História Cinza - Cap 12

Levi 

Ao chegar ao parque, pulamos o muro e fomos até o nosso lugar preferido durante o colégio. 
- Levi! - Chamou Hanji 
- Oi? 
- Quem chegar por último é a mulher do padre. - E correu em direção â clareira que sempre ficávamos horas e horas conversando. 
- Como? Que infantilidade! - Eu e Erwin nos entreolhamos e, mesmo achando uma bobeira, corremos na mesma direção. Com dificuldade, consegui ultrapassar a morena. 
- Há quanto tempo... - Falei ao chegar antes de todos e sentando no chão, perto de uma grande árvore, ainda ofegante. 
- Caralho, baixinho! Você ainda corre mais rápido que nós! - Falou Erwin sentando-se ao meu lado. 
- Baixinho o teu cu. - Ele riu brevemente. Hanji sentou-se á nossa frente - É, parece que você mesma é a mulher do padre... 
- Eu sabia que eu não conseguiria correr tanto quanto há 25 anos. 
- Já passou tudo isso desde que éramos do 1° colegial? 
- Sim, também não acreditei quando parei para fazer a conta. 
- E desde quando encontramos esse lugar fazem 30 anos - Acrescentou o loiro. 
- Estamos ficando velhos... - Falei ao admirar tamanha beleza ao nosso redor. Aquele lugar não mudou nada, assim como nossas personalidades. Meus pais sempre falaram que á cada dez anos nossa mente muda completamente, eu discordo. 
Embora nosso grupo tenha perdido um de seus integrantes para a bosta do câncer, continuamos as mesmas pessoas estranhas de sempre. E aposto que se o Mike ainda estivesse conosco ele também não teria mudado nada. 
- E adivinha o que eu encontrei, Levi! - Falou Hanji, á pegar uma caixa de madeira na sua bolsa 
- O que? - Abriu a caixa, mostrando nove charutos cubanos, do tipo que fumávamos no 1° colegial. O pai dela fumava esses charutos, então pegávamos alguns e os fumávamos escondido nessa clareira. 
- Não acredito - Tanto eu quanto Erwin estávamos surpresos. 
- Pois é, esse final de semana eu estava á arrumar o sótão, quando achei essa caixa. 
- Me dá logo isso, que eu estou precisando. - Falei ansioso. Ela me passou um, eu o coloquei na boca para depois acender com o isqueiro que Erwin me emprestou. Logo traguei e tirei da boca, soltando a fumaça aliviado. O sabor desses charutos é forte, porém delicioso, e dá uma sensação tipo: "Like a mother fucker boss". 
- Então, teve algum aluno seu de reforço na sua matéria, Levi? - Perguntou Erwin 
- 5 do 2°, 4 do 1° e 7 do 8°. E você? 
- 2 do 2° e 1 do 1°. E você, Hanji? 
- Nenhum. Todos os meu alunos simplesmente me amam, então prestam atenção na minha aula. 
- Eu também sou um professor legal! 
- Eu sei, loiro, só que eu sou mais legal. 
- Eu sou um ótimo professor. - Falei com muita humildade. 
- Levi, você é mesmo um bom professor, só que á cada aula você expulsa uns 5 da sala. 
- Também, esses pirralhos ficam me enchendo o saco, conversando paralelamente, pichando as mesas, tirando uma com a minha cara... 
- Mas tem que ter paciência. 
- Eu não sou obrigado á aguentar bagunça. 
- E como você faz pra pararem com a bagunça? 
- Quando expulsar alguém é só falar "quem quer ser o próximo?” que eles calam a boca e ficam com o rabo entre as pernas até o final da aula. 
- Mas ai todos te acham chato. 
- E daí? Não estou nessa profissão pra agradar ninguém. 
- Lol, então tá... - Hanji deu mais um trago, jogou o charuto fora, levantou-se e andou em direção ao pé de amora, em seus galhos amoras pretinhas esperando para serem saboreadas. Levantei e fui atrás dela. Hanji escalou a árvore em simples quatro movimentos. 
- Joga as melhores para mim! - Exclamei a olhando. 
- O cacete. - Respondeu á pegar uma bem pretinha e comer. 
- Eu vou balançar essa árvore, e a sua queda vai ser feia. - Em seguida ela jogou com tudo uma verde na minha cara. - Tá fodida. - Balancei a árvore com toda a minha força 
- LEVI PARA! EU TO CAINDO! - Falou rindo. 
- Eu falei que você estava fodida. - Mais alguns segundo e ela despencou á minha frente. Passou um tempo gemendo mas logo se recompôs. 
- Eu tava brincando, eu ia te jogar algumas boas. 
