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História Como conquistar o cara ERRADO - Gay...


Escrita por: LadyCandy

Notas do Autor


EU SOU MUITO LINDA POR ESTAR POSTANDO HOJE.
To sem internet, gastando meus dados, no meio de uma mudança e doída...
Mas os comentários me dão forças então na real to usando vocês <3

Capítulo 26 - Gay...


 

 

 

 

 

Na manhã seguinte eu acordei no horário que eu sempre acordava, mesmo eu já tendo decidido que não iria para o curso naquela manhã.

Eu costumava ser um aluno exemplar e guardava minhas faltas para emergências... e aquela podia não ser uma emergência, mas era decididamente um dia que merecia uma exceção.

Escutei a casa acordar, escutei meus pais se arrumado, escutei até mesmo o modo como Jihyun tentava não fazer barulho para não incomodar o amigo.

Escutei quando ele saiu do quarto e disse para os nossos pais que Jungkook não iria para a escola... mas que eu ficaria com ele. E era bizarro ouvir meu irmão mais novo dizendo ao meu pai que eu ficaria em casa para me resolver com seu melhor amigo que tinha gritado na noite anterior que gostava de mim.

E muito claramente não como amigo.

Nem como irmão.

Jungkook tinha deixado claro que era apaixonado por mim... e todo mundo ouviu.

Isso era muito bizarro.

Suspirei, e me fingi de morto enquanto esperava que todos saíssem.

O mais estranho era que eu ainda me lembrava de quando meus pais e eu tivemos a primeira conversa sobre eu ser gay... E era gritante a diferença de reações. Até mesmo porque eu nem poderia dizer que foi eu que me assumi... na real foi bem o oposto.

Eu tinha trazido a minha segunda namoradinha para casa, eu tinha uns... 13 anos. Era uma amiga, e ela é quem tinha me pedido em namoro e (visto que aquele relacionamento infantil não ia mudar muita coisa na nossa amizade) eu aceitei.

A primeira eu tinha uns 11.

Minha mãe então, meiga como só ela, veio para o meu quarto assim que a menina saiu de casa, e disse que a gente precisava conversar.

Eu fiquei sem entender o motivo, mas sentei e ouvi...

Foi chocante.

– Meu filho... Sé me escuta. – Ela começou. – Eu não sei como te falar isso... Mas você é viado querido.

– Oi? – Perguntei, era compreensível que eu estivesse bastante confuso.  

Digo... eu não era lá o hetero, mas eu não tinha tanta certeza da minha sexualidade exata na época... é sempre difícil se rotular tão cedo.

E ainda mais ser rotulado.

E ainda mais pela própria mãe.

­Não que eu realmente achasse que eu era hetero, eu notava as coisas.

Mas ainda assim...

– Você é viado Jimin. – Ela repetiu.

– Como assim mãe? – Eu perguntei, mais pela situação do que pela mensagem em si.

– Viado bebê, gay. Eu imagino que nessa idade você já saiba o que isso significa.

Eu estava chocado demais.

– Mas mãe... – eu tentei, mas nem consegui completar minha frase.

– Larga essa menina meu filho! É perda de tempo... Só vai magoar a coitada!

– Mãe, eu não...

– Jimin! Olha para o seu quarto! Tem um monte de pôster da Lady Gaga!

Ao que eu, que sempre fui contra a estereotipagem, já quis rebater:

– Mãe, isso não significa nada...

– E no natal passado você me pediu um CD da Britney. – Ela me lembrou, com seu olhar acusatório.

– Eu não posso só achar elas gostosas?

E sim, meu problema era mais com a estereotipagem do que com a acusação, logicamente.

– Claro que pode! Eu também acho, e isso não faz de mim uma lésbica! Bom, no meu caso até faz de mim uma bi, mas...

– Mãe!

– Filho... Garotos da sua idade podem gostar de garotas, e ter pôsteres de mulheres seminuas... mas essas mulheres não são a Lady Gaga, e principalmente, não são a Lady Gaga vestindo espelhos. Geralmente são umas pinaples sobre motocicletas usando um...

– Meu gosto pode ser diferente. – Objetei.

– E é meu filho. – Ela concordou pacientemente. – Você gosta de homem.

– Mãe!

