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História Close - I Want Her Blood On My Hands.


Escrita por: wtfalasca

Capítulo 2 - I Want Her Blood On My Hands.


Fanfic / Fanfiction Close - I Want Her Blood On My Hands.

Mas eu apenas dei meia volta e fui até meu quarto novamente. Ele está certo em partes, mas eu também estou, e ainda mais que ele. Então, o certo é ele vir e me pedir desculpas, aí sim, eu pedirei também.

A fome finamente bateu quando senti meu estômago roncar, então levantei-me para ir até a cozinha, mas a porta sendo aberta me impediu. Cameron estava diante dela, me olhando com um olhar duro, mas ao mesmo tempo arrependido. 

— Podemos conversar? — Pergunta. Mas, eu sabia que, mesmo se eu dissesse não, ele falaria. 

— Sim. — Voltei para cama, dando espaço para ele sentar. Suspirou pesadamente, antes de começar a conversa. 

— Lembra quando você tinha quatorze anos, e estava com medo da escola nova, e não queria ir? — Fiz uma feição confusa. 

— O que isso...

— Eu e os meninos não sabíamos o que fazer. Éramos imaturos. Crianças cuidando de outra criança. Então te falamos pra você ir, te motivamos a fazer isso...

— Com motivar, você quer dizer “vai porra, qualquer coisa mete a porrada”? 

— Foi Matthew que disse isso, e você pode parar de me interromper? — Levantei as mãos em sinal de rendição. — A partir daquele momento, eu decidi que te “criaria” direito, por isso sou assim, só quero ver o seu bem. Mas você não enxerga isso. 

— Cam, eu sei disso e sou muito grata. Mas você me priva de viver minha adolescência. Uma coisa é cuidado, outra é você me isolar. — Ele bufou, desviando o olhar. 

— Ok, você pode ir hoje. — Abri a boca em um perfeito “O”. 

— Você está doente? — Coloquei a mão em sua testa, e ele deu um tapinha dela, olhando-me com tédio. 

— Não, mas você não vai beber, vai ficar do meu lado e não sairá nem por um segundo. — Rolei os olhos. Entretanto, isso era menor do que nada, e, obviamente, eu iria dar umas escapadas. 

— Tudo bem. — Levantei as mãos em sinal de rendição. Desta vez, foi ele que se chocou. 

— Não vai fazer birra, nem me contestar, nem me xingar? — Perguntou, com as sobrancelhas arqueadas. 

— Está me chamando de criança e imatura? — Cruzei os braços, o olhando de uma forma sugestiva. 

— Você que disse, não eu! — Lhe dei um tapa leve no braço, e logo em seguida rimos. — Agora vamos que a pizza já chegou. 

— Ainda vamos ao ginecologista? — Perguntei, manhosa. 

— Pode apostar que sim! — Grunhi, o fazendo rir e me empurrar de leve para o corredor. Começamos a andar, mas ele parou e fixou seu olhar em mim.  — E nada de roupas muitos curtas! — Rolei os olhos, correndo nas escadas. 

Os meninos já estavam sentados à mesa, comendo seus pedaços e se empanturrando. Nos sentamos junto, começando a comer. 

— A Spencer vai hoje. — Avisou Nash, fazendo-me engasgar com a coca. Shawn deu batidinhas em minhas cortas, e logo me recompus. 

— Como convidada ou como nova prostituta da boate? — Perguntei, terminado de morder um pedaço de minha pizza de calabresa. Ele me fulminou com um olhar, enquanto todos riram. 

— Por que você a odeia tanto? Ela é legal, ok?! — Se defendeu. Fiz uma careta. 

— Por que você não pode ser igual ao Gilinsky e arrumar uma namorada legal que nem a Mad? — Perguntou em um tom manhoso. 

— Porque sou muito mais bonito e gostoso. — Se gabou.

— Quem te iludiu, Grier? — Gilinsky entrou na cozinha, juntamente com Mad, no exato momento. 

— Não estou iludido. Sou o mais bonito desta cozinha! — Ele disse, incrédulo. Soltamos risadas altas, enquanto o mesmo nos mandava um dedo. 

— E obrigada pelo elogio, Blake. — Madison disse, e retribui com uma piscadela. — E deve ser por isso que a Spencer não está vindo mais aqui, os chifres que o Nash bota nela não a deixam passar na porta. — Todos riram novamente, e até ele desta vez. 

Comemos a pizza, rindo e zoando uns aos outros, afinal, não tem momento sério e, muito menos, de paz com os os meninos. 

— Vem se arrumar comigo, preciso de opinião pra roupas, porque meu senso de moda é extinto. — Falei para Mad, enquanto os meninos ainda estavam conversando e rindo alto. 

