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História Com você é mais divertido - Capítulo 1


Escrita por: Guyn

Notas do Autor


Olá queridos leitores essa é minha primeira fanfic de outro universo sem ser HP. Espero que gostem... Boa leitura!

Capítulo 1 - Capítulo 1


Fanfic / Fanfiction Com você é mais divertido - Capítulo 1

Ter uma família rica, nem sempre é a melhor coisa, são rara as famílias que são felizes. Você pode ter tudo que deseja brinquedos legais, roupas caras, joias, perfumes e outros milhões de coisas que o dinheiro pode comprar, mas todas essas coisas jamais lhe darão felicidade verdadeira e amor. Por que estou dizendo isso?  Porque eu vivo isso. Meu nome é Lohany Walk, tenho 17 anos filha única de um dos homens mais rico de Malibu. Deveria me orgulhar disso? Talvez... Mas não me orgulho. Como eu disse o dinheiro não pode comprar tudo. Por ser filha única sempre tive tudo do bom e do melhor, mas nunca tive a atenção ou o carinho do meu pai, minha mãe morreu quando eu nasci, foi uma gravidez complicada e de risco. Fui criada por babas, meu pai sempre ocupado com seus negócios jamais teve mais do que 5 minutos de atenção para mim... Com meus 5 anos eu fazia de tudo para chamar sua atenção, fazia desenhos de nós dois juntos, de manha acordava cedinho e ia pra seu quarto, ou esperava ate tarde da noite quando ele chegava e ia dormir com ele... Com meus 10 anos eu tentava o chamar para ir ao shopping ou ao cinema ou a praia, ou a qualquer lugar, mas ele sempre dizia que não tinha tempo ou sempre dizia “outro dia”. Isso sempre me deixava muito triste. Aos meus 15 anos ele nem ao menos se lembrou do meu aniversário, mas tudo bem, ele nunca lembrava mesmo. Porém aquele ano ele me deu atenção, era meu ultimo ano no colegial e no ano seguinte já iria para faculdade, sempre fui muito estudiosa e isso ajudou a terminar os estudos mais cedo. No entanto não estava feliz, meu pai queria que eu fizesse contabilidade para seguir na administração dos seus negócios, por isso me deu tanta atenção, sempre cobrando que eu me esforçasse mais, que eu estudasse mais... Sempre dizendo o que eu deveria ou não fazer, praticamente me controlando.

Então o grande ano chegou e eu iniciei a faculdade, cursando um curso que não era de minha escolha.  E isso nem foi o pior daquele ano, para piorar ainda mais minha vida meu pai estava noivo de uma mulher que ate aquele momento eu nem sabia da existência. No inicio eu não me importei, me mostrei indiferente, convivíamos bem, cada um na sua, ate porque passava a maior parte do tempo em meu quarto, só saia à noite pra jantar, pois era o momento como dizia meu pai “sagrado” onde a família se reunia. Era o momento onde meu pai perguntava como eu estava indo na faculdade e eu respondia com “estou indo bem.” E depois se fazia um silencio mortal.

Eu não tinha nada contra a noiva dele, e nem ela tinha nada contra mim, mas a gente não era de se comunicar muito, somente o necessário. Na medida do possível foi tudo tranquilo e no final do ano eles se casaram. Uma festa bem luxuosa com varias pessoas importante, eu sempre odiava esse tipo de festa, por ser filha de um milionário participei de muitas desse estilo durante minha vida, agindo como uma menina comportada e boa filha do grande senhor Walk. Tudo somente de aparência. Aquelas pessoas só se importavam com dinheiro, fama e status.

Esse ano além da faculdade eu estagiava na empresa do meu pai, mesmo tendo cursado apenas o primeiro ano de faculdade, meu pai vivia dizendo que se aprendia muito mais com experiência. Tudo ficou mais difícil, ele vivia me cobrando mais organização, mais responsabilidade, mais estudo, mais dedicação, mais disso, mais daquilo, mais de tudo... E para completar os mais, mais um herdeiro iria nascer, sim sua esposa estava gravida.

Tudo bem que isso não é nada de mais, porém o que mexeu comigo foi que meu pai estava feliz com aquela criança e que estava se importando com ela, e quando ele descobriu que era um menino... Era meu filho pra cá, meu filho pra lá, ele ia ao shopping com a Laura comprar roupas e brinquedos e olhe que a criança ainda não tinha nem nascido. Talvez por isso, mexeu tanto comigo. Sempre me senti sozinha precisando constantemente chamar atenção dele por mais do que 5 míseros minutos  e aquela criança que ainda não tinha nem nascido já tinha toda a atenção dele.

