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História Cidade vizinha. - Vamos disputar.


Escrita por: Stmartins

Notas do Autor


Oi lindezinhas 🤗🤗🤗🤗
Como vocês estão?
Voltei rapidinho dessa vez que até deu orgulho de mim. 😆😆😆😆😆
Espero que gostem.
Spoliers: se der medo vai com medo mesmo.!!!!
Se preparem!!!!!!

Capítulo 70 - Vamos disputar.


POR Laura.

Hoje o dia começou tenso, fui acordada com meu celular tocando sem parar e quando olhei não era nem cinco da manhã tentei voltar a dormir, mas foi em vão então me levantei tomei um banho e desci pra cozinha. Por ser tão cedo a casa estava silenciosa então comecei a adiantar os afazeres do dia e o primeiro passo era verificar todas as ligações, mensagens e emails. Tinha tantas ligações que não acabava nunca; respondi as urgentes e as demais faria no decorrer do dia...

A maioria das mensagens eram do Luan, Paulo e claro que não podia faltar as do Henrique, mas não respondi visto que ele chegou ontem e passou a noite aqui no quarto da filha...

Eu sei o quanto ele está se esforçado pra dar conta de tudo e ultimamente a unica coisa que não consegue fazer é dar conta dos problemas do mundo sozinho, eu tentei falar com ele o que foi impossível. Ele passa a folga inteira correndo de um lado ao outro e está deixando a desejar; ele não consegue enxergar que não está sozinho no mundo e que eu estou ao seu lado para o que precisar...

Ele quer cuidar da Geovanna ao mesmo tempo que precisa estar com a Patrícia, o bebê, sua família e amigos e quando o final do dia se apresenta ele está cansado demais para um momento nosso. E não vou negar que isso me entristece, eu tirei a bota ortopédica essa semana e aposto que ele não lembrava disso visto sua surpresa em me ver sem ela. Eu estou fazendo o possivel pra ajudar tanto que nesses dias eu não coloquei alguns compromissos na agenda da minha filha pra ele não ficar afobado querendo fazer; coloquei apenas na minha assim evito qualquer situação desgastante pra ele.
...

O meu primo também colaborou com todo o estresse emocional do Henrique e mais uma vez eu e a Eduarda estamos cuidando de tudo junto com o Wander fazendo com que os meninos saibam o menos possível. Primeiro porque isso é um problema dos Montenegro e não deles e segundo não vai resolver nada assombra-los com o desenrolar dos acontecimentos; ainda não conseguimos saber onde o Felipe está de fato, mas tive a sensação de ter visto o Brian aqui em Palmas então aquele lá não deve estar muito longe do seu capanga. Pois apesar de bancar o machão ele precisa de outro pra fazer o serviço sujo.

A polícia ainda não tem idéia de quem executou os atentados contra o camarim muito menos do ônibus, eles estavam trabalhando numa linha de assalto e por isso não ligou uma coisa na outra, porém a meu pedido o Paulo conversou com o delegado de Goiânia e explicou a situação oferecendo ajuda e graças a Deus agora as investigações estão caminhando...a passos muito lentos.

A minha manhã foi normal, hoje não teria aula então sai mais cefo pra trabalhar deixando a Gi aos cuidados da Duda e da Naná; assim que cheguei na empresa com meu pai caiu um pé d'agua que achei que não passaria tão cedo então comecei a resolver algumas coisas antes de ir pro fórum. Estava na minha sala quando a Luísa entrou dizendo que haviam deixado um envelope na portaria endereçado a mim, achei estranho, mas abri muito receosa confesso.
"Dona Laura eu não posso me identificar por motivo de segurança, mas eu quero te ajudar a acabar com a raça do Felipe. Eu trabalho pra ele, mas eu não sou um homem ruim. A princípio ele me ofereceu um emprego de motorista e depois foi pedindo uma coisa ou outra que vou ser sincero não via problema, mas agoraeu vejo que isso não é certo.
Ele me tem nas mãos porque sabe que meu filho está doente e precisa fazer um tratamento caro e como não tenho dinheiro... eu me submeto a tudo só por causa do dinheiro que ele me paga e assim eu tento ajudar minha família, mas se a senhora topar me encontrar e me dar a oportunidade de falar a verdade serei seu alido.
Me encontra amanhã na Rua xxxxxx-xxx as 22:00 hrs."

Caramba o que eu faria? Guardei o envelope na minha bolsa enquanto pensava no que fazer, porém essa talvez seja uma carta na manga e pegaria meu querido primo de surpresa e não posso negar que estava propensa a aceitar. Terminei tudo que tinha pra fazer na empresa e fui pro fórum e foi mais meio dia de audiência complicadas e bastante desgastante, estava de volta a minha sala quando meu celular vibrou e era um lembrete da minha consulta médica. Peguei minhas coisas e fui em direção a clínica.

