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História Close to you. - Sixth chapter: Morning.


Escrita por: Saga-senpai

Notas do Autor


Bonsoir meus jovens gafanhotos! *Acena com uma das mãos num meio sorriso* Primeiramente tenho que me desculpar com vocês pela demora absurda com o capítulo... Foi uma semana muito difícil eu admito, eu estive(e ainda estou) perdido e minha cabeça foi pressionada contra o "chão" várias e várias vezes... *suspiro* Bem, só peço que me perdoem pela demora hn? Por sinal queria agradecer a toda a força que vocês me transferem através dos comentários... Muito obrigado! *pisca um dos olhos*

Espero que gostem desse capítulo. *Sorri largo e faz uma reverência*

Sem mais delongas, tenham uma boa leitura!

Capítulo 6 - Sixth chapter: Morning.


Fanfic / Fanfiction Close to you. - Sixth chapter: Morning.

Acordei-me cedo naquela manhã, eram apenas 08h:00min, olhei-me no espelho e notei o meu rosto perfeitamente descansado, o que não acontecia a umas boas semanas... Ergui-me e segui diretamente para o banheiro, tomei um banho quente, demorado e recebendo a companhia de flashes do que havia acontecido na noite passada, flashes que passeavam pela minha cabeça como doces memórias que... Sinceramente? Eu gostaria que se repetissem...

 

Takanori dormia no quarto de hóspedes, e Thor? Thor arranhou a porta dele até que ele cedesse, sim, meu gato me abandonou, mas eu sabia que lá ele estaria seguro...

 

Vesti-me com um roupão negro, eu não correria o risco de andar nu pela casa hoje, bem, seria um tanto assustador para ele, e constrangedor para mim se ele acabasse acordando bem na hora que eu estivesse saindo do banheiro.

 

Segui para meu quarto em silêncio, fazendo o mínimo de barulhos possíveis, eu queria que ele dormisse bem, não queria acordá-lo, vesti-me com um jeans preto, uma regata branca, acabando por colocar uma jaqueta de couro vermelho por cima, eu me sentia estúpido naquela manhã... Estúpido, pois eu me sentia um adolescente, sorrindo pelos cantos... Coloquei meus coturnos e penteei os cabelos para trás, coloquei meus óculos de grau e peguei um livro, eu esperaria ele acordar, eu o levaria para tomar café num lugar bem bonito.

 

Abri a porta de meu quarto lentamente dando de cara com ele que jazia no corredor, esfregando os olhos, os cabelos arrepiados de um lado, lisos do outro, ele usava roupas minhas que consequentemente ficaram imensas nele, seus pés se escondiam completamente nas pernas da calça e a camisa caia de um lado dos ombros, me peguei ali, encarando a cena um tanto quanto cômica, seus olhos me encararam subitamente seu rosto atingiu uma cor completamente avermelhada.

 

- Bom dia... Já acordou? – Questionou-me retoricamente ainda sonolento, encarando-me de forma perdida, despertando-se quando Thor saia do quarto e esfregava-se em suas pernas.

 

- Estava esperando por você, quero te levar num lugar. – Sorri de canto de forma involuntária ao encostar-me no batente da porta. – Bom dia.

 

- O-Onde vamos? – Murmurou timidamente ao levantar a gola da camisa que insistia em cair num dos ombros por ficar grande em seu corpo.

 

- Vou te levar num café... Num lugar muito bonito... – Observei seu olhar variar entre meus óculos e meus cabelos penteados para trás. – Eu sei que fico muito estranho com os cabelos assim, e esses óculos... – Semicerrei o olhar cobrindo metade do rosto com o livro que pendia em minhas mãos.

 

- Muito pelo contrário... Eu não fazia ideia de que tinha como você ficar mais bonito do que já é. – Sorriu de canto e se virou de costas voltando ao quarto.

 

Senti meu rosto aquecer de forma intensa, oh droga... Eu nunca soube lidar com elogios, assim que a porta foi fechada eu abaixei o tronco ao apoiar as mãos nos joelhos, sentindo a vergonha ser maior que minha masculinidade.

 

Ergui-me rapidamente ao respirar fundo e fui em direção à sala, sentei-me e observei a porta ser aberta novamente.

 

- Vou... Vou tomar banho, eu prometo não demorar. – Sussurrou e eu o encarei do corredor.

 

- Fique a vontade, Takanori, não tem pressa, eu espero por você. – Ponderei e o vi confirmar timidamente.

 

Ajeitei-me no sofá e abri o livro na página 21, bem naquela página o homem sombrio encontrava um refúgio, libertação espiritual e seguia rumo ao mar... Onde dali encontraria sua maior conquista... Terra nova, outro continente e aos ventos do navio a mulher que era toda a luz em seu vasto mundo de trevas, aceitou ser sua fonte de paz, seguindo assim como êxtase para o homem desprovido de bondade...  Nenhuma tempestade seria potente o suficiente para destruir o laço que os dois tinham construído...

 

Suspirei ao observar Thor subir em meu colo sobre o livro, procurando de forma desesperada, um pouco de atenção, sorri de canto e acariciei seus pelos e Thor se apoiara de forma inocente em meus ombros ao esfregar o rosto contra o meu, miando baixinho... Ah... Eu já sei o que ele quer... Ele quer comida! 

 

- Sacana... Só está me bajulando porque ainda não o alimentei não é? – Observei seu olhar de confirmação se estender ao encarar meus olhos. – Ah Thor... – Segurei seu focinho e encostei meu nariz ao seu, o peguei no colo indo em direção à cozinha.

