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História Collapsing Love - Capítulo 6


Escrita por: amorinha

Notas do Autor


Domingo e olha nós aqui como prometido kk
QUERIA AGRADECER ESPECIALMENTE OS COMENTÁRIOS E FAVORITOS, VOCÊS SÃO DEMAIS!
Boa leitura pessoal

Capítulo 6 - Capítulo 6


-Bom dia Princesa! -Sting bateu suavemente na porta de Lucy. Ela abriu, mesmo estando ainda sem se arrumar -Uau! Não lhe disseram que é bom pelo menos pentear os cabelos antes de se apresentar? -Os dois sorriram.

-Não lhe disseram que é falta de classe perturbar uma dama enquanto ela está penteando seu cabelo? -Lucy deu passagem e Sting sem demora entrou no quarto -Também é falta de classe ficar entrando no quarto de uma dama, sem que estejam comprometidos!

-Bem, você quem me deu passagem. Mas posso dizer que só estamos nós por aqui, ninguém terá ciência disso. -a jovem balançou a cabeça -Como hoje é seu primeiro dia definitivo aqui em Bosco, eu teria o prazer em lhe mostrar os lugares. Pelo menos os arredores do castelo.

-Com certeza seria um prazer! Estou ansiosa para conhecer esse país. -O loiro sorriu e saiu do quarto, se encostando na porta -Agora irei me arrumar, nos encontramos no salão principal. -Sting era uma boa pessoa, apesar do ar frio e arrogante. A verdade era que ele a estava tratando muito bem.

Lucy colocou um vestido verde musgo com detalhes em dourado brilhante e desceu as escadarias ao encontro de Sting. Ele estava a sua espera e ficou encarando-a nos olhos, quando ela chegou perto pegou em sua mão e a levou para o jardim do castelo.

-Então você estava em Fiore? -Lucy concordou  -Gostou do país?

-Sim, o reino de Fiore é mágico e misterioso o suficiente para encantar qualquer um. -Os dois soltaram suas mãos e diminuíram o ritmo dos passos. Entraram em um labirinto de arbustos e Lucy sentiu o rosto suar -Você gosta de Fiore?

-Só fui até lá uma vez. Mas posso dizer que não aprovo os atos da família real de Fiore. Mas confesso que tenho vontade de visitar Crocus. Dizem ser um espetáculo de cidade.

-Sim, sem dúvidas! -A mente de Lucy divagou a levando até Crocus -É tão colorida, perfumada e animada! As crianças correm livres e os povoados são sempre receptivos!  -Sting deu risada e Lucy parou para olhá-lo -O que?

-Não, continue por favor! Você só me lembrou uma pessoa. Ela costumava ter um ar apaixonado assim como você! -Lucy sorriu para o nada e suspirou -Mas gostei de ouvi-la falar assim, continue por favor.

-Desculpe-me acho que agora não consigo mais -Os dois se olharam e pararam ao mesmo tempo -Posso te perguntar algo? -Ele concordou -O que pensou de mim quando me viu?

-Linda! Com certeza.

-E agora? Você disse sobre a conduta do príncipe de Fiore, mas você acha certo o que nossos países estão fazendo? Querendo nos casar!

-Agora eu penso, linda, inteligente, divertida e totalmente pura. Você parece o tipo de garota que não quebra fácil Lucy. Isso me excita... Quero lhe conhecer melhor! -Os olhos de Lucy se focaram nos dele -Ainda me desafia! Seu olhar, seu jeito... Me lembram uma pessoa muito importante para mim. Não me importaria de me casar com você... Mas e você? 

-Eu não pensei muito sobre isso, acabamos de nos conhecer, ontem eu nem sabia como seu rosto era.

-Você tem razão, mas me pergunto por que chegou aqui querendo impor respeito então? Acha que não prestei atenção em suas palavras?

-Então você quer fazer dar certo?

-Não quero fazer dar certo. Você é quem está me instigando. Não vou atropelar nada, se quiser continuar jogando comigo por um tempo eu também não me importaria. Mas me diga, o que pensa sobre?

Os olhos azuis escuros a fuzilavam, agora não tão escuros por conta da luz -quero fazer dar certo. Acho que só temos a ganhar. -Lucy pensava em Natsu, mas ele estava longe demais para ser alcançado, agora ela precisava obedecer seus pais, honrar seu país e seguir sua missão.

Sting se aproximou, talvez com intenção de beijá-la, mas a loira encostou o indicador em sua boca antes. Chegou bem perto ao ouvido dele e disse -O passeio estava ótimo, mas acho que preciso ir, meu soldado deve estar perdido sem me encontrar. Mais tarde você poderá me mostrar mais...

Claro que Lucy ainda não o queria beijar, se sentiria culpada, seu coração estava em Natsu.

Voltou a frente do castelo e depois caminhou lentamente até onde Leo estava hospedado. Era uma instalação de porte média ao lado do castelo. Ali ficavam os principais soldados do Reino e agora seus soldados também.

-Onde estava? -Perguntou Leo chegando por trás de Lucy como uma sombra -Estive lhe procurando!

-O príncipe me chamou para dar uma volta, eu aceitei... Só fomos ao jardim. Eu não sairia daqui sem você Leo. -Aliviado ele se agachou ao chão e olhou-a -Está cansado? -Concordou -Que tal irmos ao Jardim? Vi algumas arvores frutíferas.

