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História Como Conquistar Park Seonghwa - Melhor futuro namorado


Escrita por: _Kat

Notas do Autor


oi coisas lindaaaas

demorei, mas voltei 🤩 tentei ao máximo fazer algo que preste, mas ainda não tá 100% do jeito que eu quero porém entretanto todavia eu sabia que não ia sair nada melhor que isso por enquanto, então não ia deixar vcs esperando mais né

vou tentar atualizar mais uma vez antes das minhas """férias""" (10 dias 🤡) acabarem, mas não vou prometer nada pq vai que não cumpro né?

não tô gostando do nome do capítulo, mas vai ficar assim mesmo pq tô sem cabeça pra pensar nesse momento 🥸

não revisei então se acharem algum erro perdido por aí, relevem enfim boa leitura bjo bjo 😘😘

Capítulo 25 - Melhor futuro namorado


Depois do que aconteceu, eu simplesmente passei o resto do meu dia trancado no quarto, chorando e me perguntando se eu tava mal mesmo ou era exagero da minha parte.

 

Tipo, não tinha sido grande coisa, né...? Quer dizer, foi sim. Eu chorei em uma tarde o que não chorei em três meses. Isso não deve ser normal. Ou deve, sei lá. Tô confuso, pessoal, não me julguem.

 

Fiquei pensativo sobre o que ocorreu, acho que além de tudo eu devo ter exagerado um pouco também. Eu sempre tô cobrando algo que Seonghwa já disse que faria no momento certo, mas é que eu sou inseguro!

 

Eu nunca estive na posição que eu estou hoje. Sempre foi só eu e minhas paixões por personagem fictícios, quando Seonghwa apareceu na minha vida eu não imaginava que iria gostar TANTO dele assim. No final, eu só queria aqueles romances clichês de filme adolescente água com açúcar, mas esqueci que adolescente de verdade só faz merda.

 

Meus amigos encheram meu celular de mensagens durante o dia inteiro, mas eu não estava bem para responder. Jongho até me ligou e eu fiz a decência de atender porque ele nunca ligava. Levei uma porrada de xingamentos, mas em seguida ele perguntou se havia acontecido algo e se eu precisava conversar. Mas apesar de tudo, eu recusei. Precisava colocar minhas ideias no lugar sozinho antes de falar com alguém.

 

Nesse momento, eu estava deitado na minha cama vestindo meu pijama dos ursinhos carinhosos enquanto abraçava meu travesseiro em busca de algum conforto.

 

Estava tão absorto nos meus pensamentos que me assustei ao escutar batidas na porta.

 

— Filho? — era minha mãe. — Posso entrar?

 

— Pode — respondi alto o suficiente para ela escutar. Minha voz ainda tava falha pelo choro contínuo, mas fazer o quê.

 

Ela abriu uma brecha da porta e ao me ver encolhido com apenas o rosto de fora do cobertor e o nariz vermelho de tanto chorar, franziu o cenho preocupada, entrando no local em seguida.

 

— Aconteceu alguma coisa? — perguntou e eu assenti, fungando. — Quer conversar sobre isso?

 

— Quero — disse com um fio de voz e sentei na cama, ainda enrolado no cobertor. Ela sentou na minha frente e esperou que eu falasse sobre o que havia acontecido.

 

No meio do processo, eu precisei parar para chorar umas duas vezes porque expor meus sentimentos é algo extremamente complicado e como eu estou nessa situação acaba ficando dez vezes pior, então já viu, né. Quando eu terminei de desabafar, ela olhou pra mim e me abraçou, aí eu chorei mais uns 5 minutos porque se existe algo que consegue melhorar qualquer dor do mundo é o abraço da minha mãe.

 

— Joongie, olha pra mim — eu fitei a mais velha com os olhos marejados. — Eu sei que é muito importante pra você esse pedido de namoro, mas não esquece que o amor vai além disso, ok? — segurou em uma das minhas mãos e com a outra enxugou uma lágrima que havia caído. — As pessoas, principalmente os adolescentes como você, costumam pensar que o amor é algo grandioso, que precisa ser demonstrado da forma mais explícita possível, quando na verdade ele também está presente nas menores coisas. O amor é simples. Seonghwa parece se importar de verdade com você e ele mesmo disse que iria te pedir em namoro quando vocês estivessem prontos, não é? — perguntou e eu assenti.

 

— Mas eu tô pronto pra isso – funguei.

 

— E ele? — questionou e eu fiz bico.

 

— Eu não sei, a última vez que a gente conversou sobre isso faz um tempo — disse. — Eu não deveria ter falado com ele daquela forma na frente dos nossos amigos.

