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História Clarity - Tenerife sea


Escrita por: loudestecho

Capítulo 99 - Tenerife sea


"Ninguém pode tirar isso de nós. Esse é o nosso dia perfeito. Pra sempre." (Cold Case).

- Ei. - ouvi a voz do Leo, mas mesmo sem abrir os olhos consegui sentir a claridade. 

Me mexi um pouco e senti areia entre os meus dedos. Aí meu Deus, nós dormimos na praia. 

- Nós dormimos na praia?! - abri os olhos e me sentei. - Nós dormimos na praia. - falei com os olhos arregalados, mas notei qual era a nossa vista. - Foi por isso que me acordou, né? - sorri. 

- Sim. Sabia que você nunca iria me perdoar se perdesse uma vista dessas. - o sol estava nascendo no horizonte do mar. 

O Leo também sentou e passou o braço pelos meus ombros, me puxando para perto dele. Suspirei ainda com aquela sensação de paz na alma e amor no coração... mal conseguia desviar meus pensamentos disso. Por mais que eu quisesse, eu não conseguia pensar nos meus pais e na Babi. Não conseguia me sentir nem um pouco culpada. Não sabia se isso era bom ou péssimo. 

- Precisamos voltar para o hotel, né? - falei depois de um tempo. - Que horas são?

- Sim. São 06h56. - disse. - Está com fome? Vai dar pra tomarmos café lá ainda. - assenti.

O Leo levantou e estendeu a mão para me ajudar a levantar também. Eu estava com uma dor de cabeça e me lembrei de uma coisa no momento em que senti uma dor no quadril. 

- Aí meu Deus, nós fizemos uma tatuagem. Minha nossa senhora, minha mãe vai me matar! - falei com os olhos arregalados e o Leo caiu na risada. 

- Você disse que não ia se arrepender. 

- Eu não me arrependi, amor. - passei os braços em volta de seu pescoço. - Nunca vou me arrepender de nada dessa viagem. 

- Nós não podíamos ficar aqui pra sempre? - disse e fez uma careta ao se lembrar que íamos embora hoje. 

- É tudo que eu quero. - falei e dei um selinho nele. - Vamos, então? - ele assentiu entrelaçando nossos dedos e fomos em direção ao carro. 

O hotel que estávamos hospedados era perto daqui, em cinco minutos chegamos lá. Eu estava louca para tomar um banho, comer alguma coisa e dormir direito. Por mais que a areia seja fofinha, as minhas costas estavam doendo um pouco e eu precisava deitar em uma real cama. 

- O café é até as nove. - o Leo disse quando saí do banho. - Vamos lá? - assenti. 

- Meu, olha o tamanho desse roupão. - falei rindo. - É muito grande. Bate praticamente no meu tornozelo. 

- Fica parecendo ainda menor do que já é. - ele disse rindo também e me puxou pela cintura, me fazendo cair em cima dele. - Você fica muito melhor sem ele. 

- Ah, é? - levantei as sobrancelhas com um sorriso e senti ele desamarrando o roupão. - Você não quer ir tomar café coisa nenhuma, né?

- Deixa pra depois. - ele tirou mesmo o meu roupão e inverteu as posições, ficando por cima de mim, e me beijou. 

- Tão mais fácil pra você. - sussurrei enquanto tirava sua camiseta. Me referi ao fato de eu já estar nua e ele não. 

- Mais gostoso. 

- Uhum. - ele me olhou com uma das sobrancelhas arqueadas e eu soltei um riso. - Ok, calei a boca. - falei rápido e voltei a beijá-lo. 

(...)

O Leo e eu dormimos até 13h30 e ainda queríamos ficar deitados por mais tempo. E não consegui controlar minha curiosidade, liguei o meu celular. Só estava com medo de conectar a internet e desbloqueá-lo. 

- O que eu faço? Ligo para os meus pais? Mando uma mensagem dizendo que estou bem e sumo novamente? Me ajuda. - falei. 

- Primeiro conecta a internet. As ligações perdidas não vão aparecer por estar desligado. - o Leo respondeu. 

Conectei ao WiFi do hotel e logo começou a encher de notificações. 

- Deixa carregar um pouco. Não é só dos meus pais, é de todos. - falei. 

- Você não fica louca de receber tanta notificação todo dia? 

