Jake: Boa tarde, precisa de algo? *Falo indo até minha mesa e sentando*
Ângela: Bom, o Alan me falou sobre o caso que você está trabalhando, como ele teve que sair, pensei em vir falar com você e oferecer ajuda *ela senta na cadeira de frente a minha mesa*
Jake: Obrigado delegada, mas não é necessário. *Falo indiferente enquanto ligo meu notebook.*
Ângela: Ah qual é? Ele me disse que você está sem parceiro, e com a minha ajuda você pode resolver mais rápido.
Jake: Eu tenho uma parceira, infelizmente aconteceu uma fatalidade e ela teve que se afastar, mas eu já tenho uma parceira e eu posso muito bem resolver esse caso sozinho.
Ângela: Acha mesmo que vai conseguir encontrar o assassino da sua esposa sozinho?
Jake: Primeiro, minha mulher não está morta, está em coma, é totalmente diferente.
-E em segundo lugar, eu não preciso de ajuda, posso resolver esse caso sozinho.
Ângela: Tudo bem*levanta as mãos em sinal de rendição* já que insiste.
Jake: Isso é tudo? *Pergunto voltando a minha atenção ao computador*
Ângela: Na verdade não, já deve estar sabendo que o Alan vai se ausentar em uma semana.
Jake: Sim, eu sei.
Ângela: Então, agente Donfort, você e eu vamos passar a trabalhar juntos, não seria mais apropriado se passássemos mais tempo juntos? Afinal de contas vamos ser parceiros.
Dessa vez desvio o olhar até ela.
Jake: Com todo respeito delegada, mas eu não vejo necessidade de passarmos mais tempo juntos, não vamos ser parceiros, você vai ser minha chefe, o que é bem diferente.
-E eu tenho fé que daqui a algumas semanas e se Deus quiser até menos, minha esposa vai acordar e ocupar o cargo dela de novo.
Ângela: Tudo bem então, vou torcer para que ela acorde logo. E aquela gracinha que esteve aqui hoje, é sua filha?
Jake: É sim *respondo seco ainda dando atenção ao meu computador*
Ângela: Meus parabéns, tem uma filha linda.
Jake: Obrigado.
Ela levanta e sai da sala e eu finalmente posso trabalhar em paz.
Não vejo a hora desse tormento passar logo, de ter a minha Emma aqui de novo, ao meu lado, ao lado da nossa filha.
Depois de algumas horas o expediente finalmente chega ao fim, e eu vou pra casa da minha mãe buscar minha Zoe para irmos pra casa, estaciono o carro em frente a casa da minha mãe, desço do carro e entro na casa, mas infelizmente encontro lá alguém que eu não via a muitos anos.
Andrew: Boa noite Jacob.
Jake: O que veio fazer aqui?
Andrew: Imaginei que não fosse me receber em sua casa, então falei com sua mãe e ela me disse que minha neta estava aqui e você passar para pegá-la, então resolvi te esperar.
Jake: Imaginou certo, e você e eu não temos nada pra conversar.
Andrew: Filho, por favor.
Jake: Não me chame assim, fala logo o que quer e vai embora.
Andrew: Sua mãe me contou a situação da sua esposa.
Jake: E o que você tem haver com isso?
Andrew: Eu quero ajudar filho, quem sabe transferi-la pra um lugar melhor, ajude no caso dela.
Jake: Muito obrigado, mas de você eu não quero nada.
Andrew: Vai mesmo colocar em risco a vida da sua esposa? O médico só deu dois meses pra continuarem lutando por ela.
Jake: Não ouse falar dela, não precisamos de nada que venha de você.
Andrew: Deixa de ser orgulhoso Jake, se não quer minha ajuda pra você, então pelo menos me deixe pagar um hospital melhor pra ela, estamos falando da vida da sua mulher e mãe da sua filha.
*Rir ironicamente*
Jake: Orgulhoso?
Andrew: É, orgulhoso.
Jake: Você nunca se importou comigo na infância, tudo bem que você ligava e pedia pra falar comigo, mas não trocava mais do que duas palavras comigo.
-Você nem sequer vinha me visitar, nem no meu aniversário, o no natal, e agora você quer vir falar da minha família?
Andrew: Tudo bem, eu entendo, eu não fui o pai que você merecia, mas sou o único que tem, pense na minha proposta.
-Não arrisque a vida da sua mulher por causa dos erros do nosso passado, se resolver aceitar, sabe como me encontrar.
Ele sai e eu bufo irritado, vejo minha mãe descer as escadas.
Maya: Oi filho, não sabia que tinha chegado.
Jake: Cheguei agora a pouco, e não fiquei nada satisfeito por ter encontrado aquele homem que se diz meu pai aqui.
Maya: Desculpa Jake, mas ele insistiu, disse que só saia daqui depois que falasse com você.
Jake: E por que falou a ele sobre o estado da Emma?
Maya: Porque ele perguntou.
Jake: Mãe, a senhora está cansada de saber que eu não quero nada dele.
Maya: Jake, senta aqui filho. *Eu sento no sofá e ele senta ao meu lado* o hospital que a Emma está é bom, muito bom, mas você sabe que não é dos melhores, não é?
Jake: Sim, eu sei.
Maya: Seu pai está querendo sua felicidade meu filho, talvez levá-la pra um hospital melhor, ajude no quadro dela.
Jake: Mãe…*ela me interrompe antes que eu possa continuar*
Maya: Pense bem meu filho, é a vida dela que está em jogo.
Jake: *suspiro derrotado* Tudo bem, eu vou pensar.
Maya: Ótimo.
Jake: Cadê a Zoe?
Maya: Tá brincando lá em cima.
Jake: Tudo bem, vou lá
*Beijo a cabeça da minha mãe e vou até o quarto de brinquedos da Zoe*
Jake: Onde está meu anjinho? *Assim que ela me ver abre um sorriso enorme*
Zoe: Oi papai *vem correndo até mim,me abaixo e pego ela no colo*
Jake: Sentiu minha falta?
Zoe: Sim.
Jake: Que bom, porque eu também estava morrendo de saudade *encho seu rostinho de beijo*
Zoe: Quando vamos visitar minha mãe?
Jake: Em breve meu amor. Amanhã mesmo papai fala com o médico e pede a ele pra deixar você ver sua mãe, combinado.
*Sorrio e estendo o dedo mindinho*
Zoe: Combinado *ela sorri e entrelaça o mindinho no meu*
Jake: Ótimo, já comeu?
Zoe: Sim, a vovó fez lasanha.
Jake: Sério? E você nem me esperou, sua danadinha *faço cócegas na barriga dela que ainda está no meu colo*
Zoe: Foi mal papai, mas eu estava faminta. *Sorri*
Jake: Tudo bem meu anjinho, pronta pra ir pra casa?
Zoe: Sim.
Jake: Ótimo, vamos dar um beijo na vovó e podemos ir.
Zoe: Certo.
Coloco ela no chão, nos despedimos da minha mãe e vamos pra casa.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.