Todos os dias eu encarava o mundo de uma forma diferente. Eu precisava ser como era para que todas as dores que haviam dentro de mim não me enlouquecessem de vez.
Aos cinco anos eu perdi meus pais e minhas duas irmãs pequenas num acidente de carro. E desde aquela época eu convivo com a dor. Dor da perda, da rejeição e a dor de não poder ser quem eu realmente sou.
Ao morar com meus tios eu descobri que o mundo era podre. Que algumas pessoas dentro dele não valiam absolutamente nada. E logo começando por aquelas pessoas que deveriam verdadeiramente me proteger. A minha família.
Meu primo, Adam, sempre foi aquele cara que colocava medo em qualquer pessoa. Quando cheguei, aos cinco anos, ele tinha 12. Ele constantemente me batia. Eu sempre chorava, mas, meu tio me batia também falando que chorar era coisa de mulherzinha e que se Adam me bateu foi porque eu mereci.
Minha tia apenas olhava as coisas e abaixava a cabeça. Enfim, fui crescendo e me acostumando com as surras. Mas, quando completei 13 anos as coisas mudaram de figura. Adam passou a querer abusar de mim. Fugi de casa umas dez vezes, mas, sempre me devolviam. Até que na última eu encontrei quem me ajudasse.
Louis não era o cara mais correto do mundo, mas, foi aquele que me estendeu a mão de verdade quando eu mais precisava. Me tirou de Bradford e me levou pra Londres.
Estou numa escola legal, tenho alguns amigos, mas, a dor simplesmente não some. Ela sempre está ali me lembrando de quem eu nunca poderei ser. Que eu nunca poderei ser feliz revelando quem sou realmente.
O carro parou do outro lado do estacionamento e eu apenas o observei. Como em todos os dias senti meu coração acelerar, mas, mantive minha postura firme. Dei mais uma tragada no cigarro o jogando no chão e então pisando em cima.
Liam Payne era o sonho de consumo de qualquer garota ou cara dentro daquela escola. Olhos castanhos, corpo atlético, cabelos castanhos numa espécie de moicano, algumas tatuagens aparecendo pelos braços... Uma delícia de homem.
É uma pena que eu tenha que manter uma imagem hétero.
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Sai da sala e então já tinha uma loira agarrada em meu pescoço. Tentei sorrir, mas, pareceu mais uma careta. Esta loira em questão é Perrie, minha namorada.
Andamos de mãos dadas até o refeitório onde eu vi Liam com seu grupo. Harry e Niall. Eu ainda conversava um pouco com Niall, mas, nunca tive qualquer contato com Harry. Ele parecia familiar de algum lugar, mas, eu simplesmente não lembrava de onde.
Sentei numa das mesas e Perrie sentou em meu colo. Quebrando alguns paradigmas ela é líder de torcida e eu o Bad Boy como meus amigos me chamam.
Passei os olhos pelo refeitório e então peguei Liam me olhando. Ele sorriu passando a língua pelos lábios de forma sensual e isso me fez ter uma fisgada em meu baixo ventre. Afastei qualquer pensamento e voltei minha atenção para Perrie que, como sempre, estava falando qualquer futilidade e eu como em qualquer outro dia apenas fingia ouvir e entender.
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Passava um pouco das onze quando cheguei da casa de Perrie. A mulher anda feito uma ninfomaníaca, mas, eu simplesmente aprendi como dominar e não fazer nada.
Assim que entrei fiquei em choque. Harry e Louis estavam se pegando no meio da sala. Passei fazendo silêncio e cheguei no meu quarto.
PORRA MEU COLEGA DE ESCOLA E O LOUIS JUNTOS?!
Fechei a porta do quarto e então senti meu corpo ser prensado contra a porta. Estava pronto pra mandar um soco quando a luz acendeu e eu dei de cara com Liam.
−O que faz aqui? – Tentei soar raivoso, mas, meu nervosismo claramente apareceu.
−Eu vejo o modo como você me olha... Todos os dias. Sempre me observando e analisando de longe. Você não tem noção do quanto eu queria poder agarrar você e sentir você dentro de mim a todo o momento naquela merda de escola. – Ele apertou meu pau já desperto. – Vejo que estamos animados.
