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História Como (Não) Viver Com Park Jimin - (Não) Deboche Dele


Escrita por: vanelope-stars

Notas do Autor


Oi pessoas :3
Então, estou uns dias atrasada, mas não é tanto. Mesmo assim, sorry gente <\3
Então, esse capítulo está.. espero que engraçado kkk
Gente me ajudem aqui, vocês acham os capítulos meio sem graça? Eu acho um pouco. Enfim, me digam.
Leiam aí :3 ♡
[Capítulo revisado em 20/10/2020]

Capítulo 4 - (Não) Deboche Dele


Quando se está em um desafio com Jimin cada palavra vale muito. Então se você for debochado ou algo assim, isso pode acabar em papéis por todo o apartamento. Ou, se você for mais ousado ㅡ como eu ㅡ, pode acabar em uma mordida.


Eu: 

Por quê? - 18:41 

Hobizinho: 

Jungkook, pelo amor de Deus, vai lá agora e diz que se arrependeu e quer desistir do desafio. - 18:41 

Eu: 

Como assim? Tá maluco?  Eu não vou desistir. - 18:42 

Hobizinho: 

Jungkook! - 18:42 

Eu:

E por que eu desistiria? - 18:42 


Hobizinho:

É impossível vencer um desafio com ele, Jungkook. Ele simplesmente fica impossível! - 18:42 

Eu: 

Mais impossível do que ele já é, impossível. Olha, rimou :D kkk - 18:42 


Hobizinho: 

Jungkook, para de graça, que eu tô falando sério! - 18:42 

Eu: 

Tá, parei. Mas como assim "impossível"? - 18:43 


Hobizinho: 

Ele vai te fazer desistir, ele não para um minuto até concluir o objetivo. - 18:43 

Eu: 

Pois somos dois. Eu também não vou desistir. - 18:43 


Hobizinho: 

Eu sei. Só não se matem, ok? Estou com medo disso. -18:43

Eu: 

Relaxa, Hoho, confia em mim. - 18:43


Hobizinho: 

Vou preparar um caixão pra vocês então. Isso não vai acabar bem. - 18:43 


{...}


Eu estava dormindo, caí no sono logo depois de falar com Hoseok. Sempre achei impressionante minha habilidade de dormir em qualquer lugar e qualquer momento. Mas, enfim, como eu disse, eu estava dormindo. Fui acordado com sons de buzina e gritos. Gritos de Jimin. Eu inicialmente ia me virar e dormir de novo, até eu entender o que ele estava gritando. 

Incêndio! Incêndio! 

Meus olhos se arregalaram e eu peguei meu celular ㅡ porque eu não ia perder meu celular que nem havia acabado de pagar para um foguinho, não ia mesmo ㅡ, saí correndo do quarto só de calça. Jimin estava com a porta aberta, parado do lado de fora, segurando seu celular também. Olha só, tínhamos as mesmas prioridades. 

ㅡ Como começou o incêndio? O que pegou fogo? Tá se espalhando rápido? Já chamou os bombeiros? ㅡ eu perguntava, desesperado, mas ele só encarava o celular, até que parou e me dirigiu o olhar. 

ㅡ 10 segundos, se fosse um incêndio teríamos sobrevivido. ㅡ Mostrou o cronômetro no celular. 

ㅡ O quê?

Calma, não tinha incêndio? 

ㅡ Eu faço treinamentos de emergência uma vez na semana para estarmos preparados. 

ㅡ Você tá maluco?! Me acordou pra nada?!

ㅡ Não pra nada. ㅡ Colocou o celular no bolso do pijama. Que tipo de pijama tinha bolso na camisa? ㅡ Para estarmos preparados em um incêndio. 

ㅡ Meu Deus do céu... ㅡ Passei as mãos pelo rosto. ㅡ O que é isso? ㅡ perguntei a mim mesmo. 

ㅡ É uma parede. 

Fiquei confuso, então vi que estava apontando para a parede sem ver quando disse "O que é isso?"

