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História Como (Des)crushar Jeon Jungkook - Não atenda o telefone


Escrita por: taencantado

Notas do Autor


Oi xuxus da minha vida! Obrigada por todos os comentários no capítulo anterior, vou tentar respondê-los ainda hoje. Amanhã talvez eu atualize Aswan, estou tendo umas ideias.
Com essa greve dos caminhoneiros, minhas aulas de ontem e hoje foram canceladas, então tive uma folguinha pra escrever ^^
Espero que gostem, esse capítulo tem algumas tretas e declarações 👀
Desculpem por qualquer erro, ainda vou revisar!
Boa leitura, não esquece de favoritar!! ❤️

EDIT: LEIAM A HISTÓRIA TODA DE NOVO, POIS FOI REVISADA E SOFREU ALTERAÇÕES!!!!

Capítulo 4 - Não atenda o telefone


Fanfic / Fanfiction Como (Des)crushar Jeon Jungkook - Não atenda o telefone

Como (Des) crushar Jeon Jungkook

Capítulo IV -  Não atenda o telefone

 

Depois de colocar a doida da Akemi num Uber junto com Taehyung, tive que me arrumar - o que incluía tirar esse bafo de bebida insuportável da boca - para ir a um bar que eu nunca ouvi falar junto com Jimin. Ao menos era lá que eu esperava encontrar Jungkook, pelo o que ele havia falado no dia anterior após sua chamada de voz com Misa, a qual eu também e infelizmente encontraria nessa lindíssima noite. Preciso me lembrar de matar o Tae amanhã.

— O que acha? Muito ruim? — Perguntei a Jimin após ter descido as escadas. Depois de tomar banho, coloquei uma saia preta de cintura alta que ia até a metade das minhas coxas e um blusa bege cujas mangas eram um pouco largas e iam até o meu cotovelo, onde ficavam justas. Pensei em colocar um saltinho, mas ficaria muito na cara que eu não estava no meu estado de espírito normal, além de que tem tanto tempo que não uso meu único par de saltos que devem estar descolando. Assim, me reduzi a colocar uma sapatilha com alguns detalhes, já era mais do que o suficiente. Fiz uma maquiagem simples para disfarçar a cara de zumbi e deixei os cabelos soltos e para frente, pra ver se diminui o rosto de bolacha que eu tenho. 

Jimin ficou alguns segundos simplesmente me olhando, como quem admira uma obra de arte, apesar de eu estar longe de ser isso. 

— Está perfeita! — Sorriu largo. Nem acredito que estou embarcando nessa aventura junto com ele. Me sentei ao seu lado no sofá.

— Desculpe te fazer passar por essa situação, não queria que isso acontecesse. 

— Imagina, tá tudo bem, estou fazendo isso como amigo.

Mesmo com ele dizendo tudo aquilo, ainda me sentia mal pela situação. Jimin era uma excelente pessoa em todos os sentidos e eu não queria magoá-lo. Estar saindo assim com ele não parecia nem de longe a coisa certa a ser fazer, mas preferi mudar de assunto.

— O que você disse sobre…

— O baile. — Soltou um suspiro quase inaudível.

— É, o baile. Era verdade?

Ele não precisava falar nada. Seu olhar me contava tudo, era como despir camada por camada.

Mas antes que ele pudesse responder com suas próprias palavras, ouço a buzina a frente da minha casa, o carro que Jimin chamou parecia já estar pronto para partir e um pouco insatisfeito por esperar. Na mesma velocidade em que chegou, nos deixou em frente ao estabelecimento. O local não era nem simples, nem muito extravagante, mas mantinha um estilo quase rústico. De longe, já pude avistar a mesa em que os dois se encontravam, conversando como um casal que se conhecia há anos. A mão direito de Jungkook em cima da de Misa, os sorrisos nos rostos, os olhares conectados...alguém me dá um saco pra eu vomitar?