Mas deixando minha vida um pouco de lado, vou falar sobre minha pessoa, como já disse meu nome é Lohany tenho 17 anos, 1m60cm, olhos azuis, cabelos lisos e castanhos. Gosto muito de ler, principalmente mitologia grega. Gosto de praia e principalmente de surfar, sim isso mesmo eu adoro surfar, meu pai abomina esse minha pratica, mas sabe que é uma discussão perdida porque ele sabe que eu não vou parar. O melhor mês da minha vida é agosto porque apesar de toda a correria do dia a dia do meu pai, sempre viajamos para uma casa de praia, ou melhor, uma mansão de praia, a casa é enorme pra uma família de três pessoas.

E é exatamente aqui que estamos, onde eu realmente tenho paz, onde eu me sinto bem, onde nada mais existe a não ser a imensidão do mar e a tranquilidade...

- LOHANY DESCE AQUI AGORA – gritava meu pai. Talvez esse ano eu deva esquecer a paz e tranquilidade.

- Senhor!? – disse ao descer e encontra-lo na sala.

- Quero que você envie aquele relatório para o escritório, mande um e-mail para o RH e me envie o balanço que lhe entreguei ontem.

- Mas pai o senhor me entregou ontem à noite, ainda nem o abri. E eu pensei que a gente viria para cá, para descansar um pouco da correria do dia a dia... – falei sem um pingo de emoção, ele havia me entregado o documento ontem à noite antes de viajarmos e ele já queria hoje. Realmente esse ano o mês de agosto não seria diferente, com meus 17 anos já não podia me divertir.

- Lohany você não é mais uma criança, já lhe disse milhares de vezes, agora você tem responsabilidades, sabe muito bem que os negócios não param. – falou firme e duro. E antes que ele começasse um sermão eu me apressei em falar.

- Ok papai estou indo agora fazer isso. – disse suspirando e voltei para o quarto. Fiz o mais rápido possível antes que ele reclamasse de novo e enviei para o escritório e para o e-mail dele.

- Pronto, já enviei para o escrito e para o senhor. – ele nem ouviu direito, pois estava no celular e pela conversa provavelmente era um sócio.

Aproveitei e sai dali, corri para a praia, sentir aquela sensação do vento em seu cabelo o cheiro de maresia e sal... ah sim, aquilo era relaxante. Com roupa e tudo me joguei ao mar e aproveitei. Depois de um tempo voltei pra casa e pela entrada de trás fui ate um quanto onde ficava guardada a minha prancha de surf que estava toda empoeirada, levei meia hora para limpa-la e deixa-la pronta para o uso e corri novamente para agua e fiquei até sentir fome, umas 3 da tarde. Coloquei minha prancha na varanda e entrei fui ate a cozinha fiz um sanduiche e peguei um copo de suco na geladeira, mesmo sabendo que tem empregada para fazer essas coisas e nunca fazia questão de pedir. Voltei para sala e para minha infelicidade papai estava lá e pela cara “P” da vida comigo.

- Onde você estava? – ele perguntou contendo a raiva, mas ao me olhar molhada e com roupa de surf já sabia a resposta. – Nem precisa responder. – disse bravo. – Suba já pro seu quarto tome um banho é troque de roupa vamos sair daqui a pouco.

Contendo a raiva subi para meu quarto. E o resto da tarde foi acompanha-los pela cidade. Laura não a conhecia e meu pai deu um de guia turístico.

Sim como previ aquele mês não estava sendo bom, uma semana já havia se passado e meu pai continuava cada vez mais irritante pegando no meu pé. Ontem à noite eu deveria ter ido a uma festa na casa de um dos amigos dele, mas nem apareci e foi à gota d’água.

- Porque você não foi ontem? – foi à primeira coisa que ele perguntou assim que eu vinha descendo a escada, ele estava sentado na mesa tomando café junto com sua esposa. Eu me mantive calada sentei-me à mesa peguei um copo com sulco e um pedaço de bolo. Sentia seu olhar mortal sobre mim. Eu já estava cansada de tudo aquilo. – Lohany você não é mais uma criança para ficar emburrada, eu já lhe disse isso, eu quero mais responsabilidade de você, já é quase uma adulta e ainda tem atitude de criança, quando você vai cair na real menina e sair dessa vida de criança. – ele jogava tudo na minha cara e aquilo me tirou do serio.

- Eu não estou nem ai pro que o senhor quer pai. – tanto ele quanto sua esposa me olharam chocados.

 - Olha o respeito mocinha. – disse furioso.

