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História Cinzas - Tell Me


Escrita por: drizinha15

Notas do Autor


Aa amores bos leitura...

Capítulo 24 - Tell Me


Porque insisti em saber sua pergunta? E como ele sabe que eu choro as noites? Se eu choro as noites é porque não quero que ninguém escute.
Enguli em seco, e ele percebeu, meus olhos vacilaram por breves minutos deixando uma pequena gota solitária rolar sobre meu rosto, virei meu rosto correndo, e a sequei, será que ele viu?
Ele segurou minha mão e eu olhei, firme, era como deveria parecer.
- como sabe?
- eu acordei uma noite ouvindo ruídos, me levantei e fui saber da onde eles viam, percebi que era do seu quarto, passei a noite sentado na frente de sua porta te ouvindo, e... nunca soube o motivo, queria que viesse até mim me dizer, como sempre fez, só que as noites te ouvindo pareciam enormes...
- noites? - interrompi ele aflita.
- sim Caretinha! Você chora todas as noites, e por favor não negue - me olhou nos olhos esperando uma resposta.
E Deus por favor impessa isso, fassa alguma coisa que interrompa nossa conversa, ou ao menos mande uma bela desculpa que faça ele acreditar, eu não posso dizer, por favor.
- Caretinha? Deixa eu te ajudar, não suporto te ver guardando algo que não consegue ficar ai - ele tocou meu coração.
- Justin eu... - minha voz vacilou - eu sinto muito, você esta doente e precisa ter ótimas noites de sono, eu... realmente sinto muito, eu vou passar um tempo na minha casa.
- Katarine me conte...
- Justin você tem problemas de mais para ficar se preocupando comigo - me levantei - por favor esqueci isso...
Sai do seu quarto antes que falassem alguma coisa.
Droga!!! Eu não deveria ter ficado naquele quarto por muito tempo.
Desci as escadas e vi Fredo entrando.
- Katarine - me abraçou forte - o que foi?
- por favor não se preocupe, e eu fiz um Jusrine pra você, esta na cozinha na geladeira, coloque no micro-ondas 30segundos, nada mais nada menos - peguei minha chave do carro - Justin esta no quarto, certifique-se que ele tomou os remédios, cuida dele, não to levando o celular e tchau - disse tudo muito rápido enquanto pegava o casaco e quando terminei sai de casa, antes que ele começasse o interrogatório.
Entrei no carro e sai da garagem já com olhos e rosto molhados, tudo estava embaçado então parei o carro na esquina e abaixei minha cabeça encostando a mesma no volante.
Povn Alfredo
- ta legal - disse vendo ela saindo da casa.
Jusrine, tão esperado Jusrine, sorri bobo, ela nunca fez um Jusrine para mim e mesmo eu fazendo perfeitamente igual não era o mesmo gosto.
Peguei meu Jusrine e subi pro quarto do Justin vendo ele colocando uma blusa.
- fala ae cara - disse e nos comprimentamos - belo tapa - disse rindo - Katarine?
- não! Cailin, cade a Katarine? - perguntou ele.
- saio de carro, porque Cailin fez isso?
- terminei com ela, Katarine não devia ter saído daquele jeito, pera ai - ele olhou meu sanduíche - Jusrine? - assenti sorrindo.
Ele pegou meu sanduíche e saio correndo do quarto.
- ah Justin volta aqui - corri atras dele, era meu.
Quando encontrei ele vi ele colocando o último pedaço na boca que estava cheia.
- cara você é insuportável - disse bravo, me sentei no sofá, meio jogado - tomou seu remédio?
- sim tomei mamãe, to preocupado com a minha Caretinha, porque não pergunta o que esta acontecendo? - ele se jogou no sofá.
- porque não pergunta você? - falei um tanto grosso e ele rio.
- perguntei e ela saio as presas sem me dizer nada - falou ele - acho que tem a ver com o tiro que levou.