 

— Não precisa se culpar tanto assim, querido — passou um braço pelos meus ombros. — Vocês dois erraram e falaram coisas sem pensar, infelizmente não é possível voltar no passado e desfazer tudo. Mas tem como você pedir desculpas e tentar recomeçar.

 

— E se ele não aceitar minha desculpas? — questionei.

 

— E se ele aceitar? — retrucou. — Não precisa ser tão pessimista, ok?

 

Assenti e fiquei abraçado com ela durante alguns minutos. Mamãe era a pessoa mais amorosa e sábia que eu conhecia, ela sempre me apoiou em tudo e quando era necessário puxava minha orelha. Com toda certeza, ela é a mulher que eu mais admiro na vida. 

 

— Obrigado por me escutar — sussurrei para a mais velha.

 

— Não precisa agradecer, filhote — apertou o abraço e iniciou um cafuné gostoso. Não sei em que momento eu peguei no sono, mas quando acordei pela manhã, mamãe não estava mais no quarto.

 

 

 

[♡]

 

 

 

Dessa vez eu não estava tão animado para ir a escola – não que alguma vez eu estivesse, todo mundo sabe que a minha "animação" tinha nome e sobrenome – e minha cara deixava explícita a pouca vontade que eu tinha de ir para aquele inferno, mas era necessário.

 

Coloquei o uniforme e peguei a bolsa, descendo as escadas em seguida. Uma tristeza repentina ocupou o meu peito ao abrir a porta de casa e ver que ele não me esperava ali como sempre fazia.

 

Suspirei, tentando afastar os pensamentos que entravam na minha cabeça. Pode parar com isso, Kim Hongjoong! Você também errou e Seonghwa tem direito de ficar chateado. Eu ficaria chateado também se tivesse no lugar dele...

 

De qualquer forma, eu vou conversar com ele e pedir desculpas. Como mamãe disse, não preciso ser tão pessimista, vai dar tudo certo. Eu espero. Adicionem aqui um riso de desespero.

 

Não demorei a chegar na escola e por não ser tão cedo como eu costumava chegar, já havia alguns alunos espalhados pelo corredor. Fiz meu percurso de pegar os livros do dia no armário e segui para a sala com o coração acelerado, esperando ver Seonghwa pelo menos por dois minutinhos pra ser feliz.

 

Mas como pobre nunca tem sorte, ao entrar na sala ele não estava lá, apenas a sua bolsa marcando seu lugar. Suspirei, seguindo para minha carteira, onde guardei minhas coisas.

 

Meus amigos já estavam sentados em seus lugares e me observavam fazer cada coisa com um olhar meticuloso, como se esperassem algo. Fitei cada um deles, sem entender exatamente o que estava acontecendo.

 

— É... Bom dia? — cumprimentei, sem graça.

 

— Bom dia? — retrucou Wooyoung, com uma sobrancelha arqueada. — É isso que você diz depois de passar 24 horas sumido?

 

— Desculpa? — pedi com um sorriso amarelo. — Em minha legítima defesa, foi necessário.

 

— Nós ficamos preocupados — disse Mingi com um biquinho e segurou uma das minhas mãos que estavam apoiadas na carteira.

 

— Sim, só não fomos na sua casa porque Jongho não deixou — disse Woo. Agradeci mentalmente o mais novo não ter deixado eles irem até lá ontem. Minha situação estava deplorável.

 

— Awn, que lindinhos preocupados comigo — sorri, tentando quebrar o clima. — Sério, gente, desculpa. Eu só não tava muito bem.

 

— O que aconteceu? — perguntou Wooyoung. Todos pareciam curiosos, até Jongho, que estava calado desde que cheguei.

 

Engoli a seco com a pergunta e tenho certeza que eles perceberam meu nervosismo pela demora da resposta. Enfim, por mais que eu tente não posso correr pra sempre.

 

— Eu e Seonghwa brigamos — respondi.

 

— Imaginei — disse Jongho, fitamos ele simultaneamente. — Eu meio que vi vocês ontem — coçou a nuca.

 

— Ah... — confesso que não esperava escutar isso. — Você viu tudo?

 

— Não, só o final, quando o hyung foi embora — disse, parecendo meio envergonhado. — Por isso te liguei.

 

— Você ligou para ele?! — exclamou Wooyoung, surpreso. — Por isso que você não deixou a gente ir procurar ele.

 

— Se você ligou para alguém, então a briga foi muito séria — pontuou Mingi.

