História Common Opposites - Ligação

É... adeus à nossa casa.

Sunggyu suspirou enquanto olhava para a casa da fazenda.

Os dois anos que passou ali pareciam ter voado. Viveu tantos momentos com os meninos ali, todos os quais apreciava muito. Ali amadureceu como ninguém e aprendeu a ser um verdadeiro líder.

Observou enquanto todos arrumavam as suas coisas, alguns alfas aqui e ali os ajudando. Não levariam muito, apenas roupas, comidas e remédios. Sungyeol levaria as bugigangas dele, mas só porque insistiu muito. Falando nisso, ele e Myungsoo saiam desse momento pela porta da frente, acompanhados de duas malas. Sungyeol parecia ter chorado e Myungsoo não demonstrava nenhuma reação como sempre, apenas segurava a mão de seu companheiro como sempre.

Dongwoo e Hoya riam com alguns amigos dele e conversavam na varanda, com as coisas todas prontas. Sungjong não tinha saído ainda, mas sabia que Woohyun estava o ajudando com algo.

Não demorou muito até ver os dois saírem da casa, Woohyun carregando duas malas e Sungjong com uma mochila nas costas. Quando seus olhos se encontraram, Woohyun abriu um meio sorriso. Parece que ele sempre sabia quando algo estava acontecendo com Sunggyu, mesmo que ainda não tinham uma ligação ainda.

Falar em ligação, ficou feliz dos meninos terem aceitado a sugestão dele ontem.

[Flahsback]

– O quê? – Todos falaram em coro.

– Quero que Woohyun seja o líder.

– Hyung!  – Os meninos falaram quase ao mesmo tempo, parecendo tanto surpresos quanto indignados.

– Você que convenceu ele disso? – Myungsoo rosnou para Woohyun que levantou as mãos.

– Não! Eu sou inocente. Acabei de saber disso também. – Ele se virou para Sunggyu. – Hyung, não faz sentido. Eu não quero a liderança.

 – É verdade Myung. Essa decisão foi inteiramente minha, mas deixe-me explicar primeiro porque eu escolhi isso.

Todos os meninos olharam para ele atentamente, mas não falaram nada.

– Como todos sabem, eu não sou nenhum alfa.

Dongwoo parecia querer falar algo, porém Sunggyu foi mais rápido.

– Eu sei que isso nunca incomodou vocês, mas às vezes incomodava a mim o fato de eu não poder ser um líder completo como um alfa pode ser. É por isso que preciso de Woohyun. Mas eu também não quero abdicar totalmente do meu cargo. O que eu quero dizer é que ele será o líder alfa oficial porque ele poderá nos dar a marca da ligação de matilha, mas ao mesmo tempo, eu continuarei como o líder e irmão mais velho de vocês, como sempre fui. – Ele direcionou seu olhar para Woohyun, quem o encarava afetuosamente. – De qualquer forma, nós seremos companheiros em breve. Vocês podem saber que não há ninguém além dele que eu confio para essa função.

Alguns ali pareciam surpresos, mas outros nem tanto.

– Espera, vocês estão juntos? – Sungyeol perguntou chocado.

– Isso era pra ser uma surpresa? – Sungjong perguntou petulantemente, com os braços cruzados.

– Hyung.. se for assim eu- – Myungsoo tentou falar, mas Sunggyu o interrompeu.

– Não Myungie. Um alfa só pode se submeter para outro se este for mais forte. E você não é mais forte que Hoya, nem Woohyun. – O alfa menor parecia magoado e ele olhou para os outros alfas na sala, que desviaram o olhar.

– Acredite em mim, eu não faria isso se não achasse que fosse necessário. Agora que vamos para o Sul as coisas vão mudar. E eu não sou tão influente quanto era antes. Pelo menos sob a liderança do Woohyun teremos certa segurança. Eles não farão nada com a gente.

– Hyung! Eu não os deixaria fazer nada com vocês mesmo assim. – Woohyun discordou. Sunggyu continuou inexpressivo.

– Você sabe como são as burocracias do reino e as regras da alcateia. Não adianta só palavras, Woohyun-ah. Eles nunca poderiam ir contra uma ligação, mesmo se quisessem. E tudo era perfeito aqui comigo como líder, mas nunca me levariam a sério lá. Eu prefiro mil vezes que todos estejam em segurança, do que manter meu orgulho.

Todos ficaram em silêncio por alguns momentos.

A verdade era dolorosa, mas precisava ser absorvida e encarada. E Sunggyu como o líder, faria isso por eles se fosse necessário.

