve caindo em cima de si. Quando a mulher entrou, se deparou com um ambiente quente, que logo se identificou, as luzes de alguns cômodos estavam apagadas mas um feixe de luz vinha da sala de estar, ela caminhou até lá o mais devagar que podia e sorriu ao ver Malévola soprando fogo para entreter Henry que gargalhava, uma risada gostosa que só as crianças sabiam dar com tanta sinceridade e animação.

Regina sorriu, ao mesmo tempo que sentiu seu coração gelar e quebrar como vidro. A sensação que a rainha mais odiava era quando se sentia triste e de repente sua tristeza redobrava para machucá-la o máximo. Era como se seu ser sentisse que devia sofrer mas se negasse a fazê-lo, e de repente decidisse que era hora de sentir a dor outra vez, assim ela sofria aos poucos.

Malévola percebeu que alguém os observava então parou de soprar fogo pela boca e virou-se para ver quem estava ali. Ela viu Regina parada um pouco distante com a pouca luz da sala clarear seu rosto que sorria. A loira levantou-se do carpete seguida de Henry, sorrindo, mas quando viu a face de Regina mudar de um sorriso aberto para um choro descontrolado por lágrimas que escorriam sem parar, foi até a filha e a abraçou ternamente, com esse ato, Regina desmoronou e foi caindo no chão da sala sem sentir o chão sob seus pés, Malévola a segurou para que devagar chegassem ao chão. Henry não sabia o que fazer, nem como agir, ele não sabia o que estava acontecendo então ajoelhou-se e ficou observando como sua mãe sofria.

Ela contou em poucas palavras o que havia acontecido e o menino abaixou a cabeça deixando as lágrimas se firmarem e cair em suas mãos que estavam em seu colo.

 


Notas Finais


ATE A PROXIMA.

TRAILER OFICIAL DA HISTORIA

https://youtu.be/JXK1m17dr3k


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