- você acha? - perguntei olhando ele.
- sim acho, e porque ela não falou o que aconteceu, simplesmente disse que levou um tiro, isso é estranho.
Eu concordo com Justin, ela realmente evitava esse assunto, e nunca disse o porque levou o tiro, talvez um assalto mas nunca disse.
3horas depois
Eu, Justin e Ryan estavam jogando vídeo-game, e Ryan era insuportável, não é atoa que nunca nos damos bem.
- Justin cade sua garota? - perguntou ele prestando atenção no jogo.
- terminei com Cailin - Justin se inclinou para a direita apertando os botões com fúria, me encarrou - porra Fredo assim não vale! - falou irritado.
Ultrapassei ele, bom estavamos jogando um jogo de corrida e eu estou na liderança.
- não cara! Eu to falando da chatinha - disse ele rindo fraco.
Ryan era um idiota total.
- ela não é minha garota Ry - ele tocou o controle no chão junto com Ryan.
- perdedores - falei baixo rindo.
- qual é cara, você roubou - disse Ryan.
- ta vai sonhando, ai Justin vou atras da Katarine, não voltou até agora - disse me levantando.
- deixa que eu faça isso - ele se levantou e eu assenti - precisamos conversar.
Povn Justin
- Okay, eu vou pra casa e qualquer coisa me liga cara - disse Fredo pegando suas chaves e saindo.
- Ryan, você precisa implicar o jogo inteiro com o cara? - disse procurando meu celular.
- nem vem Justin, ele é careta igual a esquentadinha - falou rindo me fazendo rir.
- sim ele é, mas é um ótimo amigo - disse.
- ah é? - me olhou - fique com ele então, sua loirinha esta de saída - falou ele se levantando.
- te amo vadia fresca - brinquei e ele rio.
Meu celular começou a tocar e logo vi ele no sofá, peguei o mesmo atendendo.
Lig on
- Justin?
- fala...
- Katarine esta na esquina dentro do carro, pensei em parar para conversar, mas realmente acho que é melhor você - disse Fredo.
- tudo bem, obrigado cara, já estou indo lá.
Lig off
- falô Justin - disse Ryan indo embora.
Sai de casa e fui até a rua, vi o carro dela a algumas quadras.
- Deus me ajuda - pedi caminhando ate o carro.
Quero que ela me conte o que esta acontecendo, eu realmente não consigo viver com essa dúvida, é doloroso de mais.
Assim que cheguei vi que ela chorava, entrei no carro fazendo a mesma se assustar, a puxei para um abraço que ela correspondeu muito bem.
O choro escandaloso se escondeu e o chorro silêncio apareceu.
Nos soltamos de vagar, acareciei seu rosto molhado, ai meu Deus por favor, sei que não mereço vela assim, amenize a dor dela.
Sai do carro e fui ate o lado do motorista abrindo a porta.
- deixa eu te levar pra casa - ela assentiu e pulou para o banco do passageiro.
Me sentei na frente do volante, e a olhei por um breve momento antes de dar a partido. Fiz um retorno e entrei na garagem, sai do carro e abri a porta pra ela.
Assim que ela saio eu fechei a porta e travei o carro, colocando a chave no bolso, peguei a Katarine no colo, como recem-casados, ela relutou um pouco.
- Justin eu sei andar - falou seria.
- eu sei disso - disse dando um beijo em sua testa.
Entrei em casa subindo as escadas colocando ela deitada em cima da minha cama, me sentei do seu lado acariciando seus cabelos.
- vou pro meu quarto - disse e eu neguei com a cabeça - Justin, esta tudo bem.
- não - falei um pouco alto - não ta nada bem Katarine, poxa eu realmente queria que me contasse por vontade própria, eu esperava agoniado você vim falaf comigo, mas esse dia nunca, não to pedindo algo impossível, só quero que confie em mim - diminui meu tom de voz quando senti meus olhos se enchendo de lágrimas.
- eu confio em você Justin - disse tão fragil