– Aliás, agora que vamos viajar, é ainda melhor estarmos com essa ligação. Assim podemos nos comunicar se algo acontecer. É tudo questão de segurança. Vocês me entendem, certo?

Todos os garotos concordaram. Woohyun se pronunciou:

– Mas hyung, você ainda será o líder para nós. Eu farei isso por causa do seu pedido, mas eu não quero tomar sua alcateia.

Sunggyu assentiu.

– Eu sei.

[Flashback OFF]

Ainda faltava cerca de uma hora para o pôr do sol aparecer. Não tinham feito a cerimônia para marcar os membros. Tinham combinado de fazer um pouco antes de partirem.

Woohyun foi até Sunggyu e sorriu para ele, segurando sua cintura.

– Está tudo bem? – Ele perguntou, preocupado. Sunggyu retribuiu o abraço, descansando a cabeça nos ombros alheios.

– Sim. Devíamos fazer a cerimônia logo.

– Está com pressa? – Woohyun sorriu, divertido.

– Uhum, não temos todo o tempo do mundo.

– Oh... Sunggyu-shi e suas obrigações primeiro?

– Sim. – Ele deu um selinho no outro e o soltou. Sentia-se muito mais livre agora que contou de sua relação para os outros e eles podiam mostrar a paixão que tinham um pelo outro.

Indo até os garotos, chamou-os um por um. Logo estavam todos em frente ao Woohyun. Os alfas guardas, junto com Minjoon e Jaehyun observavam a cena.

– É hora. Transformem-se! – Sunggyu ordenou e todos fizeram como ordenado.

Woohyun parecia nervoso e seus olhos se encontraram. Sunggyu assentiu e ele foi até ele. Logo a aura em volta dele mudou, ele liberava um cheiro dominante que fez os ômegas se inclinaram para baixo imediatamente.

A essência assim de um alfa normal não faria tanto efeito, mas Woohyun era um membro real. Ele tinha sangue puro e o impacto era 3 vezes mais forte.

– Desculpa. – Ele sussurrou através do link. Foi até Sunggyu primeiro, que estava em sua forma de lobo, abaixado. Seu alfa deu uma lambida em seu pescoço, como uma forma de lhe confortar e funcionou. Logo houve uma mordida perto da sua nuca e ele soltou um pequeno resmungo de dor, mas logo Woohyun soltou.

Abriu os olhos e ouviu Woohyun elogiando ele.

– Você foi bem. – Ele disse e seu coração se aqueceu. Aquela ligação não era bem igual a que os casais lupinos tinham, mas era igualmente especial em um sentido diferente. Matilha.

O próximo era Sungjong. Ele se curvava em submissão e logo Woohyun o mordeu também. Ele aguentou bem e Sunggyu se sentiu orgulho. Sabia que Sungjong sentiu seu orgulho por meio do link. Sungyeol foi o próximo e Myungsoo meio que rosnou quando Woohyun se aproximou dele.

“Está tudo bem Myung. Eu não vou machucá-lo.” Ele dizia pelo link. Aproximou-se de Sungyeol que também se apresentava.

Seu irmão não queria ceder e Woohyun aumentou sua aura dominante, fazendo com que todos à sua volta, inconscientemente, se curvassem de medo. Sunggyu se afastou por reflexo. Dongwoo parecia ainda mais amedrontado. Sabia que Woohyun não estava fazendo por mal, mas sua aura afetava os ômegas com mais força, mesmo que não quisesse.  

Hoya rosnou.

– Woohyun pare! Dongwoo-hyung… – Em resposta, Woohyun rosnou para eles novamente e os dois alfas, Hoya e Myungsoo, abaixaram a cabeça submissamente. Sem demorar mais, ele marcou Sungyeol, que tremia um pouco e foi até Dongwoo fazendo o mesmo enquanto todos ainda pareciam paralisados. O ômega chorava um pouco e Hoya rosnou um pouco, querendo atacar, mas se impedindo. Era apenas natural um alfa querer proteger seu parceiro, ainda mais um que estivesse esperando seu filhote.

Antes de ir até Myungsoo, ele foi até Hoya que apesar de estar com a cabeça abaixada, mostrava certa resistência, pois ainda estava de pé.

