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História Codeine - Latch.


Escrita por: imhanbin

Notas do Autor


Primeira fanfic colocada à tapa e dedicada ao Jinhwan. É isso q

Capítulo 1 - Latch.


Fanfic / Fanfiction Codeine - Latch.

Os dois garotos corriam sorridentes, deixando suas gargalhadas cansadas e cortadas ecoarem pelo corredor de escadas por onde que corriam incessantemente, subindo todos os degraus como se nada fossem.  O maior que escondia seus fios ruivos por baixo de um boné que ainda tinha sua etiqueta a balançar com qualquer simples movimento alcançou o moreno, segurando-lhe pelo braço e o jogando contra a parede antes do início de outra leva de escadas que seriam deixadas para trás em breve. Ambos se olhavam com um brilho e uma cumplicidade em seus olhos que apenas ambos entendiam, apenas eles possuíam. Respiravam ofegantes sem nada dizer, aquela troca de olhares dizia tudo que queriam em um silêncio deveras agradável.  Por conviverem agora com mais sete rapazes em seu dormitório, suas palavras silenciosas tornaram-se seu código secreto, a troca de olhares sempre foi inevitável durante seus intensos ensaios, e alguns toques discretos sempre se faziam presentes em seu dia-a-dia. E tudo passava despercebido por seus amigos.    

Amantes secretos durante 2 anos e meio.  Incontestáveis 913 dias juntos, quase 22.000 horas ao lado um do outro. Ambos conheciam-se como ninguém, sabiam todos os seus segredos, todos os detalhes um do outro. Eram perfeitos amantes e, acima de tudo, melhores amigos. 

 A mão do maior permanecia calmamente repousada no quadril do moreno, seus olhos ainda conversavam e apenas seus arquejos chegavam à suas audições.  E quando o mais novo ousou aproximar-se um pouco mais, logo foi afastado pelo outro.  Jinhwan correra, subindo as escadas em meio à risos contagiantes e retomando o momento de outrora que fora cortado há pouco. Seguiram a tal brincadeira, como se o menor fosse a caça e Hanbin o caçador até chegarem ao último degrau onde enfim puderam ter a vista de seu terraço que tanto gostavam.   

O local era simples, porém cúmplice em seus mais íntimos segredos. Fora ali que Jinhwan em um ato inesperado acabou por usurpar o primeiro beijo dos lábios de Hanbin. 

"— Jinhwan hyung, por que me trouxe aqui? 

 — Quero lhe dar um presente, saeng.  

 — Oh... - Murmurou enquanto mordia seu lábio um pouco pensativo, sem notar que o outro observava cada movimento seu. - E qual seria o presente, hyung? 

 — Isso... 

Um simples toque de lábios. Fora o suficiente para que Hanbin entrasse em órbita. Seu rosto esquentava-se rapidamente, e juntamente com o calor vinha a cor. Seu rosto atingiu um rubor adorável aos olhos de Jinhwan, o qual instantaneamente sorriu. 

 — H-hyung... 

 — Hm? - Murmurara receoso. 

 —  Ern... Fo-foi o meu primeiro beijo... - Confessou extremamente tímido, sem sequer conseguir erguer seu olhar e encarar aquele ser encantador à sua frente. Aquele que sem saber, além de capturar seu primeiro beijo, capturaria também seu coração.  

 — Não seja por isso... - E avançou novamente em direção aos lábios túmidos do rapaz. Dessa vez demorando um pouco mais naquele toque antes de afastar-se com um sorriso jocoso em seus lábios. -  E esse fora seu segundo beijo. 

Assim começaram, com singelos selares que com o tempo tornaram-se mais sedentos à medida que a vergonha se fora e ansiavam por mais daquela nova descoberta, já não receando mais. Aquele era o esconderijo ideal, o ponto de encontro perfeito que apenas dois novos amantes conheciam e saberiam." 

E fora ali também que após um longo tempo um pedido os uniu em segredo. Os melhores amigos tornaram-se mais do que cúmplices, companheiros. Tornaram-se namorados. Unidos por uma promessa perpetuada onde apenas o céu e as estrelas foram testemunhas além deles.  

