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História Cidade de Sangue Parte 1 - A tempestade


Escrita por: AlanaLouris

Notas do Autor


hoje o capitulo vem para os Red Queen, e para quem não sabe, esse é o shipper de Regina com Ruby, Outlaw Queen, Swan Queen... tenham paciência por favor, o shipper de vocês vai aparecer como todos os outros pois como eu ja deixei claro na sinopse da historia, esta fanfic envolve todos os shippers, boa leitura.

Capítulo 7 - A tempestade


Fanfic / Fanfiction Cidade de Sangue Parte 1 - A tempestade

Enquanto Emma dirigia em direção a floresta seus pensamentos seguiam outro rumo, ela não conseguia  se concentrar em seu trabalho porque sua mente estava focada em outras coisas, rainha má era a primeira delas, Emma tentava decidir se havia feito o certo ou esteve se precipitando em prender Regina e afastá-la de Henry.

Ao passar uma rua larga, Emma foi parada por Sidney que a assustou quase se jogando em cima de seu fusca, ela não conseguia vê-lo direito por causa da chuva forte mas sabia que ele havia feito isso de propósito.  Mais a frente naquela rua, o carro de Graham parou para aguardar por Emma e a caminhonete de Barnabas estacionou também. Emma saiu de seu fusca furiosa e foi a Sidney que estava a frente do fusca no lado direito.

– VOCÊ ESTÁ LOUCO? EU PODIA TER TE ATROPELADO AGORA MESMO. – Emma esbravejou frustrada e esperou respostas do homem que tinha em mãos algumas pastas de documentos, duas muito grossas. Ele sempre andava com pastas nas mãos.

– Me desculpe Emma… Detetive. Mas eu precisava falar com você, é uma emergência. – Sidney falava piscando bastante seus olhos, ele estava nervoso e parecia ter pressa, a chuva os encharcaram

– Estou ouvindo. – Emma falou franzindo a testa, e esperou, o homem olhou para o chão por alguns segundos e voltou a olhar para Emma.

–O Sr Gold...Rumplestiltskin… O senhor das trevas. – Concluiu ele mais decidido.

– Ele pretende visitar Regina na prisão  e fechar um acordo com ela, você não deve deixar, não pode. – Sidney avisou, parecendo muito mais nervoso agora.

– Sinto muito Sidney mas o Sr Gold já esteve na delegacia hoje. – Emma franziu a testa pela segunda vez.

– Oh não!, estamos todos perdidos, eu espero que Regina tenha recusado. – Sidney mordeu os labios de preocupação e levou Emma a ficar com uma pulga atrás da orelha.

– Sinto muito Sidney mas eu preciso ir, esse assunto podemos resolver depois, eu estou no meio de outra emergência. – Emma mencionou em meias verdades fazendo Sidney ficar interessado.

–É outra investigação intrigante ? Será que posso ir com vocês? eu preciso de pesquisa para minha matéria, estou trabalhando em criar o jornal da cidade, essa pode ser uma grande chance de mostrar minha capacidade. – Sidney implorou com os olhos e Emma o olhou em dúvida.

– Por favor Detetive, eu não vou atrapalhar vocês. – Sidney implorou pela segunda vez, e Emma decidiu permitir, ela assentiu com a cabeça, fazendo Sidney se apressar em entrar no fusca, ele se sentou no banco de trás e comprimentou Leroy que estava no banco do carona, Emma entrou em seu carro em seguida e deu partida no carro voltando a dirigir rumo a floresta de Storybrooke.

Ao chegarem na floresta Graham saiu de seu carro e procurou ficar debaixo da árvore mais vasta que tivesse perto de seu veículo e Barnabas com seus companheiros de trabalho fizeram o mesmo se juntando ao xerife, Emma,Sidney e Leroy saíram do fusca e procuraram uma árvore para se abrigarem da chuva também, mas claro, ficando Próximos a Graham.