- Mas ia ficar com as melhores para você, deixa que eu mesmo pego. - Joguei o meu charuto fora e subi na árvore com um pouco mais de dificuldade, já que os galhos que Hanji subiu eram um pouco fora do meu alcance, mas consegui chegar no mesmo lugar que Hanji estava. 
Por todos os lados tinham amoras bem escuras, joguei algumas para Hanji, que tinha pegado um pote de plástico para colocar as frutinhas. Ela tentava pegar com o pote e eu tentava acertá-lo de cima da árvore. 
Depois de pegar um bom número delas, desci e sentei novamente ao lado do Erwin, que trocava mensagens com sua namorada. 
- Como está a Linda? - Perguntei enquanto pegava um sanduíche da cesta, e a Hanji fez o mesmo. 
- Está bem. 
- Faz tempo que eu não a vejo, manda um beijo pra ela. 
- Manda um beijo meu também. 
- Ok. - Escreveu mais uma mensagem e guardou seu celular no bolso da sua calça. Comemos nossos hambúrgueres (melhor coisa ever) e comemos as amoras, que tive que insistir para que Hanji as lavasse com água que trouxemos numa garrafa. Depois ficamos conversando durante algumas horas e bebendo vodca. 

~~~ # ~~~ 
Eren 

*whatsapp on* 
[...] 
Eren - Não vou fazer isso. 
Jean - Vai, gato, é só umas fotos! 
Eren - E se o Marco descobrir? 
Jean - Ai ele vai ficar puto comigo. 
Eren - E comigo também, talvez até mais por achar que fui falso. 
Jean - Eren, são só alguns nudes. 
Eren - Não. 
Jean - Por favor, eu estou sozinho e de pau duro, pode por favor me ajudar? 
Eren - Se vira com a internet. 
Jean - Hmm... Eu vou ai. 
Eren - O que? 
Jean - Eu vou ai ficar com você, não posso? 
Eren - Se for com segundas intenções, melhor ficar ai. Não quero me envolver com caras comprometidos. 
Jean - Eu termino com o Marco se você ficar comigo. 
Eren - NÃO JEAN! Vocês se amam! 
Jean - Eu sei, mas eu... Eu gosto muito de você... Acho que estou apaixonado... 
Eren - ... 
Jean - Me desculpa... 
Eren - Não tem que pedir desculpa, isso não é culpa sua. 
Jean - Você... Você... 
Eren - Eu...? 
Jean - Você namoraria comigo se eu terminasse com o Marco? 
Eren - Não sei... Eu também gosto de você, só acho que não estou apaixonado... 
Jean - Mas se você me conhecer melhor, pode ficar. 
Eren - Mas eu acabei de terminar uma relação, além disso, não quero que outra relação termine por minha causa. 
Jean - Não seria por sua causa! Se eu não transasse com você aquele dia, hoje completaria 2 meses sem sexo. E eu só na bronha. 
Eren - Mas uma relação não é só sexo. 
Jean - Não é só o sexo, mas também o motivo da falta de sexo, temos brigado bastante, não fazem nem 8 meses que estamos juntos e já brigamos tanto assim... Eu nunca imaginei o quanto que ele poderia ser teimoso e implicante. 
Eren - Mas o Marco é tão gente boa e educado... 
Jean - Isso é porque você não convive com ele. 
Eren - Mesmo assim. Não vou terminar uma relação, vocês ainda tem esperança. 
Jean - De qualquer maneira vou terminar com ele, e você não é o motivo principal, eu estou tentando há mais de 8 meses lidar com ele, não dá mais. 
Eren - Pense bem, depois não vá se arrepender. 
Jean - Não vou me arrepender. Vou terminar assim que ele chegar, então vou até ai. 
Eren - Se for pra transar, nem venha. 
Jean - Eu não tenho segundas intenções, pode ficar tranquilo. 
Eren - Mas... Você ainda está... Excitado? 
Jean - Sim, mas como você disse (e magoou): "se vira com a internet" 
Eren - Ah, ok, sensível. 
Jean - Lol' 
*whatsapp off* 
Depois de umas duas horas escuto o barulho de moto estacionando em frente a casa, vou até a porta para recebê-lo. Jean desce da moto e coloca o capacete nela, para depois vir em minha direção. 
- Oi Je... - Sou interrompido com um beijo, ele me puxou pela cintura e colou em mim, infelizmente (ou felizmente) não conseguir me desfazer rápido dele, assim, resolvi curtir mais daquele beijo quente, fomos mais para trás, ainda nos beijando, fechei a porta e continuei á aproveitar. 
Jean passava suas mãos pela minha bunda e a apertava, eu soltava uns gemidinhos contra sua boca, ele introduziu sua língua em minha boca, deixando-o ainda mais quente. Depois de um tempo naquele caloroso beijo, separou-nos aos poucos. 
- Você falou que não tinha segundas intenções - Falei o olhando ainda atordoado. 