– Submeta-se! – Ele rosnou a ordem e Hoya se inclinou, aos poucos. – Sou eu, cara. Woohyun. Lembra-se da sua promessa, certo? – Ele dizia pelo link e Hoya relaxou mais. O alfa marrom mordeu a nuca dele e logo tudo acabou. Hoya ofegava com dificuldade (por tentar acalmar seu instinto de alfa) e logo Dongwoo se aproximou dele.

Só restava Myungsoo.

Sunggyu conseguia sentir tudo que seus membros sentiam. Era um sentimento estranho e esmagador. Ele estava preocupado com seu irmão e sentia que Woohyun também.   

A aura de Woohyun tinha diminuído um pouco então todos se recuperaram do susto. O alfa se aproximou lentamente de Myungsoo.

– Confie em mim. – Os olhos amarelos de Woohyun encaravam os olhos pretos do lobo cinza. Apesar de muito hesitante, Myungsoo forçou a se curvar, mostrando submissão. Quando Woohyun o mordeu, ele rosnou e tentou resistir, mas o mais velho era forte e num instante terminou.

Assim a cerimônia tinha acabado.

Todos olhavam a cena, apreensivos e impressionados com a coragem dos membros.

Sunggyu agradeceu a todos através do link e Woohyun finalmente foi até ele. Ele roçou o focinho no pescoço de Sunggyu que retribuiu o gesto.

Obrigado Woohyun-ah.

Depois de tudo pronto, Woohyun deu uma ordem de partida. Todos o seguiram e adentraram na floresta, abandonando assim a casa da fazenda. Sunggyu deu uma última olhada para trás antes de sair correndo junto com os outros.

 ʕᵔᴥᵔʔ ~ ʕᵔᴥᵔʔ~ ʕᵔᴥᵔʔ~ ʕᵔᴥᵔʔ

Depois de viajarem por horas durante a noite, decidiram parar para descansar. Ainda havia feridos e não seria bom se os forçasse demais, aliás, já era noite e todos mereciam dormir.

Armaram barracas provisórias e todos se alimentaram com um singelo jantar. Woohyun os orientou que dormissem e recarregassem as energias e todos obedeceram.

Sunggyu tinha terminado de ver se tudo estava bem com seus meninos, quando saiu de sua barraca. Viu Woohyun dando ordens para os alfas de vigia. Estavam perto de um lago, dentro da floresta. Sunggyu não se lembrava de ter passado pelo tal lago alguma vez, mas aparentemente os outros tinham reconhecido.

Se afastando um pouco do acampamento, ele foi até o lago e olhou para o céu. Cruzou os braços e suspirou. Estava preocupado pelo o que o futuro lhe aguardava.

Braços rodearam sua cintura e sentiu uma presença lhe abraçar por trás. Sunggyu não se assustou, pois reconheceu instantaneamente de quem se tratava.

– O que está fazendo aqui sozinho? – O mais novo sussurrou em seu ouvido, arrepiando-o.

– Apenas pensando.

Ouviu Woohyun suspirar.

– Você se preocupa demais. Nada de ruim vai acontecer. Confie em mim.

Sunggyu arqueou a sobrancelha e se virou.

– Você pode ser forte, mas não é invencível. E… eu me preocupo com você também.

Woohyun sorriu.

– Por que hyung? Por quê?

– Você sempre foi impulsivo e eu sei que nem tudo estará sob seu controle quando chegarmos. Estou com medo da repercussão depois que descobrirem que estou vivo. Os anciões… – Ele suspirou – Além disso, essa guerra…

– Eles não vão fazer nada. Você é meu companheiro e os meninos são do meu bando. Não poderão tocar em nós quando eu tenho o que eles precisam.

Os olhos de Woohyun pareciam tão sérios que por um instante deixou Sunggyu nervoso.

O que você tem que eles tanto precisam? – Ele queria perguntar, mas invés disso, falou:

– Bem... tecnicamente não somos companheiros já que não temos o laço ainda. – Ele abriu um sorriso sedutor.

– Eu posso providenciar isso, se é o que você quer.

Woohyun puxou Sunggyu pela cintura e começou a beijá-lo apaixonadamente. Sunggyu não resistiu, pelo contrário, afundou os dedos na nuca alheia e aprofundou o beijo comum com mais intensidade. Seus lábios provaram o sabor um do outro, explorando cada canto, o alfa mordendo os lábios inferiores de Sunggyu que soltou um baixo gemido. De repente, se sentia quente como se o calor de verão lhe invadisse o corpo.