Mesmo que dois anos e meio fosse muito tempo para alguns, o casal ainda achava pouco perto de tudo que tinham para oferecer um ao outro. Em dois anos e meio trocaram apenas carícias por seus corpos, conheciam-se muito bem, porém apenas com suas mãos. Mesmo que seus corpos e lábios ansiassem por sentir mais um do outro, saberiam que teriam que esperar, e, principalmente, que a espera valeria à pena.   

Este não fora diferente de seu último encontro, e logo ambos os rapazes estavam trocando beijos cada vez mais fervorosos e carícias cada vez mais íntimas. Não poderiam chegar essencialmente à união, porém poderiam conhecer-se com os dígitos e satisfazer um ao outro com apenas alguns toques. Este fora o combinado. Saberiam que enlouqueceriam caso ao menos não pudessem ajudar um ao outro a chegar ao limite extremo de seu prazer. 

Os beijos intensificavam-se com o tempo e o espaço que separava os corpos tornava-se menor a cada segundo, e não demorou para que duas calças de moletom distintas se encontrassem, despudoradamente tocando-se a cada movimento dos quadris e aumentando o desejo latente dos dois amantes. Nenhuma palavra era trocada, queriam aproveitar ao máximo sempre que podiam, e as palavras eram evitadas por ambos, deixando apenas lugar para as carícias e os beijos que foram acumulados ao serem evitados durante horas ou até mesmo dias. 

 

☆ 

Após oitenta e seis sóis de duros e cansativos ensaios, treinamentos, conflitos, etc. Eis que o tão esperado milésimo dia estava próximo. Mil dias juntos, desfrutando de tudo que um poderia oferecer ao outro sem chegar à união de seus corpos e almas. Essa fora a promessa que fizeram e esta nunca fora quebrada.  

O casal estava ansioso, escondidos por casacos com capuz, máscaras e até mesmo óculos escuros ao sair. Não queriam ser descobertos e nem poderiam, ou então todos os seus planos para o final de semana em uma casa de praia da família de um dos rapazes iria por água a baixo sem nem ao menos ter começado.  Ou pior, poderiam ser descobertos e botar todos seus esforços durante todo esse tempo a perder. 

Com extremo cuidado chegaram ao local, e logo trataram de fechar todas as cortinas e trancar todas as entradas possíveis. Aquele seria o local deles e ninguém iria atrapalhá-los. Arrumaram todos os seus pertences em seus devidos lugares e logo trocaram suas vestimentas, feito duas crianças inocentes correram rumo à praia onde passaram a maior parte do dia entre risos, conversas, abraços e beijos extremamente discretos e cautelosos.  

Os rapazes corriam animados até a água, tirando suas blusas e as jogando pelo caminho, chegando até a apostar corrida de quem chegaria primeiro ao imenso mar que se expandia para além do horizonte. O mais novo deixou o outro chegar em sua frente, diminuindo o ritmo de suas passadas e esperando que Jinhwan entrasse na água, sorrindo ao ver o mesmo encolher-se e parar instantaneamente ao sentir o líquido frio em seus pés. Assim que o menor olhou para trás para ver se Hanbin ainda viria, sentiu um baque em suas costas que o fez cair na água gelada e levantar em pavor, porém sua expressão assustada logo se igualou à de uma criança emburrada quando ouviu as risadas praticamente histéricas do outro por seu tombo. Descontou sua irritação ao jogar água no maior e vê-lo arrepiar-se de uma maneira incrivelmente sexy quando a gélida água entrou em contato com sua pele até então aquecida. Assim iniciou-se uma brincadeira onde não se sabia quem jogava mais água em quem. Tudo que se podia ver eram sorrisos extremamente brilhantes devido à felicidade de ambos com uma brincadeira tão simples, e que eram evidentes em cada nova brincadeira que começavam. Correm um atrás do outro até estarem exaustos, e quando se deram conta o pôr do sol estava próximo, o que os fez dirigirem-se imediatamente à areia, onde sentaram e puderam melhor observar a esplendicidade daquele grande astro do céu. 

Uma chuva passageira se fez presente, surpreendendo os dois rapazes que estavam deitados a observar o pôr do sol juntos que logo levantaram os rostos, fechando os olhos para contemplar a simplicidade daquele fenômeno que era a mais bela perfeição da natureza e deixando os pingos tocarem gentilmente suas faces, as quais mantinham dois sorrisos até um pouco simplistas, porém de eterna gratidão por tal momento.   