- Acha que eu resisto á uma bundinha dessa? - Senti meu rosto esquentar. 
Me puxou novamente para um beijo, tão quente como o outros, fomos para o quarto, ainda aos beijos e amassos. Lá, ele jogou-me em cima da cama, colocou algo em cima da estante e voltou-se para mim. 
Tirou sua camisa e já começava á tirar seu cinto e desabotoar sua calça. Tirei também minha blusa e minha calça, junto com minha roupa íntima, deixando a mostra meu pênis já ereto. 
Jean ajoelhou-se e começou á me chupar, tentava engolir ao máximo meu membro, sem sucesso, ás vezes tirava-o da sua boca e o lambia por inteiro, eu gemia baixo, sentia meu corpo quente. Depois de alguns minutos, tirou meu membro de sua boca e me olhou tipo: "Sua vez" 
Comecei á lambe-lo suavemente, ele me olhava com um ar desafiador. Quando comecei á chupá-lo eu o fitava maliciosamente, o que o fazia gemer baixinho sem tirar os olhos de mim. 
Eu o chupava com gula, como era mais "experiente" no assunto, quase conseguia colocar seu membro inteiro na minha boca, e segurava com a mão o pedaço que sobrava, assim, indo para frente e para trás com a cabeça. Alguns minutos depois, ele puxou-me pelo cabelo, tirando seu pênis da minha boca. 
Eu deitei na cama e ele ficou de joelhos entre minhas pernas abertas, aos poucos introduziu seu membro em minha entrada, eu gemi um pouco mais alto, quanto já o tinha dentro de mim, começou á movimentar-se lentamente. 
- Ahh... J-Jean, você é um puta de um mentiroso! - Ele deu uma estocada mais forte, que alcançou minha próstata, eu gemi mais alto. 
- Continua me ofendendo pra você ver o que acontece. - Sorriu, e eu perdi um pouco de ar, o sorriso dele é muito lindo. Continuou com as estocadas, agora um pouco mais fortes e rápidas. 
- S-Seu cara de cavalo apelão! - Deu outra estocada forte, que acertou o mesmo lugar, e eu dei o mesmo gemido alto. 
- Você gosta não é? Safado! - Ele sorriu de novo e eu sorri de volta. Deu outra investida forte contra mim, eu gemi tão alto quanto da última vez. 
- Só isso? - O desafiei com um sorriso malicioso. Ele só me olhou com o mesmo sorriso na cara, logo começou á meter muito mais forte e rápido, tentando ao máximo encostar na minha próstata. - AHHN! J-Jean! 
- Isso! Geme meu nome, gostoso! 
- AAAH! Me fode Jean!! 
- C-Com todo o prazer! - Ele sorriu para mim e eu mordi os lábios com força. 
Meus gemidos saiam altos, meu corpo estava quente e meu rosto corado. A dor se misturava com o prazer, que dominava-me, comecei á me masturbar, tentava manter o mesmo ritmo das estocadas, que estavam cada vez mais deliciosamente doloridas. Acho que sou um pouco masoquista. 
Isso me lembrava muito da minha primeira vez, a dor misturada com o prazer, o atordoamento, o sorriso malicioso e a respiração ofegante, só o que mudou fora o meu parceiro. 
Depois de algum tempo naquela (perdoe-me a palavra, mas é a única que realmente descreve o momento) foda, cheguei ao meu limite, gozando e sujando nossos abdomens e um pouco do lençol. Mais algumas estocadas e Jean gozou dentro de mim, novamente. 
Retirou seu membro e deitou-se ao meu lado. Ambos estávamos ofegantes e suados, nos entreolhamos por alguns dez segundos, até ele sorrir para mim. 
- Você é muito lindo, cara... - Sorri e senti meu rosto esquentar. 
- O-Obrigado... Você também é. - Ele ajeitou-se e chegou mais perto de mim, me olhando no fundo dos olhos 
- Namora comigo? - Mesmo imaginando que ele iria fazer essa pergunta, fiquei surpreso, meu coração bateu forte, logo o puxei para um beijo que foi suave e muito bom. 
- Isso responde sua pergunta? - Ele sorriu e me puxou para outro beijo, que foi tão suave e ótimo como o último. 
Depois levantamos e tomamos banho juntos. Jean saiu do banho primeiro, pois resolvi lavar o cabelo, quando sai percebi ele ja vestido mexendo em seu celular perto da estante. 
- Jean, você não gravou, né? 
- Que? Lógico que não, gato. 
- Hm... Ok. 
Terminei de me enxugar, coloquei uma cueca box e deitei na cama. Jean ficou mais alguns minutos entretido com seu aparelho, mas logo deitou ao meu lado, me abraçando, ficamos assim de conchinha. Logo peguei no sono.