Entramos na sala de cinema, fomos até nossos lugares, e esperamos o filme começar.
Um pouco depois do inicio do filme, a Nina sussurrou.
Nina - Mike.
Mike - Oi.
Nina - Já quer saber o que eu queria de recompensa?
Mike - Sim.
Nina - Então... Estamos na ultima fileira... Não tem ninguém nos lados... Eu quero transar com você aqui!
Mike - Mas... Certo! Só não faça barulho!
Nina - Obrigado amor.
Bem... Depois daquele ponto não sei mais o que aconteceu no final. Foi uma experiência otima, mas tive que tampar a boca da Nina em alguns momentos.
Nina - Mike...
Mike - Oi?
Nina - O que a gente faz com a camisinha?
Mike - ... acho que jogar dentro do saco de pipoca...
Nina - Mas ainda to comendo ela...
Mike - É isso ou levar na mão.
Nina - ... Ta. Mas vou pegar outra pipoca então.
Foi uma situação... Nova, por assim dizer. Depois ela jogou o "pacote" no lixo e fomos pegar outro saco de pipoca.
Passeamos um pouco pelo shopping e seguimos para a praça, com aquele monumento com o tanque, que tinha visto antes.
A praça era muito bonita, cheia de árvores, bancos de madeira e carrinhos de vendedores. Mas perto do monumento havia uma área aberta, só com bancos fazendo um círculo em volta dele e um chão de pedra decorado.
Tinha uns degraus até chegar no monumento, a Nina quis que tirassemos uma selfie juntos sentados nele, com o monumento de fundo.
Nina - Ficou ótima! Vem! Vamos ver o monumento mais de perto!
Mike - Certo!
Nina - É bem imponente, não?
Mike - Sim... Fico imaginando como deve ter sido...
Nina - Ter sido o que?
Mike - A Guerra... Qual deve ser a sensação de lutar dia após dia, dentro de um tanque como esse. Reconquistando um país inteiro e expulsando os americanos de volta para a terra deles...
Nina - Bem... Deve ser um sentimento de dever cumprido.
Mike - Deve ser bem mais que isso...
Tinha uma placa falando um pouco sobre a homenagem que o monumento fazia (Placa nas notas finais)
Depois de tirarmos mais algumas fotos, voltamos para o colégio.
Já no carro, o Fred me ligou.
Mike - Oi
Fred - Mike, temos um problema... Você não vai entender por telefone, então assim que chegar venha ao meu quarto.
Mike - Certo.
Temos um problema? O que poderia ser? Não me diga que algo deu errado porque sai com a Nina, era só o que me faltava.
Assim que chegamos, levei a Nina até o nosso quarto, depois fui para o do Fred.
Mike - Então, o que aconteceu?
Fred - Tem um evento chamado Xadrez. As pessoas mais importantes do colégio competem nele, mas sempre o Presidente do Conselho acaba ganhando.
Mike - Isso não parece algo inesperado... Quem vai participar dele?
Fred - A Presidente, o Major da Hochschulwache, dois participantes surpresa, um aluno de outro colégio... E você...
Mike - COMO?
Fred - Sim, tive a mesma reação quando o Justin me falou. Isso não é normal, e nem boa coisa! Esse evento só aconteceria perto do final do semestre, mas marcaram para o final desse mês.
Mike - Certo, certo, mas por que eu?
Fred - ...Eu não sei. O Presidente do Conselho e o Major da Hochschulwache sempre participam, e sempre se chama alguém de outro colégio. Os outros três são surpresa.
Mike - Ta. Como o Justin descobriu que eu sou um deles?
Fred - Na verdade a Juliet que descobriu. Ela escutou a Presidente falando seu nome na hora de fazer os convites para os participantes.
Mike - ...O que exatamente é esse evento?
Fred - Um jogo de xadrez com peças humanas. Um enorme tabuleiro é montado na praça central do colégio, depois é sorteado o número de cada participante. Na primeira parte, todos os pares enfrentam todos os ímpares. Se você for o 6, jogara contra o 5, depois o 1 e depois o 3.
Mike - Certo. E depois?
Fred - Se somente o um participante tiver três vitórias, ele vence, se dois tiverem, eles se enfrentam para decidir o vencedor. Se três empatam, o com menor número de peças é desclassificado, e os outros dois se enfrentam.
Mike - Calma, como assim menor número de peças?
Fred - As peças perdidas em um jogo não retornam no próximo.
Mike - E se você ficar sem peças?
Fred - Bem, o participante é seu próprio Rei, então ele é a ultima peça. Se perder todas, lutará sozinho.
Mike - Lutar foi no sentido figurado né?
Fred - Na verdade não. Quando você avança uma peça para uma casa onde ha uma peça do oponente, elas devem lutar sobre algumas regras. A vencedora fica na casa, a outra é tirada da partida.
Mike - Como funciona essa luta?
Fred - As peças recebem equipamentos de acordo com que peças são, elas usam eles para lutar como em uma luta de cotonetes. A primeira peça que for tirada ou sair da zona da sua casa perde a luta e é eliminada.
Mike - Qual é o tamanho das casas?
Fred - 5m²
Mike - E o que eu devo fazer?
Fred - Primeiro vamos esperar o convite chegar, só por segurança. Depois temos que entregar no Conselho Estudantil a lista com as pessoas que aceitaram ser as suas peças.
Mike - Então eu tenho que escolher quem serão as minhas peças, e tenho que a pessoa aceite?
Fred - Exato. Se quiser, já pode contar comigo. Pessoalmente prefiro ser um bispo.
Mike - Claro Fred, só preciso de um tempo para... Bem, entender isso... Você pode me ajudar com tudo isso?
Fred - Claro! Bem, primeiro você que entender o que...
Passamos o resto da noite conversando sobre o assunto, só voltei para o meu quarto as 4 da manhã. O Fred me explicou sobre tudo desse jogo, e me deu várias dicas e conselhos. Alem de me indicar algumas pessoas para chamar para serem minhas peças.
Os peões são cruciais, ja que podem se tornar qualquer outra peça, com exceção do Rei, porem... O Fred também disse que, enrolar em uma partida, só para que um de seus peões chegue até o final do tabuleiro, para virar outra peça, é muito arriscado.
O cheque mate do jogo só acontece quando o Rei deixar a zona da casa em que esta. O que pode acontecer se você atacar com ele... Sem contar que, nesse caso, o Rei sou eu mesmo...
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