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História Cinta Manis - Capítulo 3


Escrita por: manucaximenes

Capítulo 3 - Capítulo 3


Fanfic / Fanfiction Cinta Manis - Capítulo 3

 

Capítulo 3

Bibir manis

 

Magnus mordia o lábio.

A semana tinha passado arrastada e ele tinha acabado de fechar o restaurante, ou seja, daqui a alguns minutos Alexander passaria pela porta, com aquele sorriso de tirar o folego e aqueles olhos maravilhosamente azuis.

Estava tão ansioso que acabou ligando para Catarina, ouvindo-a resmungar que tinha que ainda estava de plantão, que ainda tinha pacientes para atender e que Magnus estava atrapalhando, como se ele não soubesse que Catarina estava na sua hora de folga.

-Sabe o que está mais me deixando nervoso? É que é a primeira vez que o meu mapa bate com um de alguém que eu estou interessado. –Revela, suspirando. –Sabe que desde Camille e aquele desastre em Paris eu me recuso a começar qualquer coisa sem saber o que eu posso ou não posso lidar. –Diz, seguro.

-Não me diz que você fez isso. –Pede, rindo.

-Eu tenho que saber se eu posso ou não investir! O único problema é que o nome do nosso primeiro filho vai ter que ser Raphael, ou Rafael. –Comenta, rindo. –Ele é tão lindo e tão diferente de mim, Cat. –Revela, mordendo o lábio.

-Tem que parar de anotar placas de carro para conseguir informações para mapas astrais. –Revela, arrancando uma risada de Magnus.

-Se a mãe natureza for boa comigo, eu paro agora. –Afirma, coçando a sua nuca.

-Magnus, relaxa... Tenho que ir. –Diz, desligando a ligação.

Magnus encara o seu celular e revira os olhos, ouvindo alguém batendo na porta de vidro logo em seguida, encontrando Alec encarando-o do lado de fora do restaurante. Aquela era uma cena corriqueira, já que o motoqueiro insistia em busca-lo.

O asiático abre a porta de vidro, observando Alec adentrar o restaurante com um favo de cerveja na mão, ele já esperava por algo assim, já que o próprio motoqueiro havia avisado que traria.

-Então, como foi o dia? –Pergunta, retirando o seu casaco de couro e deixando os braços cheios de tatuagens amostra.

-Movimentado... Fiz algumas entregas para outros bairros e veio um critico hoje aqui. –Responde, seguindo em direção à cozinha. –Precisa colocar na geladeira? –Pergunta e Alec concorda.

Magnus toma o favo e coloca na geladeira, terminando de preparar o estrogonofe de ricota com arroz integral e salada verde.

-Nossa... Isso está bonito. –Revela, mexendo nas panelas, mas Magnus coloca uma careta no rosto. –O quê? –Pergunta, confuso.

-Jura que está fazendo isso mesmo? –Pergunta, analisando-o com atenção.

-Se eu não gostar eu como um cachorro quente da esquina e com cerveja. –Responde, dando de ombros. –Não vai me converter à comida natural, mas... Não vou saber se não gosto se não experimentar. –Afirma, despreocupado.

-Ok. –Sussurra, começando a servir os pratos, sentindo Alexander observando-o com atenção.

-Como teve a ideia de montar isso? –Pergunta, analisando-o com atenção, fazendo-o soltar um longo suspiro.

-Eu nunca quis ter um restaurante... Nunca tive essa ambição, quando eu vim para os EUA, eu trabalhava com Woolsey Scott, era souschef no seu restaurante, ele sempre foi promiscuo, colocava pinturas sobre sexo em todos os lugares, incitava todos os funcionários, entretanto, sempre me coloquei afastado... Um dia eu fui contratado para realizar o jantar, achei que fosse a chance para ter o meu lugar acentuado... Passei o dia inteiro na cozinha, esmerando-me num jantar de mais de cinco pratos e no final era um jantar a dois e ele tentou... Você entendeu... Ele acabou me demitindo por justa causa e eu não o processei porque eu não quis fomentar essa história e... –Interrompe-se, quando Alec pega a sua mão, apertando-a, atraindo a atenção de Magnus.

-Deveria ter feito. Deveria ter denunciado. –Diz, alisando o rosto de Magnus, que inclina a sua cabeça para o lado, fechando os olhos e roçando a sua bochecha na palma da mão dele.

Alec coloca um sorriso nos lábios, aproximando o seu rosto do dele, roçando o seu nariz no dele, fazendo Magnus prendendo a respiração, fazendo-o olhar nos seus olhos.

-Acha mesmo isso? –Pergunta, sussurrando.

-Acho que ninguém que sofre qualquer tipo de violência deve se calar. –Responde, sussurrando, envolvendo-o com o seu cheiro, fazendo-o fechar os olhos e soltar um longo suspiro, quando os seus lábios se encontram.

O beijo era gentil e os piencing da boca e língua davam um gosto especial ao beijo, enquanto a língua do roqueiro explora a sua boca com delicadeza, aumentando a intensidade do beijo.

Os braços de Magnus se envolvem no pescoço de Alec, colando ainda mais os seus corpos, dando-lhe o incentivo que falta para que o beijo se torne mais intenso, mais gostoso, mais excitante.

Ao soltar os lábios dos dele, Magnus se viu no colo do roqueiro, viu-se envergonhado.

-É... Eu... –Interrompe-se, sem jeito.

-Hei! –Chama, sussurrando, roçando as pontas dos seus dedos na nuca de Magnus, deixando-o arrepiado.

Os seus olhos se fecham assim que voltam a se abrir, encontram os de Alec o analisando com atenção, com os seus olhos azuis brilhando, azuis mais escuros, um azul tão profundo que deixava o seu coração disparado.

-Estou com forme e... E você? –Pergunta, saltando do colo de Alec e assim que vira-se, segue em direção a geladeira pegando o seu suco de laranja e a cerveja de Alec, voltando-se em direção ao roqueiro, que estava com um sorriso nos lábios.

-Não fique estranho porque acabamos de nos beijar. –Pede, olhando-o nos olhos.

-Quem está estranho? Eu não estou estranho. –Diz, sem jeito. Alec levanta-se e segue em direção a Magnus pegando a cerveja e o vasilhame de suco e colocando na mesa. –Porque nós vamos nos beijar mais se quiser. –Revela, beijando o pescoço de Magnus, que encolhe-se nos braços de Alec, sentindo-o enlaçar a sua cintura. –O que acha? –Pergunta, sussurrando no ouvido de Magnus.

-Eu iria gostar. –Confessa, sussurrando, voltando-se em direção a Alec, que sorri.

-Bom saber. –Diz, beijando a ponta do nariz de Magnus, que sente o seu coração disparar.

Alec afasta-se, deixando Magnus louco por mais contato, por mais de Alec, observando-o experimentar a sua comida.

-O que acha? Muito natureba? –Pergunta, rindo.

-Muito, mas é gostoso. –Responde, abrindo a cerveja e tomando um bom gole, inclinando-se em direção a Magnus e lhe dando um selinho demorado.

 



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