– Ok, veja por seu irmão, ou o Junghyun por exemplo... eles gostam de banda de rock, aquelas coisas cheias de caveiras... ou bandas masculinas, até mesmo forró ou breganejo... Os pôsteres são de carro, ou moto... Ou um tanque de guerra. – Sim, Junghyun tinha um pôster de tanque de guerra... eu deveria saber que ele não era muito confiável. – São sem graça? São. Mas esse é o comum para a idade deles...

– Eu gosto de bandas masculinas! Não tem só Lady Gaga na minha parede!

– N’sync e Backstreet boys não contam meu filho, na verdade seu amor por eles só te faz mais gay.  

– Mãe!

– Minnie... eu sei que você tem que se aceitar ainda e tal... muita pressão externa.... Mas, por favor, pare de nos fazer perder tempo trazendo menina pra casa e dizendo que é sua namorada. – Pediu séria. – Isso dá falsas esperanças para o seu pai, ele vai ser um homem melhor quando entender que você é gay.

– Mãe... Eu não sou! – E essa afirmação não tinha firmeza nenhuma.

Até porque, nessa época Junghyun já estava se afastando... e os garotos da escola já começavam a me zoar também.

– Ai Jimin... – Minha mãe então suspirou, cansada. – Você só anda com garotas! – ela tentava me convencer.

– Eu também ando com o Tae!

– Outro que é mais viado do que você!

– Mãe! – Eu até ia refutar... mas... bem, era o Tae né? – Ok... tudo bem, vamos supor que o Tae seja gay... Ele é bonito certo? Eu sei que ele é, e eu não gosto dele!

– Claro que não gosta Jimin! Você gosta de homem e o Tae tá mais para mocinha... Tudo bem, digo... Não que seja algo errado, Taetae é maravilhoso querido... mas não é o homem certo pra você, só isso.  

– Mãe... Isso é ridículo! Você não pode decidir por mim se eu sou gay ou não!

Em minha defesa, eu tinha 13... adolescente... rebelde sem causa... essas coisas.

Por isso me mantive nessa longa discussão que deve ter sido a mais inútil da minha vida.

– Claro que não meu bem... Se eu pudesse decidir ou escolher, você não seria gay. Seria assexuado gênio que cria tecnologias revolucionarias e traz muito dinheiro para casa. E Jihyun não passaria o dia todo jogando videogame e ouvindo essas bandas do demônio, barulhentas e irritantes... Inclusive prefiro sua Lady Gaga. A questão é... a gente não escolhe né? A vida é como é.

Mas eu não me satisfiz.

Ainda tentei negar...

– Mãe, você...

– Ok meu amor. – Ela me interrompeu. – Não precisa falar nada, pode refletir sozinho. A questão é: Pare de me fazer perder tempo. Nessa casa existe mais chances que eu namore uma garota do que você. Inclusive, provavelmente eu curto beijar garotas muito mais do que você.

– Mãe!

– Ok amor, eu sei eu sei... Boa noite e sonhe com os anjinhos meu bem.

E tudo o que eu desejei foi não sonhar com nada.

Eu já devia saber que não deveria discutir com a minha mãe.

Foi com isso em mente que ouvi a porta da frente bater, e o silencio da casa indicavam que agora era oficial... eu estava sozinho com Jungkook adormecido no quarto ao lado.

Pensei se deveria levantar... talvez fazer um café para o Kookie... Talvez fugir de casa me esconder para sempre e deixar essa conversa para depois, porque eu estava simplesmente nervoso demais.

Talvez eu pudesse me esconder em baixo da minha cama... ela estava bem limpa pelo menos.

Talvez...

Ouvi a porta de Jihyun se abrir.

Sem nem perceber o que fazia, eu me levantei e abri a minha própria porta correndo. Jungkook me encarou surpreso, já a meio caminho do banheiro.

Por longos segundos ficamos parados, apenas nos encarando... sem saber o que dizer, sem saber como quebrar o silencio. Jungkook estava... Lindo. Mas lindo com um nariz vermelho e olhos inchados, o cabelo despenteado de quem acabou de acordar e usando um pijama bastante folgado de Jihyun, que consistia em uma bermuda xadrez e uma camiseta regata cinza.

Seus braços ficavam lindos nela.

E então Jungkook se virou, seguindo até o banheiro, pegando sua escova de dentes no armário, o que só me lembrava o quanto ele já fazia parte da minha casa, e da minha vida. Ele não fechou a porta e eu me juntei a ele, e ao seu lado escovei meus dentes... como acontecia a tantos anos que eu nunca tinha percebido como ficávamos perto.