 

Naquele momento eu o vi se desesperar para ir ao chão, o coloquei e ele subiu na bancada, como de costume, ajeitou-se e sentou-se ali esperando pacientemente, não deixando de analisar cada um de meus atos.

 

Procurei sua ração seca misturando-a com um sachê de frango, observei suas pupilas dilatarem como se pudesse dizer “Isso... Sachê é tudo que eu realmente quero.”

 

Coloquei tudo em sua vasilha e coloquei sobre a bancada, Thor havia avançado sem ao menos hesitar, dei um meio sorriso e fiquei ali o admirando comer ao acariciar seus pelos fininhos e alaranjados, Thor estava engordando, eu o mimava muito...

 

Mas bem... Um gato gordinho é fofo... Não é?

 

- Kou? – Sussurrou no batente, pendi a cabeça para olhá-lo e sorri de forma leve, era Matsumoto, seu olhar perdido se desfez num sorriso de canto.

 

- Vim alimentar Thor, ele estava completamente esfomeado. – Desencostei-me da pia onde havia me apoiado. – Está pronto?

 

- Sim, falta só calçar os sapatos... – Encarou-me com um meio sorriso, os olhos azuis cintilavam, era um azul completamente encantador...

 

- Posso lhe fazer uma pergunta a respeito de seus olhos? – Murmurei me aproximando para olhá-los melhor.

 

- Claro. – Riu baixinho, provavelmente ele já saberia qual seria a pergunta.

 

- Como conseguiu esse par de Água marinha*? – Seu rosto corou e a risada ecoou mais alto dessa vez.

 

- Está me bajulando? – Encarou-me desafiador e eu acabei por rir.

 

- Talvez um pouquinho. – Brinquei.

 

- Meu pai era alemão, loiro de olhos azuis, minha mãe japonesa mestiça, acabei puxando os olhos do meu pai... Mas foi a única coisa que puxei dele. – Riu baixinho

 

- Uau...– Sussurrei- o encarando de perto. – Engraçado, é a primeira vez que vejo olhos nessa tonalidade. – Seus olhos variavam entre os meus.

 

- É a primeira vez que encaram meus olhos tão de perto. – Riu baixinho e eu acabei por rir junto a ele.

 

- Me desculpe, é que realmente são encantadores. – Ergui meu tronco– Vamos? – passei por Takanori ao pegar os capacetes que eu havia deixado na sala na noite anterior, entregando-lhe um.

 

- Eu estou curioso... – Murmurou enquanto descíamos a escada.

 

- Sobre o que? – O olhei por cima dos ombros ao abrir o portão o observando parado próximo ao portão.

 

- Sobre o lugar onde quer me levar. – Desafiou-me com o olhar. – Penso “O que será tão legal lá? Eu quero ver, mas estou curioso demais.”

 

E eu o observei logo após sentar em minha moto, foram três segundos até eu cair na gargalhada, como ele conseguia fazer isso comigo? Eu me sentia tão leve em sua companhia que parecia brincadeira...

 

- Gostei de despertar-lhe a curiosidade. – Ponderei ligando a moto e direcionando-a passar pelo portão, sem eu ao menos pedir ele cuidou de fechar o portão e vir em minha direção enquanto eu o esperava.

 

- Eu sou muito curioso. – Riu ao me encarar. – Dizem que quanto menores as pessoas são, mais curiosas elas se tornam... Mas isso não quer dizer que eu seja baixinho...Sou até alto... Vou crescer até os 21 anos. – Emburrou-se com o próprio comentário sobre sua altura e eu gargalhei.

 

- Quanto tem de altura? – Murmurei. – Sobe. – Pronunciei vendo que este não subiria na moto sem permissão.

 

- Tenho 1,63... – Murmurou colocando o capacete e ajeitando-se na garupa da moto com delicadeza que eu mal o senti colocando-se ali. – Desde os meus 15 anos que tenho essa altura, me diga que eu vou crescer ao menos até os 1,70... – Murmurou sôfrego como se aquilo doesse, mas de uma forma divertida e irônica.

 

- Você vai crescer... –Segurei o riso. – Eu juro... Vai passar de mim até... Eu prometo que vai. – O olhei pelo retrovisor e ele sabia que eu queria rir.

 

- Ah... Seu mentiroso. – Riu baixinho com um sorriso que se estendia de orelha a orelha... Seu sorriso era igualzinho ao meu... Eram tão espontâneos que parecia surreal meu sentimento de felicidade...

 

Aquele dia havia começado com uma leveza que nunca havia existido em minha vida, às vezes eu gostaria que essa leveza jamais acabasse... Que eu pudesse ter esse sentimento bonito para sempre... Era reconfortante porque ali não havia cobrança, não havia ódio, não havia dor... Havia apenas aquele conforto em nós... E basicamente flutuávamos em qualquer conversa sem sentido... Eu queria sentir isso para sempre... Diante ao céu nublado e o tempo cheirando a chuva fresca... Eu havia confirmado que eu realmente me sentia feliz o tendo como companhia. 


Notas Finais


*Água Marinha: É uma pedra preciosa de um azul cintilante, algumas delas também podem ser verdes ou azuis esverdeadas.

Enfim, desculpem qualquer erro de português presente nesta estória!

Elogios e criticas construtivas são muito bem vindas, comentem!

Espero que tenham gostado, até o próximo!

Kisses of malice.

19/12/17 - 03:26


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