E foi quando a chuva começou a ficar mais densa que os dois levantaram-se, não se importando ainda com a tempestade que estava a chegar correram feito duas crianças na chuva. Abriram os braços para melhor recebê-la e assim ficaram por um longo tempo, brincando de pique pega, trocando calorosos abraços e as vezes até correndo sem rumo, apenas para que as gotas d'água encontrassem logo uma superfície para molhar: seus corpos.  

Juntos aproveitaram a chuva, podendo desfrutar também de um maravilhoso arco íris unido ao pôr do sol. Aquele dia  parecia que fora feito para o casal, e apenas para eles desfrutarem ao máximo aquele dia tão especial e agradável. Quando escutaram os trovões ao longe ambos correram até a água para retirar o máximo de areia que conseguiam de seus corpos antes que a maré ficasse agitada pela chuva intensa que eclodiu há pouco e que pelo jeito a tendência era só a piorar e os raios se fizessem presentes no local. 

Pegaram suas roupas pelo caminho e correram para a casa que estavam instalados, sentando-se na varanda da casa e suspirando ao voltar a observar à chuva que tomava conta de tudo o que viam. Ficaram alguns longos minutos ali, naquele silêncio agradável que apenas os trovões cortavam, fazendo o menor estremecer assustado em sua cadeira e arrancando risos inaudíveis do maior ao vê-lo assustado daquela maneira. Hanbin direcionou sua mão até a do mais velho, entrelaçando seus dedos aos dele e apertando sua mão de leve, mostrando para o rapaz que estava tudo bem e não havia o que temer.  

Assim que a chuva cessou um pouco, o mais novo sentia seu estômago implorar por comida e assim deu a ideia de fazer um churrasco, a qual prontamente foi aceita pelo menor que também estava com fome.  Já que a cozinha dava para a varanda que estavam, logo pegaram tudo que precisariam para a refeição e começaram a prepará-la.  

Dividiram-se para vigiar a carne enquanto tomavam banho e finalmente tiravam aquela água salgada de seus corpos, sentindo-se limpos e leves. Após estarem devidamente banhados continuaram a observar a chuva, agora calma, que ainda tomava o céu e lentamente afastava-se daquele local, levando seu esplendor para um novo local. Conversavam sobre coisas aleatórias sobre seus amigos, suas vidas, tudo o havia acontecido durante seus anos juntos. As horas se passaram sem ser notadas, e ao olharem para o carvão que  já estava quase no fim que perceberam que haviam se perdido no tempo. O menor olhou a tela ainda bloqueada de seu celular e assustou-se com o horário indicado na mesma, mostrou para o maior que logo entendeu o recado e levantou-se, juntando tudo e levando para dentro da casa, assim deixando tudo ajeitado para seu próximo dia juntos.  

Seguiram em silêncio para o quarto e se jogaram na cama, relaxando assim os corpos exaustos. Olharam para o teto e ambos riram em uníssono, deixando a plenitude de sua felicidade ser demonstrada naqueles risos. O maior levou sua mão até a do menor e ali entrelaçou seus dedos aos dele, permanecendo naquele silêncio agradável por um breve momento e logo levantaram, um a um para fazer sua higiene bucal e finalmente deitaram juntos, abraçados. Trocaram alguns beijos e carícias, o primeiro que logo fora substituído por alguns sussurros de boa noite e juras de amor. 

O sol resplandeceu no horizonte e seus raios adentraram lentamente o quarto que o casal se encontrava, aos poucos seguindo até alcançarem os olhos do menor, que os apertou brevemente por conta da claridade e remexeu-se um pouco, sorrindo ao sentir o peso do braço do maior que ainda envolvia seu corpo. Aproximou seus lábios do pescoço alheio, deixando ali pequenos e manhosos beijos de bom dia, que foram respondidos com um pequeno sorriso se formando nos volumosos lábios e os braços o envolvendo mais uma vez em um caloroso abraço. 

