1. Spirit Fanfics >
  2. Cold Blooded >
  3. Coisa do momento

História Cold Blooded - Coisa do momento


Escrita por: walker_n

Notas do Autor


Oi pessoinhas
Mais um cap pra vocês
Boa leitura

Capítulo 21 - Coisa do momento


Sinto-me desconfortável sentada no sofá sob o olhar expectante de Rick. Carl esta ao meu lado, ele parece tranqüilo. Eu ao contrario não paro de balançar a minha perna esquerda, tentando me acalmar. Rick pigarreia, prestes a começar a falar e eu tenho medo de que ele tenha mudado de idéia. De que ele tenha decidido que o melhor é me entregar a Negan. Mas se é isso porque Carl também esta aqui? Estou confusa. Encaro aqueles olhos azuis tão parecidos com o de Carl.

- Negan virá em poucos dias. – Rick diz.

Eu sabia que tinha algo a ver com o meu pai. O medo que eu sentia parece ter tomado outra proporção, minhas mãos suam frio. Rick tinha desistido. Era a única coisa que eu conseguia pensar. Carl, antes calmo, começou a mexer os dedos da mão.

- Sim, nós sabemos pai. – Carl diz. – E?

- E que eu não posso deixar que Sarah fique aqui.

Droga.

Carl me olha surpreso e eu não sei que atitude tomar. Não posso exigir que Rick me mantenha aqui, mas se ele me mandar embora eu nem sei o que faço. Toda esperança terá acabado.

- Você não pode entregá-la assim. – Carl encara o pai incrédulo.

Eu não esperava essa atitude do cowboy. Eu sei que ele disse estar apaixonado por mim e tudo mais, mas ainda é estranho ter alguém que se importa comigo. Rick olha de mim para Carl.

- Não foi o que eu quis dizer, filho.

Agora eu não entendi mais nada.

- Como assim? – Abro a boca pela primeira vez. – Se eu não ficar aqui, onde vou ficar?

- Jesus esta aqui. Eu pedi que ele viesse. Amanhã ele levara você e Carl para Hilltop. Eu não posso arriscar que você esteja aqui e o seu pai te encontre.

Rick diz tudo olhando nós meus olhos e eu sinto Carl se contorcer ao meu lado, inquieto.

- Não. Eu quero ficar e ajudar. – O cowboy diz sério.

- Não posso ariscar mandar Sarah sozinha e eu não quero você aqui, depois de tudo o que Negan te disse.

Eu encaro pai e filho, estou confusa. Negan tinha dito alguma coisa a Carl e Rick se incomodou. Isso não é novidade, eu sei que meu pai é provocante e fala pelos cotovelos, mas me chamou atenção que ele tivesse se interessado em dizer algo a Carl.

- Mesmo assim eu quero ficar. – Carl insiste.

- Você quer que eu mande a Sarah sozinha?

- Não, mas...

- Filho em confio em você. – Rick diz encarando Carl nos olhos.

Sinto-me incomodada de novo. Não sei como lidar em situações assim, se eu pudesse me retiraria. O cowboy abaixa a cabeça e pensa por um instante.

- Tudo bem pai. – Ele diz a contra gosto. – Mas eu gostaria que a Enid fosse com a gente, ela anda preocupada com a Maggie.

Viro meu rosto para Carl, incrédula. Ele acabou de exigir que a Enid fosse com a gente, como se não estivesse me agarrando pelos corredores á vinte minutos atrás. Eu não acredito nesse idiota. Ranjo meus dentes raivosa e Carl olha fixamente o pai nos olhos como se quisesse evitar que seu olhar encontrasse o meu. Claro, ele deve saber que vai morrer.

- Sim, por mim tudo bem. Enid pode ir com vocês. - Rick concorda.