– Emma se prepare para ligar para A perícia e nossa fotógrafa forense se encontrarmos algo, vamos nos separar em dois grupos, Barnabas e sua equipe iram para o lado oeste, e eu, Leroy, emma e… Sidney? O que faz aqui? – Graham perguntou sem entender, ele não havia visto Sidney entrar no fusca de Emma.

– Eu estou aqui para coletar informações para  fazer uma matéria para o meu trabalho Xerife. – Sidney o informou e Graham olhou para Emma a fim de averiguar se era verdade, Emma assentiu com a cabeça e sorriu fraco.

– Muito bem então, nós quatro iremos para o lado leste, entrem em contato se encontrarem algo. – Graham terminou sua explicação de como seria o decorrer da busca e todos escutaram com muita atenção.

A equipe de Barnabas entrou na floresta determinados, pegaram suas lanternas e começaram a seguir rumo ao oeste vasculhando tudo pela frente, a chuva não ajudava muito mas eles estavam em um número suficiente para cobrir a área antes de escurecer completamente.

Emma, Leroy, Graham e Sidney pegaram suas lanternas no carro, Sidney usou a lanterna de seu celular pois não tinha outra opção, ele pegou seu casaco e colocou sob a cabeça, então abandonaram seus carros e entraram floresta a dentro.

A cada passo que Emma dava em alguma direção sua cabeça parecia pesar, ela não conseguia se concentrar em nada a sua frente. Quando Graham deu passos adiantados a frente, Sidney e Leroy o acompanharam deixando Emma para trás, apenas seus olhos estavam no lugar, pois toda sua alma e mente mergulhavam mais um vez para longe.

Quando chegaram no meio de uma bifurcação de trilhas, pensaram em dividir-se porém a intuição de Sidney, ou o medo dele, não permitiu-os, seu palpite convenceu a todos de que deviam ficar juntos e assim seguiram escolhendo um caminho para ir, Emma estava a seu encalço olhando aleatoriamente  para a natureza a sua volta.

Ao chegarem no final da trilha que escolheram seguir, o grupo percebeu que a chuva estava parecendo ir embora mas o céu continuava fechado com nuvens escuras.

– Parece que a natureza quer facilitar as coisas agora. – Sidney opinou olhando para o céu e os outros olhavam em volta.

– Sim mas chegamos no final e não encontramos nada além de uma caverna, acho melhor voltarmos e encontrar os outros. – Leroy sugeriu olhando em volta com o auxilio de sua lanterna.

Eles pararam no lugar por um tempo e começaram a iluminar poucos lugares com suas lanternas para ver se não havia passado algo despercebido até que Emma parou no tempo olhando apenas para uma direção. E Graham muito observador notou o transe de Emma.

– Emma? O que houve? – Graham perguntou olhando para a loira.

– Tem alguma coisa brilhando dentro da caverna, deve ter alguem lá dentro. – Emma explicou num sussurro olhando para a caverna que tinha um brilho fraco em seu interior. Graham virou-se para olhar o que Emma havia encontrado e conseguiu perceber o fraco brilho tambem.

– Vamos! – Graham chamou o grupo indo em direção a caverna e todos o seguiu mas Emma continuou atrás. A chuva que estava dando sinal que iria embora, na verdade, não foi, pelo contrário, repentinamente ela ficou mais forte e logo os trovões e rajadas de ventos começaram a chacoalhar as árvores, a floresta parecia estar brigando entre si.

Graham e sua equipe entraram silenciosamente na caverna mas nada encontraram, quando Emma pisou dentro dela relâmpagos iluminaram o céu então Graham conduziu o grupo para mais dentro da caverna seguindo o brilho que seus olhos viam, a caverna era bastante escura e toda estruturada em rocha, seu piso era lamacento e tinha várias outras roxas pequenas espalhadas por toda ela, ela era bastante larga e fria, o final dela se encontrava a mais ou menos 30 metros a dentro, e gotejava água fria do teto dela, entre as rochas gigantes que a formavam.

