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História Com você - Farpas à mesa


Escrita por: dandania

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 63 - Farpas à mesa


-Letícia e eu adotamos uma criança!

 

Lucas sentiu seu coração bater tão veloz que, pensou que fosse parar por um segundo. Ele não sabia como digerir a informação.

“Um irmão” pensou absorto por completo. 

Seus olhos se fixaram em Mari que, tinha um sorriso largo em seu rosto enquanto sua família lhe dava os parabéns.

-Explica isso direito. – Ouviu seu tio perguntar.

O garoto piscou, e olhou rapidamente para o tio do outro lado da mesa. Suas mãos começaram a suar.

Mari riu fraco.

-Começou há um ano atrás, eu e a Letí conversamos sobre adoção e decidimos que já estava na hora, fomos procurar a Vara da Infância e da Juventude da cidade, cumprimos todas as exigências determinadas, passamos por entrevistas feitas por, psicólogos e assistentes sociais, e finalmente fomos inseridas no Cadastro Nacional de Adoção, e após essa longa caminhada, fomos ao orfanato aqui da cidade, e conhecemos algumas crianças. 

-Não havíamos pensando sobre idade ou sexo, queríamos uma criança para lhe dar um lar. – Falou Leticia, e Mari assentiu, continuando:

-E fomos apresentadas a Ana Júlia, a criança mais doce e gentil que conheci. – Lucas ouviu o nome da menina ser enunciado de uma forma tão carinhosa, que sentiu o bichinho do ciúme lhe picar.

-Que benção! – Exclamou Beth.

“Ana Júlia” pensou Lucas sentindo um pânico ganhar tamanho dentro de seu peito. 

-Sim! Demorou meses, até que chegou um ponto em que, pensamos que não daria certo, mas agora conseguimos, e logo, logo, ela estará em casa! – Falava Mari com os olhos brilhando e a voz falha.

-Estou procurando casas à venda há umas duas semanas, precisamos de um lugar maior. – Completa Letícia.

-Meu Deus, e vocês só estão contando agora, porquê?! – questionou a irmã mais velha de Mari.

-Bem, como estava demorando, e parecia que não íamos conseguir, achei melhor só contar se conseguíssemos, para evitar uma possível decepção. – Contou passando a mão em seus cabelos, Letícia ao seu lado assentiu.

-Quantos anos ela tem? – Perguntou Clara, com curiosidade.

-Nove! – Letícia a responde sorrindo.

Agora a ficha de Lucas caiu, do porquê Letícia sumia o dia todo, do porquê há alguns meses ela e Mari andavam de conversas pelos cantos, e sempre se calavam quando ele chegava, de como de uns dias para cá Mari estava mais radiante. O garoto estava quieto demais, fitando fixamente seu prato com a comida pela metade, suas mãos suavam, seu coração estava frenético. Lucas estava aplico.

Yuri por sua vez, notou que Lucas estava imoto. Mesmo que seus olhos não pudessem vê-lo, Yuri o via com o coração, e seu coração viu sua expressão abatida.

Yuri calmamente, esfregou a palma da mão em sua coxa, para secar a pouca quantidade de suor, e logo deslizou a mesma até a perna do namorado, fazendo uma caricia gentil ali, Lucas assim que sentiu o toque, se apressou para agarrar a mão do ruivo e entrelaçar seus dedos.

E assim, Yuri se chegou para mais perto do moreno.

-Então, Lucas vai voltar a morar aqui. – Disse Roberto em um tom amargo e fitando o garfo em sua mão. Todos os olhos voltaram-se para o homem na ponta da mesa.

Mari não disse nada, e percebeu que aquilo não foi uma pergunta.

-Ou comigo. – Rafael sugeriu, recebendo um olhar fulminante de Roberto que crispou os cantos dos lábios, e soltou o garfo com um tanto de força.

-Já não basta querer mudar o registro de nascimento do garoto colocando o teu sobrenome, agora quer leva-lo pra morar com você! – Seu tom não era alto, mas estava nervoso e irritado.

-Eu tenho total direito de fazer o que o senhor acabou de dizer. – Diz Rafael. Roberto riu áspero e, coçou sua barba. Beth a sua direita, tocou o ombro dele para acalmá-lo e, Roberto não explodir ali mesmo.

Mari que já o conhecia bem, se sentou suspirando e fitando Rafael que não tirou os olhos do patriarca.  

-Direito? – Riu em desdém. Lucas fitou o pai de criação torcendo para Roberto não dizer nenhuma bobagem. -Você não tem direito nenhum! Eu o criei! 