Então é isso. Vamos á Hilltop. E ninguém perguntou a droga da minha opinião. A situação toda me incomoda. Eu não quero ir pra Hilltop. Todos devem me odiar lá, Maggie deve me odiar. Sinto meu estômago revirar ao pensar em Maggie. Ela sempre foi tão boa comigo, não merecia passar por tudo isso. Tenho medo que agora ela me odeie e eu vou entender se for esse o caso, mas ainda assim vai doer demais. Olho para Carl de relance e ele parece perdido nos próprios pensamentos.

- Estejam prontos amanhã bem cedo. - Rick diz me despertando. - Carl, avise a Enid.

Ouvir o nome dela me faz revirar os olhos. Não que eu tenha algo contra ela, Enid parece ser uma boa pessoa, mas o fato dela ser tão próxima de Carl me incomoda. Eu não consigo acreditar que ele praticamente exigiu que ela fosse. Porra. Essa droga de viagem é por minha causa ou não é? Que inferno de garoto.

Rick sai da sala, nos deixando sós. Em tão poucas horas que eu acordei já posso afirmar com absoluta certeza "que porcaria de dia". Estou brava com Carl e não aceito o motivo. Eu entendo o motivo, mas não o aceito por ser enormemente ridículo. Eu nunca acreditei em toda a minha vida que sentiria ciúmes de alguém e muito menos que pudesse admitir isso. Mas acho que não há problema em admitir pra mim mesma. Eu estou morta de ciúmes de Carl. E é um sentimento simplesmente horrível. Sinto medo que ele se interesse por Enid. Sinto medo que ele deixe de ser meu amigo. Tudo isso é tão confuso que eu quase posso ver todas as coisas se embaralhando dentro de mim. Não, eu não tenho direito de sentir ciumes, o cowboy fica com quem quiser. Sim, eu tenho o direito de sentir ciumes, ele me beijou e me beija, sempre.

Droga pensamentos.

Olho pra ele que me encara confuso. Pelo menos não sou só eu. O olhar dele não deixa o meu rosto e me sinto constragida.

- Que foi idiota? - Pergunto.

- O que eu fiz? - Ele me responde com outra pergunta.

- Por quê?

- Você tá brava. - Ele diz.

Abaixo minha cabeça e olho pra minhas mãos. Como esse idiota me lê tão facilmente? Eu não quero e não posso admitir que estou com ciumes. Sinto-me tão ridícula. Vejo que Carl se aproxima de mim e me afasto, eu não quero que ele veja o quanto me deixa vulnerável. A ponto de eu sentir ciumes da Enid, mas que droga.

Levanto-me do sofá em um pulo.

- Sarah você tá brava comigo? - Carl pergunta se levantando do sofá também, ele segura o meu braço.

Eu não olho pra ele. Pode parecer infantil, mas a última coisa que eu quero no momento é ficar perto dele. Puxo meu braço e ele me olha um pouco confuso. Antes que ele possa dizer algo ou me segurar eu corro para fora da casa dos Grimes, deixando Carl sozinho na sala. Não pretendo entrar na casa de Carol, preciso arrumar algo pra fazer. Alguma coisa que me distraia. Depois de virar a esquina, eu diminuo meu passo indo em direção aos muros. Sasha é a primeira que me vê e vem na minha direção.

- O que está fazendo aqui? - Ela diz.

Reviro os olhos pra ela.

- Andando. Viu Carol por aí?  - Pergunto.

- Ela tá ali. - Sasha diz apontando pra uma das torres.

Era a torre que Maggie cobria. Veja Carol no alto com um rifle em mãos, ela parece não me perceber ali, então aceno de leve pra Sasha e caminho em direção a torre. Assim que estou perto o bastante Carol finalmente me nota.

- Algum problema? - Ela pergunta olhando pra baixo, na minha direção.

- Não, nenhum. Eu só estava a toa e talvez possa ajudar em algo. - Digo.

Ela pensa por um instante.

- Acho que você pode ajudar com o estoque de comida e remédios. Temos que dividi-lo ao meio porque... bem, você sabe. Só vá até lá e diga a Olivía que quer ajudar.