- Não mesmo! Eu gosto, tem pessoas maravilhosas. - falei. - Aí, merda, tem apenas uma mensagem da minha mãe. Várias da Babi e do meu pai. Mas apenas uma da minha mãe. 

Mãe: Se você não atender esse celular AGORA, eu vou mandar a polícia atrás de você, Mariana. E falo sério. Que tipo de brincadeira estúpida é essa?! Eu sempre confiei tanto em você e a primeira que digo não você faz isso? Estou decepcionada com você. 

- Ela nunca vai me perdoar, Leo. - falei. 

- Vou dizer que fui eu que te pressionei e insisti pra gente vir. Que você ficou com medo, mas eu insisti. 

- Não, Leo. Fui eu que falei primeiro. - falei. - Vou ter que me resolver com ela apenas. Não quero que você fique como culpado e nem pense em dizer isso na frente do meu pai porque ele irá se convencer disso. 

Pai: Atende esse celular agora! 

Pai: MARIANA, ATENDE AGORA!!!!! 

Pai: Aonde você está?! QUANDO VOLTAR NÃO VAI MAIS SAIR DE CASA, ENTENDEU? NUNCA MAIS. MUITO MENOS COM O LEONARDO. 

Tinha várias outras do meu pai, mas fui olhar as da Babi. 

Babi: Sabe, é lindo que você tenha feito isso por amor a esse menino, mas você tem noção do quanto irresponsável foi? Você tinha um compromisso, Mari. Poxa, eu fiquei muito brava quando li aquele bilhete, mas agora estou decepcionada com você. Estou tendo que lidar com a sua mãe chorando, seu pai desesperado, toda a sua família está aqui, Mari. TODA a sua família! 

Babi: Eles estão querendo chamar a polícia, Mari. Leia essa mensagem e mande um sinal de vida, pelo amor de Deus. 

Babi: Aonde você está? Qual cidade de Santa Catarina? Me diz que eu vou te buscar! Pelos cabelos, mas eu vou. 

Babi: Mariana Lenzi Rodrigues, atende a porra desse celular agora! 

- A minha família toda está lá. Aí, meu Deus. - falei. 

- Essas mensagens são de ontem ou de hoje? 

- A maioria são de ontem, mas tem algumas de hoje. - respondi. - E tem várias pessoas perguntando porque eu sumi do Snap já que posto todos os dias. 

- Vai ligar para os seus pais? Ou para a Babi? 

- Vou ligar para a Babi. - respirei fundo e levantei da cama. 

Como eu esperava, não deu nem tempo de eu pensar no que falar, porque ela atendeu muito rápido. E gritando comigo. 

- Sua maluca, filha da puta, doente, irresponsável! Aonde você está?! - ela gritou. 

- Oi pra você também. - sentei na cama novamente. Estava nervosa. - Eu estou bem. Eu falei que estaria bem, que não eram pra se preocupar comigo. 

- Mariana, sua família toda está na sua casa desde ontem! Eu vim na padaria agora. Você não está entendendo. Eles estão malucos. Vão te matar quando você chegar. - disse. 

O Leo pegou o celular da minha mão. 

- Babi, sou eu. - ele começou a dizer. - Fala pra família dela que não foi culpa dela, que fui eu que... 

- Leo, para! - tentei pegar o celular da mão dele. - É tudo mentira dele! Fui eu que quis vir! - gritei. 

- Não precisa tentar protegê-la, Castanhari. O castigo dela já está guardado. - a Babi disse. - Devolve o celular pra ela. 

- Babi, diz aos meus pais que eu estou bem. - falei. - Diz também que eu sinto muito por ter fugido e por ter decepcionado eles, principalmente minha mãe, mas que eu não me arrependo. Babi, você não faz ideia de como está sendo incrível... - suspirei. 

- Poxa, Mari, que efeito é esse que você tem?! Eu estava puta com você, mas não tem como ficar brava com essa vozinha! - comecei a rir e revirei os olhos. 

- Babi, eu juro que se o compromisso no Rio fosse importante, eu teria ido. - falei. - Eu juro. Se fosse a parte final mesmo não teria nem como eu dizer que não, afinal, é um trabalho. Eu nunca teria feito isso se fosse realmente importante. 

- Eu sei. - ela suspirou e pareceu que sentou em algum lugar. - O que eu digo para os seus pais? Você vai ligar pra eles? 