Agarrou ainda mais a Woohyun, quem foi o trazendo seus corpos para o chão. Ele se sentou lentamente e Sunggyu o acompanhou, sentando-se no colo dele. Separaram um pouco para respirar, mas logo Sunggyu voltou juntar seus lábios. Havia um desejo profundo lhe dominando nessa noite.

Olhou para cima de repente, ao sentir o brilho forte da lua os banhando, quando uma nuvem saiu de seu caminho.

É lua cheia. – Percebeu, com uma admiração tardia.

– O que foi? – Ouviu a voz abafada de Woohyun, que beijava seu pescoço. Suspirou afobado.

– É lua cheia.

Woohyun repetiu a mesma ação que ele tinha feito e sorriu. Sunggyu abaixou o rosto e seus olhos se encontraram. Sentiu aquela faísca que sempre sentia quando se tocavam.

Meu companheiro. Meu alfa.

Seu coração batia acelerado apenas com o pensamento.

– É perfeito. A Mãe-Lua deve ter alinhado e abençoado nossos destinos para que hoje fosse o dia.

Sabia que era influência da lua cheia falando no momento. Lobos de sangue real reagiam diferentemente dos comuns na lua cheia. Sentiam-se mais fortes e agitados. Os cios que caiam na lua cheia costumavam ser três vezes mais intensos (e dolorosos). Mais cedo se sentia normal, mas agora a atração era quase torturante de resistir. Era um momento perfeito para oficializarem, mas sua mente foi aos demais membros que dormiam um pouco afastados dali.

– O que foi? No que está pensando? Diga-me. – Woohyun depositou um selinho em seus lábios, acariciando suas bochechas. Sua expressão se fechou e Sunggyu presumiu o que ele ia dizer. – Se não quiser-

– Eu quero! – Sunggyu interrompeu. – É que… os outros… – Ele olhou para trás, preocupado.

– Não se preocupe com eles. Não vão nos interromper. – O moreno segurou o queixo de Sunggyu e trouxe seu rosto para mais perto. Tomou-lhe os lábios novamente e Sunggyu se perdeu, as suas preocupações voando para longe enquanto se derretia no beijo.

Passaram algum tempo trocando beijos, quando sentiu a mão de Woohyun tentar tirar sua camiseta, que ele ajudou a descartar. Fez o mesmo com a do alfa e suas calças foram as próximas vestimentas a irem. Agora já se beijavam com paixão e força, as mãos passeando no corpo um do outro, na cintura, no rosto, nos quadris, agarrando os cabelos.

A noite estava com uma brisa fresca, que fez Sunggyu se arrepiar, mas o calor do corpo de Woohyun grudado ao seu compensava por tudo.

– Eu te quero. – Ele sussurrou e os pelos da sua nuca se arrepiaram quando o alfa rosnou, agarrando sua cintura possessivamente, afundando os dedos na pele clara. De repente, virou seus corpos, de modo que estava por cima de Sunggyu beijando do seu pescoço, a clavícula e os mamilos. O ômega soltou pequenos suspiros e gemidos com os toques e estímulos. Aquilo parecia tão natural, como se seus corpos se conhecessem a vida inteira. Woohyun sabia exatamente o que fazer.

Sem hesitar, ele tirou a última peça de roupa de Sunggyu que corou com a repentina exposição de seu corpo nu. Mas não se escondeu, pois os olhos predadores de Woohyun lhe davam a confiança que precisava. Sorriu da mesma forma sedutora e insistiu que o mais novo também tirasse sua cueca, coisa que ele obedeceu. Nus, seus corpos se moldaram com um.

Mais beijos foram trocados, mais mãos que se tocavam em todos os lugares e Sunggyu se dissolveu em prazer quando Woohyun desceu lentamente seu membro e começou a chupá-lo. Sua cabeça estava jogada para trás e ele tinha os olhos fechados. Gemia como nunca fez na vida, sem pudor ou vergonha, pois sentia um prazer imenso no momento. Sua entrada já começava a produzir o lubrificante natural e ele sentia escorrer por entre suas nádegas.

Como se uma luz acendesse na sua cabeça, seu rosto corou bastante com a realização, porque estava ali tão excitado que nem pensou na consequência do que estava fazendo.

– Woohyun… hmm – O chamou, mas o mesmo continuava lambendo e chupando sua glande. Seu conteve para não gemer mais do que estava fazendo, mordendo com força os lábios. Puxou o cabelo dele fracamente, como uma tentativa de lhe chamar atenção que funcionou, pois ele o soltou com um “pop”.