Eu concordo com a cabeça e viro-me na direção do estoque. O dia está muito frio o que faz com que eu esconda minhas mãos na manga da blusa. Hoje eu daria tudo por um chocolate quente. Droga de fim de mundo. Abro a porta da casa/estoque e dou de cara com uma bagunça. Pelo visto alguém já começou o trabalho. Pigarreio, e tomo um susto ao perceber que a pessoa por trás das latas é Enid.

Ah não. Isso é sério? Ela é a segunda pessoa que eu menos quero ver no momento.

- Ahn.. Oi. - Ela diz sem jeito.

- Oi. - Respondo. - Carol mandou que eu viesse ajudar.

- Ah. - Ela diz. - A Olivia foi separar algumas armas com o Eugene. Acho que ele está com um projeto novo.

Enid parece sem graça na minha presença e eu tenho que admitir que mesmo sem ela nunca ter me feito nada de mal, eu estou com raiva dela.

- Você pode me ajudar. - Ela completa quando eu não digo nada.

- Claro. - Aceno levemente com a cabeça

Tudo que eu queria era sumir dali. Já me arrependi de oferecer ajuda, mas agora é tarde demais.  Rapidamente Enid me explica qual pilha é de que e como devemos separar tudo. Durante todo tempo que ela fala eu apenas aceno com a cabeça. Nos começamos o trabalho em silêncio. Enid faz anotações sobre as quantidades para termos noção do que ainda falta. É esquisito trabalhar ao lado dela, ainda mais com a cena de hoje de manhã. Minha única vontade é terminar tudo o mais rápido possível, mas parece que a cada caixa que terminamos aparecem mais três.

- Sarah.

Ouço Enid me chamar baixo e me viro para encara-la.

- Sim. - Digo meio a contragosto.

- Estou curiosa. - Ela começa e eu já não gosto do rumo da conversa. - Eu queria te perguntar uma coisa.

Eu poderia responder não obrigada, mas minha educação fala mais alto.

- Claro. Pode perguntar.

- Você é amiga de Carl né?

Penso sobre isso. Eu não sei se ele me considera assim, mas eu o considero como um amigo.

- Sim, sou.

- Você acha que ele gosta de mim?

Eu fico sem saber o que responder à essa pergunta. Droga. Porque não vai perguntar pra ele? Penso em dizer isso a ela, mas então me lembro que pra isso eles iriam ter que ficar sozinhos de novo. E vai que ela inventa de tentar beija-lo de novo. E burro do jeito que Carl é,  ele vai acabar cedendo. Eu é que não vou facilitar pra isso acontecer.

- Claro Enid. Ele me disse que você é uma ótima AMIGA. - Dou bastante ênfase na palavra amiga pra ver se ela entende.

Estou sendo má em acabar com as esperanças da garota assim, eu sei, ainda mas sabendo que talvez ela realmente tenha chance de que Carl goste dela, mas eu nunca disse que eu era boa.

Enid me olha com uma cara desapontada, acho que eu não dei a resposta que ela queria ouvir. A porta da frente se abre a nos duas nos viramos na direção de quem chegou.

- Enid... - Ele começa,  mas se interrompe assim que me vê. - Oi Sarah.

Ignoro Carl completamente e me abaixo pra pegar uma caixa de enlatados. Sinto a caixa ficar leve e percebo que ele se aproximou o suficiente para tira-la das minhas mãos.

- Eu te ajudo. - Ele diz.

E mais uma vez eu me viro de costas, o ignorando. Estou começando a achar que esse dia não existe e que estou presa em um pesadelo com esses dois.

- Enid. - Carl põe minha caixa na prateleira e se vira pra ela. - Será que eu posso falar com você?

Ela assente com a cabeça e os dois saem pela porta, indo conversar no corredor.

A minha vontade é ter uma arma. Estou com raiva, muita raiva. Queria poder dar um soco na cara do cowboy. Largo as latas na prateleira e me sento no chão. Idiota.

