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História Collide - 2 Temporada - Capítulo 11


Escrita por: captainbstabler

Notas do Autor


Ola, meus amores!!!! Voltei e infelizmente, este será nosso penúltimo capítulo!!!


Boa leitura.

Capítulo 11 - Capítulo 11


Fanfic / Fanfiction Collide - 2 Temporada - Capítulo 11

Era óbvio o desespero de todos ao saberem que Regina havia desaparecido. Emma não aguentava mais esse tipo de coisa e tinha certeza que morreria de infarto antes de completar 45. Ela procurou Regina em volta, mas de nada adiantou, já que ela não poderia voltar para rua ou chamaria a atenção dos enfeitiçados.

– Calma, ela deve ter só se perdido na multidão – Zelena disse tentando tranquilizar as mulheres, mas Ruby a olhou como se aquilo fosse ridículo – Péssima escolha de palavras. É, eu sei.

Emma respirou fundo, precisava de concentração para poder pensar no que fazer. A cidade estava um caos, não tinha para onde ir sem chamar atenção e elas precisavam encontrar um lugar para ficarem salvas. Emma também não conseguia parar de pensar em sua família.

Enquanto isso, Regina tentou se localizar, mas acabou sendo atingida pelo feitiço de Yzma. Ela não sabia como, mas sabia que a mulher estava por ali em algum lugar, mas o feitiço lhe deixou zonza, não a fez ficar completamente louca igual acontecia com outras pessoas. E ela agradeceu por isso.

Sua visão estava dobrada e tudo parecia girar, os sons também eram abafados, como se ela estivesse embaixo da água. A única coisa que Regina conseguia pensar era que precisava encontrar Emma de alguma forma, mas não sabia para onde ir, pois não enxergava onde estava.

Ela tentou gritar e empurrar algumas pessoas que se atacavam entre si, mas nenhuma delas parecia notar a morena por ali. Era muito confuso. A prefeita caminhou mais para longe, chamando o nome da esposa, do sogro e de qualquer outra pessoa que pudesse lhe ajudar, mas não obteve resposta de ninguém.

Regina continuou caminhando, caiu algumas vezes e isso fez com que ela se arranhasse inteira e ainda quase torcesse o pé. Mas ela não desistiu, levantou todas as vezes e caminhou novamente. A morena percebeu algum tempo depois que havia entrado em uma parte que não havia mais pessoas. Ao olhar ao redor, da melhor forma que conseguia, viu que estava rodeada de árvores. A mulher não sabia como havia chegado ali, nem sequer se lembrava de entrar na floresta e ao virar-se para trás, se sentiu tonta e caiu no chão.

A rainha não sabia nem em que direção havia vindo, mas sabia que precisava sair dali o mais rápido possível. Seu sexto sentido estava apitando feito louco e ela tinha certeza que algo estava muito errado por ali. Suas suspeitas foram confirmadas quando ouviu um rosnado, baixo e muito perigoso.

A floresta estava silenciosa e escura enquanto Regina tentava se localizar, mas ela não tinha tempo então após ouvir o rosnado mais uma vez, sua única reação foi se levantar e correr para uma direção qualquer. Foi algo muito difícil de se fazer já que ela não sabia para onde estava indo e quanto mais corria, mais tonta ela ficava.

Regina sentia algo correndo atrás dela, mas o que quer que seja, parecia estar se divertindo em vê-la fugir, pois não havia a alcançado ainda e até mesmo uma criança poderia correr mais que ela naquele momento. A morena sabia que aquilo não era nada bom, mas ela pelo menos teria um tempo a mais. Ela tentou usar sua magia, mas errou o alvo e precisou continuar correndo.

Pareciam horas. O chão estava escorregadio, seus pés já estavam latejando e suas pernas estavam moles de tanto que ela havia corrido, mas não podia parar, não podia desistir. Henry dependia disso, Cecília dependia disso. Até mesmo sua esposa. Precisava vê-los mais uma vez.

Suas lágrimas estavam escorrendo há muito tempo e sua visão cada vez pior. Ela tinha muita sorte por não ter batido em lugar nenhum ainda.

Mas essa sorte durou pouco, pois seu pé esquerdo se enroscou em um galho caído e isso fez com que ela caísse com muita força no chão, em cima do próprio braço, que quebrou com a queda. Seu grito ecoou pela floresta. Um grito de dor, agonia e desespero.