Ela assentiu e logo nos levantamos, começando a subir as escadas. 

Entramos em meu quarto, e fechei a porta com o pé, escutando-a bater com mais força do que eu esperava. 

— O que vai fazer em relação à Spencer ir hoje? — Ela perguntou, deitando-se na cama. 

— Nada. Infelizmente, não poderei aprontar nada com essa jararaca. Consegui alguns pontos com Cameron, não quero perdê-los. — Ela abriu um sorriso malicioso, e a encarei duvidosa. 

— Posso te fazer uma pergunta, e você me jura que, não vai ficar magoada, nem com raiva e nem vai me socar? — Arqueei as sobrancelhas, assentindo. — Você nunca sentiu algo mais por Cameron? Sei lá, nem que seja atração física? — Essa pergunta me pegou de surpresa. Eu nunca havia parado para pensar nisso. 

— Ele é bem gato, você sabe, mas, não sei, acho que não. Nunca o vi desta maneira. Agora vamos escolher nossas roupas. 

***

—  Blake, esta roupa está muito curta. Esse vestido parece uma blusa! — Cameron reclama pela milésima vez, fazendo-me rolar os olhos. Dei meia volta, encarando Nash. 

— Você pode falar pro seu amigo deixar de ser chato? Tá parecendo um disco arranhado. Que saco! — Fui batendo pé pra garagem, ignorando os murmúrios de Cam. 

Parei ao lado de sua Bugatti, esperando ele vir e abrir a porta. Quando o fez, entrei e sentei no banco do carona, colocando o cinto.

— Vou ter que repetir as exigências que disse pra você? — Perguntou, dando partida no carro e saindo em alta velocidade pelas ruas. 

— Não Cameron, não precisa. — Digo, bufando. 

— Que ótimo! — Sorriu. — Nada de arrumar confusão também. 

— Com a Spencer é difícil, aquela menina me tira do sério! — Meu tom de voz estava carregado de raiva, afinal, era tudo que eu tinha dela.

— Se ela não mexer com você, você não mexe com ela. Simples. — O encarei com tédio. 

— Você acha mesmo que ela não vai mexer comigo? Desde quando Spencer fica quieta no canto dela? — Perguntei, incrédula. 

— Você também não provoca. Spencer bate igual homem. — Ela avisou. Sorri debochada. 

— Que ótimo! Temos algo em comum, porque eu não vou pensar duas vezes antes de arrancar os dentes daquela piranha. — Ele rolou os olhos, desistindo de argumentar algo que, ele sabia que não iria me convencer. 

Com a velocidade que ele estava dirigindo, não demorou muito para que chegássemos em nosso destino. Dei a volta no carro, ficando ao lado dele. O mesmo estendeu a mão para mim, entrelaçando seus dedos nos meus. Me choquei com o ato, além de que senti algo em meu estômago, um frio na barriga e, embora não fosse algo ruim, era algo estranho. 

— Para não se perder de mim. — Avisou, olhando para nossas mãos, como se estivesse se explicando. Mais uma vez, Cameron havia me jogado um balde de água gelada, forçando-me a entrar na realidade e ver que, ele nunca foi fofo, e não era agora que isso mudaria. 

Assenti, como se não me importasse. Entramos na boate sem nem nenhuma intervenção dos seguranças, e, caso ocorresse alguma, Cameron não pensaria duas vezes ao acertar um tiro em suas cabeças.

Subimos para a areia VIP, onde os meninos já estavam nos esperando. 

— Blake, você está espetacular! — Johnson disse, me beijando na bochecha. Costumávamos chamá-los pelo sobrenome, pois haviam dois Jack's, assim não havia confusão. 

— Você também não está nada mal, sumido. — O abracei. 

Abracei todos os meninos, fazendo questão que meu abraço com Nash fosse o mais apertado e demorado, como provocação a Spencer, que estava ao seu lado, e só faltava me matar com seu olhar.

— Blake, está bonita! Finalmente Cameron te deixou sair de casa? — Perguntou a mesma, com uma voz repleta de sarcasmo. E só isso já me fez querer socar ela. 

— Não posso dizer o mesmo a você. E sobre Cameron, sim, ele me deixou vim, mas, infelizmente, estou tendo o desprazer de ter que olhar sua cara. — Sorri falsamente. 

— Vejo que já está colocando seu veneno pra fora. — Endireitou sua postura, jogando seus cabelos negros para trás.

— Nada que você não mereça. — Dei de ombros, sentando ao lado de Mad, que estava no colo de Gilinsky. 

