Eren
- PARA DE FALAR MERDA E SAI DA MINHA FRENTE AGORA! - Jean pegou ambos os meus braços e precionou-me contra a parede - O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? ME SOLTA! - Eu tentava ao máximo me desvencilhar de suas mãos, mas ele estava segurando-me com força. - ME SOLTA, PORRA!!
Quando levantou meus dois braços e os segurou com uma só mão, com a outra segurou meu queixo e ameaçou me beijar. - NÃO OUSE! - Mesmo com meu aviso, ele me beijou a força. Eu tentava virar o rosto, mas ele segurava meu queixo com a mesma força que usava em meus braços.
Ao nos separar tentei novamente tirar meus braços de seu poder, sem sucesso. Vendo-me meio que "preso", chutei com toda minha força bem no meio das suas pernas, ele deu um grito e me soltou, eu tentei correr para a cozinha, mas antes que eu chegasse na porta, ele agarrou meu pé, fazendo-me cair.
- ME SOLTA, SEU BOSTA! - Aquele sorriso sarcástico não saira de seu rosto, tentei chutar sua miserável cara-de-cavalo, mas ele segurou minhas duas pernas, e já começava a me puxar, eu me segurei na porta da cozinha ainda me debatendo para ter minhas pernas soltas.
Então ele subiu em cima de mim, eu batia nele com toda a minha força e raiva, mas ele novamente com uma só mão segurou meus dois braços acima da minha cabeça. Ele olhou para os lados, quando viu perto da cama um cinto. Se esticou e o pegou, prendendo minhas mãos com ele. Levantou-se e eu tentei novamente chuta-lo, mas ele segurou minha perna antes que eu pudesse o fazer.
- Essa foi quase, hein? - Me puxou e me jogou em cima da cama, prendendo o cinto na cabeceira da mesma.
- ME SOLTA, SEU FILHO DA... - Ele tapou a minha boca antes que eu pudesse terminar a frase.
- Ooolha a boca... - Eu mordi seu dedo, logo ele o tirou.
- OLHA A BOCA O CARALHO, ME SOLTA!
- Ôh! Seu moleque maldito! Doeu, sabia?
- ERA PRA DOER MESMO, SEU IMBECIL! - Ele virou-se e andou até o guarda roupa.
- Não dá pra você calar essa sua linda boquinha por um minuto? - Falou em quanto mexia lá.
- NÃO DÁ PRA VOCÊ DEIXAR DE SER UM PUTO E ME SOLTAR? - Nesse momento virou-se para mim, colocou algo na parte de trás da cintura da sua calça, que eu nem imaginava o que era, e me encarou com uma corda na mão - Q-Que porra você vai fazer com isso?
- Que bom que diminuiu seu tom de voz. Agora, eu acho que você não entendeu quando eu disse que não ia embora sem dar uma rapidinha antes.
- J-Jean... Me solta, é sério! Eu to ficando com medo...
- Ah, não precisa ficar com medo, você vai adorar isso. - Eu o olhava assustado, não pensava que ele seria capaz de... Me estuprar... - Agora me diga: você vai aceitar de boa, acabando com isso mais rápido, ou eu vou ter que amarrar suas pernas também?
- Você não vai encostar UM SÓ DEDO EM MIM!!
- Ok. Escolheu ir por mal denovo? Tudo bem, sem problemas. Mas agora eu não vou nem me dar o trabalho de te preparar antes.
Ele amarrou cada uma de minhas pernas em um pé da cama, com dificuldade, pois eu me debatia e tentava chuta-lo, mas ele era mais forte que eu e conseguia segurar minhas pernas. Mesmo me debatendo com toda a minha força eu não conseguia desvencilhar-me das cordas, nem do cinto. Vi que minha única opção agora seria gritar por ajuda.
- SOCORRO!! SOCORRO!! SOCO...
- Pode gritar o quanto quiser, Eren. Ninguém vai te ouvir, essa casa fica quase 1 quilômetro da estrada e você sabe que o caseiro está viajando com a família, então pode se esgoelar ai e ninguém vai te ouvir. - Falou subindo em cima de mim, segurou meu queixo e me beijou a força novamente.
Eu me debatia de raiva e tentava ao máximo virar minha cara para os lados, mas não conseguia. Depois, num movimento brutal, rasgou minha boxer, deixando-me nu.
- Aaahhh... Não ficou excitado depois desse meu "beijo de amor"? - Ele riu diabolicamente. E eu apenas o fitava com muita raiva, quando notei uma saliência em sua calça jeans. "To fudido. Ele vai realmente fazer isso comigo."
- O que pretende agora? Transar comigo? Você pode fazer isso com qualquer um por ai.
- Acha mesmo que vai ser só isso? Que inocente você, não?