☆ 

 Porém seus lábios agora traçavam caminhos que apenas suas mãos haviam percorrido; estavam descobrindo os detalhes e o gosto da tez um do outro. Libertando aquele desejo nutrido há tanto. Suas camisas foram deixadas pelo meio do caminho, enquanto suas peles eram marcadas incessantemente pelas ágeis e sedentas bocas, estavam embebedando-se em um perfeito elixir que somente eles continham em seus corpos. De repente um impacto e alguns risos, os corpos agora encontravam-se jogados na cama devido à um tropeço por um descuido visual, porém isso não fora capaz de cessar o desejo carnal do casal, e mesmo em meio à risos já estavam a se beijar mais uma vez. O menor ficara por baixo e seus lábios eram judiados pelos brancos dentes do maior que os prendia e mordia sempre que conseguia, mas este não reclamava, e em resposta acariciava as costas desnudas de Hanbin com seus dígitos.  

A felicidade era evidente para ambos, e era sutilmente transparecida em forma de sorrisos e olhares apaixonados que eram trocados à todo momento. E foi assim que Hanbin olhou para o menor, sorrindo minimamente enquanto acariciava o delicado rosto alheio antes de voltar a beijá-lo ternamente. Desceu com beijos pela mandíbula de Jinhwan, fazendo uma trilha com leves e cuidadosas sucções para que as marcas proeminentes das mesmas não ficassem ali por muito tempo por ser um local de fácil visão. Se Hanbin pudesse ver a expressão deleitosa do menor abaixo de si enquanto recebia suas fervorosas carícias poderia jurar que tinha visto a mais perfeita obra prima deste mundo, a qual até os deuses invejariam.  Jinhwan mordia o canto de seu lábio e permanecia com seus olhos fechados enquanto suspirava, estava apreciando cada toque do maior em si. 

Em algum momento não muito específico suas calças foram retiradas com pressa pelo maior que buscava ainda mais contato e uniram-se ao chão do recinto. Seus lábios desceram para o pescoço do maior e demoraram ali enquanto seu corpo já movia-se sobre o do outro, esfregando-se despudoradamente fazendo suas intimidades já necessitadas entrarem em um delicioso atrito.  Hanbin mantinha suas pernas uma de cada lado do corpo do menor ao mesmo tempo que seus lábios tratavam de maltratar a pele demasiadamente branca do torso de Jinhwan, ali sim ele poderia marcar sem remorso algum, e por isso fazia questão de deixar sua possessividade estampada em pequenas e diversas manchas em tom arroxeado. 

Com uma das pernas, Hanbin afastou as do menor e em um impulso posicionou-se entre as mesmas, fazendo o outro gemer ansiando por mais e envolver as pernas em sua cintura, tornando o atrito de seus membros ainda mais deleitoso que antes.  Um de cada vez, os mamilos do menor foram tomados pelos lábios de Hanbin, tornando-se cada vez mais tesos, acompanhados por seu membro que ficava cada vez mais excitado, fazendo com que seu corpo curvasse em um ato repentino de prazer. A mão delicada dirigiu-se aos fios avermelhados que se encontravam fora do boné que o outro tanto gostava, puxando-os e trazendo o rosto de Hanbin para si, unindo seus lábios de modo afoito.  

O beijo lascivo e excessivo fora separado pelo mais novo, que levou seus lábios inchados em uma linha central imaginária, descendo por todo o corpo delicado, porém definido do menor, provando cada milímetro do mesmo. Jinhwan acompanhava cada movimento do maior e aproveitou para apoiar-se sobre o cotovelo para melhor observá-lo, cada vez mais próximo do local que tanto latejava pela atenção do maior, o qual não tardou em dá-lo o que merecia.  

Mesmo que tentasse manter a calma, era impossível quando se tratava em ter Jinhwan totalmente submisso e entregue à si. Olhou para o menor e pôde conferir o quanto ele ansiava por aquele toque, e assim o fez. Abaixou a roupa íntima expondo o membro teso do outro e passou a língua entre os lábios, apetitando-se somente com aquela visão que lhe fazia salivar em desejo.  Envolveu o membro alheio com seus dedos e sua língua com pressa o encontrou, podendo finalmente prova-lo como desejava; percorreu por toda a extensão do falo de Jinhwan, demorando e forçando ao chegar em sua glande, mais necessariamente em sua fenda. Os movimentos da língua de Hanbin em uma perfeita combinação com o vai e vem de sua cabeça contra o membro do menor estavam levando-o à loucura, arrancando bramidos manhosos de Jinhwan, parecia estar maltratando-o de tão bom. E foi quando o menor sentiu seu corpo começar a agitar-se com leves tremores e intensos espasmos que o faziam praticamente gritar em um híbrido de prazer e agonia pelas novas sensações, que ele pediu para que o maior se afastasse, porém ele não o fez. Hanbin continuava com seus intensos movimentos e pôde ouvir claramente um gemido alto e arrastado ecoar pelo cômodo enquanto o menor contorcia-se e preenchia sua boca com seu prazer, o qual fora apreciado e  engolido sem qualquer tipo de pestanejo.  E ao olhar o semblante pós orgasmo que a face de Jinhwan continha pôde notar que a exuberância daquele pequeno e delicado ser contrastava em perfeita harmonia com a pureza  que o envolvia.  