O garçom passou com vodca e me olhou, como se perguntasse o que eu queria. 

— Quero uma tequi... 

— Um suco de maracujá. — Cameron me cortou, fazendo-me bufar. 

— Então quer dizer que a pirralha não pode beber? — Spencer alfinetou. Cerrei os punhos, mantendo meu sorriso falso, assim como ela. 

— Cala boca, você é piranha, não papagaio. — Todos riram. Ela ameaçou vim para cima de mim, mas Nash a segurou pela cintura. 

— O que eu disse sobre não provocar? — Cameron perguntou, próximo ao meu ouvido. 

— Ah, eu estou discutindo sozinha? — Perguntei, irônica. Ele bufou, voltando a bebericar sua bebida. 

Começou a tocar Bang Bang, da Jessie J, Ariana Grande e Nicki Minaj, e essa música era, simplesmente, foda demais. 

— Vamos dançar, Mad? — Perguntei. Ela assentiu, se levantando. 

— Não, você vai ficar aqui. — Cameron disse. 

— Ai Cameron, qual é! Você acha que eu vim pra fica sentada? — Perguntei. Ele ficou alguns segundos em silêncio, e, por fim, assentiu. 

Começamos a andar para a pista, quando uma voz nos fez parar. 

— Posso ir com vocês? — Perguntou Spencer. Arqueei as sobrancelhas, e logo comecei a rir. 

— Claro que... 

— Sim! Por favor, Blake. — Nash disse, olhando-me com um olhar pidão. 

— Você só vai se Spencer for junto. — Disse Cameron, fazendo-me bufar alto, deixando claro meu descontentamento. 

— Qual é! É apenas uma dança, não é como se eu fosse matar vocês na pista. — Ela se defendeu. Sonsa! 

— Tudo bem. — Digo entre dentes, desconfiada, afinal, por que ela iria querer ir com a gente? 

Logo estávamos lá em baixo, rebolando e nos remexendo sensualmente, atraindo milhares de olhares. Mad e eu estávamos de costas, rebolando. 

Varri meu olhar pelas pessoas, não encontrando a cobra. 

— Viu Spencer? — Perguntei, estranhando. 

— Não, mas ela estava aqui agora. — Franzi o cenho, mas dei de ombros, eu não me importava com ela, nem um pouco. 

Depois de alguns minutos dançando, senti um puxão em meu braço, virei esperando ser Cameron com mais uma de suas broncas, mas não, era um segurança. 

— O que você está fazendo aqui? Era pra você estar lá em cima fazendo seu programa. — Começa a me arrastar para as escadas, em direção aos quartos dos clientes ricos. 

— O que? Eu não sou prostituta! — Digo, incrédula. 

— Solta ela! — Madison tentou argumentar, mas ele não queria ouvir. 

— Tem um cliente te esperando aqui, e eu vou contar pro chefe, torça pra ele não te dar uma surra, sua vagabunda. — Me jogou em um dos quartos, e o mesmo estava vazio. 

Comecei a me desesperar, me perguntando como eu iria sair dessa. Peguei meu telefone, ligando para Cameron, mas chamava, chamava e chamava, caindo na caixa postal. 

A porta do banheiro foi aberta, e dali saiu um homem, que parecia ter uns trinta anos, apenas de cueca e com o cabelo molhado. 

— Olha, eu não sou prostituta, isso foi um engano. Você poderia, por favor, abrir essa porta, e eu juro que trago uma pra você. — Torço para minha voz não vacilar. Ele abre um sorriso malicioso, que me fez querer vomitar. 

— Claro que você vai sair, docinho. Mas não antes de me satisfazer. — Arregalei os olhos, dando passos para trás. 

Ele foi chegando perto de mim, encurralando-me na parede. Começou a distribuir beijos por meu pescoço. Eu me debatia, querendo me livrar de seus braços. 

— Para de resistir, cadela. — Me deu um tapa estalado no rosto, o fazendo virar.

Dei uma joelhada em seu membro, o que o fez ir para trás, gemendo de dor. 

— Agora eu te quebro! — Esbravejou, vindo para cima de mim. Peguei rapidamente o abajur que estava na mesa ao lado, dando com tudo em sua cabeça. Ele caiu durinho no chão, desmaiado. 

Comecei a procurar as chaves do quarto por todo canto, a achando na primeira gaveta da cômoda. 

Sai dali com a raiva subindo em minhas veias e com os punhos cerrados. Isso só podia ser coisa da...Spencer! Aquela vagabunda! 

Eu iria achar ela, e ela que reze, porque eu não vou ter piedade em fazer seu sangue jorrar em minhas mãos. 

 



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