Não demorou muito para que Graham reagisse ao conseguir se aproximar do brilho que via a alguns metros à frente, ele sacou sua arma por precaução e a apontou para frente seguindo a luz de sua lanterna, Emma e Leroy fizeram o mesmo e Sidney decidiu ficar mais atrás deles para não atrapalhar-lhos se precisassem agir, eles caminharam devagar e com cautela olhando para todos os lugares que pisavam para que não se acidentassem naquele chão escorregadio de lama. O xerife aproximou-se do fundo da caverna e notou que a luz que vira a pouco vinha de uma tocha que estava muito bem presa à parede da caverna, sua cara de decepção o fez guardar sua arma e olhar frustrado para a equipe.

– Nós tomamos banho de chuva e nos arriscamos quebrar a cara nessa lama toda por uma tocha? – Leroy comentou revoltado ao se aproximar de Graham e ver a tocha ali, queimando.

– Acho que está na hora de encontrarmos os outros. – Emma sugeriu e Graham voltou os olhos para a tocha.

– Emma tem razão, vamos embora. – Graham falou decidido e começou a andar passos pequenos em direção a saída. Mas logo foi impedido de prosseguir.

– Espera! Vocês não vão nem investigar? Tem uma tocha numa caverna estranha. – Sidney comentou e Emma o olhou com interesse em suas palavras.

– Está na cara que foi um trote, uma brincadeira de mal gosto,os adolescentes de Storybrooke não conhecem limites, já fizeram isso antes e nós sempre caímos. – Leroy falou zangado, estar ensopado e com frio o deixava bravo e desconfortável, ele Guardou sua arma na cintura e ficou esperando a próxima ordem.

– Sidney tem razão – Emma afirmou agora roubando a atenção deles, ela também guardou sua ama e os olhou intrigada.

– Porque tem uma tocha no meio de uma caverna vazia? E porque a pessoa que nos telefonou nos mandou até aqui para procurar feridos mas não nos explicou nada nem se identificou? Isso está estranho demais pra mim. – Emma começou a falar juntando os pontos dos fatos e colocando a mente para trabalhar inteiramente no caso, ela já não estava mais distraída, estava concentrada. Emma foi até a tocha que queimava e a analisou.

– Estou dizendo a vocês, isso precisa ser investigado. – Sidney sugeriu mais uma vez e escutou outro lampejo de trovão, e relâmpagos iluminaram a caverna por alguns segundos.

– Essa tocha não está queimando mais que 20 minutos, o tecido que está queimando ainda está ensopado de algum líquido inflamável, ou talvez esteja coberto de breu, pra ter certeza eu teria que meter as mãos nela pois eu não estou vendo por aqui nenhum material que foi utilizado. – Emma olhou bem para a tocha  e depois olhou partes da caverna a procura de algum material que foi usado para fazer o fogo queimar a tocha.

– É impossível saber quem passou por aqui ou porque nos fizeram vir aqui. – Leroy comentou descrente de que encontrariam alguma resposta. Emma ainda procurava por algo mas nada encontrou. Enquanto Graham observava o lugar procurando algo  também.

– Talvez você esteja certo de que não saberemos quem passou por aqui e deixou essa tocha queimando sozinha, mas talvez saberemos o porquê fizeram isso. – Sidney olhou para Emma assentindo com a cabeça e ela o olhou entre-fechando os olhos raciocinando na resposta mais lógica que explicasse aquilo. A chuva lá fora aumentava a cada minuto e os intervalos de raios, trovões e relâmpagos ficavam frequente. Mas não os incomodavam.

– Porque nos trariam aqui? Não há nada aqui. – Emma andava de um lado para o outro e sentia suas botas de cano médio ficarem pesadas pelo excesso de lama na sola delas.

– Talvez quisessem brincar conosco para distrairmos a cabeça não é? – Leroy comentou irônico.

– … Ah por favor Emma vamos embora não há nada para fazer aqui – Leroy falou irritado e bastante impaciente, ele encontrou uma rocha adequada para si e sentou-se sobre ela. Emma continuou a pensar. Até que Graham se prontificou a falar.

