História Cigarros cor de rosa - KookMin - Chapter I

Todo santo dia, todo dia santo, chegava em plena 12PM da noite, meu apartamento era aparentemente vaziu e sem vida. Mau parava para me alimentar direito, vivia a base de miojo, não que isso não fosse bom, pelo contrário, era a única comida fácil de preparar quando você está faminto em desespero.

Meu trabalho é puxado, só vivo cansado e com olheiras profundas e escuras, não é atoa meu mau humor.

Estou farto! Farto! Meu vizinho é um completo maconheiro, esse odor insuportável de nicotina do capeta. Céus, toda vez que chego em meu apartamento e quando estou em meu quarto mexendo no notebook a trabalho, abro minha janelinha e vem o cheiro dos infernos em minhas surradas narinas.

Cretino.

Já denunciei esse capeta, mas não acontece absolutamente nada, estou cansado de aturar esse paspalho de meia tigela desde sua repentina mudança para o condomínio.

Eu sinceramente odeio os jovens de hoje em dia.

Bufei pela milésima vez, revirando os olhos, a pouco tempo que não deito meu corpo sarado em um leito macio, meus músculos precisam relaxar o mais breve possível.

Afrouxei minha gravata após tirar meu fedido paletó cinza, suspirei peguando meu copo de cafeína, me direciono em frente a varanda.

A vista daqui é perfeita, Seul é linda, os prédios ruas e rodovias, tudo bem iluminado e colorido. O céu escuro com nuvens carregadas davam sinal que uma futura tempestade iria cair em breve.

Suspirei sentindo o odor forte correr novamente pelas minhas narinas, me surpreendi ao virar para o lado e encontrar outro ser, na outra varanda de seu apartamento, fitando a vista bela de Seul como eu.

Era ele, o garoto maconheiro. Eu tenho provas, pois vir o maço de cigarro em sua mão esquerda pequena, além disso ele é canhoto.

Suei, suei muito.

Era a primeira vez que vi aquele garoto de cabelos rebeldes e bagunçados, fora do padrão coreano, aqueles piercings espalhados pela boca e orelha. 

Uma tatuagem, uma puta tatuagem.

Aquele garoto tinha uma tatuagem em seu pescoço, no lado direito, um desenho animado colorido, anime aliás.

Suspirei pesado, o garoto de mechas rosas me fitou sorrindo de ladino, percebeu minha presença nada agradável do outro lado da varanda. Um cara sério como eu chega a dar medo e constantes arrepios com o meu timbre de voz.

Por causa deste ser quase morro pela combustão que esse baixinho faz todo santo dia, sem brincadeiras.

— Boa noite, Jeon. — Disse o garoto, fitando a vista, olhei-o incrédulo, como ele sabe meu nome? Arregalei os olhos e tentei não o fitar. O silêncio. O maldito silêncio repentino se alastrou. — Não vai responder?... Tudo bem então. — Deu de ombros.

Fitei o rosado com um semblante vergonhoso, ele sabia meu nome, cruzes pensar nisso chega a dar arrepios, vai que ele sabe que bato uma todo dia pensando nas secretarias de meu trabalho.

Oxi, sou um homem, preciso de momentos eróticos assim, sou hetero de carteirinha.

— Eu não aguento você... — Fui sincero e direito, chegou a soar ríspido e arrogante, mas foi preciso.

Uma risada tornou o silêncio algo do passado, aquelas risadas altas junto as gargalhadas agudas, me deixou pasmo, esse moleque está me tirando.

— Porque está rindo em?... Rosinha. — Franzi a sombrancelha em um ato divertido, o garoto me fitou risonho, percebi que seu costume era colocar as pequenas mãozinhas na boca enquanto desaprovava-se nas risadas alheias.

Fofo.

O que estou dizendo... Céus... Seriamente tenho fetiches por coisas fofas e pequenas, mas esse garoto passou dos limites nesse quesito, me sinto sufocado.

— Park Jimin. — Disse o rosado se recuperando dos risos limpando os resíduos de lágrimas que havia nos cantos dos curtos olhinhos. — Me chamo, Park Jimin.

Então seu nome era Park Jimin, um lindo nome aliás.

Então este ser é o que fez minhas noites se tornarem as piores... Park Jimin.

Chega ser errado eu começar a ter pensamentos impuros com aquela figura aparentemente inocente, mas depois que notei aquele bumbum avantajado e cheinho... Céus que pecado, ainda mais naquela bermuda apertada.

Calma Jungkook... Não perca sua postura firme.

Porra que cara gostoso, depois disso realmente ainda me queixo de minha sexualidade, "Sou hetero de carteirinha" descarte essa frase.

— Então o senhor... Park Jimin que é o causador da poluição do ar de Seul, hum? — Sorrir de ladino, esperando a resposta do rosado, que revirou os olhos contendo os risos.

— Talvez... Jungkook... Talvez... — Cretino, ainda sendo misterioso e causando medo em mim, ah mas não vai ficar assim. — Vem aqui no meu apartamento... Aí você vai descobrir. — Sorriu de ladino, dando uma risadinha curta, trinco o maxilar revoltado sentindo minhas bochechas arderem. — Uma conversa para descontrair, que tal?

Esse garoto mudou da água para o vinho derrepente.

— Tudo bem então... Senhor rosinha. — Arqueei as sobrancelhas em um ato engraçado enfatizando a última palavra. — Eu aceito um cafezinho expresso.

Como pode?... Um garoto gostar tanto de rosa. Park Jimin tinha seu apartamento destacado por rosa. Minha mãe sempre me disse que rosa não era para homens... Estava enganada.

Rosa cai bem em Jimin, realça o estilo rebelde dele, oh como realça bem.

— Nossa... Como aqui é bem arrumado. — Nem sabia o que dizer, nem contive minha curiosidade sobre este lugar, quem ver Park acha dele um tremendo deliquente e gótico, mas estavam enganados. 

— Que bom que gostou, Kookie.— Sorriu grandioso, vindo em minha direção em passos lentos, sentir minhas coxas encostarem na beirada do sofá que tinha logo atrás.

— E-e cadê o meu café?... — Sorrir nervoso, Antes que eu pudesse sentar no sofá, Jimin me empurra contra o mesmo, sentando em meu colo rapidamente.

— Tenho algo melhor do que café... Jeon Jungkook. — Sorriu malicioso segurando a gola de minha camisa branca social, engulo em seco.

Fodeu.

O baixinho começa a ganhar impulso, rebolando o quadril contra meu colo, acordando meu membro já ereto.

Oh, Jimin... Não sabe com quem mexeu.