Pov Isabella Collalto.
Já havia escurecido, os adultos haviam ido visitar um galpão onde fariam a checagem de algumas mercadorias.
Os demais meninos estavam jogando vôlei la em baixo, e eu me arrumando para irmos para a Lux .
Conferi se minha porta estava trancada afinal tenho o costume de me maquiar apenas de calcinha, toda vez que me maquio de roupa eu mancho a roupa.
Eu ja estava finalizando passando um fixador.
Fui até minha suite pra ver como havia ficado em uma luz melhor, e me contentei com o resultado.
Decidi ir me vestir então, fui ao closet escolhi as peças e fui levá-las ate a cama, quando esbarrei em alguém.
Por eu estar meio acelerada com o impacto acabei me desequilibrando mas a pessoa me segurou impedindo meu tombo.
- Olha por onde anda doida - Ettore sempre queria sair por cima.
- como você entrou aqui, eu acabei de trancar a porta! - falei o empurrando e cobrindo meus peitos com as roupas que eu segurava.
- Você na verdade destrancou - ele riu- eu tava procurando o banheiro - falou entrando na minha suite sem autorização.
- o lavabo é la em baixo! - falei pondo rapidamente um vestido de cetim branco que se ajustava no corpo.
- Eu não achei e subi - falou saindo da suite dando de ombros - ja ta pronta?
- só por o salto - falei dando de ombros, eu ainda estava com vergonha.
- ta todo mundo te esperando - falou e so ai eu dei conta que ele estava todo trajado de terno e tudo, chega a ser surpreendente como ele fica atraente de todas as formas - to descendo! - falou indo até a porta - Aliás, Belos peitos! - saiu rindo
Revirei os olhos e fui calçar o salto.
Dei uma última olhada no espelho, ajeitei o coldre na coxa e desci.
- uau - Austin soltou.
Ettore não disfarçava o olhar.
- Podemos ir!? - falei rodando a chave do carro nos dedos.
E como num passe de magica todos se levantaram.
Iamos em três carros, Chaz e Chris em um, Ettore no dele e eu no de Austin.
Era incrível como em um domingo a noite, haviam tanta gente da escola sendo que amanhã cedo tem aula.
Adentramos o local e todos os olhares se voltaram para todos nós não é por nada, mas adoro ser o centro das atenções.
Austin entrelaçou sua mão a minha o que nos tornou ainda mais chamativos
Tenho a leve impressão que ele ta um pouquinho acelerado.
Subimos para aquela mesma área mais reservada e nos sentamos.
De longe avistei Vaneza, ela aparentava estar bebinha.
- Ettore! - chamei sua atenção ao vê-la vindo na nossa direção
- droga! - falou indo de encontro com ela tentando a impedir de que viesse até mim
Foi em vão, afinal ele não poderia usar força bruta contra ela, não na frente de todos, ainda mais que ela estava bêbada
Ela o empurrou e seguiu vindo na minha direção.
- você ama pegar meus restos né? - ela mal parava em pé direcionei um breve olhar para Austin - Ah ele não te disse? - ela riu se sentando a nossa frente.
- Vaneza para! - Austin a interrompeu.
- Não! Vocês são tão transparentes! Adoram a verdade não é? Quando Ettore e eu ainda eramos, sabe - ela riu fazendo uma pausa dramática- namorados, Ele e Austin eram melhores amigos forever! - ela riu bebendo de seu copo - até que Ettore descobriu que eu passava os dias com ele e as noites na cama do Austin. - ela riu - mas ele perdoou a traição, ou melhor ele só esperou a oportunidade para devolver na mesma moeda.
- que bom que você teve o que mereceu - eu ri da situação dela - agora aproveita sem nem um dos dois, nesse seu momento deplorável, enquanto eu estou bem tranquila com os dois na minha cama - sorri sinica me levantando
- você é uma vadia mesmo né! - ela tentou me acertar um soco mas estava tão bêbada que passou foi longe.
- por que você insiste tanto em me bater? - eu ri fechando a mão
- Ei não- Ettore se enfiou no meio antes que eu fizesse algo a ela - você vai sair como a ruim da história, ela ta bêbada.
- Eu ja sou a ruim da história- ri sem graça indo ao banheiro.
Que garota babaca! Se eu quiser dar um fim nela vou acabar gerando uma baita confusão, que saco.
Me olhei no espelho e respirei fundo voltando para si.
Sai do banheiro voltando para onde estávamos e o único la era Ettore.
Ele me mantinha um olhar sério e de preocupação o que me assustou um pouco.
- Cade todo mundo? - perguntei confusa.
- tiveram um problema no galpão e tiveram que pedir reforços.
- ótimo vamos pra lá- dei de ombros.
- precisamos esperar - ele falou tenso.
- aconteceu alguma coisa que você não quer me falar? - ele não sabe mentir - fala logo!
- sua mãe foi baleada. -
- a gente vai pra la agora! Pega sua chave! - falei levando a mão em seu bolso mas acabei pegando em outra coisa, acabei levando um susto e ele acabou rindo sem querer.
- calma! A gente não pode sair enquanto Chaz não nos ligar, eles saíram pra despistar os que estavam esperando a gente sair pra pegar você, agora respira e se acalma, que a gente não pode sair daqui ainda! - falou me acalmando
- se eu perder a minha mãe eu juro que..
- Bella!! Oiii! - Leticia apareceu sorridente.
- Oi - sorri fraco tendo que ignorar o que estava rolando.
- ta tudo bem? - ela perguntou por ver minha cara
O pior que pode acontecer com alguém que está segurando o choro é perguntar se ta tudo bem.
Eu sem querer acabei deixando uma lágrima escapar.
Ettore me puxou me abraçando.
- acabaram de ligar dizendo que o gato dela foi atropelado - Ettore inventou a desculpa esfarrapada.
Eu não sabia se ria ou se chorava.
Senti o bolso do paletó vibrar e era seu telefone que logo pegou atendendo.
- Fala!… 5 minutos estamos ai. - desligou o telefone com uma cara nada boa - a gente precisa sair agora!- falou e eu assenti
-Desculpa a gente precisa ir- falei ja sendo puxada pela mão por Ettore.
Descemos aquelas escadas tão rápido que cheguei à torcer o pé mas segui andando.
Corremos para seu carro e logo ele saiu cantando pneu.
Ele dirigiu tão de depressa que o caminho que levaria seus 8 minutos levou 3.
Desci do carro correndo entrando em casa onde mamà estava tendo o braço enfaixado.
- Ta todo mundo bem? - perguntei por não ver meu pai ali.
- Sim! Ta tudo bem - falou aparecendo com uma compressa de gelo para Fillipo - mais ou menos.
- as coisas estão mais sérias do que pensamos- Jhon disse apoiando os cotovelos nas pernas.
- nenhum de vocês andará sozinho mais! - Fillipo disse preocupado
- Correto- os demais adultos concordaram.
- não estávamos cientes do quão capazes de nos enfrentar eles estavam, mas agora sabemos que não estamos lidando com qualquer coisa! Precisamos manter a guarda sempre, ou vai rolar um banho de sangue. - John disse
- Eu não to nem ai, eu vou matar esses caras todos - Chaz estava furioso observando o ferimento de minha mãe
- Não antes de bolarmos um plano - meu pai disse Amanhã na escola, mantenham-se juntos e atentos, e qualquer movimentação estranha vão ligar para nós- todos nós assentimos - nossas prioridades são vocês.
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