- CHEGA PAI, EU CANSEI DESSA VIDA QUE O SENHOR ME IMPOS, EU NÃO QUERO ISSO, EU NUNCA QUIS, VOCÊ QUE ME OBRIGOU. EU ODEIO CONTABILIDADE EU ODEIO SUA EMPRESA EU ODEIO SEUS NEGOCIOS EU ODEIA ESSA FAMILIA, EU ODEIO VOCÊ. – desabafei tudo que estava em meu coração e que a muito me machucava, com lagrimas nos olhos sai correndo dali, tudo que eu queria era me entregar por mar, peguei minha prancha e me joguei ao mar, remei, remei, e remei já estava bem distante da praia um distancia ate perigosa, mas eu não liguei. Em alto mar não tinha tantas ondas e o mar estava calmo então consegui ficar sentada na prancha e chorei me permiti libertar toda aquela dor que me machucava.

- Ei pequena por que choras? – uma voz falou.

Na ponta da minha prancha um rapaz de intensos olhos verdes me olhava, eu deveria ter me assustado ou estrando em alto mar um rapaz dentro d’água, mas eu estava tão triste e abalada que nem liguei, apenas chorei mais. O rapaz pegou impulso e se sentou junto comigo na prancha e me abraçou. Seus braços eram fortes, mas não aquele forte de gente bombado. Era quentinho, apesar de estamos dentro d’água. Não sei por quanto tempo fiquei em seus braços chorando, mas ele não se importou. Depois de um tempo já não tinha mais lagrimas, limpei meu rosto e me afastei um pouco para olha-lo. Seus cabelos eram de um preto escuro e revoltos e seus olhos era de um verde intenso. Sua pele bronzeada e sua barba pra fazer o deixavam ainda mais sexy.

- Se sente melhor? – ele perguntou suavemente, colocando uma mexa de cabelo atrás de minha orelha.

- Sim, obrigada. – ele apenas sorriu um lindo sorriso. Que também me fez sorrir. Era um sorriso contagioso. Então meio que voltando à realidade me lembrei de como ele chegou ali, porque realmente eu estava longe da praia. – Quem é você e como chegou aqui? – perguntei admirada.

- Sou um bom nadador. – respondeu sorrindo e bagunçando ainda mais seu cabelo. Foi um gesto engraçado de ser ver. E eu notei que ele não havia dito seu nome. – E você porque estão tão longe da praia?

- Briguei com meu pai e sai correndo para praia e acabei vindo parar aqui.

- Hum... Você quer conversar sobre isso? Desabafa ajuda a melhorar pequena.

Eu nem o conhecia, mas por algum motivo eu me sentia bem com ele e do nada comecei a contar toda a minha vida para ele. Algumas lágrimas começaram a cair e ele novamente me abraçou e aquela sensação de segurança me acalmou.

- Bem tença a sua vida pequena. – falou alisando meu cabelo e eu sorri com o fato dele me chamar de pequena.

Notei que o sol já começa a se pôr e fiquei surpresa por ter passado o dia dentro d’água e nem tinha notado.

- O tempo passou muito rápido, nem notei o sol já esta se pondo. – falei olhando o sol se pôr. Se já é bonito da praia, é mais ainda visto do meio do mar.

- Realmente passou rápido e é melhor você volta pequena. – ele falou voltando para água e começou a nadar e empurrar a prancha.

Com ele nadando por mim, apenas me deitei na prancha e fiquei o encarando.

- Qual seu nome? – perguntei novamente. Estava curiosa.

- Qual nome você acha que eu tenho? – ele devolveu a perguntou sorrindo, realmente ele não queria dizer. Eu sorri e respondi.

- Peixinho. Você tem cara de peixinho. – ele deu uma sonora gargalhada, que o deixou ainda mais lindo. – Então peixinho você é nadador profissional ao amador?

- Sou um profissional – respondeu cheio de si.

- Hum...Sei... – disse sorrindo. Algo me dizia que ele estava mentido, mas deixei para lá.

- É aqui que eu te deixo pequena. – ele disse. Eu olhei para a praia e estava a poucos metros dela.

- Obrigada por tudo. – disse dando um beijo em sua bochecha.

Voltei para casa, subi direto pro meu quarto, tomei um banho bem relaxante, apesar te todo o ocorrido do dia eu não estava mais triste, realmente ter conversado com aquele rapaz tinha me ajudado, estava mais leve comigo mesma.


Notas Finais


E ai o que acharam?
Espero o retorno de vocês.
Bjss!

P.s Tambem tenho essa fic postada na minha conta do nyah!


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