Hanbin virou o mais velho de costas para si e deslizou sua mão pela tez alheia, seguindo com pequenos beijos percorrendo toda a linha de sua coluna com carinho e devoção. Suas mãos alcançaram o cós da cueca e à medida em que a mesma deslizava pelo corpo de Jinhwan, cada nova parte exposta recebia um pequeno beijo do maior, o qual explorava com desvelo o corpo alheio. Passou os braços por baixo do corpo do rapaz e ergueu seu quadril, deixando evidenciada a até então imaculada entrada que tanto desejava e sem hesitar já começara a deslizar sua língua lentamente pela carne farta e macia. Distribuía algumas mordidas até um pouco fortes ao mesmo tempo em que a apertava fazendo o menor agarrar o travesseiro e gemer, empinando-se ainda mais e olhando deleitoso para o maior, em uma súplica silenciosa por mais. E foi prontamente atendido. Não demorou para que as provocações surgissem naquele simples ato; a língua de Hanbin fora engastada lentamente, instigando o local com seus lentos e pequenos movimentos, fazendo o menor delirar com aquele ato, sentindo a língua do outro rodear sua entrada, as vezes tentando forçá-la à abrir caminho em seu interior mas não o fazendo, apenas provocava e causava arrepios prazerosos em Jinhwan, fazendo com que o mesmo suspirasse e gemesse baixinho empinando mais ainda em direção à Hanbin, que fazia aquilo de forma até mesmo tímida e  mesmo assim fazendo o menor delirar com aquele ato extremamente aprazível. Hanbin utilizou-se disso para aproximar os dedos da entrada do menor, umedecendo-os e afastando a língua o suficiente para poder introduzir um dos dedos ali, e quase de imediato pôde sentir claramente que Jinhwan estremeceu e contorceu-se um pouco ao sentir algo ser introduzido em si sem qualquer aviso prévio, então voltou a brincar com a entrada do menor até que o mesmo relaxasse o suficiente para poder mover o dedo em seu interior, assim afastando a língua dali. O menor sentia apenas um desconforto, e o deixara claro em seu gemido em descontentamento, porém o desconforto logo fora se dissipando ao sentir aquilo movimentar-se em seu interior, trazendo um sensação estranhamente prazerosa. Hanbin movia o dedo de forma cada vez mais rápida até introduzir o segundo, ouvindo um gemido de desconforto e dor baixinho e parar tudo o que fazia para deixar Jinhwan acostumar-se com o novo volume em si. A fim de contornar o desconforto do menor, resolveu retomar os beijos de outrora, distribuindo-os pelas costas do rapaz e chegando ao seu ponto fraco, mordendo calmamente a pele de sua nuca e sentindo o corpo abaixo de si relaxar aos poucos. 

Hanbin sentia seu membro implorar por misericórdia, mas nada o faria parar de saciar-se com o divino sabor que apenas Jinhwan possuía.  A pureza e delicadeza em que seu rosto fora esculpido enlouquecia Hanbin e, para si, aquele pequeno garoto era o manjar dos deuses. A ambrosia com sabor divino e, que segundo a mitologia, continha um poder de cura inigualável, porém se um mortal a comesse, este morreria.  Contudo, também conforme a mitologia grega, esse manjar era tão poderoso ao ponto de ressuscitar qualquer um. Apenas era preciso que alguém o colocasse em sua boca. E aquilo tudo fazia sentido para o mais novo, pois mesmo que Jinhwan fizesse seu coração falhar diversas batidas, era ele quem o fazia bater novamente, cada vez mais forte e rápido. Jinhwan era sua morte e sua vida. 