Rosnei virando e o prensando na porta.
−Como chegou aqui?
−Simples... Harry e Louis. Ou você acha que seu tutor não sabe que você é gay e tá doido pra me foder?
Já que estamos sendo sinceros...
Colei nossos lábios e ele não perdeu tempo em adentrar sua língua em minha boca. Suas mãos foram para os meus cabelos e as minhas foram para sua bunda apertando descaradamente. Enquanto caminhávamos pra cama nossas roupas foram desaparecendo. Caímos na cama apenas de boxers. Ele montou em mim rebolando sobre meu pau que se encontrava altamente duro e dolorido. Apertei suas coxas e ele gemeu.
−Vamos, putinha. Ande logo que eu quero foder você! – Falei e ele sorriu maliciosamente.
Tirou minha boxer e então tinha meu pau em sua boca. E que boquinha maravilhosa!
Ele chupava com uma maestria impressionante. Passei a elevar meu quadril fodendo sua boca sem pena alguma. Ele parou e eu o olhei severo.
−Vai gozar, mas, dentro de mim, senhor Malik. Dentro de mim.
O joguei na cama colocando um travesseiro sob sua bunda. Arranquei sua boxer e ele gemeu alto quando apertei seu pau em minhas mãos.
Bati em sua coxa com força.
Ele me olhou surpreso.
−Calado! – Falei e ele gemeu.
Abaixei abocanhando seu falo que já vertia uma fina quantidade de pré-gozo. Ele gemeu e eu parei novamente desferindo uma tapa em sua coxa que ficou vermelhinha.
−Minhas regras, Payne. Você geme apenas quando eu mandar. Ou eu paro e adeusinho diversão!
Ele mordeu o lábio assentindo e eu voltei a fazer o que estava fazendo. Chupei com força e ele tremeu. Eu sentia seu pau inchando e pulsando. Hora de parar...
Ele soltou uma reclamação e eu apenas ri. Fui ao banheiro e voltei com algumas camisinhas e o tubo de lubrificante. Já devidamente “vestido”, subi na cama e comecei a preparar ele.
Liam soltou um leve gemido de dor quando adentrei o primeiro dedo em seu canal. Logo coloquei mais dois e fiquei tesourando por algum tempo.
−Pode vir Zayn. – Ele falou meio que gemendo.
Joguei uma camada generosa de lubrificante em meu pau. O coloquei na posição que eu queria e então fui entrando. Ele mordia o lábio numa careta sofrida. Bem, eu sabia que depois passava, então, apenas continuei até o fim.
Quando estava todo dentro dele suspirei e ele pareceu aliviado. Liam foi relaxando até que rebolou me dando o aval pra continuar.
−Geme pra mim, baby! Geme! – Falei e ele começou a gemer como uma puta.
−Oh... Bem, aí Zee... Oh, merda! Me foda! Isso!
Seus gemidos simplesmente me levavam a loucura. Eu já estava fodendo aquele canal apertadinho loucamente. Nossos corpos suados, nossas respirações ofegantes e o calor... Tudo estava deliciosamente excitante.
Foda-se se meu tutor está ouvindo. Na verdade se ele for esperto estará fazendo a mesma coisa com Harry.
Angulei meu corpo para o lado e bati em seu ponto sensível. Liam gritou palavrões gozando sem nem mesmo ter tocado em seu membro. Mais algumas estocadas e eu estava gozando gloriosamente.
Cai na cama e fiquei meio em alfa por alguns segundos. Tirei a camisinha a amarrando e jogando num lixeiro ao lado da cama. Liam estava sorrindo bobo. O beijei e ele correspondeu.
Logo estávamos animados novamente.
−Pronto pra outra, Bad Boy? – Liam perguntou maliciosamente.
−Apenas se aceitar namorar comigo, Payne.
−Oh, aceito... Mas, dessa vez, quem manda sou eu!
Bem... Quem sou eu pra negar algo pro meu namorado?
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