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História Closer - Capítulo XXV


Escrita por: evilynebrochu

Capítulo 26 - Capítulo XXV


Eu não conseguia decifrar ao certo o rosto de Delphine. Suas bochechas estavam vermelhas e eu pude enxergar uma lágrima tímida correndo por aquele rosto que eu tanto gostava. Eu fiquei impossibilitada de ouvir alguma coisa, minha atenção estava toda na expressão facial de Delphine, podia ouvir a voz de Rachel ao fundo, como se ela estivesse longe de mim, e Delphine bastante perto. Eu havia decepcionado a mulher que eu mais gostava por pobres momentos de conforto, o Tame Impala estava certo quando a disse que a solitude era uma bênção.

 

Era algo meu e que eu não conseguia mudar por nada. Eu não conseguia ficar sozinha por longos períodos, eu sempre precisava de alguém ao meu lado e Scott estava com Evie nos últimos tempos, confesso que me senti um pouco escanteada por ele, por isso eu aceitei a aproximação de Rachel. Confesso, eu achava Rachel atraente, ela tinha todo aquele porte de mulher de negócios super atarefada e ríspida. Talvez, só talvez, eu tinha me atraído por Delphine desde o primeiro momento porque ela parecia ser esse tipo de mulher, mas foi só conhecê-la melhor que eu pude ver o quão doce ela era.

 

Ela era doce e tinha muita dor dentro de seu peito, e eu a decepcionei. Ficamos estáticas por alguns segundos apenas trocando olhares, as orbes âmbar dela possuíam uma mistura de decepção e tristeza. Meu interior doeu como se eu estivesse sofrendo um ataque cardíaco, meu âmago se revirava dentro do meu corpo e tudo passou a ficar em câmera lenta como numa cena de filme. Ela virou seu corpo em uma meia-volta perfeita e foi andando em seus saltos até Felix que estava conversando com algumas alunas.


 

— Cosima, você está bem? — Rachel perguntou após notar minha distração.

 

— Estou. Bem, eu vou olhar o que as garotas precisam. Te vejo por aí. — respondi com certa pressa indo em direção aonde Delphine estava com Felix.


 

Andei o mais rápido que pude em direção a eles, eu queria ter a certeza que Delphine não ficasse tão abalada por causa daquele abraço, mas eu tinha noção do quanto poderia ser complicado para ela lidar com aquela situação toda. Eu era sua namorada e não podia deixar algo desse tipo se repetir. Delphine podia ter aquela figura imponente, mas por dentro era extremamente frágil e eu entendia perfeitamente, afinal, ela sofreu um atentado contra a própria vida, quando eu ia tocar em seu braço para falar com ela, ela andou até um estande mais afastado.


 

— Bom dia, Cosima. — Felix falou com um certo tom de ironia. Eu devia ter ouvido-o quando ele disse que eu precisava tomar cuidado. — Como vai essa incrível manhã? Muito preocupada com suas amigas? Digo, alunas. — continuou com o mesmo tom, cada palavra que saía da boca de Felix parecia que meu coração apertava mais devido aos meus erros, quando ele percebeu que estava me abalando mais do que o necessário continuou — Dê um tempo, não corra atrás dela agora. — disse quando acabou com o seu tipo de sermão. — Ela precisa respirar, não é fácil ainda. — finalizou com um tom mais brando.

— Você acha que ela me perdoa? — perguntei observando ele beber sua garrafa d’água.

 

— Do jeito que ela está apaixonada por você… Mas não erre com ela, Delphine tem um limite para aguentar besteiras. — respondeu tocando em meu ombro, sendo bastante honesto e amigável, totalmente diferente do Felix de minutos atrás. — Bem, agora eu vou dar uma olhada no que temos aqui. — continuou andando para outro estande sobre desenvolvimento embrionário.


 

Continuei minha manhã de maneira mais solitária possível. Eu circulava pelos estandes perguntando se alguma equipe precisava da minha ajuda e como doía ver Delphine de longe analisando todos os grupos com um sorriso totalmente desconhecido por mim. Meus ombros estavam tensos, de um lado Delphine estava se mostrando a melhor coordenadora do mundo para as meninas e do outro Rachel tentava se aproximar tentando falar comigo uma ou duas vezes, mas eu logo cortei todo o assunto com ela.


