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História Com você é mais divertido - Capítulo 7


Escrita por: Guyn

Notas do Autor


♆ olá amores, aqui mais um capítulo e espero que no final vcs nao me odeiem kkkk ♆ boa leitura

Capítulo 7 - Capítulo 7


Fanfic / Fanfiction Com você é mais divertido - Capítulo 7

Apesar daquele momento constrangedor logo voltamos a brincar um com outro normalmente como se nada daquilo tivesse acontecido.

- Pequena tenho que ir agora, que tal a noite sairmos para jantar?

- Por acaso você estar me chamando para um encontro? – perguntei rindo.

- Depende! – ele disse maroto.

- Depende de que? – perguntei.

- Se você aceitar sair comigo, então sim estou te chamando para um encontro, mas se você for negar então não, estou chamando apenas para um jantar mesmo. – eu não aguentei e gargalhei com sua resposta. – Então aceita? – ele perguntou novamente.

- Tudo bem aceito. – respondi ainda rindo da cara de bobo dele que eu achava muito fofo.

- Marcado então, te pego às 7hs. – seu entusiasmo era tão grande que quem olhasse pensaria que era um adolescente marcando o primeiro encontro. E eu ri com esse pensamento.

- Marcado então. – eu falei, ele me abraçou e beijou minha bochecha.

Cada um seguiu um caminho oposto, eu estava muito feliz, quase saltitando, iria ter meu primeiro encontro, e nesse momento eu que parecia uma adolescente apaixonada... Mas e daí, eu era uma adolescente apaixonada... "Apaixonada pelo peixinho, quando isso aconteceu? "

Eu só poderia estar sonhando e logo o sonho se tornou pesadelo.

- Onde você estava, passei a manha te procurando. – meu pai continuava com raiva, e como eu previ mais cedo à bomba estourou pro meu lado. – Todos os documentos para a empresa de Nova Iorque estão parados porque vocês um bando de inúteis não assinaram. Só hoje o prejuízo foi de milhões de dólares. Agora eles estão lá tentando resolver as coisas e você estava por ai como sempre fugindo das suas obrigações. Eu quero saber Lohany quando é que você vai tomar vergonha nessa sua cara e parar de brincadeiras.

- Há pai da um tempo. – disse sem animo passando por ele.

- Você é uma inútil igual aos outros, um fracasso desde que nasceu. Que só me traz desgosto. – ele cuspia as palavras e aquilo foi à gota d’água. Eu girei meu corpo ficando de frente para ele, e com todo o ódio que eu sentia naquele momento falei.

- Inútil? Eu sou inútil, sempre lhe respeitei, fiz todos os seus gosto e querer, nunca te preocupei com os meus problemas, nunca te dei problemas, sempre fui uma boa garota me dediquei a sua empresa deixando de viver minha vida, e agora você vem falar que eu sou inútil. Inútil aqui é você que não tem um pingo de amor e respeitos pelas pessoas, tratando-as como se fossem objetos, você é um monstro... – e ao dizer isso fui calada com um tapa no rosto. E se eu ainda tivesse algum sentimento por aquele homem, naquele momento tudo foi destruído.

- Monstro ou não ainda sou seu pai e você me deve respeito. Suba agora para seu quarto e arrume suas malas, não quero mais saber de conversas, iremos para Nova Iorque hoje. – ele falou bravo, e se fosse possível sua boca estaria espumando de raiva.

Com todo o ódio do mundo subi para meu quarto e bati a porta com toda força, me joguei na cama e afundei meu rosto no travesseiro gritando o mais alto possível. Somente assim para extravasar aquela adrenalina de ódio, raiva, tristeza e angustia. Chorar não era opção, eu havia me prometido que não choraria mais. Depois de um tempo mais calma comecei a arrumar minhas roupas, e naquele momento uma ideia que eu já tinha tido há um tempo voltou com mais força, eu não iria para Nova Iorque, iria para outro lugar, porem o Sr. Walk não precisava saber. E um sorriso nasceu em meu rosto que logo morreu quando me lembrei de meu amigo e novo amor peixinho. Mesmo depois de tudo que vivemos nossa relação só seria de amizade, algo, além disso, era impossível. Terminei de arruma minhas malas, mas as coisas mais importantes estavam na mochila que eu usaria realmente. Já era umas 5hs, tomei um banho relaxante e em seguida me arrumei, depois peguei uma caneta e um caderno e caminhei ate minha varanda e fiquei admirando aquele paisagem, a imensidão do mar com um lindo céu alaranjado com os últimos raios de sol, aquela visão me deixou ainda mais calma. Apoiei-me na parede e me sentei ali no chão então comecei a escrever... Quando terminei arranquei a folha do caderno e dobrei delicadamente, me levantei voltei para o quarto e guardei o caderno, olhei para o relógio e já eram quase 7hs, senti meu coração ficar apertado, respirei fundo, peguei minha mochila, as duas malas e desci para a sala. As malas do Sr. Walk e sua família já estavam ali, coloquei as minhas também e caminhei para porta.

- Aonde você vai? – perguntou o homem vulgo meu pai.

- Me despedir de um amigo. – disse fria.

- Sairemos em 20 minutos. – eu apenas assenti.

Desci a escada da varanda e olhei para direita onde vi meu lindo peixinho encostado em um coqueiro concentrado admirando o mar, ele estava lindo com as mãos no bolso, vestia uma calça preta uma blusa branca e uma jaqueta de couro preta, seus cabelos revoltos estavam ainda mais bagunçados por causa do vento, caminhei ate lá e quando ele sentiu minha presença me olhou sorrindo.

- Você esta linda pequena. – ele disse.

- Você também peixinho. - eu disse em uma mistura de felicidade e tristeza. Então me aproximei mais dele e o abracei bem forte. Ele ficou surpreso, mas logo retribuiu o abraço.

- O que ouve pequena? – perguntou preocupado. Eu não o respondi apenas aproveitei aquele abraço carinhoso que eu iria sentir muita falta, depois de um tempo levantei meu rosto para encarar aqueles lindos olhos verdes. Levei minha mão ao seu rosto e fiz um leve carinho, depois passei a mão pelos sedosos e revoltos fios negros de seu cabelo, levemente fui me aproximando, ele baixou um pouco a cabeça para ficar da minha altura, igualmente como de manha nossa respiração começou a se tornar irregular, nossos corações batiam loucamente, e tão suave como o vento nossos lábios se encontraram em um selinho, nada mais do que isso. Separei nossos lábios, mas continuei com a minha testa na dele e de olhos fechados, peguei a carta do meu bolso e coloquei em sua mão e ele segurou.

- Me prometa que só irar abrir quando estiver em casa. – pedi em um sussurro, ele ficou em silencio. – Por favor. – pedi novamente.

- Tubo bem. – ele respondeu. Eu o abracei novamente beijei seu rosto e me afastei. Ele continuou da mesma maneira apoiado ao coqueiro segurando minha carta. Respirei fundo e caminhei para minha casa, mas no terceiro passo me virei novamente para ele que ainda me olhava, e falei.

- Lohany. – ele ergueu uma sobrancelha, típico de quando não entendia algo, eu sorri. – Meu nome é Lohany. – ele sorriu de lado, não um sorriso de sacanagem, mas um sorriso feliz. E com esse ultimo sorriso voltei para casa.


Notas Finais




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