Por isso eu nunca quis me apaixonar. Por isso eu deveria manter Carl longe. Eu deixei que ele se aproximasse e olha agora. Ele me fez fraca. Soco o chão com força. Eu quero sair daqui.

Levanto, e vou até a porta. Abro-a com força fazendo com que Enid se assuste pelo barulho, mas Carl apenas me encara. Passo pelos dois e saio da casa/estoque com passos firmes. Esses dois que vão a merda.

Sigo direto pra casa de Carol e me deparo com Daryl sentado nos degraus. Ele bloqueia a passagem, então eu apenas paro na frente dele e cruzo os braços. Lentamente ele levanta a cabeça e me encara. Posso perceber que ele estava limpando a besta.

- Nossa parece um furacão. O que aconteceu? - Ele pergunta.

- Você é sempre intrometido assim ou é só nas horas vagas?

- Horas vagas. - Ele diz abrindo um sorriso.

Idiota. Passo entre ele e a pilastra e entro na casa.

- Você é muito pirralha pra ser tão estressada. - Daryl grita pra que eu ouça de dentro da casa.

Ignoro-o completamente. Subo as escadas indo em direção ao meu quarto e bato a porta com força. Eu só quero ficar sozinha. Pego roupas limpas e vou tomar um banho.

A tarde passa rápido e logo a noite chega. Pelo resto do dia eu não saí do meu quarto. Tentei dormir um pouco, mas não consegui pregar os olhos. Eu estava tão irritada e brava comigo mesma. Me arrependi umas dez vezes de ter confessado meu amor por Carl. Foi tudo muito precipitado, nos somos só adolescentes e por mais que eu tenha a mais absoluta certeza de que estou apaixonada, Carl pode ter mudado de idéia. Ele pode gostar de Enid.

Odeio ser indecisa. Odeio ser insegura.

Batidas leves na porta chamam minha atenção.

- Entra. - Digo.

A porta se abre a Carol entra segurando uma bandeja.

- Trouxe um lanchinho pra você. Daryl disse que você não comeu nada.

Assinto com a cabeça e ela põe a bandeja ao lado da minha cama. Olho pelo vidro da janela e o céu já está escuro, quase preto. Eu nem percebi o tempo passar, também não percebi que eu não havia comido nada, mas assim que penso nisso, o meu estômago ronca de fome. Pego o sanduíche e dou uma mordida, enquanto Carol me observa.

- Daryl me disse que você parecia brava, aconteceu alguma coisa? - Ela me pergunta.

- Não, nada demais. - Respondo assim que engulo o primeiro pedaço do sanduíche.

Eu nunca diria a ela. E nem a ninguém. É um problema idiota, e além do mais eu sempre resolvi minhas coisas sozinha. Eu nunca tive amigos, mas acho que mesmo que eu os tivesse eu não contaria esse tipo de coisa. Sorrio pra ela e apenas finjo estar tudo bem. Ela sorri de volta e se retira, me deixando novamente sozinha.

Como devagar e tomo o líquido que está no copo. Ao sentir o sabor eu o reconheço instantaneamente, é suco de maçã. Isso me lembra a minha mãe, era o seu suco preferido. Sorrio sinceramente agora ao me lembra dela. Como eu a queria aqui pra me dar conselhos.

Junto o prato e o copo na bandeja e coloco tudo na escrivaninha. Não quero descer pra levar nada. Procuro uma roupa confortável pra dormir nesse frio e logo encontro uma calça de moletom e uma blusinha preta de mangas longas. Troco-me rápido por conta do vento gelado que entra pela janela aberta e apago a luz. Nem me dou ao trabalho de fechar a janela, apenas pulo na cama me enfiando debaixo do edredom. Fecho os olhos por um instante, como se apenas com esse ato eu pudesse apagar derrepente e só acordar amanhã, mas não é o que acontece. Sinto-me sozinha e tão vazia. Eu queria minha mãe aqui, e Vivian, e Jimmy. Eu queria a minha família comigo. Queria que Maggie não me odiasse. "Ah Deus por favor, se ainda estiver aí,  faça com que ela não me odeie." . Meus olhos ardem e eu sinto que vou chorar, mas um baque surdo faz com que eu me sente rápido na cama.

