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História Cliche - Pum


Escrita por: secretshadow

Capítulo 21 - Pum


Fanfic / Fanfiction Cliche - Pum

Existe uma fina linha entre confiante e arrogante. Niall Horan definitivamente não sabia a delimitação entre elas, o que era uma tristeza, ele tinha um grande potencial para ser algo na vida, mas acabou sendo o pegador-capitão-de-basquete-do-colégio. 

Um gasto de oxigênio, na minha opinião, ele estava roubando ar que eu poderia usar, mas não é como se eu pudesse matar ele. 

-Oi, Niall.

Seus olhos azuis se viraram para mim e ele me cumprimentou de volta, não do jeito que eu queria nem do certo, mas deu para o gasto. 

-Abby, né? 

-Aham -balancei a cabeça para cima e para baixo lentamente, pressionando meus lábios. 

-Eai, tudo bem? 

-Foi bom você ter perguntando, salvou um tempo para eu ir direto ao ponto -cruzei minhas mãos no meu colo- me diz: o que você tem em cima do pescoço, é o que? 

-Minha cabeça...? -ele respondeu incerto. 

-Isso -confirmei devagar, sorrindo- mais uma: a sua cabeça, é oca? 

-Não -ele riu, parecendo desconfortável.

-Então, me diz porque você quis fazer uma aposta sobre tirar a virgindade de alguém? -fiquei seria, mostrando a minha irritação. 

-Quê? -riu falso- Não sei do que você está falando.

-Não sabe? Talvez o nome Oreana e Harry não te lembra algo? 

Eu juro que apareceu uma lâmpada em cima da cabeça dele e ascendeu, como se ele tivesse acabado de se lembrar da melhor coisa do mundo por causa da feição que ele fez. 

Soltando uma risada nasalada, ele disse: 

-Ah, tô ligado -assentiu- foi uma aposta por diversão mesmo.

-Diversão do ninguém? -eu perguntei irônica.

-Não, é- 

-Não quero saber pra quem é -eu interrompi- eu quero é que você veja a merda que você fez. 

-Eu não estou vendo nada -deu de ombros, guardando o celular no bolso da jaqueta do time.

Levei minha mão até a sua testa e bati sua cabeça contra a parede. Não foi tão forte quanto eu queria, apenas o suficiente para entrar algum bom senso naquela cabeça de vento dele.

-Ai, ai, pra que você fez isso? -ele perguntou massageando seu couro cabeludo.

-Pelo mesmo motivo que você tinge seu cabelo loiro todo mês.

Ele pareceu pensar pôs alguns segundos no que eu havia dito. Dramaticamente, ele cruzou os braços e perguntou:

-O que você tem haver com isso? 

-Depende do ponto de vista -respondi sem me abalar com a sua grosseria.

-E qual seria?

-Isso já não é da sua conta -sorri amarelo.

Apoiei minha mão no chão e dei impulso para me levantar. 

-Se você fizer alguma aposta idiota como essa de novo, saiba que as consequências não serão boas -eu avisei, olhando-o de cima.

-Isso é uma ameaça?

-Se a carapuça serviu.

Girei meus calcanhares e desfilei o caminho até de volta para a sala de aula. Não sabia se tinha dado certo a minha ameaça, nunca sou boa nessas coisas, mas a pratica está aí para isso: melhorar.

•••

Depois de me despedir de Jenna, dramaticamente, dizendo que ela estava me abandonando porque sua mãe não podia me dar carona para casa -ela estava indo fazer um exame de rotina-, procurei por Bret para me fazer companhia no ônibus, mas descobri, tarde demais, que ele já havia ido embora com Lisa, a qual eu descobri ser a ficante do mês. 

Suspirando, caminhei até o ponto de ônibus. 

Eu peguei meu fone de ouvido e coloquei uma música aleatória, deixando no volume médio. Desse jeito eu não iria ficar com cara de cachorro pidão, mas sim com cara de quem não se importa de estar sozinha. 

Pelo menos era o que eu achava.

A voz de Kehlani ecoou, anunciando o início de uma das minhas músicas favoritas. Eu comecei a cantar baixinho a música e aumentei o volume, mas quando o refrão chegou eu acho que acabei me empolgando um pouco demais e estava cantando alto e com os olhos fixados no final da rua, esperando o ônibus e fazendo um mini show.  