– É isso Leroy, você está certo. – Graham olhou para Leroy sorrindo. E Emma os observou, sua mente esclareceu tudo.

– Foi uma distração. – Emma olhou para eles incrédula.

– Emma… A delegacia! – Sidney exclamou. E Emma o olhou estupefata.

– Foi tudo planejado para sairmos da delegacia… Regina! – Emma começou a correr para fora da caverna e todos os outros a seguiram correndo tambem mas algo os impediu de sair.

Segundos antes de conseguirem alcançar a  saída, um raio atingiu uma rocha que havia acima da caverna, tampando sua saída. Emma parou na mesma hora que a viu descer  e se firmar diante deles e Graham a segurou pelo braço por um impulso como se planejasse impedi-la de dar mais algum passo para não machucar-se e atingida pela grande pedra.

– Ótimo agora estamos presos aqui. – Leroy comentou irritado, ele iluminou a rocha a sua frente com sua lanterna.

– Que diabos! – Emma reclamou chateada.

– Então vocês acham que Regina esta fugindo? – Leroy perguntou sentando-se em outra pedra que encontrou ali dentro, ele sabia que demorariam para sair de lá e não pretendia esperar em pé, todos fizeram o mesmo sentando-se em outras pedras próximos uns dos outros.

– Não, Regina não faria isso apenas para fugir, ela usa magia, ela poderia ter fugido antes se quisesse. – Emma suspirou ao falar, ela já estava sentindo frio mas não se incomodava com isso e seu cabelo estava secando naturalmente. Graham tentava ligar para os outros enquanto isso.

–  Então porque estava com pressa? – Leroy perguntou curioso olhando para Emma, mas Sidney resolveu responder sua pergunta.

– Regina está em perigo, com certeza não está acontecendo nada de bom na delegacia; E isso explica a chuva. – Sidney explicou chamando a atenção de Emma involuntariamente.

– Como assim a chuva? – Emma o olhou intrigada, ela sentia algo profundo a ser revelado. Graham permanecia agarrado ao seu celular tentando ligações atrás de ligações mas nada parecia funcionar.

–  Acham que o inverno chegou tão rápido porque o clima em Storybrooke é mágico? Deveríamos estar no outono ainda. – Sidney indagou.

– Mas o que isso tem haver com a rainha má ? – Leroy perguntou bocejando.

– Vocês não sabiam? Os sentimentos de Regina estão ligados a cidade, esse foi um dos preços que ela teve que pagar para criar a maldição. – Sidney começou a explicar falando devagar e claro.

– Está me dizendo que… – Emma franziu a testa.

– Quanto mais a ira de Regina crescer, mais a tempestade vai aumentar e com certeza agora, algo está despertando a fúria dela. – Sidney revelou e mordeu o lábio  inferior preocupado. E Emma esbugalhou os olhos.

– Estamos todos ferrados – Leroy falou preocupado e sério, ele se levantou da pedra onde estava sentado a pouco, e começou a andar de um lado para o outro. Até que algo chamou sua atenção.

– Gente é melhor sairmos logo daqui. – Leroy olhava para algo na pedra iluminada por sua lanterna que fez todos olharem para ela também. Graham deixou seu celular na mão esquerda e foi até Leroy vendo o mesmo que todos viam.

– Nós vamos morrer, Regina vai nos matar! – Sidney exclamou aterrorizado com Emma ao seu lado bastante incrédula também. Eles viam água descendo da rocha em uma fenda mediana, e não havia lugar algum para que a água pudesse sair para não afogá-los.

– Não eu não aceito viver amaldiçoado todo esse tempo e no final morrer afogado. – Leroy Falou perturbado, ele pegou seu Celular no bolso e começou a discar números. Sidney fez o mesmo e Graham tentou seu walkie talkie movido a freqüência de rádio para pedir socorro a Barnabás mas não obtida sucesso. Emma pegou seu celular e tentou ligar para alguém. Mas nada... nada que eles fizeram deu algum resultado.

