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História Coffee Shop - Único


Escrita por: kihsyunie

Notas do Autor


bem to postando essa one shot pq quase nao existe fanfic hyungkyun e pq minha amiga mandy tava esperando ha anos por uma fic minha hyungkyun e eh isso bao eh óóóó´uma maravilha mas eh oq tem pra hoje
stan monsta x
AH e botei 18 por causa da tag yaoi n sei eh uma obrigaçaõ mas vejo pessoas dizerem isso toda hora entao n quis arriscar rs

Capítulo 1 - Único


Hyungwon estava em um tédio absoluto. Não tinha nada para fazer, como sempre, então decidiu ficar tomando várias bebidas no Starbucks. Por muita sorte, a melhor mesa do lugar estava vazia quando ele chegou, a única mesa que dava visão para o movimento da cidade, coisa que ele adorava ficar apreciando.

Hyungwon era, pode se dizer, uma pessoa difícil. Sempre queria tudo do jeito dele, na hora dele, da maneira que ele quisesse. E ele sempre conseguia, talvez por ser bonito demais e acabar intimidando as pessoas, talvez por ser ser frio com suas palavras sempre que precisava, ou simplesmente por ter sido mimado até demais desde o seu nascimento.

E naquele momento, Hyungwon queria o jovem de cabelos pretos sentado na mesa atrás de si, apenas esperando ele fazer o primeiro movimento. Eles sempre faziam.

O garoto de cabelos pretos era Changkyun. Gene difícil também, talvez alguém mais difícil que o próprio Hyungwon. Era do tipo calado, porém sempre prestava atenção em cada detalhe do que estava em sua mira, mas quando se estressava, não havia ninguém que segurasse sua língua afiada e sincera até demais. E aquilo acontecia quase sempre.

Changkyun estava ali fazendo um trabalho importante para a faculdade, tendo que ir até a cafeteria para terminá-lo pois a internet de sua casa resolveu dar problema bem no meio de suas pesquisas. Ou seja: ele já estava bem irritado. E para piorar ainda mais a situação e seu estresse, faltava muito pouco para a bateria de seu notebook acabar. Não, ele não podia perder tudo o que tinha feito até ali de jeito nenhum. E ainda por cima, tinha que terminar aquele trabalho naquele mesmo dia.

- Não não não não!- ele teria gritado, se seu timbre de voz não fosse baixo. Procurou uma tomada próxima de sua mesa, mas não havia nenhuma, assim como não tinha em nenhuma outro disponível.

A única tomada que tinha no lugar estava na mesa a frente, e felizmente ela não estava sendo usada. A pessoa sentada ali? Changkyun nem se importou nele quando simplesmente saiu da mesa que estava sentado, e se sentou na do desconhecido apenas para carregar seu notebook.

- Eu sabia que você viria- Hyungwon riu consigo mesmo, com um sorriso sexy nos lábios para atrair ainda mais -na cabeça dele- o desconhecido a sua frente. Porém, seu sorriso se desmanchou ao ver que o jovem nem se quer o olhou nos olhos uma vez.

- Quê? Olha, eu não me importo sobre o quanto você é intimidamente atraente você é, eu só sentei aqui porque eu preciso dessa tomada pra carregar meu notebook.

Hyungwon arregalou os olhos, surpreso pelo jeito que ele nunca havia sido tratado antes. Não, ninguém podia falar com ele daquele jeito. Nem mesmo caras bonitos. Respirou fundo antes de falar alguma coisa, e bebeu um gole de seu café. Ainda não queria estourar sua paciência, sabia que hora ou outra o rapaz iria cair em seus encantos.

- Escuta aqui, a mesa é minha. Você não pode ir sentando nela desse jeito não, e muito menos falar desse jeito comigo, seu abusado.

- Ah é? E tem seu nome escrito na mesa por acaso?

- Tem sim- Hyungwon disse jogando o papel com seu nome de sua bebida em Changkyun, que o olhou surpreso. Geralmente, as pessoas tinham medo de sua voz grossa e expressão fechada, então nunca ousavam desafiá-lo. Por que aquele cara não tinha?- mas tudo bem- Hyungwon continuou, o que chamou a atenção de Changkyun para si. De fato, aquele cara era realmente muito bonito para ser real, Changkyun pensou consigo mesmo, enquanto o outro se divertia a cada segundo mais com as diversas expressões do rapaz em sua frente- eu te deixo fazer companhia. É um honra, eu sei- Changkyun quis dar uma daquelas respostas, mas nada saiu de sua boca. Indignado, decidiu ignorar o rapaz e terminar seu trabalho antes que ficasse tarde.

Vários minutos se passaram, e a vontade de conversar com o moreno a sua frente apenas crescia no corpo de Hyungwon, mesmo ele odiando a ideia de ele mesmo ter que iniciar uma conversa. Geralmente, as pessoas que faziam aquilo para ele. Como aquele mísero e barato notebook podia ser mais importante que ele, Chae Hyungwon? Vou ter que fazer do meu jeito então, reclamou consigo mesmo.