 

[...]


 

— Eu estou falando, eu adoraria fazer uma feira matemática por aqui. — Paul disse sentando-se na mesa, em que eu estava, juntamente com Felix. — Imagina as garotas competindo em equipes estudando como os números podem ser extraordinários.

 

— Ew! Eu prefiro mil vezes um festival com arte de todos os tipos. Amostra de curtas, peças de teatro, fotografias, pinturas, dança… Eu adoraria fazer isso acontecer por aqui, mas não quero me estressar mais do que o necessário.

 

— Podíamos unir as duas coisas. — Paul disse, fazendo-me finalmente encará-lo com uma dúvida no rosto. — Misturar artes com matérias mais “chatas” — disse fazendo aspas no ar. — É uma coisa a se conversar com a Delphine, mas podíamos desenrolar essa feira. Por falar nela, onde ela está? — fiquei feliz por Paul fazer aquela pergunta, eu não havia visto Delphine desde cedo e estava começando a ficar um tanto preocupada.

 

— Resolvendo alguns papéis na sala dela, você sabe, um final de semana longe e quando ela volta tudo está mudado. — ele disse direcionando seus olhos para mim.


 

Eu nunca entendi muito a personalidade do Felix, eu sabia que ele fazia qualquer coisa pela melhor amiga, mas ele apresentava essas características estranhas de reverter o comportamento em questão de segundos. Se durante nossa conversa pela manhã, ele havia se mostrado compreensível, na hora do almoço ele já estava totalmente diferente e igualmente ríspido.


 

— Meninos, eu preciso ir agora. Eu tenho que conversar com alguns grupos antes deles se instalarem nos seus estandes. — eu disse me levantando da mesa e carregando minha bandeja.

 

— Boa sorte, Cos! — Paul disse entusiasmado, ele era uma das pessoas mais fáceis de lidar no instituto.

 

— Eu vou precisar, Paul… — respondi dando um longo suspiro antes de colocar a bandeja no lugar direcionado a elas.


 

Eu não aguentava ficar brigada com Delphine, aquilo fora provado momentos antes quando tivemos nossa primeira briga. Todas causadas por Rachel Duncan, com certeza, ela era um ímã para o problema e para ficar com Delphine, eu tinha que me desviar desse perigo ambulante. Fui andando pelos corredores até chegar na recepção ouvindo a voz de Evie ao fundo conversando com alguém que parecia estar sendo chamado para uma entrevista de emprego, um arrepio estranho correu pela minha espinha. Continuei andando até parar na mesa dela. Ela pediu para que eu esperasse mais alguns segundos até que finalizasse a chamada.


 

— Boa tarde, Cosima. — disse no tom amigável de sempre. — Você tem alguma reunião com Delphine? — perguntou checando numa agenda branca dividida por grades de horário.

 

— Na verdade não, mas você poderia me ajudar? Eu preciso falar com ela porque aconteceu um pequeno problema na ordem das apresentações de hoje no auditório, eu queria conversar com ela sobre isso.

 

— Ah, claro! Eu vou anunciar você. — disse pegando no telefone pronta para discar o número 1, mas eu interrompi seu braço fazendo-a me encarar de maneira esquisita.

 

— Não precisa. Eu mandei uma mensagem para ela alguns minutos antes, ela está esperando por mim. — menti me fazendo deixando entrar na grande sala de Delphine.


 

Não tinha ninguém sentada em sua cadeira de presidente. Logo eu deduzi que ela estava no banheiro dentro do seu escritório e não demorou tanto tempo para que ela saísse de lá encarando as unhas pintadas de vermelho. Delphine tomou um susto quando me viu, com certeza não estava me esperando. Me olhou com certo tipo de desprezo, me fazendo entender porque ela e Felix eram melhores amigos.

 

— O que quer? — perguntou impaciente sentando na cadeira branca encarando o computador.

 

— Conversar… — respondi com um tom de voz extremamente envergonhado porque eu estava envergonhada do que eu havia feito antes.

