História Cinza - Cap 6

Eren

Estive pensando sobre o que fez eu me cortar, será que estou com depressão? Não... Tenho uma vida boa e pode ser considerada feliz, mas tem sempre um vazio dentro de mim e eu não faço ideia de como preenchê-lo... É tão difícil se sentir assim, me faz querer morrer, só para não sentir mais essa angústia tão cruel. Eu não sei o que fiz para merecer isso, sempre fui bom, pelo menos acho que fui.
Ah, mas que situação difícil, o pior é que eu sempre me arrependo depois que faço, e o alívio que dá na hora é rapidamente passageiro, ai vem o arrependimento por ter feito de novo. Maldito seja o dia em que fiz o primeiro corte, pois a partir dali, se tornou um vício que faz mal não só á mim, mas também á que me ama, no caso, Levi. Ele não demonstra, mas posso ver em seus olhos a tristeza que ele sente por me ver miseravelmente triste.
Depois que eu faço isso, sempre choro bastante, para depois dormir. Levi fica puto da vida comigo, lógico que ele não vai gostar de alguém me machucando, muito mesmo eu mesmo. Já pensei em suicídio, mas não teria coragem. Por quê? porque eu sou um covarde, pelo menos não minto pra mim mesmo.
Quando eu tinha 15 anos uma menina me disse que era auto-mutiladora, na época eu tinha muito preconceito com essas doenças psicológicas, eu dizia que só as tinha quem queria ou quem era fraco, hoje olha só quem é o fraco. Eu falei que ela era louca, e ela falou: "Podia ser você no meu lugar, sabia?" Eu respondi "Eu nunca faria algum mal para mim mesmo, primeiramente tem que se amar"
Quando fiz o primeiro corte de todos me lembrei dessa minha frase e sabe oque eu fiz? me cortei mais forte do que eu deveria, só de raiva de mim mesmo, doeu demais, mas bem que eu merecia por ter sido um preconceituoso de merda... Merda... Merda... Taí uma palavra estranha... Merda... Como eu sou retardado.
- Eren, você ta brinsando de novo? - Levi chamou minha atenção
- Oi?
- Oi, tudo bem?
- Tudo e você?
- Bem, como vai a família?
- Ah, tamo indo...
- Idiota. - Eu ri, para depois olhar por um longo tempo para os seus olhos. Percebi que aos poucos ficava irritado com a situação, ele se irrita muito fácil, uns minutos se passaram até ele perguntar rudemente - Perdeu o cu aqui, foi?
- Quem sabe? - Sorri maliciosamente. Ele me olhou da mesma maneira, para depois puxar-me para um longo e amoroso beijo, que me fez arrepiar a espinha. Ao terminar mordeu meu lábio inferior.
... O que posso dizer? Ele é demais! E sabe como me deixar encabulado.
- Levi...
- O que?
- Sabia que o sabiá sabia assobiá?
- Não, mas sei que você é muito trouxa.
- Essa doeu - Ele mostrou a língua, e eu a mordi.
-AI! Seu loco!! - Gritou, ao fundo as minhas risadas talvez um pouco exageradas podiam ser ouvidas.
Toby miou ao arranhar minhas costas, eu peguei ele e fiz cócegas em sua barriga, ele só mordeu meu dedo de leve, e depois deu uma curta lambida no mesmo.
- Morde e lambe, né? Sua barata. - Resmunguei, recebendo como resposta outro miado. - Venha, vou te dar algo para comer, o coloquei no chão e me dirigi do quarto á cozinha, sendo seguido pelo gatinho.
~~~ # ~~~
Levi me beijava intensamente, passava sua mão pela lateral do meu corpo e apertava a minha bunda em quanto eu já começava á masturba-lo
- Você ta querendo, hein? - Falou num pequeno intervalo para respirar
- Não posso negar - Puxei-o para um beijo tão quente quanto outro.
Quando de repente ele interrompe o beijo e fica ajoelhado no sofá, ainda em cima de mim, colocou seu pênis para fora da calça.
- Chupa ai que eu te dou um presentinho - Admito que fiquei extremamente mais excitado do que já estava, então comecei á chupa-lo olhando fixamente em seus olhos, que esbanjavam prazer, em quando ele arfava baixo - Que... Ah... Que delícia pirralho - Ele acariciava meu cabelo em quanto falava.