- Eu não vou ligar pra eles. - falei. - Diz pra eles que eu liguei, que eu estou bem, que sinto muito por decepcionar a minha mãe, mas que não me arrependo. Fala mesmo. 

- E o seu pai? 

- Nunca vou conseguir voltar ao normal com meu pai. Não ligo que ele esteja decepcionado comigo. - falei. - Mas a minha mãe sim. E muito. Eles não chamaram a polícia, né? 

- Chamar a polícia e dizer o que? Você queria fugir, não foi sequestrada pelo seu namorado maior de idade. - disse. - Eles nem dariam prioridade para isso, além de que você vai voltar. E disse quando voltaria. 

- Você acha que eles estão fazendo tempestade em copo d'água? 

- No começo, não. No começo todo mundo entrou em desespero, mas... com aquele bilhete. Você só queria ir viajar com o Leo, e disse quando voltaria. - disse. - Mas o fato de eu ter entendido, não vai poupar a bronca dos seus pais. 

- Eu sei... - suspirei. - Só... só fala o que eu te disse, tá? E também conversa com a minha mãe. Só com a minha mãe, sozinha. Diz o que eu disse, e diz pra ela mandar todos irem embora. 

- Tudo bem. - a Babi disse. - Você está bem mesmo, Mari? Não está arrependida? 

- Estou ótima, Babi... - sorri. - Foi o melhor final de semana da minha vida com ele e eu nunca vou me arrepender. - falei esquecendo que o Leo estava aqui. 

- Por Deus, me diz que vocês usaram camisinha. 

- Babi! - quase gritei e o Leo caiu na risada. - Usamos, Babi. Usamos. - revirei os olhos. - Idiota. 

- Em todas as vezes? Mesmo? Não quero que você volte grávida. 

- Por Deus, Bárbara, sim! Em todas as vezes. - sussurrei. - Você vai pirar quando me ver. - me referi a tatuagem. 

- Aí, não. Como assim? 

- Você verá. - falei. - Desculpa mesmo, Babi. Te amo, beijo. 

- Eu já te desculpei. - disse. - Também te amo, pirralha. Vocês vão voltar que horas? 

- Não sei. - falei. - Eles vão deixar eu ficar com o Leo segunda e terça se voltarmos hoje? 

- Definitivamente não. 

- Então, nós vamos voltar amanhã de madrugada. Terça. - falei. - Tudo bem, Leo? - ele assentiu. 

- Aí, Mari... 

- Eu só quero um tempo a mais com ele, poxa. - sussurrei levantando e fui até o banheiro. Era meio estranho falar sobre o Leo na frente do Leo. - Você sabe o quanto eu fiquei triste desde que ele foi embora, Babi. Sabe como eu me sinto o tempo inteiro. 

- Eu sei, Mari, mas ainda sim isso tudo foi loucura. 

- Eu sei. - sorri. - A melhor loucura que já fiz na minha vida. E única, porque vou ficar de castigo pra sempre. 

- Vai mesmo. - disse. - Estou voltando pra sua casa. Pode deixar que vou dizer tudo o que você falou e dizer que você vai voltar segunda de madrugada. Terça. 

- Isso. - falei. - Beijo, Babi. Obrigada. 

- Beijo. 

Finalizei a ligação e voltei para a cama. 

- Pensei que seria pior. - falei. 

- Você só falou com a Babi. Imagina se falasse com a sua mãe? 

- É, seria bem pior. - suspirei novamente e deitei na cama. - Tudo bem mesmo se a gente ir embora amanhã a noite? 

- Quanto mais tempo com você viva melhor. - soltei uma risada e dei um selinho nele. - Parece que você ainda não está de boa com seu pai. 

- Não estou. Queria ficar, mas não consigo. - falei. - Me fez muito mal, sabe? Lembra do modo que ele te tratou? Como se você fosse um drogado e como se eu fosse uma ladra. 

- Não sou a melhor pessoa pra falar sobre pai e filho. - disse dando de ombros. 

- E o Ronaldo? Ele sumiu de novo? 

- Minha mãe me disse que ele ainda liga pra ela, mas ela não falou aonde eu moro lá em BH. 

- Claro que ela não disse. Se ela dissesse você ficaria puto. 

- É. 

- Então, o que vamos fazer hoje? - perguntei. - Podemos ir na praia de novo, ou encontrar os teus amigos daqui. 

- Ah é, falando nisso, o Heitor me mandou mensagem. - disse. - Convidou a gente pra outra festa, mas dessa vez vai ser numa casa. 