Em Storybrooke, mais especificamente na casa de Mary Margaret, a curiosidade de Henry o incomodava outra vez, o menino não conseguia parar de questionar os crimes de sua mãe. Henry estava muito bem acompanhado na doce companhia de Ruby, e a moça estava bem agasalhada também porém suas mãos se mantinham frias pela temperatura da água da pia da cozinha que escorria por elas enquanto ela lavava uma louça consideravelmente pequena, eram algumas xícaras, talheres, e pequenos pratos de sobremesa. A moça mantinha uma conversa insistente por Henry que estava sentado na cadeira da bancada da cozinha e falava pelos cotovelos enquanto assistia  Ruby a lavar toda a louça. Ele apoiava seu queixo nas mãos com os punhos fechados e o cotovelo em cima da bancada. Ele parecia ter mais frio que Ruby que não tinha a mesma oportunidade de usar luvas nas mãos como Henry naquele momento, suas luvas eram pretas e o aquecia bastante.

– Henry eu sei que é difícil mas você precisa acreditar que Mary Margaret e David vão encontrar o melhor modo de punir Regina, e pelo que sei sobre Mary Margaret, a punição de Regina será a mais justa possível. – Ruby dizia convicta, seus olhos brilhavam muito, eu diria que mais que o normal, a moça não estava feliz com nada que estava acontecendo na cidade mas parecia tranquila ao mesmo tempo.

– Mas a minha mãe não é assassina Ruby, ela não mataria ninguém. – Henry insistia em sua teoria e fazia o maior esforço para convencer Ruby de que estava certo, ele falava calmo mas conteúdo era  persistente .

– Henry você ainda é pequeno e não pode entender agora o que há no coração da sua mãe, e ela nem é sua mãe de verdade, Regina é má Henry, você sabe disso. – Ruby tentava explicar pequenos fatos sobre Regina mas Henry não conseguia aceitar embora ele ainda estivesse zangado com ela por ser acusada de assassinato.

– Um filho sempre conhecerá o coração de sua mãe, não importa o quanto os acontecimentos digam “não”, os olhos dela sempre me mostraram a verdade, é inevitável. – Henry falou chateado ele desceu do banquinho que estava sentado e correu para a sala jogando-se no sofá deitando-se nele e agarrando uma almofada. Ruby respirou fundo e largou um colherinha que ela estava lavando, e secou suas mãos, ela olhou para o chão por alguns segundos e então seguiu passos até a sala que era bem perto da cozinha pois não havia batentes nem paredes para separar os cômodos, ela foi até o sofá onde Henry estava deitado, e sentou-se no chão em frente ao sofá ficando também de frente para Henry, o menino estava com os olhos fechados mas logo os abriu olhando triste para Ruby quando ela passou as mãos pelos cabelos do garoto fazendo carinho nele, ela resolveu não tocá-lo na pele pois suas mãos estavam geladas. Ele sorriu fraco para ela e ela retribuiu seu sorriso com outro mais larga.

– Eu sei que você a ama Henry, e ela te ama também, eu me lembro quando Regina te adotou, os olhos dela brilhavam tanto  não existia problemas que pudessem desfazer o sorriso que ela tinha no rosto, Regina não parecia ser a mulher que eu conheço, ela não era a rainha má que ordenava seus guardas  a matar pessoas. Ela era uma mulher belíssima com você nos braços dela. Vou te contar o que você fez com a vida da rainha má. Regina trabalh...– Ruby resolveu contar a Henry um pouco da história da mãe dele e o menino sorriu escutando cada palavra.

Regina trabalhava na Prefeitura todos os dias se esforçando ao máximo para manter tudo em ordem mas nos primeiros meses que Henry passou a viver em sua vida e depender do amor de Regina, a prefeita mal saia de casa, ela passou a trabalhar em casa e Sidney a ajudava para que tanto trabalho não acabasse se acumulando na prefeitura.