Eu estava bem, era apenas exames de rotina. Fiquei ali na sala de espera por quase vinte minutos quando uma enfermeira me chamou pra sala de exames e depois me acompanhou até o consultório. Meu coração estava acelerado e comecei a ficar nervosa sem motivo ja que sabia que estava muito bem de saúde, perdida em devaneios não percebi quando a médica entrou.
_Boa tarde, Laura!
_Ah oi Dra. Marcela. -Respirei voltando a mim. _Está com o resultado dos meu exames?
_Sim eu estou... -Ela deu uma pausa e todo meu nervosismo voltou com força total.
_O que aconteceu? Porque essa cara?
_Não posso mentir, de acordo com os exames de sangue e de imagem você tem uma redução significativa na sua reserva de óvulos e...

Eu não consegui ser forte e as lagrimas caíram sem parar, rolando pela minha face no mais  perfeito silêncio...eu queria nesse momento não estar escutando o que a Marcela me dizia estava sendo doloroso demais.
_Você está me dizendo que eu não posso engravidar é isso? -Esperava por uma resposta com um mínimo de esperança.
_Sim, mas você pode tentar outras opções como congelar os óvulos que ainda tem e futuramente possa fazer uma fertilização in vitro... -Parei de escutar quando ela confirmou que eu não poderia mais engravidar.

Eu sonhei tanto em ter outros filhos e desde que voltei com o Henrique esse sonho tem sido mais forte em meu coração. Agora estou aqui de frente a minha médica escutando ela dizer que não tenho mais direito a esse sonho; uma dor tão grande atingiu meu peito que não sei de mais nada. Meu único desejo é fugir daqui pra bem longe.
_Quanto tempo eu tenho pra congelar os óvulos? -Eu falava, mas não estava ali de fato.
_Eu diria que seria fundamental realizar o procedimento nas proximas duas, três semanas no maximo.
(...)

Assim que a consulta terminou entrei no meu carro e chorei feito criança que perde a mãe, eu não vou consegui realizar o procedimento quando o mundo está se fechando em cima da minha família, quando um sociopata pode vir atrás da minha filha. Admitir que esse meu sonho não poderá ser real era difícil e extramamente doloroso...

A chuva que caia lá fora era uma perfeita harmonia para as aguas que corriam dos meu olhos, eu em algum momento aceitaria esse fato. Mas só por hoje queria me recolher em minha dor e por um breve instante não pensar em nada, no entanto, não foi isso que aconteceu. Meu telefone tocava sem parar e acabei atendendo e a Eduarda praticamrnte me obrigou a ir pra chácara resolver alguma coisa e mesmo sem querer acabei indo.

Sabe aquele dia que você não deve sair de casa porque tudo que podia dar errado deu? Esse era meu dia de hoje logo na porteira meu carro morreu então tive que ir a pé debaixo de chuva, assim que abri a porta vi as luzes acesas e quando estava indo em direção a sala dei de cara com o Henrique todo sorridente enquanto eu estava molhada e pocessa de raiva.
_Oi, vou pegar uma toalha. -Caminhei até o banheiro que tinha ali e voltei.
_Meu carro parou de funcionar ai tive que vir da entrada até aqui andando. -Eu estava brava sim, mas o sentimento que batia fundo no meu coração era frustração e profunda tristeza.
_O que aconteceu?
_Não importa...me da um tempo pra tirar essa roupa molhada! -Estava indo em direção a escada e ele passou na frente nervoso me impedindo de continuar.
_Tem um roupão no banheiro daqui vem... -Eu não podia deixa-la descobrir a surpresa antes da hora.

Achei suspeito ele não me deixar ir até o quarto, mas relevei. Enquanto falava ele apenas me observava com muito cuidado e atenção como se fosse capaz de ler a minha alma e mesmo sabendo que não podia isso me deixou bastante desconfortável e quando fui falar ele me abraçou e as minhas lagrimas voltaram. Eu não precisei dizer uma palavra sequer só dele estar ali no momento que mais preciso pra mim já é o suficiente.

Eu olhava as gotas de chuva cair sobre o gramado e as minhas cair nos ombros dele que ficou em silêncio enquanto todo meu ser gritava em dedespero...

...
_Você me trouxe aqui pra ver a chuva? -Falei olhando em seus olhos sorrindo tentando esquecer o que tinha acontecido à algumas horas...
_Não, você ta com fome? -Falei curioso.
_Um pouco! -Não estava, a ultima coisa que conseguiria neste momento era engolir alguma coisa, porém ele fez tudo com tanto carinho e estava tão feliz que não ia estragar então só confirmei.
_Vem...