- Casa de quem? 

- Do Ed. É o cara alto de olho azul. - assenti me lembrando dele. - Ou a gente poderia sair apenas você e eu. 

- Nossa, eu pensei que você nunca diria isso! - falei e ele riu. - Eu até trouxe uma roupa especial.

- Mentira. 

Qual é, claro que eu pensei que íamos sair apenas ele e eu algum dia aqui. Em algum restaurante legal, arrumados e que ficaríamos horas conversando e rindo...

- É mentira. - menti. - Vou voltar a dormir. - encostei a cabeça no travesseiro, dessa vez virando pro lado oposto do dele. 

Pensei que ele ia ficar quieto, mas senti a mão dele na minha cintura e ele se inclinou dando um beijo no pescoço, depois na bochecha. 

- Por que eu sabia que você ia fazer isso? - ele perguntou me abraçando de conchinha. 

- Porque você me conhece. - dei um beijo em sua mão. - Podemos ir na casa do Ed depois. - o Leo assentiu. 

Ficamos um bom tempo naquela posição sem dizer nada que ambos acabamos pegando no sono novamente. 

(...)

- Há quanto tempo você está me vendo dormir? - perguntei soltando uma risada e abri um dos olhos. 

- Muito tempo? Não sei. - o Leo também riu e eu dei um selinho nele. 

- Que horas são? - sentei na cama. 

- Quase sete. - disse. - Vai lá tomar banho pra gente sair. 

Ele já tinha tomado banho, estava cheirosinho. 

- Me leva? 

- Morena, se eu te levar até o box não vai ser pra tomar banho. 

- Safado! - dei um tapa nele, que começou a rir. - Me leva mesmo assim. 

- Está bem animadinha, né? - revirei os olhos e ele me pegou no colo. 

- Olha quem fala, né? - dei um beijinho nele. 

Claro que não fizemos nada enquanto eu estava tomando banho (talvez fizemos, mas foi sem querer). Nem sabia onde iríamos jantar, mas eu estava animada e nem sabia porque. Nós nunca saímos assim, em um real encontro e é diferente porque já temos intimidade, já somos namorados, mas mesmo assim eu queria saber como seria. 

- Leo, você sabia que eu falaria pra gente ir em um encontro, né? - falei rindo quando vi que ele estava vestindo uma roupa bonita. Ah, Deus, ele era tão lindo. 

- Sim. - ele passou por mim deixando seu cheiro maravilhoso preso em meu nariz e me deu um selinho. - Vou comprar remédio pra dor de cabeça na farmácia aqui perto. Quer alguma coisa? - balancei a cabeça. 

- Você está lindo. - falei sorrindo pra ele e o beijei. 

Aí, só de sentir suas mãos e seus braços firmes em volta de mim meu coração acelera de uma forma absurda. Sempre foi assim, desde o primeiro dia que nos conhecemos e temo que continuará sendo assim pra sempre... 

- Já volto. - disse me dando mais um selinho e saiu do quarto. 

Aproveitei que estava sozinha para me arrumar direito. Passei hidratante no corpo, sequei meu cabelo e, pela demora do Leo, ainda deu tempo de tentar fazer algo diferente no cabelo. Deus, eu estava adorando isso! Claro que não fiz nada demais no cabelo, mas como trouxe meu babyliss, deixei meio enrolado. Mas bem pouco. 

Terminei de me maquiar, coloquei brincos, então coloquei o vestido vermelho lindo que eu nunca tinha usado na vida. Não era tão chique, mas ele era lindo. Era justo, tinha alguns detalhes no decote e na parte de trás, e terminei calçando os saltos. 

Eram 20h05 quando terminei de me arrumar e nada do Leo chegar. Peguei meu celular e liguei pra ele mesmo sem saber se tinha levado ou não. 

- Oi? Já estou indo. - o Leo disse assim que atendeu. 

- Por que está demorando? 

- Estou no elevador, já estou subindo. - e desligou. 

Dei mais uma olhadinha no espelho e ouvi o barulho da porta. 

- Desculpa a demora, eu encontrei com um amigo do Heitor e... - ele parou de falar ao me ver e me mediu de cima a baixo sem mover a cabeça. - Caralho. - sorri, por incrível que pareça, meio envergonhada. - Ah, cara, você é tão linda. 