 

— Eu não sei, eu só vi de longe — disse Jongho e me olhou. — Se você tiver confortável pra contar, Joong hyung.

 

— É... Seonghwa ficou chateado depois que falei que ele não era meu namorado para Yeonjun — murmurei, brincando com a barra do meu uniforme. — Eu meio que retruquei, aí ele falou umas coisas que me machucaram e eu saí chorando pra casa.

 

— Chorando?! — exclamou Mingi.

 

— Eu não acredito que aquele desgraçado te fez chorar — disse Wooyoung, levantando da cadeira. — Eu vou quebrar ele na porrada!

 

— Quem vai quebrar ele na porrada sou eu! — Jongho também levantou e eu arregalei os olhos porque ele parecia falar sério.

 

— Não vai bater em ninguém, pode ir sentando — mandei e o mais novo obedeceu com uma carranca.

 

— Hyung, eu sou contra a violência, mas ele merece uns tapas bem dados — disse Mingi.

 

— Eu também errei — murmurei. — Falei muita coisa sem pensar.

 

— Nem vem, hyung, te fazer chorar é pecado — retrucou Wooyoung. — Você é precioso demais pra isso.

 

— Concordo — disse Jongho, cruzando os braços.

 

— Mas ele te pediu desculpas? — perguntou Mingi. Você tocou na ferida, Song Mingi.

 

— Não, eu corri pra casa depois que vi que não ia mais segurar as lágrimas — respondi.

 

— Tá, mas ele não te mandou mensagem ou sei lá? — perguntou Wooyoung, exasperado.

 

— Não — fiz bico.

 

— Agora é que eu meto um socão nele mesmo — Jongho levantou e antes que pudesse sair da sala, Yeonjun passou pela porta e rodeou o braço em seu pescoço, impedindo-o de sair.

 

Nunca agradeci tanto na vida a chegada de Yeonjun como agora.

 

— Bom dia, gatinhos — sorriu, carregando Jongho pelo pescoço. — Que caras de enterro são essas?

 

— Culpa sua, idiota — brigou Wooyoung.

 

— O que eu fiz? Eu acabei de chegar — disse Yeonjun, confuso.

 

— Destruiu o relacionamento alheio — respondeu Mingi.

 

— Mas eu não peguei ninguém comprometido esses dias... Ou peguei? — se questionou, pensativo.

 

— Ignora, Yeonjun, não foi culpa sua — suspirei.

 

— Me solta, Yeonjun hyung — Jongho bateu no braço do mais alto, que fez o que foi pedido. — Tudo bem, Joongie hyung, se vocês se acertarem, o que vai acontecer, eu creio, eu não bato nele. Mas caso contrário, eu quebro ele na porrada.

 

Assenti, sem saber como reagir. Jongho voltou a sentar na mesa de Mingi com os braços cruzados e um bico nos lábios. Woo e Mingi observaram a cena com uma risonha e confesso que se não estivesse tão preocupado com toda a situação estaria rindo de Jongho também.

 

Acho muito fofo o fato do mais novo quase nunca demonstrar afeto explicitamente, mas quando alguém nos faz mal ele é o primeiro a ir resolver o problema com a pessoa. Foi assim quando tentaram fazer bullying com Mingi na oitava série e com o ex-namorado de Wooyoung. Nosso marombinha é nosso maior orgulho, com toda certeza.

 

Meus pensamentos foram interrompidos pelo toque do sinal indicando que as aulas iriam começar. Jongho foi para sua turma e os alunos que estavam fora de sala correram para entrar antes do professor chegar. Seonghwa foi um deles junto com San. Ele passou correndo tão rápido que mal consegui ver seu rosto direito.

 

Suspirei, derrotado. Pelo visto, só vou conseguir falar com ele na hora do intervalo. Decidi aceitar minha derrota e tentei focar na aula para esquecer os pensamentos que rondavam minha mente.

 

 

[♡]

 

 

O sinal tocou e a multidão de alunos saiu correndo da sala como se estivessem enjaulados – e confesso que faria o mesmo se não estivesse na minha posição atual.

 

Parecendo adivinhar o que se passava na minha cabeça, Seonghwa demorou para guardar seu material e como meus amigos já sabiam de toda a situação, eles apenas saíram após alguns olhares encorajadores.

 

Esperei a sala esvaziar mais um pouco e fui na direção do mais alto, que estava arrumando algo na sua bolsa.

 

— Seonghwa...? — chamei e o rosado virou-se na minha direção. — A gente pode conversar? Sobre ontem e tal.