-Por que você pressionou a Mari a dá-lo a você, fez pressão psicológica deixando-a com medo, achando que ela não seria capas de cuidar de uma criança sozinha e, ela não estaria sozinha! – Rafael elevou a voz, assim fazendo Roberto se levantar de supetão fazendo a mesa chacoalhar.

-Não digas besteiras! Você a abandou...

-Por que fui enganado!

-Enganado?! – Disse áspero. – Você teve chances de ir atrás da verdade, poderia tê-la procurado, mas não, preferiu fugir igual a um covarde!

-Qual é o seu problema?! – Rafael fica de pé. Lucas suspira pesadamente e aperta com um tanto de força a mão de Yuri.

-Eu tinha dezesseis anos, não sabia o que fazer, eu confiei no meu pai. Nunca se passou pela minha cabeça que ele estava mentindo, mentindo sobre algo tão sério.

Roberto riu em desdém.

O clima à mesa já estava acabado, todos em silencio, nervosos e apenas ouvindo a discursão.

-Silencio os dois! – Gritou Mari ficando de pé, e batendo suas palmas com força sobre a mesa. -Já basta dessa briga idiota!

Todos os olhares voltaram-se contra ela que, alisava seu rosto tentando manter a calma.

-Parem de viver trazendo essa história que está no passado, e resolvida, já sabemos a verdade, e isso basta! – Dizia ela se sentando novamente, e alisando suas mãos em sua calça para assim secá-las.

Lucas ainda abalado pela notícia de que terá uma irmã, mal reagiu direito sobre a discursão que acontecia a sua volta. Ele olhava de Roberto para Rafael, tentando dizer algo, mas não conseguia, parecia que sua voz sumiu.

-Ninguém irá tocar nesse assunto durante o restante do almoço, hoje não é dia para discursões ou acusações sem fundamentos. – Mari fitou o filho do outro lado da mesa, e recebeu um olhar de agradecimento, porque nem ele sabia o que fazer para acalmar os nervos.

Roberto mesmo insatisfeito, se calou e pegou seu grafo focando novamente na comida.

Yuri começou a fazer carinho com o polegar na mão quente de Lucas, que retribuiu o carinho.

Lucas não queria que Yuri presenciasse esse tipo de coisa, até porque, já sabiam que Roberto de alguma forma iria provocar Rafael.

O almoço de aniversário seguiu calmo, o assunto adoção ficou para depois, até porque, o foco ali era Lucas e seu namoradinho fofo, como mencionou sua avó.

Quando sua família (que não é muito grande.) soube do namoro com um menino; no início causou um certo choque, mas a família aceitou numa boa Lucas estar com Yuri, até porque, Mari se assumiu há anos atrás e todos (menos Roberto) a aceitaram sem julgamentos, e não apontaram o dedo dizendo coisas absurdas sobre ser pecado, apenas a abraçaram, como toda família deveria fazer.

Seus tios lhe encheram de perguntas sobre faculdade, estavam curiosos para saber o futuro do menino, e nessa, até Yuri foi incluído no assunto. Mesmo ainda com vergonha ele participou.

-E o menininho do cabelo laranja? Já sabe qual faculdade irá fazer? – Pergunta o avô de Lucas, fazendo o rosto do mais novo corar bruscamente.

Lucas o fitou esperando ele dizer algo, e notou que sua mão suava, ele a alisou suavemente, e a sacudia o incentivando a falar.

-Há... e-eu não tinha certeza, mas a-agora quero cursar letras. – Yuri ouviu alguns “hums” ‘uau” e um resmungo baixo vindo da ponta da mesa, mas preferiu ignorar.

-O meu mais velho está cursando letras em São Paulo. – comentou a tia de Lucas, e recebeu um sorriso tímido do ruivo.

( . . . )

Não era nem quatro horas ainda.

Lucas e Yuri ainda estavam na casa dos pais dele, e o moreno só queria ir para algum lugar e ficar a sós com seu ruivinho. Mas ninguém lhe dava sossego.  

Ele então, retirou o copo da mãe de Yuri, colocando em cima da mesa, segurou na mão do ruivo e o levou para o andar de cima, rindo enquanto o menor resmungava porque não terminou sua coca; adentraram o quarto. Trancou a porta e fitou o rosto de Yuri que não estava entendendo nada daquela situação.

-A-Amor você tá bem? – Pergunta o menino, e sente a aproximação do mais velho. Lucas rir nasalando e toca o rosto de Yuri, fazendo um afago em sua bochecha.