O maior retornara com os leves movimentos, vez ou outra brincando com a elasticidade do local  afastando seus dedos e fazendo o necessário para preparar devidamente o menor para o ato que logo mais viria e que sabia que iria machucá-lo, porém tomaria os devidos cuidados para amenizar ao máximo a dor alheia. Olhou de relance para a cômoda ao lado da cama, certificando-se que ali estava a sacola que deixara mais cedo antes de irem à praia. Aproveitando-se da breve distração alheia, Jinhwan empurrou o maior, fazendo com que o mesmo se sentasse e logo colocou-se sobre uma das pernas do rapaz. Olhou-o de soslaio e lançou-lhe um sorriso de canto enquanto trazia a mão do mais novo até seu membro e movimentando-a ali, fazendo com que o masturbasse lentamente e aproveitando para tirar aquele maldito boné que Hanbin tinha mania de usar e que destruía seu cabelo antes de puxá-lo para um beijo onde suas línguas se tocaram em mais um beijo que fora prontamente aprofundado, o qual o menor julgava ser insaciável. As pequenas mãos exploravam o corpo alheio e marcavam a pele alva com alguns arranhões. A ágil mão do mais novo intensificou os movimentos que fazia no pênis de Jinhwan, o qual deixou um gemido de satisfação perder-se entre as bocas ainda unidas e seguiu com a sua despudoradamente pelo corpo do maior, descendo e adentrando a única vestimenta que cobria aquela parte que tanto ansiava em Hanbin. O maior encolheu-se um pouco ao sentir o toque dos dedos de Jinhwan em seu membro, arfando extasiado com tal toque repentino, porém aprovando ao senti-los envolver seu falo e mover-se com tamanha aptidão. Gemeu em satisfação ao ter o membro sob um breve aperto que logo fora substituído por rápidos e ágeis movimentos, fazendo seu corpo ferver ainda mais em desejo pelo delicado ser que o favorecia tal demasiada sensação de prazer e a perda de sua sanidade. Hanbin levou suas mão até as nadegas alheias e as apertou com força, e um gemido fora abafado pela língua afoita do ruivo que brincava com a do outro em um beijo demorado, porém repleto de urgência.   

Beijo esse que não fora separado quando o menor ergueu-se para poder sentar no colo alheio, já posicionando-se para o que tanto ansiava durante esses anos com Hanbin, ser completa e inteiramente dele. Porém foi impedido pelas mãos do rapaz, que não deixavam com que ele continuasse aquele ato, não antes de estarem devidamente preparados para tal.  Uma mão de Hanbin seguiu até a cômoda, onde puxou a sacola que fora deixada pelo mesmo ali mais cedo e a abriu, mostrando para Jinhwan o que havia ali dentro e qual era o propósito de tê-lo interrompido.  O bem estar do menor estava acima de qualquer outra coisa, e não iria colocá-lo em risco apenas por seu bel prazer. Queria que ambos aproveitassem o momento como se deve ser, então sabia que deviam se cuidar e preparar para que nada de errado acontecesse. Jinhwan sorriu ao ver a preocupação do namorado, então afastou-se um pouco, sentando-se na metade das coxas do maior enquanto pegava o que havia dentro da sacola plástica. 

