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História Colecionadora de Almas - Aceite meus sentimentos, por favor


Escrita por: Yuro_

Notas do Autor


Cap muito Nalu, pq convenhamos que tava mais do que na hora de ter Nalu u.u bem, espero que gostem ^^

Capítulo 17 - Aceite meus sentimentos, por favor


Natsu on:

Suspirei enquanto olhava Lucy de canto de olho, havia passado três meses desde que eu havia encontrado ela no quartel general da gangue, parecendo mais desolada do que quando viu novamente seu passado e ouviu Hantarou dizer que estava orgulhoso ela. Parecia completamente sem chão, nem piscava tamanho o choque. Ela tremia como se estivesse tendo uma convulsão. Por dias ela não falara nada além da mesma frase, dita com o mesmo tom horrorizado sempre:

-Adam me odeia... Adam me odeia.

Não parecia seguro deixá-la sozinha, então eu a fiz ficar em minha casa por duas semanas. Nelas, ela quase não comera nem dormira, e mesmo agora, três meses depois, orelhas escuras sobre seus olhos ainda eram encontradas. Meu coração doía ao ver minha amada naquele estado miserável. Ela não sorria desde aquele dia, parecia que sua vida fora sugada. Ela não sorria nem para a Levy, até tentava, mas até o mais pequeno sorriso parecia um desafio impossível. Seu olhar não era frio ou indiferente como antes, apenas... vazio.

Ela estava sentada numa mesa vazia do salão da guilda, encarando a mesa com aquele seu olhar vazio. Não podia mais ficar calado sem fazer nada. Não aguentava mais ver ela assim.

Esperei até todos irem embora para seus quartos e casas antes de me aproximar dela e dizer:

-Sabe, estou preocupado com você.

-Pois não deveria.- Ela retruca.

-Por que?

-Já chega disso, pare de ficar me olhando com esse olhar de pena e culpa. Você não tem nada a ver comigo para ficar com pena ou se sentir culpado por qualquer coisa.

-Nada a ver com você?! Eu tenho muito a ver com você!

-Não tem não! Desde que eu entrei nessa guilda você vem agido como me conhecesse melhor que ninguém, como se entendesse como eu me sinto, mas não...- Não aguentei mais ouvir ela falando palavras tão falsas como aquelas e a puxei para mim, a calando da única maneira que pensei no momento, beijando-a.

Ela tentou me empurrar por um segundo, mas aos poucos ia relaxando, e até retribuiu o beijo. Meu coração estava a mil, eu estava mesmo beijando ela! Havia imaginado esse momento muitas vezes, mas nunca achei que seria tão bom e que os lábios dela seriam tão doces e viciantes. Quando a falta de ar começou a vir, ela se separou de mim. Encarei aqueles olhos castanhos arregalados e senti sua respiração descompassada contra a minha, que estava da mesma forma. Ela se afastou, mas eu continuei me aproximando dela.

-Lucy...- Encostei minha testa com a dela. E tomei coragem, era agora ou nunca.- Não diga que eu não sei nada você, pois eu sei. Sei que você gosta de tomar banho de chuva, adora animais, tem um tique de bater o pé no chão quando está ansiosa, que seu sorriso, embora raro, é o mais belo de todos, que você finge ser fria, mas por dentro é uma pessoa gentil e doce. Eu entendo como você se sente, depois de seu próprio irmão ter dito que te odeia. E sei que esta tentando ser forte.

-Natsu...

-E por favor, não diga que eu não tenho nada a ver com você. Pois para mim você sempre será meu precioso primeiro e único amor.- Fecho os olhos, não tinha coragem de encará-la agora.- Lucy, por favor, aceite meus sentimentos.

-Natsu... eu...- Ela se cala e sinto uma mão tocar meu rosto e sua boca roçar levemente na minha. Abro os olhos e encaro seus olhos, que pareciam brilhar de uma forma diferente, de uma forma que fazia meu coração bater mais rápido do que nunca e meu rosto arder como fogo. Ela me olhava de forma apaixonada. De repente, como se estivesse acordando de um sonho, ela arregala os olhos, assustada.

Ela se afasta de mim rapidamente, a mão na boca e balançando a cabeça para um lado para o outro.

-Não posso, Natsu... Me desculpe... Eu não posso fazer isso com você...

-Fazer o que, Lucy?- Pergunto confuso.

-Não posso ser tão egoísta ao ponto de me permitir ficar com você, sendo uma alma condenada. Não quero lhe machucar.

-Lucy...- Sussurro baixo enquanto me aproximava dela.

 -Não, não chegue mais perto! Você merece alguém com a alma livre e não eu.

Seguro sua mão e beijo sua palma carinhosamente, seus olhos se suavizam em tristeza:

-Como beijar essa mão que está manchada com o sangue tantos...?- Ela tira sua mão de perto de mim.- Entenda, Natsu, eu não consigo fazer isso com o homem que amo... Não faça isso mais difícil do que já é.- Pede ela, os olhos úmidos e dando as costas, pegando sua foice e correndo para fora da guilda.- Adeus.- Ela fala antes de desaparecer.

Fico em pé, paralisado, tentando entender o que acontecera. Eu tinha beijado ela, me declarado e ela havia me rejeitado? Mas ela disse "o homem que amo", quer dizer que ela corresponde meus sentimentos... Mas... Afinal eu fui correspondido ou rejeitado?!

Olho para minha imagem num espelho e toco meus lábios, ainda podia sentir eles quentes e o gosto dos lábios dela neles. Ela havia correspondido aos meus sentimentos, mas achava que só me faria sofrer por causa de sua maldição... Se era assim, eu iria mostrar para ela que estava enganada, e sua maldição em nada me afetava! Ergo o olhar decidido e me levanto para ir atrás dela. Se ela achava que eu desistiria dela fácil assim, estava muito enganada! 


Notas Finais


Gomen pelo cap pequeno >.< espero que tenham gostado dessa declaração do Natsu ^^ até o próximo cap o/


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