— Não temos nada para conversar, Cosima. — continuou sem olhar nos meus olhos por segundos a fio. — Você deveria estar na quadra ajudando as meninas e tendo a ajuda de Rachel, claro. — disparou finalmente olhando em meus olhos. Os dela estavam escuros e eu podia enxergar algumas lágrimas no canto deles.

 

— Eu não quero brigar, Delphine. Você não tem noção do quanto eu me senti escanteada esse fim de semana. Você não me disse nada, telefonou três vezes no máximo, eu sou sua namorada e… — apesar de estar com várias coisas presas em minha garganta continuei falando baixinho para não chamar atenção de ninguém.

 

— Tem razão, você é minha namorada. Eu não sou sua propriedade, sou sua namorada, isso é uma via de mão dupla. Você acabou se mostrando bastante egoísta esse fim de semana. — respondeu com um bom mais baixo ainda, como se estivesse decepcionada comigo e não era pra menos. — Você devia ter me esperado, eu precisava desse tempo sozinha, meus pais sabem sobre você, sabia? Eu contei a todos da minha família e estão felizes por isso e quando eu chego me deparo com Rachel te abraçando… Eu não sou ciumenta, Cosima. É a última coisa que eu sou, mas você deveria ter um pouco de empatia por mim, ela tentou me matar.

 

— Eu sei. — minha cabeça estava abaixada de vergonha. Eu pude sentir em seu tom de voz a decepção que eu lhe causei. Eu comecei a me odiar por ter agido de maneira tão egoísta. — Eu peço desculpas, Delph. Eu sei que te decepcionei com essa minha atitude, eu não quero que isso se repita. — falei dando passos em direção a sua cadeira. — Eu irei cortar minha amizade com Rachel, eu me preocupo com você aqui. Eu quero o seu bem estar acima de tudo.

 

— Eu sei, agora vem aqui. Eu estava morrendo de saudades do seu beijo. — confessou se levantando da cadeira e indo em direção ao meu corpo que estava no meio do caminho.  


 

Seu beijo estava diferente, tinha saudade adicionado nele, era um beijo calmo, mas ainda sim sedento pelos meus lábios. Sua mão estava na minha nuca e os dedos brincavam com o cabelo ali presente. Delphine tinha um efeito no meu corpo completamente diferente da maconha, ao mesmo tempo que ela me entorpecia, ela conseguia me manter agitada. Era tudo muito diferente de tudo que eu havia provado com outras mulheres, o efeito Delphine Cormier era de longe devastador, mas ao mesmo tempo delicioso. Minhas mãos estavam em sua cintura e eu tentei subir um pouco sua blusa de seda, mas as mãos dela me interromperam.


 

— Devemos fazer isso mais tarde, uh? — disse mordendo meus lábios e sorrindo logo depois, me fazendo derreter completamente com aquele pedido.


 

Eu estava com saudades de Delphine e ela de mim, era perceptível no nosso beijo. Nossas mãos desesperadas para sentir nosso corpo fundido em um só, mas estávamos em horário de trabalho. Não podíamos interromper nosso dia para matar as saudades que poderiam ser mortas durante a silenciosa noite do instituto.

 

— Eu realmente sinto muito. — disse em seus ouvidos enquanto ela me envolvia em um abraço.

 

— Eu entendo, mon amour. Da próxima vez eu dou mais notícias a você, ok? — ela falou me fazendo concordar com a cabeça e me aninhar na curva de seu pescoço.

 

[...]

 

— Obrigada por assistirem! — a última aluna disse fazendo todos presentes no auditório levantar para aplaudir a apresentação.


 

Eu olhava Scott na primeira fileira todo sorridente e orgulhoso da equipe que ajudou por um mês. Ele parecia que estava vendo um trailer de algum filme da Marvel na Comic Con, seu sorriso fez meu coração aquecer ainda mais. Todos os convidados da DYAD estavam boquiabertos com a apresentação, mostrou muito potencial daquelas alunas e, de fato, elas queriam manter aquela carreira.