-Me chama assim mais vezes. – Sussurrou, e um arrepio gostosinho subiu por sua espinha com a voz rouca de Lucas.

-D-De amor? – Sua voz falha quando as mãos grandes de Lucas apertam sua cintura e o puxam mais para perto, assim deixando seus corpos bem coladinhos.

-Sim. – Sussurra novamente, mas dessa vez, foi rente a orelha do menino. Yuri arfou e apertou seus dedos nos ombros do mais velho. -Queria ficar sozinho com você, não aguentava mais tantas perguntas e o olhar duro do meu pai.

Yuri assentiu, até porque, pareceu que Lucas leu seus pensamentos, porque ele também queria ir para um lugar quieto. 

Lucas o pegou no colo, assim fazendo cada perna do menino ficar de cada lado do seu corpo, Yuri entrelaçou seus braços em volta do pescoço do moreno, e sentiu os lábios quentes de Lucas começarem a dar beijinhos por toda a pele de seu pescoço, seus pelinhos ficaram eriçados, com os beijos quentes e arrepiantes de Lucas.

-L-Lucas?! – Lamuriou¹ rouco, quando o mais velho o colocou gentilmente sentado na beira da cama. -O q-que vai fazer?

Seu rosto já tinha ganhado um tom avermelhado. Lucas sorriu se ajoelhando a sua frente, fazendo questão de abrir as pernas do garoto.

Yuri mordeu o lábio. Sentindo um fogo crescendo gradativamente em sua virilha.

-Vou te chupar. – Contou rouco e, Yuri fechou as pernas.

-Não! E-E a sua família? E-Eles estão lá embaixo e... e.

-E você vai ter que controlar a altura dos seus gemidos, então. – Falou rindo. Lucas se ergueu o suficiente para alcançar os lábios rosados do ruivo, e beijá-lo suavemente, logo deixando alguns selos estralados.

Se ajoelhou novamente à frente do mesmo.

Assim então, se posicionou melhor entre as pernas do menino. Suas mãos foram até o botão do macacão dele, Yuri sentiu uma fisgada na virilha, com apenas um toque de Lucas.

Os botões do macacão que o ruivo usava foram abertos, Lucas puxou o jeans até os calcanhares do menino.

Yuri estremecia a todo minuto, e quando sentiu o contato das mãos geladas de Lucas em suas coxas, ele arfou e mordeu o lábio, já sentindo seu membro começar a ficar rígido.

Lucas não disse uma palavra, e já iniciou uma massagem lenta no membro do ruivo por cima do tecido da cueca, Yuri gemeu manhoso, pressionando seus dentes contra a carne dos lábios, e apertou os dedos no lençol.

O mais velho vazia movimentos circulares com a mão na extensão do garoto, que já estava duro e vermelho, se segurando para não gemer.

Com a sua outra mão, Lucas a subiu indo de encontro a um dos mamilos do ruivo, o esfregando com seus dedos médio e polegar, Yuri lamuriou sentindo espasmos por todo o corpo.

-Se quiser, eu paro. - Ditou Lucas parando com os movimentos ao olhar para a face corada de Yuri, que também tinha os olhinhos espremidos.

-N-Nã... Não. - Gemeu.

-Então pede. – Ordenou com um sorriso nos lábios. Yuri negou com a cabeça, e arfou quando o moreno pressionou a mão contra seu membro. -Me pede pra te chupar, Yuri!

-O... O aniversá-ário é se-seu. - Soou manhoso, enquanto seu namorado movimentava a mão. Lucas riu de canto.

-Tá dizendo que, quer me chupar? – Indaga observando o rosto do menino corar mais.

Ele assentiu timidamente.

-Mais tarde, amor. - Diz Lucas e segura na barra da cueca do menino, a puxando para baixo vendo o membro rosadinho e duro do ruivo ficar exposto.

Lucas apoia sua mão contra o peito do ruivo e o força para trás fazendo Yuri deitar.

Suas mãos largas e geladas seguraram sem muita força o membro quente e pulsante do menino, que gemeu rouco. Tendo leves tremores pelo corpo. Os movimentos de sobe e desce deram início. Lucas fitou aquela glande inchada e rosada, com o pré-gozo já em evidencia, e sentiu a necessidade de chupá-la.

Seus lábios tocarem suavemente a glande de Yuri, e com esse simples toque, fez com que, Yuri erguesse seu quadril desejando que Lucas o colocasse em sua boca de vez. O moreno entendeu seu apelo, e logo introduziu o membro duro e desesperado de Yuri em sua boca, o sugando com voracidade.