Eu tentava ir até o final, mas sempre engasgava. Comecei á ir mais rápido, depois tirei da boca e lambi do talo á cabeça, o que o fez estremecer, me olhar e morder o lábio inferior. Aposto que ele pensa um monte de besteiras quando me olha assim. Continuei á chupa-lo, e ele não parava de me fitar.
Quando comecei á ir mais rápido Levi agarrou meus cabelos, me obrigando á ir mais rápido ainda, até que parou e tirou seu pênis da minha boca, me fazendo deitar novamente no sofá.
Tirou minha calça junto com minha roupa íntima, eu já me encontrava com o pênis ereto, Levi olhou-me maliciosamente antes de lamber o lábio inferior e abocanhar meu membro. De inicio eu deixava escapar uns gemidos baixos, mas quanto mais ele me chupava, mais eu ficava excitado, deixando assim, sair gemidos mais intensos.
Quando do nada para com a ação e fica novamente ajoelhado no sofá, me puxa pelas pernas para mais próximo de si e ameaça introduzir seu pênis dentro de mim, eu o olhei nos olhos, desafiando-o. Ele afasta minhas pernas e com certa dificuldade enfia seu membro em mim, o que me fez gemer um pouco mais alto.
- Ahhh, Levi... - Gemi seu nome, ele deitou sobre mim, apoiando-se com seus braços, cochichando no pé do meu ouvido:
- Hoje eu vou te fazer subir pelas paredes, pirralho gostoso! - Quando começou á movimentar-se para frente e para trás, suavemente eu começava á gemer baixinho, rebolava ao introduzir-se dentro de mim.
- Ahh mais rápido! - Pedi, mas ele manteu a velocidade e intensidade, me fazendo pedir novamente - Levi, mais rápido! - Sem resposta, eu tinha certeza de que ele me ouvia, afinal, seu ouvido estava muito próximo da minha boca - Mais rápido! Por favor! - Mas ele mantia-se quieto e no mesmo movimento, eu estava ficando inquieto, meu corpo transbordava prazer, e implorava por mais, foi quando eu resolvi tentar falar mais alto -Levi... Mais rápido! - Gemi em um mais alto tom, porém, sem resposta.
- To te deixando louco, não é? - Perguntou com uma voz sexy
- Ah, não faz assim! - Respondi num gemido quase que desesperado, quando ele começou á movimentar-se mais rápido e forte, meus gemidos aumentaram também, lambeu minha orelha e a mordeu, em seguida deu ima investida mais forte que as outras, fazendo-me soltar um gemido tão forte quanto. Eu sentia meu corpo quente e anseava por mais.
- Que tal um pacto? - Falou antes de soltar um baixo gemido
- Como?
- Eu te fodo e você geme meu nome.
Eu revirei meus olhos de prazer á gemer seu nome. Quanto mais eu gemia mais forte eram suas investidas contra mim. Não havia mais pelos no meu corpo para arrepiar, nem capacidade para corar mais. Quando chegou uma hora em que eu não gemia mais seu nome, só conseguia gemer cada vez mais alto, e cada vez mais rápido e forte ele se movimentava.
Quando ele manteu um ritmo intenso e falava besteiras no meu ouvido, até soltavas alguns gemidos prazerosos tanto para mim quanto para ele. Até que investindo de maneira muito forte ficou de joelhos novamente, começando á me masturbar e segurou meu queixo, para observar minha feição atual.
Fiquei encantado quando o notei soltar o sorriso mais lindo que já vi na minha vida, me fez estremecer e finalmente gozar, gemendo alto e sujando o abdômen meu e dele, algumas investidas depois ele gozou também num gemido intenso, retirou seu membro de dentro de mim e me olhou diretamente nos olhos. Soltei um pacífico sorriso, ele não aguentou e sorriu de volta, para se ter uma ideia do quanto aquele momento foi lindo.
- Eu te amo. - Falei e seus olhos brilharam, imagino que eu estava um pouco corado, além de suado e cansado.
- Eu também te amo Eren.

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Acordei com um beijo no rosto e a voz perfeita dele chamando-me pelo nome, senti aquele típico calor no coração e uma paz intensa, ele me fez sentir como se estivesse no céu, como sempre...
- Eren, acorda! Eu fiz bolinho de chuva!
Sentei rapidamente na cama e o olhei com olhos brilhantes, ele provavelmente riu internamente com os braços cruzados.
- Por que não solta outro sorriso lindo como aquele que soltou ontem?
- Porque não
- "Porque não" não é resposta!
- Anda, vamos comer.