– O que foi, meu amor? – A voz dele estava rouca de um modo muito atraente e seus olhos estavam escuros de desejo. Suas mãos passearam pelo corpo do ômega, ciente do efeito que fazia à Sunggyu, que se arrepiou todo com o ato e choramingou. Os olhos dos dois se encontraram e ele esqueceu tudo o que ia dizer. Tudo que existia ali naquele momento era ele e Woohyun, encarando-se como se fossem amantes inseparáveis. De fato, eram.

– Você está tendo dúvidas? Podemos parar se quiser. – Ele sussurrou no ouvido de Sunggyu depois de um beijo longo. Ele parecia preocupado, mas também distraído com o pescoço do líder, no qual dava pequenas mordidas. Sunggyu sabia que era tarde demais para interromper aquilo ali. Seus corpos estavam entrelaçados como nunca antes. Sunggyu nunca esteve com outra pessoa daquela forma. Se haviam chegado tão longe com Woohyun era porque tinha um significado. Porque confiava nele em mais que tudo.

– Não… é que… Eu acho que te amo. – Ele confessou e Woohyun o fitou, surpreso.

– Sério? – O sorriso do alfa era quilométrico. – É tão incrível ouvir isso de você. Eu também te amo, te amo, eu tenho certeza. – Woohyun começar a dar beijos por todo o rosto de Sunggyu, que deu pequenas risadinhas. Ele segurou o rosto do moreno e com convicção, beijou-lhe apaixonadamente.

Aos poucos, Woohyun levantou a perna direita do ômega, deixando-a em seu quadril e encaixou seus corpos. Sunggyu gemeu e fechou os olhos quando sentiu o membro do seu alfa lhe invadir lentamente. Apesar de ser sua primeira vez, seus instintos de ômega pareciam saber o que fazer porque enlaçou suas duas pernas na cintura dele imediatamente. Estava sentindo um misto de dor e prazer, mas Woohyun sussurrava coisas doces em seu ouvido e o distraia com beijos no pescoço e clavícula. Depois de pedir sua permissão com um olhar, o moreno começou a se movimentar cuidadosamente. Suas peles em contato uma com a outra pareciam um quebra-cabeça feitos um pro outro. Suas respirações ofegantes e seus pequenos gemidos de prazer ecoavam no ar. Sunggyu se agarrava aos ombros de Woohyun e deixava pequenos arranhões.

– Você é meu. Meu companheiro. Meu ômega. – Woohyun grunhiu em seu ouvido enquanto acelerava o ritmo das estocadas. Sunggyu deixou pequenos suspiros de prazer.

– Alfa. – Ele sussurrou e sentiu o outro apertar sua cintura, acelerando. O volume dos gemidos acompanhou a intensidade. Woohyun o encarava com luxúria nos olhos, mas também admiração, amor, satisfação, um desejo inexplicável e que só eles sentiam. Uma das mãos do alfa segurava a sua cintura e a outra o membro de Sunggyu, estimulando-o igualmente. Naquele momento, era como se o mundo girasse em câmera lenta e só existisse os dois, engajados numa dança sem fim de prazer, calor, sensações e paixão.

– Woohyun-ah… eu.. – Ele reclamou e o moreno lhe tirou o fôlego com um beijo desajeitado, mas cheio de significados. Transmitia garantia, proteção, reciprocidade, parceria e principalmente amor. Era como se ele pedisse: confie em mim e relaxe.   

Sem aviso, Sunggyu chegou ao clímax e no mesmo momento, ele apresentou o seu pescoço branco e impecável, inclinando a cabeça para o lado. O nó de Woohyun inchou quando ele liberou seu gozo e seus dentes se enterraram no pescoço alheio.

Um mar de emoções invadiram os dois que gemeram alto. Sunggyu se sentia o sobrecarregado de sensações, ele estava mole e se sentia coberto de prazer, experienciando tudo que Woohyun sentia, compartilhando seus pensamentos com seu alfa. Woohyun ouvia Sunggyu repetindo em sua mente como um mantra “alfa, alfa, alfa, companheiro” e ele abraçou apertado o corpo embaixo do seu, como um modo de garantir que ele estava ali. Quando sua boca se soltou do pescoço, que agora florescia uma bela marca do símbolo da ligação deles, ele encarou Sunggyu que estava corado, suando e ofegante. No canto de seus olhos tinham um resquício de lágrimas e seus olhos pararam o tempo um no outro.

– Deus, eu te amo. – Ele tomou os lábios rosados para si em um beijo ardente.

Finalmente pertenciam um ao outro.