Soltei uma risada e me aproximei dele, passando os braços em volta de seu pescoço. 

- Obrigada. - falei ainda sorrindo. - O que você estava dizendo? Encontrou um amigo do Heitor? 

- Ah, é! - disse. - Encontrei. Perguntei se ele conhecia algum restaurante legal e ele disse que me mandaria o endereço pelo Whats. 

- Ok. Vamos esperar? - fui até a mesa onde meu celular estava carregando. - Sem internet é bem melhor. Mas tem três ligações perdidas da minha mãe. 

- Talvez ela só queira falar com você. 

- Talvez... 

Pensei em conectar com a internet novamente, mas era melhor não. 

- Porra, eu to inconformado. - o Leo disse do nada. - Você está linda demais. - soltei um riso e me aproximei dando outro beijo nele. - Gosto do seu cabelo desse jeito. - ele mexeu no meu cabelo. - Do jeito que cai no seu ombro e vem até aqui. - ele passou a mão na minha cintura. 

- Você está muito fofo hoje. E você também está lindo. - ele sorriu e me puxou para um beijo. 

Nós tiramos algumas fotos (minha culpa) e o amigo do Heitor mandou o endereço para o Leo, então nós saímos do hotel para irmos ao tal restaurante. 

(...)

- Nós vamos na casa do Ed mesmo? - perguntei quando saímos do restaurante. 

- Você quer ir? 

- Pra mim tanto faz. 

Foi super legal no restaurante, rendeu altas risadas e altas conversas. Conversamos sobre o futuro, como seria quando eu fosse morar com ele em BH após terminar o colegial (e se eu passasse na faculdade, claro), o que eu gostaria de fazer na faculdade. Ele aposta em jornalismo ou cinema, mas eu ainda estava em dúvida entre publicidade, jornalismo, psicologia e cinema. Se eu fazer cinema, vou querer me tornar roteirista por adorar escrever e já ter várias histórias por aí... resumindo: o nosso encontro foi perfeito. 

- Vamos dar uma passada lá e depois a gente vai embora. Pode ser? - assenti. 

- Você já foi na casa dele? 

- Sim. Já vim em várias festas aqui com os meus primos. - disse. 

- Espero que a gente não encontre com nenhuma das suas peguetes. - falei e ele me olhou de rabo de olho. - Ok, ex-peguetes. 

Dito e feito! No momento em que pisamos na casa (maravilhosa) do Ed, uma menina loira (sério, Castanhari?) que parecia a Barbie, abriu o maior sorriso e deu um abraço no Leo dizendo "Nossa, quanto tempo a gente não se vê!". 

- Como você está, Castanhari? - ela perguntou ainda sem nem notar minha presença. 

- Namorando. - ele respondeu e eu ri tanto na minha cabeça. 

- Ah, sério? - ela me notou e me olhou de cima a baixo. - Bonita. Meio baixinha, mas é bonita. 

- Bonita eu? Você parece a Barbie. - falei sorrindo (talvez falsa) e ela retribuiu o sorriso falso. 

- Foi bom te ver. - ela deu um beijo na bochecha dele e saiu de perto. 

O Leo começou a rir, mas eu o encarei séria. 

- Que foi?

- Tem batom vermelho na sua bochecha. - falei cruzando os braços e ele passou a mão no rosto na mesma hora. - Eu sempre odiei Barbies. - falei indo até a mesa de comida e peguei uma coxinha. 

- Eu também. Barbies são horríveis. - o Leo veio atrás de mim e eu arqueei uma das sobrancelhas. - Só gostava das morenas. 

- Você é um idiota. - ele abriu um sorriso e me puxou bruscamente pela cintura. 

- Pegadas na cintura não muda o fato de você ser um Ken. - ele levantou as sobrancelhas e começou a rir. 

- Deus, como eu te amo. - ele me beijou e eu tentei resistir, mas não consegui. - Vamos embora? 

- Você é muito cachorro. - falei balançando a cabeça ao saber porque ele queria ir embora. 

- Não me leve a mal, você ficou incrível nesse vestido, mas estou louco para tirar ele. - o encarei indignada, que começou a rir novamente. 

- Você não presta! 

- Mas você gosta. - ele me deu outro beijo, e foi até para o pescoço. Aí, ele não pode fazer isso comigo. 

- Ok, vamos embora. 


Notas Finais


Tão amores ❤❤❤❤❤❤


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