História Como deve ser! - No telhado...

~ Flor Desliga

~ Rap Monster Liga

Ultimamente a Flor tem agido meio que estranha. Triste, não querendo conversar muito com as pessoas, ela está meio que se excluindo de tudo. Ando preocupado, porém, sei bem o porquê de tudo isso. A ideia de nós dois estarmos nos separando está mexendo muito com a cabeça dela. Flor ainda não aceita que eu vá embora daqui, mas, ela não percebe que estou fazendo isso por nós dois. Eu pretendo conseguir algo pra nós.

- Lyn você viu a Flor? (Eu perguntei assim que a avistei sentada na varanda lendo um livro. Essa hora a Flor sempre está com ela, mas hoje não.)

- Rap Monster faz um tempão que eu a vi. Ela estava no quarto antes, mas depois eu fui lá e não estava mais. Achei que ela estivesse com você.

- Sei.

- Ela está triste.

- Eu sei... Ela te contou o motivo?

- Você já deve imaginar qual é.

- Imagino sim.

- Você, é sempre você Rap Monster. Pretende mesmo ir embora junto com seu amigo?

- Estou fazendo isso por ela.

- E pra onde você vai?

- Ainda não sei. Quer dizer, o Suga tem algumas coisas em vista e pretendemos ver no que dá.

- Bom, faça o que acha que tem que fazer. Agora licença que eu quero continuar a ler meu livro.

- Claro! Desculpe se te atrapalhei.

Saí dali e fui continuar procurando a Flor, essa amiga dela a Lyn é muito chata, não sei como a Flor consegue ser amiga de alguém assim. Achei que a Flor poderia estar em um único lugar... O telhado.

Faz algum tempo que não temos ido pra lá, depois que ela ficou mais velha assim como eu também nós deixamos de fazer isso. Não que não tenhamos ido mais, mas, de fato isso mudou muito. Antigamente íamos até lá todas as noites, e pelo que eu me lembre esse ano ainda não fomos.

Assim que subi e olhei em volta avistei logo a Flor, sentada no nosso cantinho. Caminhei até lá e sentei ao seu lado.

- Estava procurando você desde cedo. Por que não me chamou pra vir pra cá contigo?

- Devo me acostumar não é mesmo? Do que adianta eu ir te chamar se daqui alguns meses você não vai mais estar aqui?

- Flor.

- To falando sério Rap Monster. Devo me acostumar a ficar sozinha. A Sayu foi embora, a Lyn completou seus 19 anos e ganhou uma bolsa de estudos na faculdade, provavelmente mês que vem ela vai embora morar numa república e em setembro é você que vai embora. Ou seja, eu vou estar sozinha.

- Flor, eu já te falei... É por nós.

- É por você Namjoon. Eu bem não sei que as coisas mudam. Em dois anos, nós dois estando longe um do outro, novas pessoas apareceram, outras situações. Você! Você vai conhecer outras garotas e quem sabe até namorar elas.

- Você é minha namorada. Só você, eu não desejo nenhuma outra garota.

- Você fala isso agora, porque eu estou aqui. Quero ver quando estiver longe de mim...

- Flor, não seja ingrata. Esses dois anos vão passar rápido, e eu não vou me interessar por outra garota coisa nenhuma. Porque eu tenho a namorada mais linda e perfeita do mundo todo.

- Namorada. Grande coisa Rap Monster. Somos namorados há anos e nunca demos um beijo de verdade, só selinhos sem graça nenhuma.

- Entendi, ta assim porque ainda não beijamos. Vamos mudar isso agora.

Pra quê esperar mais? Tasquei um beijo na boca da Flor, da minha Flor que eu venho desejando há anos beijar. Não fui com calma, pois tenho tido tal calma desde sempre. O momento agora é pra curtir e deliciar essa boca tão macia e agradável.