- O que vai fazer?
- Ah... Sei lá... Você me bateu, estou bem chateado com você, sabia?
- Oh, coitadinho...
- Que bom que seu senso de humor continua o mesmo. - Ele abriu a braguilha da sua calça e tirou para fora seu membro já duro. Me olhou maliciosamente, ainda com aquela maldido sorriso sarcástico.
- NÃO FAÇA ISSO! Você já mentiu para mim, conseguiu transar comigo, conseguiu me ter em sua mão, agora deixe-me em paz! Me solte e vai embora que eu esqueço o que aconteceu aqui até agora!
- Oh, tadinho... Você realmente acha que vai sair daqui?
- Se você fizer isso comigo, assim que você me soltar eu corro e conto tudo para a polícia! - Ele deu uma longa risada de deboche.
- Você não vai contar nada para a polícia.
- Vou sim!
- Não vai. E sabe por que?
- Por que? - Ele se aproximou de mim, cochichando bem baixinho no pé do meu ouvido.
- Porque morto não fala. - Nessa hora eu arregalei meus olhos e comecei a tremer. Quando ele viu a minha feição de pânico, riu novamente, debochando da minha cara.
- V-Você é um monstro!
- Ué? Pensei que gostaria da notícia.
- Como caralhos eu iria gostar de saber que vou morrer? Pior: depois de ser estuprado?
- Você vive falando que se odeia e que quer morrer... Imaginei que ficaria animado por finalmente ter seu desejo concedido.
- Mas... Eu me odeio mas... Não queria morrer... Q-Quero dizer, eu queria... Mas não de verdade...
- Essa vai ser uma bela lição para você aprender a dar valor para a sua vida. Uma dura lição. - Ele riu um pouco - Dura... Entendeu? Hahaha... Agora deixa de conversa, vamos logo para a melhor parte.
- JEAN! ESPERA!
- O que foi dessa vez?
- EU FAÇO TUDO O QUE VOCÊ QUISER! SÓ NÃO ME MATE!
- Ok. Chupa aqui.
- O QUE? NÃO!
- Vai ter que ser a força?
- Por favor... Não... Me deixe em paz... Pode levar tudo o que você quiser! Meu dinheiro, meu carro, pode até ficar com essa casa! Só me deixe em paz agora!
- Você não acha que é bem mais fácil eu pegar tudo isso sem correr o risco de ser denunciado para a polícia?
- Eu prometo que não conto nada!
- Deixa eu pensar, não.
- Olha... Pode transar comigo... Só não me mate.
- Vai cooperar?
- ...
- Vai ou não?
- Vou.
- Então eu posso te soltar?
- Sim.
- To confiando em você, hein?
- Pode confiar. - Ele soltou primeiramente minha pernas, quando viu que eu não tentei chuta-lo, permaneci na minha, ele soltou minhas mãos também. Segurou meu queixo levemente e tentou me beijar, mas eu virei o rosto. Ele me encarou impaciente.
- Você falou que iria cooperar.
- Sem beijos, por favor... - Nesse momento tirou algo da parte da sua cintura, e só ai pude ver que era uma arma. Ele apontou para a minha cabeça.
- Acho que você não entendeu ainda quem manda nessa porra agora. - Falou, á fitar minha expressão de puro pânico. - E você vai me dar um longo e saboroso beijo.
Aproximou-se novamente e dessa vez eu o deixei me beijar, e ainda mais, tinha que corresponde-lo. Eu o beijava com lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Eu estava com muito medo. Nossas línguas dançavam e roçavam uma na outra. Ao nos separar ele sorriu de forma maliciosa.
- Aeeh, era disso que eu estava falando. Agora finge que quer e me chupa bem gostoso, vai.
- P-Por favor... Não!
- Eu disse: Agora. - Era incrível como ele mantinha-se estável. Mesmo vendo-me chorando e morrendo de medo, ele permanecia normal. Naquele momento eu aprendi o verdadeiro sentido da palavra "frio".
Então, sem ver outras alternativas, comecei a chupa-lo, somente me concentrando em fazer o que ele me disse: fingir que queria.
- Olha para mim. - Eu olhei para ele - Ah, essa cara de medo é brochante. Me olha com malícia. - Eu tentava fazer o que ele falou, mas o medo era maior que eu. - Você não quer viver, né?
Tentei manter a calma, então, deixando de lado o medo, comecei a fita-lo maliciosamente. Ele arfava e gemia conforme eu chupava-o. Ás vezes empurrava minha cabeça contra ele para que eu engolisse mais. Depois de mais de 5 minutos, que parecia horas, ele puxou meu cabelo, fazendo-me parar.
- Mesmo depois de tudo isso você não ficou excitado? Você não tem coração?