Um dia… cansada de ficar presa em casa, Regina decidiu tomar seu café da manhã com Henry no Granny’s, o estabelecimento não estava tão cheio naquele dia, e ela agradeceu por isso pois sua aparência não estava suficientemente agradável quanto ela queria que estivesse, Regina estava caminhando para dentro do estabelecimento com uma bolsa de bebê pendurada em seu ombro e um carrinho de bebê azul escuro  na sua frente sendo conduzido por ela, e Henry muito agitado lá dentro, olhando tudo o que seus olhinhos minúsculos e curiosos podiam ver. Regina estava vestida como de costume num traje preto e branco bastante social, e seu salto preto indispensável. Quando ela passou pela porta do Granny’s todos a olharam surpresos, os olhos da prefeita parecia cansado então Ruby, que estava lá tomando seu café da manhã, deduziu o óbvio, Regina não dormia há dias. Ela se aproximou da prefeita assim que escutou o barulho que Henry fazia soltando uma voz doce e suave de bebê que não formulava palavra alguma.

– Oh! Olá Henry, você veio passear? Já estava na hora de sair daquela mansão imensa não é? – Ruby se agachou ao chão para ficar na altura do carrinho de Henry e poder vê-lo de perto, ao começar a falar com o bebê simpaticamente, Regina revirou os olhos. Mas Ruby tinha razão raramente Regina saia de casa com seu Bebê.

– Eu preciso seguir Ruby, se me der licença…– Regina falou secamente olhando para a moça.

– Nossa! Os dias sem dormir te fizeram ficar mais amarga do que já é, você está horrível… – Ruby se levantou olhando para a prefeita e a mesma seguiu caminho até a próxima mesa perto a janela, ela sentou-se e colocou Henry de frente a ela para poder vê-lo. Ela brincava com as mãozinhas e babava como todo bebê da idade dele. Ruby seguiu Regina e parou ao lado da cadeira dela observando o bebê e a mãe.

– O que você quer agora? – Regina perguntou impaciente levantando a cabeça para  olhar para Ruby.

– Você podia deixar Henry comigo por umas horas hoje, você precisa descansar e eu estou de folga. Eu não me importo de cuidar dele para te ajudar – Ruby se ofereceu sorrindo e Cruzando os braços, mas Regina apenas virou-se para Henry ignorando a ajuda de Ruby.

– Regina!... – Quando Ruby chamou a prefeita voltando a falar, foi interrompida por ela.

– Eu não preciso de sua ajuda, OK? Não vou deixar meu filho com você. – Regina falou irritada mas não alterou o tom de sua voz, ela olhou para Ruby negando com a cabeça. Mas Ruby não pensou em desistir de sua oferta de ajuda.

– Como uma prefeita poderia cuidar da cidade se não consegui ao menos dormir? Você vai aparecer em reuniões importantes nesse estado? – Ruby alegou sorrindo para Regina, ela começou a gesticular com as mãos apontando para Regina e o seu próprio estado aparente que seu rosto mostrava. A moça sabia quais eram os pontos fracos e fortes de Regina e sabia bem como convencê-la a fazer algo, as duas já haviam trabalhado em algumas coisas juntas e portanto foi uma ótima oportunidade para que Ruby conhecesse Regina um pouco mais.

– Você tem que parar de fazer isso. – Regina sugeriu quase sorrindo mas ainda impaciente. Ela  olhou para Ruby franzindo a testa e a moça sorriu.

– Parar de fazer o que? – Ruby perguntou sem motivação, ela sabia do que a prefeita estava falando.

– Foi só um… alguns momentos… isso não te dá o direito de opinar nem sugerir coisa alguma  na minha vida. – Regina falou pegando a mamadeira de Henry na bolsa que ainda estava em seu ombro, ela não pretendia olhar para Ruby pois o assunto a deixava desconcertada.