Sempre tinha sido tão natural ter Jungkook ao meu lado... as vezes só fisicamente, e só agora eu percebia que podia ser mais do que isso.

Suspirei, Jungkook não parecia ter pressa em terminar sua escovação.

Cuspi na pia e abri a torneira, limpando minha boca.

Alguns segundos depois ele fez o mesmo... e novamente ele me encarava.

Dei um passo para traz... era difícil me concentrar assim tão perto.

– Não vai pra aula? – Me perguntou, o tom quase rouco, provavelmente a primeira vez que usava sua voz desde a noite anterior.

Provavelmente desde que gritou, confessando seus sentimentos por mim para seus pais.

– Não. – Respondi dando mais um passo para traz, para que ele pudesse sair do banheiro.

Agora estávamos os dois no corredor, e meu coração batia tão forte que eu não sabia como Jungkook podia não sentir as vibrações pelo ar, tipo aqueles graves de caixa de som.

Minha mão tremia.

Eu... não fazia ideia do que poderia falar.

Jungkook assentiu pra mim, indicando... sei lá, que entendeu que eu não ia para a aula.

E novamente nos encarávamos.

Eu precisava falar algo... qualquer coisa.

– Eu... não sabia. – Foi o que eu disse.

– Imaginei. – Como diabos Jungkook podia parecer tão tranquilo?

E novamente silencio.

– Aquele dia... no restaurante... Não foi minha imaginação foi?

– O que não foi sua imaginação? – Jungkook perguntou, seu tom era controlado, educadamente confuso... quase frio.

Eu me sentia tão inexplicavelmente desajeitado.

– Você... queria me beijar certo?

– Sim. – Aquiesceu com a cabeça, bem leve, bem... austero.

Mas seu cabelo ainda se movia de uma forma bonita.

Ele parecia... apenas admitir ter... sei lá. Ter comido seu café da manhã.

Eu também balancei minha cabeça, o imitando. Eu só... não conseguia pensar muito bem.

Meu coração parecia tapar o som dos meus pensamentos como uma música eletrônica potente, e bem... Jungkook estava na minha frente.

Lindo como sempre esteve.

E ele disse que gostava de mim.

E... eu não fazia ideia de como dizer que eu sentia o mesmo.

Minhas mãos tremiam, e minha voz não parecia querer sair da minha garganta... era desesperador.

Eu estava tão nervoso.

Mesmo estando vários passos afastado, eu sentia seu cheiro, e aquilo era tão bom... mas tão entorpecente. Dessa vez seu perfume não me tranquilizava nem um pouco.

E se eu continuasse calado... eu ia acabar perdendo o Jungkook, não iria? Ele não podia me esperar para sempre.

Suspirei.

– Não precisa retribuir meus sentimentos hyung. Eu não quero nada de você que não possa me dar. –Ele falou, provavelmente interpretando meu suspiro de forma errada.

Porque a gente não podia só... ler a mente um do outro?

– Eu... retribuo Jungkook. Eu gosto de você. – Disse em um fio de voz, eu sabia que ele tinha ouvido, mas eu estava tão nervoso que a minha entonação era quase a que se usaria em um funeral.

– Hyung... eu não gosto de você... como um irmão. – Ele me explicou, parecendo até mesmo preocupado.

Eu sorri.

– Eu entendi Jungkook.

– E você retribui?

– Sim.

– Você... Gosta de mim? – E a forma que suas sobrancelhas tomavam em confusão era tão engraçada!

– Sim. – Ri, porque Jungkook agora até tinha os lábios abertos.

– Romanticamente?

Ri um pouco mais.

Jungkook ainda não parecia ter entendido.

– Sim!

– Ah. – E então ele apenas me encarou, pensativo.

Eu ri ainda mais, mas na verdade me sentia um pouco sem graça.

E desajeitado.

Mas... também um pouco mais relaxado.

– Eu gosto de você Jungkook. – Falei direcionando meus passos até ele.

Mal eram três passos, mas eu me sentia tão longe...

Porém Jungkook se afastou, e eu então parei. Agora eu me sentia um pouco confuso.

– Desde quando? – Perguntou, e eu revirei os olhos.

– Eu não sei exatamente desde quando Jungkookie, mal sei dizer quando percebi que gostava de você... mas eu gosto. – Finalizei em um tom suave.