— Vamos entrar? — Jimin perguntou, já pegando minha mão para entrar no personagem. Sorri com aquele pequeno gesto. É incrível como que do dia para noite uma pessoa pode ir do oito ao oitenta. Se me perguntassem há vinte e quatro horas atrás se eu iria ao baile de formatura com Park Jimin eu acharia uma completa loucura, mas agora? Nem sei nem se terei como dizer uma resposta diferente de sim. 

— Claro. — Sorri de volta, esperando que ele entende-se que, com aquele simples sorriso, eu estava agradecendo por tudo o que ele faz por mim. 

Dei os primeiros passos em direção ao bar-restaurante, já podia sentir meu estômago embrulhado só de pensar nos próximos minutos. Jimin me guiou até a mesa ao lado dos outros dois, propositalmente. Como esperado, Misa logo nos notou. 

— Jungkook, S/N! Que surpresa vê-los aqui! — Comentou com falsa alegria. 

— Pois é, que coincidência! Meu namorado estava doido para conhecer esse lugar, então nem tive opção. — Soltei, com o sorriso mais falso ainda. 

Jungkook quase cuspiu o conteúdo de seu copo em cima da loira. 

— Namorado? — Perguntou com um misto de curiosidade e espanto, primeiras expressões verdadeiras que estou vendo essa noite. 

— Fazemos um mês hoje. —  Jimin beijou minha mão com carinho, quem olhasse diria que somos um casal de verdade. Até eu já estava quase me convencendo. 

— É por isso que não responde mais nenhuma mensagem minha? Por acaso seu namoradinho é ciumento? — Jungkook mostrou uma quase fúria que - de fato - me deixou irritada. 

— Olhe só quem fala, não foi você que fez isso primeiro? Sumiu da minha vida do nada para ir atrás dessa aí e ainda tem a coragem de me julgar quando faço o mesmo. 

— Como é? — Levantou da mesa, visivelmente ofendido. 

— Isso mesmo que você ouviu. — Me levantei também. — Qual é, Jungkook, você nem a conhece direito e colocou na cabeça que a ama. 

— Claro, porque você conhece muito bem esse cara. — Debochou. 

— Acho que isso não é da sua conta, não é mesmo? Afinal, você nem sabe mais da minha vida. — Respondi a altura. 

Para falar a verdade, aquela briga me trazia dois sentimentos. Em primeiro lugar, me sentia incrivelmente mal por estar brigando com Jungkook, isso nunca havia acontecido antes, e nunca havia imaginado que, quando acontecesse, seria por um motivo tão bobo quanto esse, ciúmes. Talvez sua amizade estivesse fadada a acabar e tudo o que viveram tivesse sido uma ilusão com prazo de validade. Talvez amor verdadeiro não existisse. Talvez tudo tivesse sido uma mentira, já não sabia mais no que acreditar. Mas por outro lado, era extremamente revigorante poder colocar os pensamentos para fora, poder expulsar tudo o que me corroía e deixar isso pesar em outra pessoa, compartilhar o sofrimento era mesmo um santo remédio.

Quando as palavras saíram da minha boca, me dei conta de quão alta elas estavam. Céus, eu saí do controle. Não acredito que briguei com Jungkook, isso nunca havia acontecido antes, me sentia péssima.

— Será que vocês podem, por favor, se sentar? Estão todos olhando pra cá. — Misa disse a primeira coisa sensata que vi saindo de seus lábios desde que a conheço.

— Desculpe, tem razão. — Me envergonhei da cena. Jimin permaneceu calado, como quem está alheio a tudo o que acontece. — Jimin, querido, vou ao banheiro, está bem? Pode ir fazendo o pedido. 

Sempre detestei banheiros unissex, mas banheiros unessex em bares são os piores. O cheiro e a aparência do local faziam qualquer um ter vontade de sair correndo, só a bebida mesmo pra fazer a gente se prestar a esse papel sem se sentir incomodado. 

Enquanto permanecia em pé na fila aguardando minha vez chegar, assustei-me com quem saiu pela porta de madeira, ninguém menos que Kim Namjoon. O capitão do time de basquete e mais cobiçado garoto de toda aquela escola. Me pergunto se tem algum ser humano bonito na Coreia que ele já deixou de pegar. Não é novidade para ninguém que ele colocava chifres na Misa quando ainda namoravam, o que inclusive foi o motivo do término. 