Regina se arrastou da melhor forma que podia até encostar suas costas em uma pedra alta que havia ali. Ela respirava com muita dificuldade e a dor que sentia era quase insuportável, mas nada se comparava com o medo que sentiu ao ver um tigre enorme saindo do meio das árvores com os olhos amarelos e a boca suja de sangue.

– Shere Khan – a morena praticamente cuspiu ao vê-lo. O tigre parecia sorrir, mas era difícil dizer. Ele se aproximou mais, ainda a encarando e, para o desespero de Regina, ele começou a rodeá-la. Brincando com seu psicológico.

– A minha parte favorita de caçar é ver o desespero da minha presa em seus olhos – ele disse de maneira sombria com a boca extremamente próxima ao pescoço de Regina. – Eu amo essa brincadeira de gato e rato. É tão divertido – a forma como ele tentava rir era ainda mais assustadora do que quando ele estava sério. – Você é uma presa divertida, Regina Mills. E eu vou adorar palitar meus dentes com os seus ossinhos.

– Muita fala e pouca ação – rebateu a morena – Vou morrer de tédio muito antes de você fazer qualquer coisa.

– Eu vou te despedaçar, sua maldita – ele rosnou alto, mas a morena permaneceu olhando-o nos olhos, não se entregaria. Se fosse morrer, morreria de cabeça erguida, mas o tigre parou como se seu corpo estivesse paralisado e sua cabeça virou-se para a direita de uma vez.

Khan soltou um rosnado tão alto que os ouvidos da prefeita doeram. Ela não entendeu o que estava acontecendo, mas um lobo branco enorme pulou em sua frente formando uma barreira entre ela e Shere Khan.

Em questão de segundos, os dois estavam atracados um no pescoço do outro. Eles rolavam de um lado para o outro, rosnando, rugindo e uivando. Era algo assustador de se assistir, mas Regina não conseguia se levantar para sair dali. Ela sentia que sua visão estava escurecendo rápido e seria questão de minutos para que ela desmaiasse de dor.

Em sua mente, surgiu uma ideia tão óbvia que a morena sentiu vontade de se estapear por não ter pensado nela antes: sua telepatia com Emma. Era algo que elas não usavam, achavam que era muita invasão de privacidade, então decidiram que a usariam somente em casos de extrema necessidade.

A conexão entre elas precisava de magia para ser usada e isso seria perigoso pelo estado que ela se encontrava, mas não havia outra solução. Regina tentou algumas vezes e fracassou, a exaurindo mais ainda.

– Vamos lá – murmurou de olhos fechados, se concentrando na esposa. – Emma, eu preciso de você.

Regina tinha certeza que dessa vez Emma havia lhe ouvido e seria apenas uma questão de tempo para que a loira a encontrasse através do link que ela havia criado naquele momento.

Emma havia ouvido a esposa e seu coração se encheu de esperança. Ela já estava na delegacia e, por sorte, o efeito já havia passado em seu pai e ele estava apenas confuso junto com alguns anões. David abraçou a filha com força ao vê-la e não hesitou em segui-la para dentro da floresta em busca de sua nora. Nat seguiu atrás junto com Archie, Leroy e outro anão que ninguém nunca se lembrava do nome.

– Onde ela está? – David perguntou.

– Perto. – murmurou Emma. Ela sentia sua esposa perto, mas não sabia onde exatamente. A loira e seu pai estavam armados, enquanto Nat e Archie seguiam mais atrás sem arma alguma.

Em segundos, uma fumaça verde apareceu do lado do grupo e dela saíram Ruby e Zelena. Ninguém se assustou, pois elas emanavam uma presença reconfortante.

Eles andaram mais uns vinte metros e Emma enxergou Regina caída naquele chão imundo. Ela estava imóvel e isso fez com que a loira corresse até a esposa com o coração batendo acelerado.

Ruby olhou para o lado e viu o lobo, que ela reconheceu como Akira, mancando. Ele andou até o grupo e caiu desmaiado em seus pés, respirando com bastante dificuldade. Zelena não perdeu tempo e, confiando que a cunhada cuidaria bem de Regina, se transportou com a esposa e o lobo. Sem dúvida, levando ele ao hospital.

– Gi? – Emma chamou a esposa levemente e sorriu aliviada ao ouvir ela resmungar baixo. A sheriff a examinou rapidamente e viu que seus ferimentos eram leves e superficiais. – Querida, você está sentindo alguma dor?

– Em... – murmurou tentando virar-se para cima, mas Emma a impediu.