- Então, eu... Ei!- chamou pelo moreno com o estalar dos dedos, que custou a prestar atenção em si- é trabalho de faculdade isso?

- Sim- sua pergunta foi respondida de forma curta e seca.

- E você cursa o quê?

- Pra que isso te interessa?

- Bem, já que você se sentou na minha mesa sem a minha sem a minha permissão, o mínimo que eu exijo é uma conversa- afastou seu cabelo de sua testa enquanto olhava para Changkyun, com aquele ar superior e mandão que ele possuía.

- Certo- o mais novo suspirou, e pela primeira vez naqueles minutos tirou os olhos da tela em sua frente, o que fez Hyungwon sorrir minimamente, para que o outro não percebesse. Mas ele viu, e tinha que admitir que foi um sorriso lindo, mesmo que tivesse sido um sorriso rápido- eu curso biotecnologia, estou no segundo ano.

- Você parece gostar bastante, ou você odeia e só está fazendo esse trabalho para não perder nota.

- Não não, eu gosto e muito. É o que eu sempre quis fazer, desde minha adolêcencia.

Hyungwon podia ver os olhos de Changkyun brilharem, e pela primeira vez, um sorriso se abrir em seu rosto. E de alguma forma, aquilo o deixou feliz também.

- E você... Hyungwon- Changkyun pegou o papel que havia sigo jogado em si, que ainda estava na sua frente- o que você faz da vida?

- Primeiro, quero saber seu nome. Não é nada justo você saber o meu, e eu não fazer nenhuma ideia do seu.

- Justo. Meu nome é Changkyun.

- Hm, gostei. Bem, eu não faço faculdade ainda, Changkyun. É triste, eu sei, mas ainda não achei algo que me agrade o suficiente para eu passar o resto da minha vida fazendo e dedicando.

- Eu queria dizer que entendo, mas ai estaria mentindo, e eu não minto. Mas tenho certeza que você vai encontrar, tudo tem seu tempo. Não tenha pressa.

- Uau, acho que ninguém nunca me disse isso antes. Obrigado...?- ele agradeceu, da forma mais sincera que conseguiu. Geralmente, não fazia muito aquilo.

- Não precisa desse tom ai, eu sou legal quando quero, sabia? Mas você até que tem sorte, porque quase nunca eu quero. YES! Terminei.

- Mas já?- Hyungwon em um misto de surpresa e reclusa. Não queria que Changkyun fosse embora, para que ele nunca mais fosse vê-lo.

- Sim, você não viu eu digitando enquanto conversava com você?

Fingiu que não ouviu a pergunta por estar distraído, pois não queria ter que dizer em voz alta que havia se perdido demais em cada detalhe do rosto lindo do moreno. Ficaram em silêncio de novo, mas aquilo não era um problema para nenhum dos dois, principalmente para o mais novo. Hyungwon podia até ser estressante, mas Changkyun até que acabou gostando da companhia dele. Além dele ser bonito como um deus...

Mesmo gostando de falar e de ter sempre toda atenção em si, Hyungwon também gostou daquele silêncio. Teria até mesmo ficado daquele jeito, se Changkyun não derrubasse em Hyungwon sua própria bebida, o que fez com que ele ficasse em choque e se irritasse profundamente.

- Por que você fez isso?- praticamente gritou para o café inteiro ouvir com uma voz mais aguda que o normal, o que fez com que todos ali olhassem para os dois, enquanto cochichavam entre si.

- Porque eu queria chamar sua atenção pra isso- Changkyun apontou com a cabeça.

Hyungwon olhou para a direção mostrada, e viu um guardanapo que com certeza não era dele. Pegou sem enrolação e de uma forma brusca, até riria da situação se sua roupa nova não estivesse toda molhada de café.

- Você precisava derrubar minha bebida em mim só para me dar seu número?

- É- foi tudo o que Changkyun respondeu, com um sorriso travesso nos lábios, enquanto juntava suas coisas para ir embora.

- Ei! Não não não não não, nada disso! Você vai me ajudar a me limpar!- Hyungwon gritou de novo ao ver o moreno levantando da mesa, o que chamou a atenção de todos de novo para si. Changkyun, ainda com um sorriso nos lábios, apenas fez um sinal de telefone, sussurrando um "me liga" quase mudo, para apenas Hyungwon ouvir.

O mais alto ficou parado, sentindo os pingos do resto de café correrem até seus sapatos, olhando fixamente para o papel molhado em suas mãos.

Pensou em jogá-lo fora na primeira lata de lixo que encontrasse em sua frente, rasgar, triturar, dar aquele maldito guardanapo para um cachorro de rua comer.

Mas, ele sabia que não faria aquilo, então apenas anotou o número em seu celular. Por que guardar o número, se Changkyun foi a primeiro pessoa que não fez suas vontades e nem as coisas do jeito que ele queria?

Porque talvez, Hyungwon tivesse gostado daquilo. 


Notas Finais


viva os gays


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