Segurei seu queixo para sim poder ter controle no ato, continuei assim por alguns instantes até que a soltei e passei minhas mãos pelo seu rosto indo em direção dos cabelos dela, em seguida os puxei pra trás para que assim nossas bocas se separassem a olhei sorrindo, ela estava de olhos fechados e estava linda demais. Fui com minha boca indo na direção de seu pescoço e o beijei suavemente, gentilmente.

Flor soltou um gemido delicioso, algo que vai demorar pra eu esquecer, se é que eu vou me esquecer disso. Sentia meu corpo ferver de vontade, sentia minha excitação ficar a mostra nesse momento. Porém, ela não percebia, pois ainda estava de olhos fechados e parecia aproveitar cada segundo vivido.

Sei que não estamos nem no local, nem no momento certo pra termos algum tipo de relação. Só que o desejo começava a falar mais alto. E por falar em altura, ainda estávamos no alto do telhado. Aqui é um local bem espaçoso, há um tipo de piso que segue até o outro lado do telhado convencional, é nessa parte que costumamos ficar. Um dos lados dela fica bem escondido pelas arvores que existem aqui. As pessoas que estão lá embaixo não nos avistam de jeito algum, e foi nisso que eu pensei agora e foi por isso que quis dar continuidade ao meu desejo.

Passeei minhas mãos agora indo na direção dos seios da Flor, e foi nesse instante que ela abriu os olhos e me encarou um tanto assustada.

- Você quer parar?

- Não. Continua, eu só me assustei um pouco... Besteira... Continua.

- Ta gostando disso?

- Estou sim.

- Ta nervosa?

- Um pouco.

- Podemos esperar mais um pouco.

- Não há mais porque esperar. Eu quero continuar, ao menos quero guardar uma lembrança mais concreta sobre nós dois.

- As que vivemos não foram suficientes?

- Demais, só que essa vai ser a mais especial, a mais importante. Continua Mon.

- Vou continuar.

Fui deitando a Flor bem devagar e indo pra cima do seu corpo novamente a beijando, brinquei com minha língua dentro da boca dela que começava a se sentir mais a vontade com aquilo. Lentamente comecei a desabotoar seu casaco e começava a ver aquele sutiã angelical em minha frente, desci com beijos suaves até a pele macia dos seus seios ainda encobertos, desci um pouco mais e sentia agora a pele de sua barriga.

Tanto a Flor quanto eu somos virgens, e estou nervoso tanto quanto ela. Mas, como homem, sei bem o que fazer e como prosseguir com isso. Logo desabotoei sua saia e comecei a descer ela.

- Sabe o que ta fazendo?

- E como sei.

Beijei por cima de sua calcinha e voltei para beijar seus lábios, rapidamente tirei minha camisa e a coloquei sob o chão. Pedi para que a Flor sentasse em cima dela e logo comecei a abrir o zíper da minha calça.

Não aguentava manter minha excitação presa, assim que abri aquele zíper, meu membro praticamente pulou pra fora da cueca e logo eu estava me colocando no meio das pernas da Flor. Bem devagar retirei sua calcinha e sem mais ter o que esperar comecei a adentrar ali. Lentamente muito lentamente, cada vez que dava uma investida ela tentava retirar e pedia que eu fosse mais devagar.

Só que eu já estava indo devagar, sei que deve doer um pouco, mas também a Flor gosta de exagerar, da forma mais linda e fofa que se pode ser, mais não deixa de ser exagero. Sem mais coloquei todo de uma vez, ela soltou um grito meio que alto, mas devido ser hora de lazer e maioria das pessoas daqui estarem ocupadas fazendo suas coisas preferidas sem ter que se importar umas com as outras eu não me importei em que escutassem.

- Shiii! Não grita.

- Doeu Rap Monster.

- Desculpa.

- Fica parado um pouco.

- Claro, deve se acostumar com ele aí dentro.

- É sim.

- Ta com medo?

- Acho que sim.

- De quê?

- E se eu ficar grávida?

- Não vai engravidar na primeira vez.

