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História Como não amar Zelda Spellman? - Selinho


Escrita por: Jesscsilvas

Notas do Autor


Voltando como se não tivesse sumido por meses check!!

Capítulo 4 - Selinho


Se existe um paraíso, eu tenho total certeza que é dessa forma. Com uma ruiva radiante, dançando e cantando animadamente músicas aleatórias, que saem dos alto-falantes. Bom, é assim que ela está pelos corredores do supermercado.

É tão único o jeito que ela contagia todos a sua volta. É tão gratificante ver ela fazendo as coisas que tem vontade, sem se envergonhar, ou ligar para possíveis comentários.

Ela sabe viver. E eu senti muita falta de viver com ela.

“Mary!! Não esquece de pegar pó de café!” – Ela grita e logo volta a fazer sua performance.

Sia que me perdoe..., Mas Snowman, é infinitamente melhor na voz da minha ruiva.

Eu preciso realmente gravar esse momento. Zelda pegou no colo uma criança desconhecida e começou a rodopiar, como se estivesse patinando no gelo.

Vocês não têm noção da cara engraçada que a mãe da criança está fazendo.

Quando percebe que estou filmando, coloca a criança no chão e vem em minha direção cantando:

- Yeah, you are my home, my home for a season. So come on, let's go (Sim, você é a minha casa, minha casa por uma estação. Então vamos, vamos) – Ela canta olhando nos meus olhos, e por um momento eu até esqueço que estou filmando.

- Let's go below zero and hide from the Sun. I love you forever and we'll have some fun. Yes, let's hit the North Pole and live happily... (Vamos abaixo do zero e nos esconder do sol. Eu te amo para sempre e vamos nos divertir. Sim, vamos até o polo norte e viver felizes...) – Entrelaça sua mão na minha e leva aos lábios.

Quando finalmente saio do transe, percebo que ela se encontra no final do corredor, usando o carrinho de supermercado como uma espécie de patinete.

A Zelda, ela é tão?? O amor da minha vida.

Espero que eu tenha conseguido gravar direito, tenho certeza que vou assistir milhões de vezes.

 

(...)

- Seis pessoas...

- An? – pergunto confusa.

- Seis pessoas no supermercado falaram que somos um casal bonito. – diz enquanto guarda as hortaliças na geladeira.

- Ah... Você estava contando? É... Isso te incomodou? – com certeza estou rubra.

- Nem um pouco! Eu até confirmei. Somos mesmo – olha pra mim com um sorriso sapeca.

Paralisei, devo ter ficado verde, azul, roxa...

- Mary? Tudo bem? Nossa... É tão ruim assim que as pessoas achem que somos um casal? – não sei identificar a expressão em seu rosto.

- Não, não. Claro que não! – me aproximo dela – Eu só fiquei surpresa... É uma honra que as pessoas pensem que eu consegui conquistar a mulher mais linda de Greendale. – Ela abre um dos seus sorrisos perfeitos.

- Oh Mary... – sua mão direita acaricia meu rosto - você me conquistou faz tempo... – sinto seus lábios tocarem os meus em um beijinho suave.

Eu posso ter caído no supermercado, batido a cabeça e ficado doida. Ou posso estar em coma imaginando isso. Ou estou dormindo ainda, ou tendo alucinações. Eu usei alguma droga? Já sei, devo ter bebido. Morri e estou no céu?

Ela me deu um selinho.

 

 

(...)

Sigo tentando pensar em outras coisas, mas é impossível! Ainda por cima, ela está agindo como se tivesse feito algo banal, corriqueiro. Eu sei que não foi um BEIJO, foi só um selinho... Um leve roçar de lábios. Mas, poxa! Foram os lábios dela encostando nos meus. Sinto que vou explodir com a quantidade de borboletas – ou mariposas - no meu estômago e ela aparenta não ter feito nada.