– Deixe que eu a leve, Emma. – David disse erguendo a nora nos braços. Emma estava cansada e não aguentaria carregá-la durante muito tempo.

Regina não reclamou, apenas relaxou nos braços do príncipe e se permitiu descansar. Eles foram diretamente para o hospital, que estava – supreendentemente – sob a proteção de Rumple e Malévola. Lá dentro haviam vários cidadãos da cidade cuidando uns dos outros incluindo a família Charming-Swan-Mills.

Mary foi a primeira a ver o marido e correr em sua direção. Ela abraçou a filha com bastante força e a examinou procurando algum ferimento.

– Mãe, estou bem. Estou bem. – a loira disse empurrando a mão da mulher – Onde está Whale?

– Aqui – ele apareceu de repente e foi direto examinar a prefeita que David havia colocado em uma das macas que estavam pelo corredor – Ela vai ficar bem. O feitiço só a drenou bastante e a deixou desidratada. – ele se virou para uma das enfermeiras – Coloque a rainha em um dos quartos, por favor. Quero que ela seja monitorada pelas próximas horas.

– Onde está Henry e Cecília? – Emma questionou quando viu as enfermeiras seguindo as ordens do médico. – Eles estão bem?

– Sim, querida. – Mary a puxou pelo braço pelo corredor, desviando dos moradores que estavam espalhados pelo hospital – Trouxemos o máximo de pessoas possível para cá, mas muitos ficaram para trás. Incluindo seu pai.

– Ele já está bem – as duas mulheres olharam para David, que já estava se ocupando com as pessoas pedindo ajuda – O efeito não durou muito tempo.

– Foi o que Rumple disse. – a princesa falou – Malévola e ele conseguiram nos proteger. Zelena e Ruby chegaram e já saíram. Acho que sua cunhada estava bem irritada.

– E quando Zelena não está? – Emma rebateu entrelaçando um braço no da mãe e outro no de Nat, que não havia saído do lado da sogra.

As três mulheres entraram em um dos quartos e sorriram ao ver Henry dormindo em uma polltrona enquanto Cecília e Maggie dormiam na cama. Henry foi o primeiro a abrir os olhos e sorrir largo ao ver sua mãe e sua namorada paradas ali na porta.

– Mãe! – ele exclamou se levantando da poltrona rapidamente e correu para abraçar a loira. As duas meninas na cama resmungaram e começaram a abrir os olhos – Nat! Como vocês estão? O que aconteceu?

– Estamos bem, amor – Nat disse tranquilizando o namorado.

– Mamaaaa! – foi Ceci quem gritou alto, descendo da cama feito um raio e correndo em direção à mãe.

– Minha macaquinha – Emma disse pegando a menina no colo. Como ela havia sentido falta desse neném.

– Cadê a mamãe? – a pequena questionou e Henry a olhou também curioso.

– A mamãe tá tomando soro em outro quarto, pequena. Mas ela está bem, só está cansadinha.

Henry não quis questionar na frente da irmã, então se contentou com a explicação. Se fosse algo muito grave, ela contaria, disso ele tinha certeza.

[...]

David entrou no quarto onde sua família estava com Regina respirando fundo e com um sorriso enorme no rosto.

– Yzma foi presa – ele disse rapidamente e todos o olharam surpresos – Zelena e Ruby pegaram ela dentro da Empress. E o corpo de Khan foi encontrado perto do rio. Yzma foi levada pra ala da psiquiatria.

– Como minha irmã e Ruby a pegaram? – Regina questionou se ajeitando na cama com a filha pequena nos braços. Emma segurava a sobrinha que estava perguntando pelas mães há algum tempo.

– Aparentemente Zelena deu uma surra nela – ele deu de ombros – O importante é que estão todos bem e o efeito do feitiço já acabou em quase todos.

– Quem diria? – Emma murmurou sarcástica  ganhando uma cotovelada da esposa. – O que é? Todo mundo sabe que sua irmã é uma psicótica!

– Cale a boca, Swan – Zelena rebateu entrando no quarto com sua mulher ao lado – Eu tenho personalidade.

– Sim, de louca.

– Você quer virar um inseto?

– Você não tem coragem. – as duas se olharam como se fossem começar a terceira guerra mundial dentro daquele quarto.

– Boas notícias, Regina! Você já está liberada. – Whale comentou ao entrar no cômodo, completamente alheio ao que estava ocorrendo. – Hora ruim?

– Péssima. – quem respondeu foi Mary balançando a cabeça negativamente.


Notas Finais


É isto, bebes, até a próxima!


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