História Coffee - Sabriel - Café.

Gabe odiava café. O gosto era completamente um impostor, diferente do cheiro, que era até gostosinho.

Gabriel preferia muito mais algo mais doce, mais suave, sem todo aquele gosto ruim daquela bebida horrível.

Realmente não entendia como pessoas conseguiam tomar aquilo, e todo mundo parecia gostar...

- Por que você tá me encarando assim? - Sam perguntou, pela careta de desgosto do baixinho.

Sua expressão era curiosa enquanto observava o jeito largado em que Gabe estava sentado na mesa.

- Como você consegue beber isso? - Questionou, se referindo a xícara de café que o Winchester bebia.

O moreno ri, pensando um pouco sobre o assunto.

- Bem, do mesmo jeito que você me beija de manhã? - Sorriu para a cara agora confusa. - Eu sempre bebo café de manhã, Gabriel, e mesmo assim você me beija.

O loiro escondeu parte do rosto nos braços sobre a mesa, sentindo as bochechas quentes.

- Mas em você fica bom. - Murmurou, vendo o sorriso do Winchester crescer.

- Ah, é? - Se inclinou levemente sobre a mesa.

- Sim.

- Quer provar de novo?

Sem uma resposta verbal, o baixinho apenas se levantou bruscamente e contornou a mesa, vendo Sam afastar a cadeira apenas o suficiente para se sentar no colo dele.

Foi automático que o beijo começasse já intenso, meio que tudo entre eles era assim.

Gabe suspirava entre os beijos enquanto sentia as mãos grandes do moreno entrarem debaixo de sua camisa, apertando sua cintura.

Quando o Winchester desceu os beijos para seu pescoço, as mãos ligeiramente pequenas foram para seu cabelo, se enrolando ali e puxando na medida certa.

Pouco tempo depois, seus lábios voltaram a beijar os dele, suas línguas se tocando em um ritmo muito quente, enquanto Gabe aproveitava para empurrar seu quadril contra o do grandão, formando um atrito gostoso.

O gosto do café na boca de Sam só melhorava tudo, o fazia lembrar de todas as manhãs em que beijou essa mesma boca com esse mesmo gosto, e tudo que Sam Winchester era.

De fato, Gabriel até poderia odiar muito café, mas ninguém precisava contestar seu prazer em beijar Samuel quando ele o bebia.