Estou deitada no sofá do escritório, tentando achar algo de interessante no celular, enquanto Zelda está na escrivaninha preparando a sua aula de amanhã. Faço uma fotografia dela sem que a mesma perceba.

Olhando a tela do notebook, os óculos na ponta do nariz, a caneta entre os dentes... É engraçado como ela ainda mantém muito dos hábitos antigos. Sempre foi assim, é como se ela só conseguisse se concentrar em algo se estiver mordendo alguma coisa.

Ela é tão sexy... Como eu consigo ter tanto autocontrole?

- O que tanto olha neste celular, pra estar com essa cara? – pergunta me fazendo olhar para ela.

- Que cara? – sento no sofá e desligo a tela do celular.

- De safada...

- Eu... Eu não... Zelda!!

- Hmmmm... Ficou nervosa Wardwell? – fala com um sorrisinho no canto dos lábios.

- Eu não estava com cara nenhuma Zelda!

- Se você diz...

Eu estava? Oh céus!

Deito novamente no sofá e me viro de costas, para esconder a vermelhidão na minha face. Sinto um peso no sofá e logo um corpo quente se cola ao meu e braços pesam na minha cintura.

“Amo te deixar envergonhada, só pra ver essas bochechas coradas” – ela sussurra no meu ouvido e nesse momento eu perdi exatamente tudo.

- Você não estava preparando sua aula?

- Estava, mas cansei. Amanhã improviso... – fala passeando a mão na lateral do meu corpo.

- Hum.

- Eu não acredito que você ficou chateada com uma brincadeirinha Mary! – se apoiou no antebraço para poder olhar meu rosto.

- Não fiquei.

- Afe! Para com isso, fala direito comigo. – Pede manhosa.

Não, não estou chateada. Só estou fazendo manha pra receber um denguinho dela.

- Hum.

- Vai amor... Conversa comigo... – beija meu pescoço.

Só a Deusa sabe o quanto eu me iludo quando ela me chama de amor. Ela sabe todos meus pontos fracos e sempre usou isso ao seu favor.

- Zee... – falo já derretida.

- O que? – fala enquanto distribui beijos e leves chupões entre meu pescoço e colo.

- Sobre o que quer conversar? – faço um esforço sobrenatural pra não gemer.

- Hummm, se rendeu rápido ein? – dá uma risada gostosa enquanto senta sobre meu abdômen – Que tal me falar o que estava olhando no celular?

Eu sou facilmente manipulada com a ela a metros de mim, imagine com ela em cima de mim.

- Não era nada demais, só um meme...

- Um meme safado?

- Zelda!!

- Ok! Já que não quer me falar a verdade... – passa a mão no meu abdômen por baixo da camisa – Me fale então o porquê de você estar tão estranha comigo, desde a hora que eu te dei um selinho.

É muita coisa pra eu me concentrar nesse momento.

- E nem adianta dizer que não está, ou que é coisa da minha cabeça. Eu te conheço Wardwell. – Eu já falei o quanto meu sobrenome fica excitante sendo pronunciado por ela?

- Eu... Eu só não esperava... Não imaginava você fazendo isso, pelo menos não comigo... – falo a última parte um pouco mais baixo.

- Por que?

- Porque somos só amigas...

- Amigas dão selinhos sabia? Mas se não gostou, não faço mais.

- Não, não é isso. Não para... Eu gostei... Eu só estranhei mesmo, pode continuar... Quer dizer, Deus! – escondo o rosto com as mãos.

Eu sou uma anta!!!!!!!

A sua gargalhada gostosa ecoa pelo escritório e eu não sei onde enfiar a cara.

- Você é tão fofa Mary! – exclama divertida - Não se preocupe, agora que eu sei que gosta... Todos meus selinhos serão seus – diz beijando meu nariz e em seguida minha boca.


Notas Finais


Volto logo! Não desistam da girl aqui please, conversem comigo no ig ou no tt, juro que sou legal :)


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