Eles caminharam até o jardim e Lucy parou a frente de uma macieira, sentou-se ao chão em sua sombra.

-Sobre o que conversaram? -Ela negou -tudo bem...

-Quero ir para casa Leo. -os dois se olharam, a dor tomando conta de seus rostos.

-Logo iremos minha princesa...

 

Após conversar a tarde toda com Romeo, Natsu agora se sentia motivado. Aquele pequeno garoto sabia mais sobre seu reino do que ele mesmo e o pior, isso tudo havia feito Natsu enxergar o quanto era mimado por seus pais. Afinal eles nunca lhe contaram a real situação. Estavam protegendo-o, não o deixando a par das dificuldades.

Mas agora tendo conhecimento de tudo. Do quanto seu povo sofria, de qual era o pensamento deles. Agora ele se sentia preparado para pelo menos começar a pensar no que fazer a respeito. Ele andava de um lado ao outro, estava na casa de Romeo, não sabia ao certo se contava a verdade ao menino ou não.

-Romeo? -O garoto respondeu com um aceno -Se eu lhe contasse algo você me odiaria? -Negou -Bem, eu preciso que me prometa que vai ficar só entre nós.

-Claro que sim, agora conte logo!

-O príncipe Natsu, então sou eu! -A primeiro momento Romeo nem se mexeu, achando que era uma brincadeira -Digo a verdade...

Então o semblante do menino se fechou -O que pensa que está dizendo? -Natsu concordou -Não é possível! -Riu de si mesmo -Conversei com você até agora, sem ao menos me tocar. -Algo dentro do peito do menino havia se quebrado, pois doía muito -Me convença a não te entregar agora mesmo...

-Espere, eu posso lhe explicar por que sai de casa... Eu a primeiro momento estava com medo, medo de tudo. Ser da realeza não é assim tão fácil como todos imaginam, um furo meu e olha essa catástrofe... Mas, depois de conversar com você eu me sinto bem melhor, você me ajudou a me entender. A princesa Lucy veio ao reino eu sei, eu a vi. Nós conversamos e por ela eu decidi que iria voltar. Era isso que estava fazendo... Quando o encontrei, você estava tão revoltado que eu queria saber mais.

-Estou abismado.

-Nunca quis que eles te prejudicassem, nunca quis que esse país entrasse em colapso, nem que meu povo passasse por dificuldades. A verdade é que eu ainda preciso de ajuda Romeo. Quero que me ajude. -O menino o olhou, profundo nos olhos -Preciso da força de Lucy, mas ela não está aqui, preciso recuperá-la e a esse país. Preciso de você.

-Mas... Eu sou um menino de treze anos. No que posso te ajudar?

-Em tudo, você sabe muito mais do que eu. Eu estou sozinho, agora principalmente que eu preciso de você. -Natsu implorou e Romeo, pensando mais em seu pai do que na dor que sentia por Natsu ser o príncipe, concordou em ajudá-lo.

 

-Igneel que prazer em vê-lo! -Metalicana era irmão de Igneel, tão iguais e tão diferentes ao mesmo tempo. Ele era mais novo e mais imprudente. Sabia que se Natsu não voltasse Gajeel estaria a passos do trono e aproveitava da situação para se autopromover.

Gajeel era o único filho de Metalicana, Primo de Wendy e Natsu. O jovem era tranquilo e raramente estava pelas redondezas do castelo. Tinha um bom relacionamento com Natsu e não se dava muito bem com seu pai.

-Não posso dizer o mesmo. -Igneel estava sentado em seu trono, desanimado. A dias que ele ficava horas sentado ali, pensando em como poderia consertar as coisas. Já Grandini não estava ao seu lado. Sua mulher constantemente saia com Wendy, para conversar com o povoado de Magnólia e amenizar a revolta crescente da população.

-Como está Natsu? Desaparecido ainda? Mas que pena não é mesmo? -O moreno riu, se divertia com o estado do irmão.

-Sabe, eu me pergunto, onde nossos pais erraram ao te criar?

-Eles erraram ao não me coroarem. Essa linhagem de sucessão é uma grande balela... Olha o que você está fazendo Igneel, está perdendo o controle de tudo... Sinto muito, por você é claro... -O moreno então deu de ombros para Ingeel e ia saindo.

-Deveria tomar cuidado com suas palavras. Ainda não estou morto e Natsu vai voltar. Eu acredito nele... E então você e sua família deverão jurar devoção a ele. Não me importaria de dar-lhe o trono se você pelo menos tivesse a nobreza em seu coração.

-Sabe Igneel? Esse papo todo de nobreza, amor e coração. Isso nunca te levou muito longe e sentimentos são para os tolos. A monarquia consiste em quem manda e quem obedece, você é mole demais.

-Realmente sinto pena de você. Não é o rei que escolhe o trono é o trono que escolhe seu rei. Sem povo não existe um significado e nem sobre quem reinar. Sinto pena de Gajeel, ele sim é um bom sobrinho, mas eu sei que você o usaria. Natsu entende o que é a nobreza e sei que voltará. Não precisa ficar me espreitando...

Quando o irmão de Igneel foi embora o mais velho escorregou pelo trono e se recostou no chão, queria acreditar em suas próprias palavras, mas já estava ficando desesperançoso depois de duas semanas.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, deixem suas opiniões para que eu posso melhorar..
Até o próximo capítulo meus xuxu, kisses <3


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