Eu já conheci muitas pessoas, Seok. Você não tem ideia.
Mas todas elas eram doces demais, ou salgadas demais. Nunca havia um meio termo, e embora tão diferentes entre si, ainda assim eram tão... Iguais.
Não importava se elas eram açucaradas ou salgadas. Eram iguais. Possuiam a mesma essência que os outros. Previsíveis. Comuns.
Eu estava farto do comum, Seok. Queria viver algum daqueles romances proibidos e conhecer alguém que me deixasse sem palavras, como ninguém nunca havia deixado.
Queria uma experiência única, sabe que eu sempre odiei clichês.
Mas eu não sabia que eu já havia conhecido esse alguém.
Você é de tudo um pouco, Seok, mas se tem uma coisa que você não é, essa coisa é comum.
Você sempre foi agridoce, Seok. Achei em você algo que nunca acharia em outra pessoa.
Você me deixa simplesmente sem palavras, sem ação, confuso. Sentir meu coração bater tão rápido ao ponto do som das batidas deste me incomodarem ao ecoar em minha cabeça, isso me deixa confuso.
Você me deixa confuso quando me elogia repentinamente. Quando segura minhas bochechas delicadamente, e então me fala o quanto sou bonito. Me deixa confuso, principalmente, quando me beija e eu não sou capaz de controlar o sorriso que insiste em aparecer. Você definitivamente não é uma pessoa comum.
Eu sei que eu disse que odiava clichês, Seok, mas eu me contradigo totalmente quando tenho vontade de segurar sua mão em noites chuvosas enquanto assistimos algum filme. Quando te dou vários beijos do rosto quando você sorri daquele jeito que tanto amo. Porque a palavra amor não chega aos pés do quê eu sinto por você.
Então, Hoseok, é nessa noite estrelada - e claro, clichê - que eu vim te perguntar.
Me daria a honra de ser o homem mais feliz do mundo,
E aceitaria ser clichê comigo até que a morte nos separe?
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