 

Delphine também estava na fileira do lado de Scott sendo cumprimentada pelo evento, o primeiro dia tinha sido maravilhoso. Todas as equipes conseguiram apresentar seus projetos e na quadra tudo estava nas mais perfeitas condições para o dia seguinte, felizmente, meu dia havia terminado maravilhosamente bem.


 

— Scott está todo bobo com essa semana de apresentações, ele parece uma criança animado com tudo. — Evie disse fazendo a mesa toda rir.

 

— Fala sério, e a última equipe? Elas foram incríveis! Eu nunca estive tão orgulhoso em toda minha vida. — se defendeu arrancando ainda mais sorrisos dos nossos colegas. Por debaixo da mesa, eu podia sentir as pernas de Delphine tentando me excitar a qualquer custo e conseguindo, isso foi notado por Felix que ficou me encarando por alguns segundos.

 

— Muitas equipes vão se apresentar amanhã? — Siobhan perguntou tanto para mim quanto para Scott.

 

— São dez duplas pela manhã e cinco pela tarde porque temos os seminários no auditório. — eu disse, fazendo-a concordar.

 

— Estou ansiosa para sexta-feira. Eu mal posso esperar para ver vocês na minha casa! Que saudades de cozinhar para um monte de convidados. — disse como a grande matriarca que era.

 

— E eu estou exausta. — Delphine disse fazendo-me encará-la. — Eu acho que já vou subindo porque a viagem pela manhã foi bastante cansativa. Bon nuit. — se levantou se despedindo de todos enquanto os outros continuaram com a conversa.


 

Eu acabei entrando no assunto que era o possível noivado de Paul. Senti meu celular vibrando em meu bolso e quando eu percebi era uma mensagem de Delphine, me fazendo subir pelas paredes. Ela havia mandando uma foto enrolada em seus lençóis brancos. Maldita seja! Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Scott me salvar, pedindo para ele pedir licença juntamente a mim para conversarmos sobre o dia seguinte e as apresentações. Felizmente, ele estava disposto a me ajudar com aquela escapada. Scott foi para seu quarto enquanto eu fui para o de Delphine.

 

Com duas batidas suaves na porta ela apareceu. Estava radiante! Ela vestia seu robe vermelho acompanhado de uma lingerie de mesmo tom, repleta de cortes simétricos. Seus cabelos soltos e ondulados mesclavam com seus olhos âmbar repletos de desejo.


 

— Pensava que você não vinha mais. — disse em um sussurro, fechando a porta atrás de mim.

 

— Sabia que é muito difícil enganar as pessoas? Quero dizer, eu queria estar aqui há bastante tempo, mas precisei implorar por mensagens por Scott. — respondi gesticulando nervosamente.

 

— Pardon me. — o maldito sotaque francês saiu de seus lábios rosados. — Mas vamos parar de conversar porque eu quero fazer amor com você. — falou fazendo-me engolir seco e concordar correndo para seus lábios.


 

Delphine me beijava ferozmente, como se estivesse com abstinência de mim. Suas mãos corriam por minhas costas. Suas unhas curtas percorriam toda minha espinha causando arrepios que eu nunca havia sentido. Seus beijos não tardaram em alcançar meu pescoço e castigá-lo com toda sua fúria. Delphine estava diferente, seus toques também estavam. Ela parecia estar com raiva, parecia querer me dominar a todo custo e mostrar que eu, na verdade, pertencia a ela.

 

— Você é minha, Niehaus. Está entendendo? — disse em meu ouvido e mordendo meu lóbulo logo em seguida.

 

Suas mãos ágeis alcançaram minha calcinha, que estava fácil devido a saia que eu vestia. Seus beijos desciam por todo meu colo, me deixando completamente extasiada com toda aquela atmosfera. Eu tentei tocá-la algumas vezes, mas ela não deixava. Ela me mantinha presa naquela armadilha tão prazerosa. Seus dedos entraram em minha calcinha e massagearam meu clitóris.

 

— Você quer mesmo isso, uh? — indagou voltando os lábios aos meus ouvidos. Delphine estava totalmente diferente e eu estava amando aquilo.