Tento enxergar no meio da escuridão e posso ver perfeitamente uma sombra. Eu não preciso nem acender a luz pra saber de quem se trata. Reconheceria aquele chapéu a um milhão de metros de distância. 

- O que tá fazendo aqui? - Eu sussurro pra ele.

Vejo-o vir até a cama, tateando o escuro.

- Tá escuro pra caralho aqui. - Carl diz baixo.

Aproveito que posso ver melhor que ele, por já estar acostumada com a escuridão,  e dou um soco em seu ombro.

- Aiiiii. - Ele diz baixo.

- O que você está fazendo aqui seu idiota? - Repito a pergunta.

- Eu quero falar com você. - Diz.

- E não podia ter batido na porta como uma pessoa normal?

- Não.  - Responde simplesmente.

- Então diz logo o que quer.

Ele se senta na minha cama ao meu lado e tira o chapéu da cabeça, passando a mão pelos cabelos, bagunçando-os.

- Eu sei que esta brava comigo.

- Não estou. - Respondo rápido.

- Sério? - Ele diz se virando pra mim.

- Não. - Respondo com uma careta.

- É pela Enid?  

- Sim. - Sou o mais sincera possível. Acho que eu nunca soube fazer joguinhos.

- Sarah, não tem nada a ver.

- Não mesmo. - Respondo.

- Espera aí. - Ele diz. - O que isso quer dizer?

- Isso não quer dizer nada. Eu não tô nem aí se você quer ficar com a Enid, estou oficialmente te liberando do que me disse naquela casa abandonada, sinta-se como se nada tivesse acontecido. - Digo a ele.

Carl parece perplexo.

- O que? Pois eu não te libero. Eu me lembro muito bem de tudo o que você me disse.

- Pois deveria esquecer. Foi coisa do momento.

- Coisa do momento porra nenhuma. - Ele me diz bravo. - Sério que é tudo isso por causa da Enid?

- Carl, só cala a boca ok? - Digo a ele.

Estou cansada de falar sobre isso. Cansada de tentar entende-lo e de tentar me entender.

- Você não deveria ter vindo aqui. - Digo quase num sussurro.

- Você quer que eu vá embora?

- Não. - Respondo simplesmente.

Agora eu percebo o quanto ele me faz falta. Mesmo brava eu não posso dizer que quero que ele se vá. Eu só não queria gostar tanto dele. Deito na cama de novo e puxo o edredom sobre o meu corpo. Carl fica lá, sentado ao lado das minhas pernas e eu espero pra ver se ele vai embora, mas ele não vai.

- Não consegui dormir noite passada. - Ele diz baixo. - Eu me acostumei a você.

Eu não digo nada. Apenas quero esquecer Enid e a viagem para Hilltop amanhã. Quero esquecer o dia de hoje e esquecer o quanto estou fodidamente apaixonada por esse garoto. Puxo o edredom e bato com a palma da mão no espaço vago ao meu lado no colchão. Carl entende o meu recado. Ouço um dos seus tênis cair no chão com um baque surdo e então o outro, e ele se deita ao meu lado. Sinto a respiração dele bater no meu rosto e não consigo evitar passar minha mão pela sua bochecha. Ele está gelado.

- Esta bem frio lá fora. - Ele diz percebendo que eu me encolhi ao contato com seu corpo.

Eu não digo nada. Apenas o puxo pra mais perto e sinto seu braço me enlaçar pela cintura. Acomodo minha cabeça na curvatura do seu pescoço e fecho os olhos. Gradativamente caio na inconsciência.


Notas Finais


Eu quero agradecer por cada comentário e favorito.
Vocês me fazem muito feliiiiiiiz
Até a próxima ❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...