– Você não está fazendo isso porque quer me ver feliz, está hyung?

Isso era ridículo.

Desde quando Jungkook era tão inseguro?

– Posso te garantir que não.

Mas Jungkook ainda mostrava duvidas nos seus olhos de chocolate.

– Então... o que fazia na casa de Yoongi três noites atrás?

Eu então corei.

– Eu... fui beber com ele... porque estava mal. – Tentei ser evasivo.

– Mal?

– Eu... tive ciúmes. Você... tinha viajado com Lisa. – Admiti, mas não conseguia olhar em seus olhos.

– Oh. – Jungkook pareceu compreender, e então riu. – Um pouco irônico... e então decidiu passar a noite com Yoongi?

Revirei os olhos.

– Ele é meu amigo.

– Sim... – seu tom não condizia com o de quem concordava.

– É sério que eu finalmente te falo o que eu sinto e é nisso que você vai prestar atenção? – Perguntei irritado... e talvez um pouco decepcionado.

– Não... eu só... Não consigo acreditar.

E eu então sorri.

Num arroubo de súbita coragem e alegria, eu me aproximei, segurando seus ombros.

– Acredite! – Pedi com firmeza e então com a ponta dos pés aproximei meu rosto do dele... mas parei.

Parei porque hesitei... hesitei porquê... eu queria tanto aquilo!

Tanto mesmo.

E não sabia se era o momento certo... O quanto eu ansiei por esse beijo depois daquele dia no restaurante? O quanto eu imaginei como seria a textura e o sabor dos seus lábios? E como seria senti-los com os meus...

Ele era tão lindo.

Olhei em seus olhos, ele parecia surpreso pela minha aproximação e eu sorri.

Talvez fosse a hora.

Rocei a ponta do meu nariz no dele, bem lentamente... e a caricia fez com que ele relaxasse e então suas pupilas incrivelmente dilatadas caíram vagarosamente para os meus lábios, enquanto ele se abaixava para ficar mais próximo de mim. Eu vi seus lábios se separarem numa pequena fresta.

Eu podia sentir ele arfar baixinho.

Mas Jungkook não se moveu mais do que isso.

Inclinei minha cabeça de leve, escorregando a ponta do meu nariz pelo seu, e Jungkook fechou seus olhos lentamente, parecendo decidido a deixar que eu tomasse meu tempo.

Eu queria isso, e nem podia imaginar como o Kookie também devia querer... mas eu queria que fosse devagar, amoroso.

Porque ele não era só um menino que eu desejava, e aquele não era só um beijo... era um beijo com o menino que eu amava muito antes de imaginar que ele poderia gostar de mim dessa forma. Um menino que estava na minha vida fazia tanto tempo que eu não saberia mais viver sem ele por perto. Um menino que eu queria que ficasse ao meu lado por muito tempo ainda... e eu queria que ele entendesse que isso era sério.

Não era desejo, não era algo normal... eu queria que ele percebesse que eu estava entregando meu coração para ele naquele momento.

Subi minhas mãos de seu ombro, deslizando por seu trapézio.

A direita eu coloquei na base de sua garganta, permitindo que a ponta de meus dedos pudesse tocar sua pulsação, sentindo ela vibrar tão rápido quanto meu coração batia agora.

E isso me fez sorrir.

A outra mão movi para a sua nuca, me enroscando em seus cabelos e acariciando de leve.

Era tão macio...

Com parte da minha mão direita, pude sentir um gemido vibrar pela garganta de Kookie.

Impaciente, desejoso.

Com isso senti um som semelhante sair dos meus lábios.

Jungkook parecia não tão mais paciente quando subiu suas mãos para a minha cintura, me aproximando do seu corpo. Nossos peitos se chocaram e eu podia sentir sua respiração, quase ofegante, contra o meu rosto.

Ele tentava se acalmar, agora também movendo seu nariz contra o meu, mas eu puxei seu cabelo de leve:

– Pare. – pedi.

Porque eu é quem ia beija-lo.

Porque aquele era o meu coração, e eu quem queria mostrar para ele.

Kookie gemeu mais uma vez e eu quase sorri com isso. Suas mãos não saíram da minha cintura, e ele continuou as usando para me segurar nas pontas dos meus pés, de modo que meu corpo não se cansasse tanto.