Yuri não conseguiu evitar de gemer alto, logo em seguida cobrindo sua boca com a própria mão, seu coração saltou só com a possibilidade de alguém ter escutado, mas esse medo logo se tornou excitante.

Enquanto isso, Lucas o sugava; e desceu sua cabeça lentamente pela extensão de Yuri, parando quando sentiu a cabecinha do pênis tocar o fundo de sua garganta, assim ficando um tempo ali. Yuri arfou e se agarrou ao lençol quando sentiu os músculos da garganta de Lucas se contraírem contra seu membro, e ouvi-lo dar alguns engasgos excitantes.

-Aaww... - Gemeu manhoso. E levou sua pequena mão até os cabelos de seu namorado, fazendo uma caricia ali.

Lucas ergueu sua cabeça e arfou rouco quando sentiu o vazio de sua boca. Ele massageou o pau do ruivo, fazendo movimentos mais intensos e frenéticos, esfregando a palma de sua mão no topo da cabecinha do membro do menor. Yuri deixou um gemido arfante escapar, e ergueu sua pélvis, sentindo aquela sensação gostosa em seu baixo ventre.

Seu pau retornou para dentro da boca do moreno, Lucas intensificou as sucções, subindo e descendo, com intensidade, e massageando o que ele não chupava. Yuri estava em êxtase, suas lamurias pareciam músicas para os ouvidos do moreno.

Seu corpo pegava foco, quando sentia as vibrações da garganta de Lucas, da sensação deliciosa de sua boca, de sua língua áspera acompanhado o subir e descer de sua cabeça, e principalmente, quando os dentes de Lucas roçavam em seu pau, causando tremores por seu corpo.

Yuri já estava sentindo que seu ápice estava próximo.

-L-Lucas... – Seu murmúrio deixou seus lábios, proferindo o nome do moreno de tau forma que, provocou um arrepio intenso no baixo ventre de Lucas, que rosnou rouco, sugando com mais veracidade o pau do namorado.

O mais velho então, chupou apenas a glande, passando sua língua em seu contorno, e em seguida, engolindo-o com tamanha fome o membro de Yuri, que não aguentou nem mais um segundo e estremeceu da pontinha dos pés até seus fios alaranjados, se derramando dentro da cavidade bucal do moreno, fazendo-o apertar os olhos e apreciar a temperatura e o sabor do ruivo preenchendo sua boca.

Yuri lamuriou, arqueando as costas, e jogando a cabeça para trás, seus dedos pressionavam o lençol com tamanha força que, os nós de seus dedos ficaram brancos. E segundos após o orgasmo, seu corpo se desfez sobre a cama, arfando roucamente, com o peito subindo e descendo freneticamente.

Seus braços ficaram estirados em cada lado do corpo, seu orgasmo foi tão intenso que, Yuri pensou que fosse perder o ar.

Lucas retirou o pau de Yuri de sua boca, e sem repulsa alguma, engoliu seu gozo quentinho.

Mesmo que Yuri já tenha atingindo seu ápice, Lucas o fitou com um sorriso maroto no canto dos lábios, e a cena do ruivo completamente satisfeito, com os lábios entreabertos e rosados, os olhos fechados, demostrando que ele atingiu o seu limite. Lucas pensou que poderia encerar com chave de ouro.

Ele cercou novamente a base do membro do garoto, com a mão, e deu um leve aperto, o menor gemeu manhoso. Lucas o deixou ereto e chupou a glande, Yuri arfou surpreso. Lambeu a cabecinha, contornando-a com a língua, e logo a chupando.

Yuri estremeceu.

-Owww...L-Lucas?? – Clamou manhoso. 

Para deixa-lo em paz, ele deu dois beijinhos no topo da glande e se levantou, logo ficando por cima do corpo mole do garoto.

Lucas lhe deu um selinho, e deitou sua cabeça na curvatura do pescoço do ruivo, sentindo o seu cheirinho doce. Sua mão subiu até os cabelos do menor, e começou um afago gostosinho.

-Você gemeu alto, baixinho... - Disse Lucas soltando um riso frouxo rente a pele de Yuri, e isso causou uma onda de arrepios nele.

-Hmm. - Soou fazendo um biquinho, e ganhou dois selinhos estralados do namorado.

-Mas agora é sério. - Diz Lucas e, acaricia os cabelos do menino. -Quero fazer amorzinho com você. 


Notas Finais


vamos interagir um pouco?
Qual é o seu livro favorito? (se não tem, qual série/filme?)
(quem me deixar no vácuo, vai nascer espinha na bunda!)

Até o próximo capítulo!


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