História Colorful Friendship - Adaptação Luotto - Uma Linda Amizade!

                                                        Mansão 242

                                                                         SP

Mais um dia se iniciava na mansão, após a morte de Marcelo, Luísa ficará muito abalada com tudo e para não se imergir na melancolia, resolveu ficar ao lado da pessoa que aprendeu a amar e trouxe cor e alegria a sua vida, sua sobrinha Poliana. Que amava mais do que tudo.

Já havia se passado alguns meses desde que começará a residir na mansão, que no passado havia mexido tanto com ela e bagunçou seus sentimentos, agora por vontade própria estava lá. O destino deveria estar rindo da cara dela agora, e com ela retornou todos os sentimentos que nutria pelo dono da casa, seu cunhado Otto Monteiro que no passado decidiu anular qualquer fiapo de sentimento que pudesse crescer por ele, mas depois da série de acontecimentos e o retorno parece que todos os seus esforços haviam sido em vão, a cada dia que passava a mulher se via mais encantada por ele, pelos pequenos gestos, passou a amar cada pequeno momento com ele e sempre que podia observava-o de longe, sem ele perceber e o admirava, admirava como tratava sua sobrinha o amor que nutria pela sua filha, estava o amando novamente.

A relação de ambos cada dia que passava, estava mais agradável e harmônica um sentimento de respeito e cumplicidade estava germinando ali. Porém,  um certo dia tudo havia mudado.

                Uma semana antes...

Ela se revira de um lado para o outro, em várias tentativas falhas para que o sono viesse, porém sem sucesso DROGA!

Então, se levantou vagarosamente para pegar um copo d'água no jarro que havia no lado de sua cama, mas estava vazio. Não queria sair do quarto, porém seria obrigada

Assim Luísa, atravessa a porta para ir à cozinha, porém no meio do caminho a voz grossa e potente acaba a assustando e a obrigando a olhar para trás ELE!

– Luísa, está tudo bem?! - indaga o homem

– Sim, porém sem sono estava indo na cozinha tomar água - responde mansamente

– Se quiser, posso preparar um chá de camomila para você é excelente para insônia - diz em um tom gentil

– Não quero dar trabalho! - recusa educadamente

– Magina, trabalho nenhum faço questão! E não aceito não como resposta - seu tom era firme porém airoso

Luísa então, só sabe assentir com a cabeça enquanto ele abandona a sala, deixando à sozinha um sorriso se instala no rosto da mulher

                              **

20 minutos se passam, e Otto retorna com uma xícara o cheiro de camomila estava disperso por toda sala, e assim entrega a xícara para ela

– Cuidado, está quente - adverte enquanto se senta ao lado da morena

– Obrigada! - retribui com um sorriso gentil

– O que faz acordado uma hora dessas?! - pergunta a moça

– Estou sem sono também, muitos conflitos da 0110 para resolver, a empresa está indo a falência e não sei mais o que fazer, parece que nada tem saída - desabafa o homem em um tom desesperador 

Ao ouvir aquelas palavras, Luísa em um ato involuntário deixa a xícara de lado e toca na mão do homem, uma corrente elétrica parece ter atrelado os dois naquele instante

– Ei, não fale isso tudo vai se resolver, acredite! Você é um homem inteligente - suas palavras eram sinceras, aqueles olhos esverdeados eram autênticos 

– Muito obrigado, pelas palavras Luísa! Você é uma amiga incrível - ele coloca sua mão grande e macia sobre a dela, que nem perceberá que estava lá e faz pequenos círculos sobre a mão delicada e pequena

– B-bom, acho melhor eu ir não quero te atrapalhar mais! Obrigada pela chá - sua voz era trêmula 

Quando Luísa estava prestes a levantar, Otto a puxa delicidamente pelo braço fazendo- a retornar. Ambos estavam perigosamente perto. Luísa se perdeu naqueles olhos bicolores que o grisalho possuia, eles eram tão lindos e atraentes mais de perto, se perguntará agora como não reparará antes

Otto se atenta a cada detalhe da face da mulher a sua frente, ela era tão linda mais de perto, aqueles olhos esverdeados, aquela pele macia e aqueles lábios eminevementes beijaveis.