- Olha quem fala... - Ele me beijou novamente, isso era uma torrura para mim. Já era tortura o bastante transar comigo sem eu querer, agora me beijar era muito pior.
Para mim, o beijo é a melhor e mais pura demonstração de amor que há, para beijar uma pessoa é preciso gostar pelo menos um pouco desta. E no momento eu o odiava.
Mesmo sem querer, tive que corresponder, e esse foi o beijo mais longo que ele já me deu, lágrimas continuavam a escorrer pelo meu rosto, até ele parar.
- Não precisa chorar. Tenho certeza de que vai gostar.
- Acha que gostarei de ser estuprado?
- Por mim, sim.
- Além de ser um monstro é metido e burro. O que o Marco viu em você?
- Só não te mato agora porque você tem muito o que fazer para mim ainda. Mas... Ah, gato, relaxa. - Ele me olhava com desejo, e um chorava cada vez mais.
- Oh, claro, vou relaxar com uma arma apontada para a minha cabeça. - Ele riu.
- Adoro quando você dá uma de marrentinho.
- Adoro quando meu ex-namorado tenta me estuprar.
- Eu sabia que você iria gostar.
- Sabe o significado da palavra "sarcasmo"?
- E você? Sabe o significado da palavra "foda-se"? - Me fez deitar na cama, com a arma alisou-me passando pelo rosto, descendo pelo pescoço, por todo o meu torso e abdômen, enquanto mordia seus lábios. Eu o fitava com um medo que nunca senti. - E foi por isso que eu menti para você esse tempo todo. Você é muito gostoso, e o Marco não chegava nem aos seus pés.
- Nunca imaginei que você era tão frio. Muito menos que falso desse jeito.
- Ache o que quiser.
- Então aquele dia em que você veio aqui para me apoiar foi tudo falsidade?
- Veja o lado bom: Você adorou aquela noite, assim como vai adorar hoje. - Ele posicionou seu pênis em minha entrada, eu olhei para o lado e fechei os olhos com força. Aos poucos senti ele á me penetrar, que doeu muito mais que o normal, já que eu não sentia prazer.
Eu não conseguia abrir os olhos, estava com muito medo. Enquanto ele já começava um lento movimento contra mim, gemia prazerosamente, e eu gemia de dor. Além da dor, eu sentia nojo da pessoa que Jean revelou ser, eu o odiava naquele momento.
Conforme o ritmo dos seus movimentos aumentavam, meus gemidos já tornavam-se gritos roucos. Ele alisava meu corpo por inteiro, com aquela maldita arma em mãos.
Até que ele começou a estocar-me muito forte, abri os olhos involuntariamente, a dor era agonizante, e meus gritos aumentaram. Era horrível ouvi-lo gemer de prazer enquanto eu sentia aquela dor, que superou a que senti no dia em que me cortei.
Ele me encarava sarcasticamente, o olhar mais diabólico que eu já vi em toda a minha vida. Só o que passava na minha cabeça era a maneira que eu queria que ele morresse, da maneira mais dolorosa e lenta que existisse, porque é isso que um filho da puta como esse merece.
Para mim foram os 7 minutos mais longos de todos, parecia que aquilo nunca acabaria, eu gritava e chorava de uma forma que eu nunca imaginei que poderia. Quando começou a dar investidas mais rápidas e fortes, até chegar ao seu limite e gozar dentro de mim, dando um alto e longo gemido de prazer. Nunca senti tanto nojo quanto quando ele o fez.
Ficou alguns seguntos naquela posição, ofegante e suado, a sorrir para mim. Eu me encontrava também ofegante, e tentava ao máximo desviar o olhar, queria muito que ele morresse. Então retirou-se de dentro de mim, finalmente.
- Nossa, que orgasmo delicioso! - Eu permaneci quieto, apenas olhava para o lado a chorar. - Foi bom para você, gato? - Eu só conseguia chorar, pensava em como responder da melhor maneira mas não conseguia nem abrir a boca - Eren? Será que foi tão bom que você morreu de prazer? - Ele riu.
Ele largou minhas pernas e deitou ao meu lado, ficando de frente para mim. Olhou fixamente nos meus olhos enquanto eu chorava incessantemente. Então ficou um pouco mais sério.
- O que foi, Eren? O gato comeu sua língua? - Ele riu por um curto espaço de tempo, depois se aproximou de mim. - Ah, ficou magoadinho? - Eu fechei os olhos, então meu choro ficou bem mais intensos. Me encolhi na cama, com frio e nojo de mim mesmo. "Ele gozou dentro de mim... Essa criatura diabólica e nojenta gozou dentro de mim..." - Ah, qual é, não precisa ficar desse jeito, foi bom!