E como tudo que é bom acaba, algum ser de luz arrancou meu fone de ouvido. Meu coração quase pulou para fora da boca, eu já estava pensando o pior: estava prestes a ser roubada. Mas quando olhei para quem estava ao meu lado, quase sorri feliz que Harry estava ali.

-Porra, Harry, que susto! -exclamei nervosa, tirando o fone do meu outro ouvido e pausando a música.

-Deus, Abby, você canta mal pra caramba -ele reclamou, enrugando o nariz e fazendo cara de quem cheirou e não gostou.

-Ah, desculpa, senhor eu-canto-super-bem.

-Desculpas aceitas -falou, ignorando o meu sarcasmo- e para sua informação, eu canto bem.
-É? -eu ri- Duvido.

Isso não era inteiramente verdade, quer dizer, a voz do cara era uma rouca e grossa, então ou ele cantava realmente bem ou sua cantoria era igual um disco riscado: horrível.

Eu vi meu ônibus virar a esquina e dei sinal, ajeitando a mala nos meus ombros. Guardei o fone de ouvido no bolso e peguei meu cartão de ônibus. 

-Vejo que alguém finalmente vai pagar pela própria passagem -Harry zoou atrás de mim, mudando de assunto.

Nota mental: ouvir Harry cante. 

-Melhor tarde do que nunca -eu ri sem graça.

Subi no ônibus e, como sabia que Harry pegava o mesmo que eu, depois de pagar pela minha passagem, escolhi um banco com dois lugares livres. 

Um minuto e dezesseis segundos depois, Harry estava sentado ao meu lado e deitado a cabeça no encosto. Ele fechou os olhos, bloqueando o mundo ao seu redor, ou seja, eu. 

-Hã... Você vai dormir? -perguntei, cutucando seu ombro.

Ele assentiu, sem abrir os olhos. 

Eu pressionei os lábios, balançando a cabeça negativamente. Eu não estava acreditando que ele iria realmente dormir. 

Levou menos de dez minutos para Harry cair no sono, usei pensei que ele não iria conseguir dormir -não com o movimento do ônibus, as conversas paralelas e o fato de eu estar o encarando-, mas ele conseguiu. 

Como sempre, sem pensar muito, eu levantei meu celular e tirei uma foto dele. Harry estava com a boca entreaberta, ao meu lado eu ouvia seu ronronar, e seu rosto tinha alguns espinhas, porém nem isso o fez menos bonito. 

Esse foi um dos momentos que eu percebi como estava fodida. 

Abby, minha querida, você está apaixonada por esse palerma. Boa sorte, porque você vai precisar. 

Eu estava me perdendo nos pensamentos, quando ouvi um barulho de um pum. De primeira, eu não tinha acreditado. Meus olhos quase pularam para fora do meu rosto e eu me aproximei de Harry, certa de que não fora eu quem tinha peidado. O cheiro de ovo podre subiu no ar e eu soltei um "ahh", enojada. 

Bati no ombro de Harry e ele acordou num pulo. Por sorte, eu iria descer na próxima parada, então enquanto eu levantava, minha mão segurando meu nariz para não sentir o cheiro, Harry pareceu totalmente perdido sobre o que estava acontecendo. 

-Seu porco, você peidou -eu falei, apertando o botão de parada. 

As bochechas de Harry avermelharam e ele pareceu ficar sem jeito. 

-Q-quê?

-Você tá podre, hein -avisei- eu tenho que ir, a gente se vê amanhã, porquinho -me despedi, saltando para fora do ônibus.

De longe, ouvi ele gritar um "ei!", porém, felizmente, eu estava longe o bastante para não ser o alvo da sua mira e sentir mais o cheiro do seu peido.


Notas Finais


eU SEI Q ESSE CAP N FOI O MELHOR Q EU JÁ ESCREVI MIL DESCULPAS ESSA SEMANA TÁ SENDO MT CORRIDO!

masss, quem já ouviu o álbum do harry???????? socorro eu amo tds a sua musicas, (ainda quero entender o pq do nome da música ser kiwi kkkkk) (my angel nos primeiros 50s parece q vai ser aql música linda de amor e tristeza e dai BANG THE BEAT DROPS KKKKKKKKKKK)

quais as musicas fav de vcs?


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