- me conta o que ouve aquele dia.
- meu carro... tonha acabado a gasolina - ela começou a soluçar colocou as duas mãos no rosto, não sei se era pra não me ver, ou se esconder - eu não consigo Justin - chorou mais ainda.
Droga!!! Realmente aconteceu aconteceu algo e ela não quer me contar, ela não consegui me contar! E eu não quero força-la a nada.
Puxei ela para deitar no peito.
- fica calma amor, tudo vai ficar bem, por favor não chore.
Depois de um tempo em silêncio ela se acalmou, ainda chorava, porém, um choro silêncioso.
- ele disse que me daria um carona até o posto mais próximo - disse ela baixo.
Olhei pada ela, para ter certeza que não imaginei tais palavras, ela olhava o teto fixamente.
- quem disse? - perguntei baixo.
- o cara da camionete - disse ela novamente em um tom baixo.
Eu me lembro de um cara, eu lembro de ter visto ele entrando na caminhonete, lembro te ter visto uma peça de roupa da minha princesa, droga! Droga!
- o que ele fez com você Katarine? - eu temia a resposta, minha voz saio meio autoritária e eu não queria preciona-la.
Ela parou por um breve momento, foi como se ela tivesse relembrando, e novamente o choro doloroso voltou.
- ele... ele... - ela não conseguia, isso parecia difícil pra ela, dizer aquilo parecia muito doloroso - eu tenho medo de dizer - confessou entre o choro.
- medo? Medo de que? Katarine querida nos conhecemos a muito tempo, sabe como sou, confia em mim - supliquei.
- tenho medo da sua reação, tenho medo da reação de todos - confessou novamente.
- não tenha medo, prometo ser compreensível prometo te entender.
- ele me abusou Justin - meu chão quebrou e eu caia - eu fui estuprada me perdoa Justin - chorou em desespero, e eu nao sabia a reação que poderia servir naquele momento, eu prometi entende-la, e porra é difícil, é muito difícil, começou varias a vim varias imagens de um suposto estupro com minha Caretinha, minha princesa, minha garota, que infeliz trouxe a desgraça para vida dela, um filho da puta teve coragem de tocar na minha garota - me perdoa Justin - suas palavras de desculpa me fizeram soltar lágrimas de raiva e dor.
Porque ela pedia perdão? Ela não errou, ela não tem culpa.
- meu amor eu... - não consegui dizer nada e abracei ela forte eu vou matar esse desgraçado - disse entre dentrs.
Ela era virgem, ela se guardava pra mim, ate um ponta ne vida, mas se guardava pra mim.
- me pedoa - suplicou.
Fiz ela me olhar nos olhos.
- eu te amo Caretinha, tudo vai ficar bem, você não tem culpa de nada que possa ter acontecido, eu te amo, te amo - disse à abraçando forte.
A noite caio e ainda estávamos eli, chorando juntos, sentindo dor, sofrendo juntos, esse sofrimento que não nos abandona.
Porque Deus? Porque castigou a gente dessa forma brutal, onde erramos? Não podíamos deixar de nos entregar ao amor somos imperfeitos, mas nenhum pecado cometido merecia esse castigo impiedoso, o senhor levou minha família, levou a alma da mulher da minha vida, deixando seu corpo na mão de um cretino, a onde erramos senhor? Me diga sua respostas, a onde erramos? Porque castigasse justa a nós?
Ageitei meu corpo, porque uma parte estava adormecida por conta de seu corpo quente ao meu.
- vou pro quarto - disse ela fraca.
- dormi aqui essa noite, dormi comigo, eu te amo tanto, deixa eu cuidar de você - falei baixo.
Ela não relutou, então nos deitamos de um jeito confortável, eu ainda abraçava seu corpo, de uma forma protetora, a forma que consegui diante a dor.

Notas Finais


Desculpem os erros, nao corrigi tito sinto muito


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