Jinhwan abriu um pacote de camisinha e seguiu com a mesma em sua mão na direção do membro latejante de Hanbin, que estremeceu ao sentir novamente o gélido toque dos dedos do mais velho em seu falo e suspirou ao senti-lo colocar aquela proteção em si. Observou cada movimento do rapaz, desde o momento em que este tirara sua mão daquele lugar tão desejoso para em seguida despejar um pouco mais de lubrificante em seu membro até o momento em que piscara tão longo com aquele toque em seu falo que nem notara a movimentação do maior, que rapidamente voltava para a posição anterior, preparando-se mentalmente para a dor que sabia que iria sentir. A diferença de tamanho entre ambos era evidente, e isso também se fazia presente quanto ao tamanho de Hanbin e seu corpo até então virgem, já imaginava o quão doloroso seria, porém sabia que seria apenas no início e que iria valer à pena. Olhou nos olhos do maior ao posicionar-se, deixando um pequeno sorriso escapar após o selar  que dera em seus lábios. Forçou seu corpo para baixo lentamente, tendo auxílio de uma mão em seu quadril. Sentia o membro de Hanbin forçar contra seu corpo e suas pernas vacilarem um pouco pela dor que surgia, e ao ter aquela glande atravessando-o não conseguiu evitar o grito de dor que escapara arrastado e desconexo ao tentar conciliá-lo com sua respiração acelerada. Essa era a dor que imaginava, só que nada se compara ao realmente senti-la.  Tentou normalizar sua respiração para assim prosseguir, olhou para aquelas orbes repletas de preocupação que pertenciam àqueles braços que envolviam seu corpo com tanta destreza desde que suas pernas cederam à dor e fraquejaram. Pôde ouvi-lo sussurrar uma pergunta que soou mais como uma provocação, não iria desistir, não estando àquela altura do campeonato. Forçou-se um pouco mais, e lentamente estava completamente preenchido pelo maior, que o fez esquecer-se minimamente aquela dor visceral que sentia com o gemido rouco que deixou externar-se com seu apelido sendo arrastado em seguida.  

 Jinhwan tentava lidar com tamanha dor que sentia de uma maneira que não preocupasse seu namorado, porém a mesma se fazia evidente em seu rosto, o qual estava vermelho e por onde escorriam algumas lágrimas  o entregando juntamente com suas feições.  Foi então que Hanbin pensou rápido e logo começou a beijar-lhe o colo, ombros, pescoço e mandíbula, sussurrando ao mundo o quanto o amava, acariciava suas costas tentando fazer com que o menor esquecesse ao menos parte da dor e desconforto que estava sentindo.  Pegou os lábios do mais velho entre os seus em um beijo calmo e repleto de carícia, e foi ali que Jinhwan perdeu-se, envolvendo seus braços no pescoço de Hanbin e já começando a movimentar-se sobre o mesmo, acostumando-se gradativamente àquele novo volume que o preenchia.  

Não demorou para que os corpos estivessem suados e aquele típico cheiro de sexo tomasse conta do recinto que agora era preenchido com gemidos mais ousados, palavras desconexas e o som dos corpos chocando-se. Movimentavam-se em um novo ritmo um pouco mais rápido, porém deveras envolvente.  Com o limite de seu prazer próximo, resolveram ir com calma novamente, assim aproveitando muito mais àquele momento. 

Aquela dança de corpos assemelhava-se à uma lap dance, porém com o diferencial da lenta, profunda e tortuosa penetração em cada movimento, sendo seguida por gemidos de ambos que ecoavam por toda a casa. O corpo do menor se embalava na dança e fazia movimentos repletos de erotismo, esbanjando sua sensualidade, deixando evidente todo seu lado malicioso e impuro, hipnotizando completamente o ser abaixo de si, o qual colocava um sorriso no evento perfeito. 

Hanbin enfeitava uma das coxas e parte da nádega de Jinhwan com a palma de sua mão que agia por instinto, lhe desferindo alguns tapas e apertando a carne macia quando um certo nível de prazer era alcançado pelo corpo do mais novo com os movimentos do outro rapaz sobre si.  

- Essa noite seu corpo é uma sinfonia, e eu estarei a conduzindo. - sussurrou rouco e rente à audição do menor, que prontamente estremeceu com tais palavras e com aquela textura e sonoridade da voz de Hanbin ao proferi-las.  

Jinhwan ousou empurrar o maior, fazendo com que ele deitasse sobre o acolchoado e apenas o observasse trabalhar sobre si. O rapaz levou suas mãos à cintura do menor e ali as deixou, aceitando o que ele lhe propôs e apenas o observava com atenção, olhava cada detalhe que o corpo fazia quando ondulava-se nos  movimentos, principalmente o quadril a fazer movimentos circulatórios, rebolando sobre seu membro e roçando-se em si.  Gemia sôfrego, inebriado com o prazer incomparável em cada movimento exercido, principalmente quando movia o próprio quadril, chocando-o contra o corpo alheio, indo ainda mais fundo no menor e arrancando-lhe lânguidos e deleitosos gemidos.  

Trabalhavam em uma sintonia perfeita, como se os dois fossem duas peças únicas de um quebra cabeça, as quais foram feitas uma para a outra, e apenas elas encaixavam-se perfeitamente.  