Segui seus passos com os olhos, que davam direto para uma mesa reservada do fundo do estabelecimento, onde se encontravam ele, Min Yoongi, Jung Hoseok, Kim SeokJin e quatro mulheres que com certeza deviam ter quase o dobro de sua idade. Eles sempre gostaram de mulheres mais velhas e experientes, com o dinheiro que tinham era fácil atrair muitas delas. O pai do primeiro é presidente em uma empresa de petróleo mundialmente conhecida, enquanto os outros três tinham os pais metidos na política.

Pela mesa vazia, tinham acabado de chegar. Me perguntei por alguns instantes qual a probabilidade de estarem todos nós ao mesmo tempo no mesmo estabelecimento. Tinha algo nessa história.

Assim que chegou minha vez, fui rapidamente ao banheiro. Quanto menos tempo nesse lugar imundo vindo diretamente das profundezas, todo o meu corpo e a pouca saúde que me restam agradecem. 

Quando retornei a mesa, Misa e Jungkook já não estavam mais lá. Para minha surpresa, os vi trocando um beijo tímido no caixa, à frente da mesa de Namjoon e seus amigos, enquanto esperavam para pagar. No ângulo em que eu estava, não consegui analisar a reação do Kim, nem mesmo saber se ele chegou a assistir a cena. 

Eu, pelo contrário, a vi de camarote. A única razão pela qual eu não me permitiria chorar naquele momento é Jimin, que sorria para mim já da saída, esperando com toda a paciência do mundo por mim e com uma mão estendida em minha direção.

— Desculpe por esse fiasco de noite. — Pedi. — Tem certeza que não quer comer nada?

— Absoluta. — Confirmou. — A menos que você queira. 

— Se a qualidade da comida for igual a do banheiro vamos sair daqui com intoxicação alimentar! — Ri da minha própria piada, enquanto isso caminhávamos para o ponto de ônibus que havia próximo ao lugar.

Levou aproximadamente cinco minutos para que chegássemos, dando de cara com os bancos vazios, logo preenchidos por nós dois. Como estava acostumada a pegar o ônibus para chegar até em casa, eu sabia que iria demorar pelo menos mais uns dez minutos até que ele desse o ar da graça. 

— Sabe, S/N, sobre o que a gente falou antes…

Antes que Jimin terminasse de falar, coloquei meu dedo sobre seus lábios. 

— Eu aceito. Quero ir no baile com você. — Dei um largo sorriso, daqueles que fecham nossos olhos. Eu não sabia quais eram as exatas intenções de Jimin, nem se o que eu estava fazendo era o mais indicado, mas eu realmente queria ir e, além disso, sentia que devia isso a ele. Jimin era uma das melhores pessoas que eu já conheci e até me ajudou a fazer cena na frente do garoto pelo qual sou apaixonada. Acho que o mínimo que posso fazer por ele é acompanhá-lo no dia do nosso baile de formatura. — Obrigada por hoje.

— Quero que saiba que estarei aqui, não importa o que aconteça. 

Assenti com a cabeça, mostrando que estava ciente. Nos abraçamos uma última vez antes de o meu transporte parar no ponto, onde me despedi de Jimin.

Senti, como de costume, no assento mais alto do ônibus. Meu celular não havia parado de vibrar um só segundo durante a viagem inteira, o que me fez pegá-lo de uma vez por todas quando já estava próximo de casa.

10 chamadas perdidas de NÃO ATENDER/RESPONDER.

 


Notas Finais


Comentários?! Quero muitoooos.
O que acharam?!?! Já estou com ideias para o próximo capítulo, e já adianto que terá mais treta hihihi será que o Jungkook finalmente se deu conta? Ele vai lutar por ela ou só está fazendo um joguinho? E a relação dele com a Misa, como fica!? No próximo capítulo tem mais, dá um fav pra receber a notificação! :3

Divulga aí pras amigas que incentiva muito ^^

Quem ainda não me seguiu, segue lá: @taencantado


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