A distância entre os rostos, se fazia cada vez menor e nem pareciam perceber, ou até percebiam mais não estavam ligando.

Ele emoldurou o rosto dela, com as duas mãos afastando uma mecha de seu cabelo para trás, acaricou com o olhar seus lábios entreabertos, o desejo de possui-lá ali, naquela sala e naquele momento intensificou  ao vê-la umedecer os lábios com a ponta da língua em um convite silencioso para que unisse suas bocas em um beijo profundo, Erótico.

Ele avançou sobre ela, e mordiscou o lábio com deliberada ousadia, ouvindo um leve gemido de prazer dela, tornando sua excitação sensualmente dolorosa. A respiração chegava em seus lábios, beijando sua boca em um sopro quente, ele queria beber seus gemidos em tremores doces de prazer.

O beijo aconteceu lento e profundo, entre gemidos abafados, suas línguas entrelaçavam urgentes, quentes, molhadas.

A doçura da boca de ambos era um deleite de sensações, prazeres guardados onde apenas um beijo seria pouco para saciar seus desejos secretos.

Ele intensificou o beijo, mudando o ângulo, contornando com a língua o interior da boca em uma sutil provocação. Ela gemeu baixinho, arfou, a respiração oscilou.

As mãos dela desenhavam suas costas em movimentos delicados, unindo ainda mais seus corpos, àvidos por um prazer maior.

Ela avançou o sinal vermelho, não estava mais aguentando precisava dele naquele momento. O controle dele já estava inebriado aquele altura, ela tinha poder sobre ele. 

A mulher ficou por cima do grisalho, seus corações batiam freneticamente o desejo avassalador só aumentará cada segundo a mais.

O ar se faz presente e ambos se olham com uma intensidade absurda, porém sem trocar uma palavram. Ela em um ataque de atrevimento retira a camisa preta casual que o homem costumara usar, despindo-o lentamente e gravando em sua memória, cada detalhe naquele momento que jamais esqueceria. 

Assim que Otto, consegue alcançar o feiche do sutiã dela um arrepio se espalha por todo seu corpo, e um sorriso travesso se instala em seu rosto.

Em poucos minutos, gemidos e suspiros desregulares ecooavam pelos quatro cantos daquela sala, aquela sofá branco e paredes haviam sido testemunhas do amor que nutriam.

Ambos estavam sentados no sofá Luísa, estava com a cabeça apoiada no peitoral de Otto enquanto o mesmo acariciava seus cabelos cheirosos e macios, eles estavam emaranhados nas pontas dos dedos do homem

– O que acabou de acontecer aqui?! - indaga ela

– Não sei, mais foi incrível! - fala incrédulo 

– Mas isso não pode mais se repetir, é errado! O que vão pensar da gente - havia preocupação em sua voz

– Não sei, mais aconteça o que acontecer vamos enfrentar isso juntos, e eu prometo tentar me controlar

– mais quem disse que eu conseguiria me controlar, Otto você tem a gravidade dessa... - Otto a silencia com o dedo indicador

– tem como você parar de se importar com o que os outros pensam por um minuto?! Eu te amo Luísa!

Ao ouvir aquelas palavras os olhos esverdeados de Luísa, se inundam de água e um sorriso doce é direcionado para o homem, ela avança sobre ele e sabe o apenas beijar, porém agora diferente do primeiro era calmo e repleto de amor.

Depois que se separam, pois o ar se fazia presente, nenhuma palavra foi dita a partir daquele momento, o silêncio se instalava, porém, não era constragendor e sim algo bom, agora só estavam compartilhando a companhia, o calor, o cheiro um do outro. 

                                    UMA LINDA AMIZADE...