- É a sua primeira vez também né?

- Você sabe que sim.

Não falei mais e voltei a me mover dentro dela. Comecei com suaves estocadas, indo e voltando devagar. Flor inclinava a cabeça pra trás e se contorcia um pouco, eu por minha vez mordia meus lábios e investia mais e mais.

Fechei meus olhos e aproveitei mais aquele momento, fazendo isso também apertava seus seios aumentando ainda mais minha ânsia e desejo de tê-la só pra mim. E na verdade eu tenho, a Flor me ama, assim como eu também a amo.

~ Rap Monster Desliga

~ Flor Liga

Mesmo sentindo tudo aquilo, eu parecia não acreditar ou não me dar conta de que está acontecendo. Eu pensava sim nesse momento, mas não que seria de uma hora pra outra e ainda mais no lugar que estamos.

Confesso que a principio doeu um pouco, mas logo comecei a me acostumar. Não queria que acontecesse desse jeito, mas já que aconteceu eu tratei de aproveitar. E no fundo, comecei a imaginar, a sonhar na verdade, que tipo, se acontecesse isso entre o Rap Monster e eu, ele desistisse de prosseguir com essa ideia sem noção de ir embora daqui sem mim.

O ato seguiu até que ele disse que iria retirar, pois estava começando a chegar naquele momento em que eu nem consigo falar... Ta, posso parecer ingênua, boba, sem graça, mas eu sei bem as coisas, eu leio muito sei bem como funciona um ato sexual. Se caso ele fizesse o que está prestes a fazer dentro de mim, eu poderia engravidar. E não pretendo que isso aconteça.

- Vou retirar.

Ele o fez, e assim começou a... Vou chamar de “explodir”, bem ao meu lado. Aquilo estava sendo prazeroso de se ver e assim eu comecei o mesmo também. Ele deitou ao meu lado e deu um suspiro demonstrando cansaço.

- Uau! Isso foi bom.

- Foi sim.

- Está bem? Digo, você está normal? Ta bem?

- To sim Rap Monster, eu estou muito bem pra ser sincera. E você?

- Maravilhado. Desculpe, eu sei que não foi exatamente como um dia achamos que seria, mas, não nego que foi incrível.

- Sei.

- Sério! Tipo, estamos aqui no chão de um telhado velho, e você deitada em cima de uma camisa minha e que eu nem retirei por completo minha roupa pra que nós tivéssemos tido uma transa de verdade. Mas, foi incrível.

- Foi sim. Agora você vai me dizer que vai ficar comigo né? Vai dizer que vai esperar por mim...

- Flor... Você sabe que eu não vou fazer isso.

- Não vai?

- Sinto muito, sei que tivemos a noite mais importante de nossas vidas nesse exato momento e que podemos ter no futuro outras ainda melhor. Só que, isso não vai mudar minha ideia de ir embora. Até porque estou fazendo isso por nós dois.

- Pára! Pára de dizer que está fazendo isso por nós dois, porque não é. Estou farta disso, estou farta de você falar que faz isso pelo nosso futuro. Mas, como poderemos ter um futuro se não sabemos se depois que você for embora vamos voltar a nos ver.

- É claro que vamos voltar. Eu virei buscar você.

- E se eu não estiver mais aqui?

- Já disse que você não tem como sair daqui.

- Não estou me referindo a isso Rap Monster.

- E a o quê então?

- Não importa mais, então, faça o que tem que fazer... Vá embora! Não nos veremos mais e esse é o fim do nosso namoro. (Comecei a vestir minha roupa e fui me levantando.)

- Como disse? Ta terminando o namoro comigo? Mesmo depois do que acabou de acontecer entre a gente?

- Estou. Tchau Rap Monster, acabou.

- Flor, você não pode fazer isso. Flor. Espera! (Ele levantou meio que apressado e foi subindo a calça.)

- Não fala mais nada Rap Monster. Acabamos...