Eu então decidi não alongar ainda mais aquele momento, e passei a roçar meus lábios sobre o dele.

Lentamente.

Senti a pele macia de sua boca com a minha própria, a acariciei quase como uma pluma... eu sentia seu coração bater ainda mais rápido, e sentia o meu fazer o mesmo.

A fenda entre os lábios de Jungkook aumentou, e eu sabia o que ele queria, mas não o fiz.

Suguei seu lábio inferior suavemente, e permiti que minha língua sentisse seu gosto, sua textura... apenas se movendo de leve sobre o lábio que eu puxava para mim.

Aproveitei o som que escapou de seus lábios, um gemido quase torturado.

Sem pressa.

Mas Jungkook não me ajudava a manter meus planos. Me puxou para mais perto bruscamente, colocando sua mão atrás de minha cabeça. Era claro que sua mão serviria como um empecilho, para que eu não pudesse me afastar novamente quando puxou seu lábio inferior dentre os meus, e deslizou sua língua contra a minha.

Eu poderia sorrir.

Aceitei suas vontades e suguei a ponta de sua língua, escutando ele gemer e me apertar ainda mais contra seu corpo.

Puxei seus cabelos novamente, deslizando minha língua contra a sua, para dentro de sua boca... tão lento quanto eu podia.

E seu gosto fresco de pasta de dentes era bom.

Sempre que sua língua voltava a invadir minha boca, eu a sugava, porque eu queria aquele sabor ainda mais, queria que ele nunca saísse dos meus lábios...

Eu queria ter Jungkook para sempre, até mesmo seu gosto.

Alivio.

Alivio era o que senti ao perceber que eu finalmente estava o beijando, que eu finalmente podia liberar todos os meus sentimentos reprimidos, que eu finalmente podia ter tudo aquilo que eu tinha desejado por tempo demais na minha mente.

E paz.

Paz e calma. Porque... eu agora tinha ele comigo, e sabia que ele gostava de mim... E sabia que não era uma brincadeira, ou uma mentira, ou um mal-entendido. Muito menos um sonho. Eu sabia que era real e que Jungkook era sincero, porque Jungkook sempre era sincero quando deixava que seus sentimentos escapassem para ouvidos exteriores.

Me perguntei se a vida real podia mesmo ser tão boa.

Aquele momento podia mesmo existir? Porque meu coração parecia dar cambalhotas, e tudo ao nosso redor parecia girar... mas ele estava ali.

Ele era o único ponto firme e parado em todo o mar revoltoso de sentimentos confusos que me assolavam agora... confusos e claros.

 

Era claro o que eu sentia por ele.

 

Mas não era claro ter tantas sensações invadindo meus sentidos ao mesmo tempo.

 

Tentei me focar em uma sensação de cada vez: O modo como seus dedos tateavam firmemente o tecido da minha blusa, parecendo extravasar o que meu beijo o fazia sentir na pressão que fazia em minhas costas; O modo como ocasionalmente deixava algum gemido escapar, e meus ouvidos entravam em extasse por nunca ter ouvido um som mais belo; O modo como nossos corpos se chocavam um contra o outro, e eu podia sentir seu calor pelo tecido da camisa, e a firmeza de seus músculos contra os meus; O modo como sua mão pressionava a minha cabeça contra a sua, como se, no momento que ele diminuísse a pressão contra mim, eu fugiria.

O que não aconteceria.

E é claro, também tinha o modo como sua língua se chocava na minha. Como as texturas se acariciavam mutuamente com nossos movimentos, e como sua saliva parecia ser a coisa mais gostosa do mundo. Como seus lábios pareciam ser tudo que eu precisava a partir de agora, para toda a eternidade.

Eu me sentia derreter, e eu podia estar derretendo... porque eu nem se quer podia acreditar que algo tão bom podia existir no mundo.

Me afastava brevemente para buscar ar, e ele fazia o mesmo... mas era algo realmente breve, porque nenhum de nós parecia interessado em passar mais de segundos longe dos lábios do outro.

E eu queria nunca mais me separar dele.

 

 

 

 


Notas Finais


Eeeee teve o beijo.
cade vocês largando a fanfic?
Eu sei que era tudo que queriam, pra metade a fic acabou agora.
Parei.
Então...
Nota importante: Eu escrevo viado porque na minha mente e vida eu aprendi que VEado é animal, VIado o Key do Shine, tenderam?


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