– Regina… Não foram só alguns momentos… – Ruby expressou fazendo uma cara de convencida e sorrindo maliciosa. E Regina sorriu sem olhar para Ruby, ela destampou a mamadeira de Henry e colocou na boca dele, o bebê logo começou a tomar o conteúdo dela com muita vontade.

– Então vai me deixar cuidar do Henry? – Ruby perguntou mais uma vez e Regina a olhou entre-fechando os olhos.

– Tá bom! Esteja na minha sala às 15:00h – Disse Regina derrotada pelo carisma e esforços de Ruby. Então a moça saiu caminhando devagar até o balcão do Granny’s para voltar a tomar seu café da manhã, e Granny foi até a mesa de Regina anotar seu pedido.

As 15:00 PM horas Ruby já estava na sala de Regina pontualmente esperando ela descer com o pequeno Henry. Mas ao invés de deixar Ruby esperando por ela, Regina a chamou 15:02 PM horas para que ela subisse e os encontrasse no andar de cima. Ruby subiu as escadas e foi até o quarto de porta azul clara deduzindo ser o de Henry e ao abrir a porta, ela se deparou com a cena mais linda que já vira em sua vida. Regina cantava para Henry dormir, era uma canção linda e sua voz suave fazia o bebê fechar os olhos com sono, Regina dançava com ele nos seus braços o confortando, ela dava passos lentos e curtos e ele adorava.

Quando Henry finalmente dormiu, Regina o colocou no berço, ela deu um beijo na testa do filho e o deixou dormir no silêncio, ela espalhou as cortinas na janela  impedindo que a claridade incomodasse o sono de Henry, e finalmente saiu do quarto pisando leve no chão para seu salto não fazer barulho e acordá-lo. Regina fechou a porta do quarto e olhou para Ruby sorrindo.

– Ele vai dormir por bastante tempo, você pode ficar a vontade e se precisar pode me acordar. – Regina falou indo para seu quarto mas logo parou de andar pois Ruby a seguiu e a tocou no braço.

– Não se preocupe, pode descansar o tempo que precisar. – Ruby sorriu para Regina, ela realmente queria ajudar mesmo que ela soubesse que Regina não era uma prefeita tão bondosa.

– Eu não estou preocupada, você que deveria estar, se não cuidar dele como deve não vai gostar de me ver nervosa. Se você se ofereceu para ajudar, faça isso direito. – Regina empurrou Ruby devagar até a parede e sorriu olhando nos olhos da moça. Ela levou a mão direita até o queixo de Ruby e o segurou, beijando os lábios da moça em seguida que se entregou sem protestar, Ruby mantinha suas mãos na parede e Regina levou suas mãos  até a parede também deixando Ruby sem saída, depois de alguns minutos, Regina se afastou dos lábios de Ruby devagar e foram abrindo os olhos e sorrindo uma para a outra mas Regina não falou uma só palavra nem voltou a tocar em Ruby, ela seguiu para seu quarto em silêncio e deitou-se em sua cama do jeito que estava, ela estava exausta demais

Ruby foi até o quarto de Regina e a observou fechando os olhos para um bom descanso, então sorriu, ela entendia que o amor de Regina por seu filho acabava desgastando sua energia.

Então Ruby fechou a porta do quarto e desceu até a sala e jogou-se no sofá na espera de Henry acordar para que ela pudesse cuidar dele.

Nos dias atuais Henry já não estava mais chateado, a história que Ruby acabara de lhe contar o fez sorrir várias vezes imaginando sua mãe dedicando-se com muito amor para cuidar dele.

– Então ela dormiu profundamente pois estava esgotada por passar muitas noites em claro para cuidar do bebê. – Ruby terminou sua história sorrindo, as mãos dela já não estava mais geladas.

– Conta de novo. – Pediu Henry baixinho, ele sentia falta de sua mãe e o mínimo que poderia fazer era escutar a história deles.  


 


Notas Finais


se houver erros ortograficos por favor me avisem, ja revisei muitas vezes mas pode ter passado algo despercebido obrigada por acompanhar e ate maaaaaaiiiis.


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