O jantar foi calmo e lindo o meu cantor caprichou mesmo nos detalhes, me forcei a comer um pouco pra agrada-lo. Então depois de muito carinho ele me estendeu a mão e subimos as escadas aos beijos e só por agora nada mais importava a não ser o nosso amor.
_Eu esperei tanto pra ser sua novamente! -Falei e não dei chance para ele responder apenas o beijei e então ele se afastou de mim, porém apenas o suficiente para retirar de seu corpo aqueles tecidos que estavam impedindo dois corpos apaixonados de se amarem...e ao som da chuva que caia la fora e de nossos gemidos nosso amor aconteceu da maneira mais linda e pura.

(...)
_Bom dia flor do dia hoje tem café na cama... -Cantarolei em seu ouvido fazendo-a despertar.
_Bom dia cantor! -Sorri selando nossos lábios.
Hoje era sábado logo ainda era dia útil pra mim então me obriguei a levantar abandonando nosso céu particular...como meu carro deu pt o Henrique me deu uma carona até em casa e dali ia pra fazenda pra mais uma cidade do próximo show.

Acabei deixando meu carro na chácara e liguei pra alguém na empresa me trazer um carro pra que eu pudesse usar temporariamente e em vinte minutos me trouxeram um Jeep Compess prata e fui trabalhar. O fórum estava uma loucura hoje teria uma audiência importante e a família e amigos da vítima ja se aglomeravam no local ao caminhar em direção a minha sala eu vi uma senhora chorar e dizer que ele tinha que pagar por ter arrancado o filho dos braços dela. Isso doeu só de ouvir imagina lidar com essa perda todos os dias.
Por sorte eu não serei a juíza e presidir a sessão, passei a manhã toda fazendo relatórios e lendo mais relatórios alguns um tanto quanto antigos o que me deixou brava foi a incapacidade do juiz anterior com esses casos sem falar o enorme descaso com essas pessoas que aguardam um parecer judicial. Fui pra casa após o expediente e passei a tarde com a Geovanna, uma tarde de mãe e filha. Meu pai foi pra São Paulo levar a Naná pra ver uma peça de teatro e eu estava amando essa aproximação deles; a Duda chamou o Hugo pra vir pra cá  e saíram pra jantar. Fiquei andando de um lado ao outro da casa pensando na carta que tinha recebido no dia anterior e eu não podia ficar de braços cruzados sem fazer absolutamente nada então subi fiz uma bolsa pra minha filha a coloquei com cuidado no carro e fui pra fazenda.

Quando cheguei as luzes estavam acesas a peguei no colo e fui em direção a casa tinha algumas pessoas ali conversando animadamente quando me aproximei todos se calaram.
_Laura? O que faz aqui a essa hora? -Ela não vinha muito aqui imagina a uma hora dessas com a minha neta no colo e uma bolsa.
_Desculpa dona Maria, eu tentei ligar pra Moh, mas só dava ocupado. -Respirei fundo e nisso a minha amiga apareceu. _Moh você pode ficar com a Gi?
_Laura o que está acontecendo?
_Você pode ou não? -Falei séria e eles se assustaram.
_Sim minha querida não se preocupe... -Estava levando a Gi pro quarto quando o Edson chegou. Deixei ela na cama e voltei.
_Laura... -Estava com um aperto no coração.
_Lembra da promessa que me fez amiga? Promete pra mim que vai cumprir?
_Laura por favor...e.eu...prometo!

Era só o que precisava ouvir estão me despedi e fui ao encontro do homem que me escreveu a carta, ao estacionar eu estava perto de um barracão abandonado não muito distante do centro da cidade, mas longe o suficiente pra não dar tempo de chegar socorro caso precisasse. Mandei minha localização pra Duda mais por precaução, respirei fundo e caminhei até a entrada.

Quase não via nada então liguei a lanterna do celular e entrei, não havia ninguém ali...minutos depois escutei uma voz grave atras de mim meu corpo gelou porque era tudo ou nada então seja o que Deus quiser.
_Olha tenho que admitir que o Felipe a subestima demais Dra. Laura, muita coragem de vir até aqui sozinha!

Escutei ele chegar mais proximo e com a luz do celular pude ver uma arma em sua mão e nessa hora me dei conta da enorme besteira que fiz vindo até aqui, mas apesar das pernas bambas figi tranquilidade e coragem.
_Estou aqui, agora me diz o que tanto tem pra falar!


Notas Finais


Apreciem a leitura.
Volto assim que der.
Obrigada por acompanharem a história e pelos comentários😍😍😍💟💟💟💟💟
Me contem o que estão achando ok?
Beijos😘😘😘


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