- Não sei se você sabe, Jean... Mas quando não se está excitado, a penetração dói mais que a primeira vez.
- Bem, não doeu em mim, pra mim foi ótimo. - Eu me sentei, estava indgnado com quão grande era a sua friesa.
- Você é... A porra de um pervertido! Não merece nem mesmo a vida! Seu peste, seu miserável, SEU FILHO DE UMA PUTA, SEU ESCROTO, SEU MONSTRO, VOCÊ É UM PUTA DUM MAL AMADO, EU ESPERO QUE VOCÊ QUEIME NO INFERNO, SEU IDIO... - Ele me interrompeu ao colocar a arma na minha boca. Mesmo assim eu o encarava com ódio, cainda á chorar, eu estava ofegante e tremendo de medo.
- Caralho, você tá bravo, hein, gato? - Ele riu, como se debochasse de tudo o que eu falei. Pelo jeito ele estava pouco se fudendo para o que eu achasse dele, nem bravo ele estava, somente continuava demonstrando-se cada vez mais frio. - Se acalme, ok? Vou tomar um banho e te deixar pensando um pouco. Depois pego minhas coisas e vaso daqui, aposto que se eu issistir ainda consigo comer o Marco hoje.
Ele tirou a arma da minha boca e puxou-me para outro asqueroso beijo. No começo não o correspondi, mas ele colocou sua arma no meu pênis. Eu tremi mais ainda, então tive que corresponder á aquele beijo.
- Esse beijo te tranquilizou? - Eu me deitei novamente, virando de costas para ele, encolhido, chorando, tremendo, fraco, violado... - É, acho que sim.
Ele levantou-se e andou em direção ao banheiro. Olhei para a cômoda e vi meu celular. Com a maior determinação do mundo eu o pegaria, se Jean não encostasse a arma na minha cabeça antes que eu pudesse encostar nele.
- Pegue essa porra e estará morto. - Eu respirei fundo, e voltei a deitar na cama, agora chorando mais ainda. - Ótimo, agora vou ter que te levar para o banheiro comigo.
- Me deixe aqui, leve os celulares...
- Você vai fugir.
- NÃO VOU! SÉRIO!
- Acho que terei que te matar antes do meu banho.
- O QUE? - Eu me virei e o fitei em pânico - VOCÊ CONCORDOU EM NÃO ME MATAR SE EU COOPERASSE!
- Eren, aprenda uma coisa: Se eu menti para você uma vez, uma segunda vez não seria difícil. - Eu desabei á chorar.
- JEAN, POR FAVOR NÃO! EU TENHO 21 ANOS, TENHO MUITO O QUE VIVER AINDA, JÁ NÃO BASTA TER ME FEITO DE TROXA E TER ME ESTUPRADO?
- Ah, Eren, não leve para o lado pessoal, mas eu também tenho 21 anos. Não posso passar o resto da minha vida numa cadeia.
- É SÓ EM SI MESMO QUE VOCÊ PENSA! FOI ASSIM A VIDA INTEIRA, VOCÊ ESTÁ POUCO SE FUDENDO PARA A VIDA ALHEIA! PENSE EM ALGUÉM ALÉM DE VOCÊ PELO MENOS UMA VEZ NA PORRA DA SUA VIDA!
- V-Você... Você tem razão... Olha, Eren... - Ele abaixou a cabeça, parecia estar chorando, para depois me olhar novamente, com aquele sorriso diabólico no rosto - Você pode escolher se quer um tiro na cabeça ou no peito.
- ... Na cabeça...
Eu me deitei novamente, de costas para ele, somente esperando o pior.
A minha vida inteira eu me odiei, eu fui minha própria vítima, fazendo esses cortes, sendo ingrato com quem sempre esteve á minha volta, principalmente com o Levi, que sempre me apoiou e deu o melhor de si para me fazer feliz.
Eu não vivi a minha vida, eu não realizei meus sonhos, eu não tive aqueles filhos com o Levi, eu não tive aquela casa, eu não... Disse adeus á minha mãe... Eu não disse adeus á ninguém.
Pensei em todos aqueles simples momentos da infância, naquelas risadas da adolescência, meu primeiro AMOR, não foi paixão, foi AMOR! AMOR QUE EU QUERIA DECLARAR PARA O LEVI, MAS AGORA ERA TARDE DEMAIS!
Eu queria voltar no tempo e fazer tudo diferente. Eu queria não ter feito o primeiro corte, eu queria perceber que a minha vida era boa e feliz, eu queria ter me declarado todo santo dia para a minha família, meus amigos, o grande amor da minha vida... Aquele que eu joguei no lixo, trocando por esse MONSTRO!
Jean destravou a arma.
- Últimas palavras?
- Eu te odeio.
*POW*
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