 

Os dedos continuavam trabalhando na minha intimidade, minhas pernas abriram o máximo possível para senti-la penetrando meu corpo. Eu podia sentir meu corpo todo em brasa, meus pelos e gemidos denunciavam isso a ela, com certa dificuldade, tirei a blusa que vestia e podia ver seus olhos mais escuros que o normal. Era desejo, era tesão, era uma mistura perfeita de todos os elementos para um bom sexo. Delphine empurrou meu corpo até a cama e continuou trabalhando pela minha intimidade. Ela se ajoelhou na minha frente e sua língua alcançou em certo meu órgão que já estava inchado.

 

Minha saia estava na cintura, na parte de cima existia apenas um sutiã. Delphine estava me deixando completamente louca, sua língua estava ágil e repleta de vontade. Nossas peles se tocavam o máximo que podiam, quase nos fundando em uma só. Os meus gemidos serviram de incentivos para ela continuar com o processo e suas mãos seguravam minha cintura. Meu quadril pedia por mais contato, chocando meu corpo com sua língua, não demorou muito para alcançar meu orgasmo, fazendo-me entregar a ela o mais delicioso gemido. Meus pelos estavam eriçados e ela podia sentir meu corpo tremendo.

 

Delphine subiu para me beijar novamente, ela estava completamente extasiada com tudo aquilo. Meu gosto em sua língua, causava-me um sentimento totalmente diferente das nossas noites anteriores. Delphine realmente estava diferente e eu estava amando como ela estava se mostrando para mim.

 

Eu a puxei para deitar na cama e pus meu corpo sobre o dela. Meus lábios capturaram os dela com a maior vontade possível, com o maior desejo. Ela havia acionado algo em mim que eu nunca havia visto, como se uma Cosima de 16 anos estivesse viva novamente, almejando contato acima de tudo. Eu podia sentir seus gemidos contra minha boca, seu quadril tentava pressionar sua intimidade contra meu joelho e aquela tortura nunca pareceu tão deliciosa de se ver. A calcinha de renda já conseguia transferir para mim a energia que emanava do corpo de Delphine e suas mãos tirando meu sutiã e empurrando meu corpo para baixo era majestosamente delicioso. Capturei seus mamilos com os dentes e isso fez  o corpo dela arquear para mais contato, eu nem podia acreditar o quão excitante aquela situação toda estava sendo.


 

— Cosima, por favor, pare de me castigar tanto. — ela disse entre alguns gemidos entre os dentes. Ela estava com dificuldade até para respirar.


 

Eu obedeci seu pedido apesar de preferir vê-la almejando por mais contato. Minha língua desceu por todo seu tronco chegando em sua calcinha molhada. Eu a puxei para o lado e comecei a beijar toda a intimidade de Delphine, sentindo seu gosto em minha boca. Ela era tão diferente das outras mulheres que eu havia me relacionado e talvez essa esfera de tensão sexual estivesse ainda maior por isso. Meus dedos entraram em seu corpo sem aviso prévio, fazendo-a morder os lábios para não gritar. Ele se movimentaram com agilidade, fazendo-a gozar minutos depois. O sexo nunca fora uma questão apenas de prazer carnal, sempre esteve muito envolvido com a mente e aquilo era deliciosamente bom. Eu havia amado Delphine possessiva e ciumenta, mas sabia que aquilo poderia ser a chave de abertura para um relacionamento abusivo.

 

— Isso foi… — faltavam palavras para descrever como toda aquela situação havia sido, eu entendia perfeitamente porque o mesmo estava acontecendo comigo.

 

— Eu nunca tinha visto você assim, Delph. — respondi olhando em seus olhos, me organizando para deitar ao seu lado de maneira confortável. — Foi muito bom…

 

— Foi sim, e teremos o feriado todo para repetir essa noite. — disse enlaçando nossas mãos carinhosamente e depositando um beijo na minha.

 

Eu realmente estava fodida. Fodida de amor por Delphine Cormier.

 


Notas Finais


como avisado em touch (minha outra fanfic) estou aqui e agradeço a todxs que leem essa fanfic tão importante para mim
espero que tenham gostado do capítulo! <3

ps: tem capítulo novo amanhã pra recompensar meu sumiço


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