Sentindo seu corpo esvair-se, Jinhwan saiu daquele delicioso momento, podendo ouvir um muxoxo em reprovação ao seu ato, porém logo pôde sentir as ágeis mãos de Hanbin o posicionarem, deixando-o apoiado sobre os joelhos e os cotovelos, podendo apreciar à bela visão do mais velho nu, ofegante e de quatro para si. Sorriu ao ouvi-lo clamar por si e orgulhou-se disso momentaneamente. Não o deixou esperar e logo já estava deslizando-se em seu interior novamente, agora podendo aproveitar-se das costas desnudas totalmente exposta à si e marcando-a como podia e conseguia.  

 - Para, p-para...  - Foi tudo o que Hanbin conseguiu ouvir entre os gemidos e palavras desconexas de Jinhwan. 

Tais palavras foram proferidas quase em um sussurro e o fez congelar achando que havia feito algo de errado, ou pior, que tivesse machucado seu amado. E assim que atendeu à seu pedido, viu o menor desabar o tronco sobre a cama, e tentava de uma maneira desesperada conseguir respirar normalmente, coisa que era impossível em um momento desse. Hanbin deslizou sua canhota, indo de encontro à de Jinhwan e entrelaçando seus dedos. Em questão de segundos o menor tombou seu tronco sobre a cama, apertando a mão de Hanbin e assim começando a ondular-se contra o membro dele.  

Jinhwan praticamente implorava em meio aos gemidos para que o maior deixasse a ideia da camisinha de lado. Queria sentir o maior dentro de si, queria senti-lo de verdade, não queria algo o privando de tal sensação. E depois de muito insistir, logo o outro rapaz cedeu aos seus encantos. Não demorou muito para que o mesmo estivesse deslizando-se novamente para o interior de Jinhwan e aquele sem dúvidas era o melhor café da manhã que poderia querer.  

Após ambas as partes atingirem seu máximo de prazer, deitaram-se um de frente para o outro, porém o maior por cima, deixando suas testas coladas e  permitiram um novo contato visual que constatava toda a felicidade por finalmente terem chegado ao momento mais importante daquela relação, o momento em que suas almas e corpos uniram-se, tornando-os apenas um.  

E repetiram mais e mais. A vontade de unir-se era tão absurdamente enorme que só uma vez não bastava. A vontade, a necessidade de saciar aquele desejo nutrido há tanto não cessava em uma única vez, precisariam fazer de novo e de novo, até seus corpos estarem exaustos e não aguentarem mais daquilo. Era tão bom que agora que experimentaram, sentiam-se tão completos que não queriam mais parar. Sentiam-se viciados em tão pouco tempo.  

 

Assim uniram-se, em seu milésimo dia juntos, era como uma perfeita sintonia de dois amantes verdadeiramente conectados. Assim como se dizia: "órbitas alinhavam-se e véus universais uniam-se". Kim Jinhwan era a mais viciante das drogas para Kim Hanbin. Era sua codeína, aquela rara droga cuja dificuldade de se encontrar em sua perfeita combinação e produção condiz com a pessoa tão extraordinária e única que o mais velho era. A sua codeína perfeita era o que todos dependentes químicos idealizavam. Basta uma dose diária para que o usuário sentisse tudo em sua perfeita sintonia. Seu uso exacerbado traria um estado de frenesi enlouquecedor, e a falta do mesmo não deixaria com que seu corpo ao menos se levantasse da cama. Tornaria seu corpo fraco e inútil, e sua existência dispensável. E como se é esperado, Hanbin era um dependente químico. Precisava de sua droga todos os dias, e não se importaria em ter uma overdose diária de Jinhwan.   

O maior fechou os olhos, e antes mesmo que o sono pudesse enfim tomá-lo, um pequeno sorriso formou-se em seus lábios.  A perfeita utopia da quimera sendo alcançada pelo homem. Tudo aquilo que Hanbin tanto devaneava durante quase três anos. O quimérico humano que o homem idealiza, devaneia, poetiza, sonha e morre por... 

 

 — Hyung...   

 — Hm?  - Murmurou manhoso ainda de olhos fechados, aninhando-se ainda mais nos braços alheios. 

 — Posso ter outra dose de você? 

 

Amor.



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