 

— Uhum — assentiu e segurou no meu braço, me puxando para sei lá onde. — Desculpa te puxar assim, é que na nossa sala tem muito fofoqueiro e acho que nossa conversa deveria ser privada.

 

Me limitei a assenti enquanto andava com ele para algum lugar. O garoto me fez subir dois andares de escadas e me levou para uma sala no terceiro andar. O local costumava ser a antiga sala do conselho, mas depois da reforma passou a guardar cadeiras e mesas antigas.

 

Mal passamos da porta e eu já estava procurando um local para sentar e graças ao universo, tinha umas mesas jogadas por lá e foi onde eu sentei para descansar. Subir escadas não é comigo, meu sedentarismo grita.

 

Fitei Seonghwa que estava em pé na minha frente e ele retribuiu o olhar, desviei rapidamente, envergonhado. Suspirei, sabendo que quanto mais fugisse era pior.

 

— Então...

 

— Eu...

 

Falamos ao mesmo tempo e depois nos olhamos. Nós ficamos nos encarando durantes uns 3 segundos que pareceram uma eternidade até eu tomar a coragem que nem sabia que tinha de falar.

 

— Aish — baguncei meus cabelos, cansado de toda a situação. Eu só queria me resolver logo com ele. — Desculpa por ontem.

 

Minha voz quase não saiu e creio que Seonghwa só escutou porque não havia barulho no ambiente. Ele me encarou com os olhos arregalados, como se estivesse surpreso.

 

— Eu que deveria ter pedir desculpas, Joongie — disse após um suspiro. — Eu fui muito idiota em dizer aquelas coisas. Eu sei que pra você é muito importante sentir segurança no nosso relacionamento e foi erro meu esquecer disso. Eu não queria te fazer chorar, nunca. Me desculpa.

 

— Eu também errei, Seongie — murmurei, mexendo nos dedos. — Eu não deveria ter falado sobre a gente daquela forma na frente dos nossos amigos. Você tem todo direito de ficar chateado, eu também ficaria se estivesse no seu lugar.

 

— Mas tecnicamente a culpa é minha, eu ainda não te pedi em namoro e parece que eu estou te enrolando, mas juro que não estou — disse, segurando minhas mãos. Confesso que me surpreendi com o seu ato e apenas fitei seu rosto. — Você merece o pedido mais romântico do mundo, eu quero que tudo seja perfeito. Desculpa por demorar tanto.

 

— Tudo bem, Seongie. Eu às vezes penso muito em mim e acabo esquecendo que o relacionamento é entre nós dois, que eu preciso conversar com você sobre o que eu tô sentindo e tudo mais — murmurei. — Obrigado por ter sido paciente comigo, eu juro que tô tentando.

 

— Nós estamos tentando juntos, Joongie — segurou meu rosto delicadamente e grudou nossas testas, fechei meus olhos com o contato. — Não precisa se cobrar tanto, meu amor.

 

Aquelas palavras chegaram aos meus ouvidos parecendo confortar meus sentimentos. Senti algo dentro de mim se desmontar ao escutar aquilo, como se tudo que eu esperasse fosse isso. Eu não preciso me cobrar tanto, nós estamos tentando juntos.

 

— Eu fiquei com tanto medo de te perder, depois que você saiu chorando eu fiquei sem reação. Prometo nunca mais te fazer chorar — murmurou baixinho. — Eu sou um péssimo futuro namorado.

 

Soltei uma risada baixinha pela sua frase e ele me acompanhou. Nos afastamos e eu dei um selinho rápido em seus lábios.

 

— Você é o melhor futuro namorado que eu poderia ter — disse sorrindo. Ele retribuiu e se aproximou do meu rosto, juntando nossos lábios calmamente.

 

Foi um beijo rápido e carregado de muito carinho e pedidos de desculpas. Quando nos separamos, Seonghwa me olhou curioso.

 

— Se eu fosse um sapo, você ainda me aceitaria como seu futuro namorado? — perguntou e eu revirei os olhos, dando um tapa em seu ombro.

 

Foi por esse idiota que você se apaixonou, Kim Hongjoong? Sim, foi por ele.


Notas Finais


não consigo deixar meus fofuxos brigados, galera, sou mt gay por eles

a mãe do hongjoong é toda 🤏💝💘💖💗

genteeeeeeee, eu fiz aquela trend de heartstopper do tiktok versão seongjoong de ccps, vão olhaaar:
https://vm.tiktok.com/ZMLogQE9V/?k=1
https://vm.tiktok.com/ZMLogtaP6/?k=1

é isto, gatinheees, prometo tentar responder os comentários do capítulo passado ainda essa semana

amo vocês <33


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