ㅡ Nossa, que engraçado! ㅡ debochei. ㅡ Obrigado por me avisar, eu não sei o nome das coisas nem pra que elas servem, sabe? Nem fazia ideia de que isso era uma parede. Acho que preciso que os objetos tenham etiqueta com nome e função! ㅡ Ri, sarcástico, e abri a porta. 

ㅡ Coloque uma camisa, nudez é contra as regras ㅡ avisou quando fechou a porta, e pude ouvir um risinho baixo vir dele. 

Desgraçado, me acordou só pra me ver surtar. Mas não conseguiu, eu estava calmo. Mais calmo que bebê tartaruga.

Ah, Park Jimin achava que me faria desistir? Precisaria de mais que isso. 


{...}


Meu despertador tocou e quase o quebrei, achando que era alguma outra gritaria de Jimin. Levantei e peguei uma toalha na gaveta da cômoda, logo saí do quarto e fui até o banheiro para tomar meu banho. Eu ia abrir a porta quando vi algo na maçaneta. Tinha um bilhete, escrito: 

"Maçaneta. 

Gire para abrir a porta."

Achei estranho e peguei o bilhete, jogando no chão depois. Jimin que limpasse. Fechei a porta, e tinha outro bilhete na maçaneta do lado de dentro também. Só li e ignorei, coloquei a toalha em cima da pia e peguei minha escova de dentes. Havia outro papel no mármore da pia: 

"Bidê que sustenta a pia."

ㅡ Mas o quê... 

Outro na torneira: 

"Torneira. 

Gire para sair água."

Peguei o bilhete e joguei no chão. 

ㅡ Que droga está... Não acredito! 

"Obrigado por me avisar, eu não sei o nome das coisas, nem pra que elas servem, sabe? Nem fazia ideia de que isso era uma parede. Acho que preciso que os objetos tenham etiqueta com nome e função."

 ㅡ Aquele filho da puta! ㅡ ralhei. 

Ele realmente tinha feito algo ridículo assim? Havia um bilhete no espelho. 

"Espelho. 

Vidro mágico pra você se ver. "

ㅡ Ah, mas se ele acha que vai me irritar com algo ridículo assim, está muito enganado! 

Peguei todos os bilhetes que vi na pia e espelho e também o que joguei no chão, amassei todos e fui jogar no lixo. Adivinhem? Tinha um no cesto de lixo também. 

ㅡ Mas não é possível! ㅡ Peguei o cesto de lixo e li o que dizia no papel. 

"Cesto de lixo. 

Jogue aqui as coisas que não servem mais pra nada. 

Ps: não se jogue aí, vai quebrar."

Ri, descrente, e coloquei o cesto no chão, joguei todos os bilhetes ali. Decidi ignorar, tudo bem. Não iria ficar irritado com isso. 

Abaixei as calças e ignorei os bilhetes na tampa do vaso e na descarga, e depois de fazer meu tão glorioso xixi, me sentei para dar a minha "despejada" de toda manhã. Me julguem, todo mundo faz cocô e eu não era uma exceção. Quando acabei, peguei o rolo de papel higiênico, e não pude acreditar que até ali ele colocou um bilhete. 

"Papel higiênico. 

Para limpar o cu. 

Cu = ânus."

ㅡ Sério isso? Eu não vou me estressar, eu não vou me estressar. 

Joguei o bilhete no lixo, fui tomar meu banho. Ignorei os bilhetes no registro e no chuveiro. Jimin era menor que eu, e eu não alcançava o chuveiro; o que ele fez? Subiu em uma cadeira só para colocar isso lá? Inacreditável. Depois de acabar meu banho, fui até meu quarto e me vesti. Coloquei uma calça jeans e uma camisa xadrez vermelha, tênis pretos e uma touca. 

Porra, eu estava lindo. Corrigindo: eu era lindo. 

Peguei meus óculos ㅡ pois sair sem eles era o mesmo que pedir para bater nos móveis ㅡ, minha mochila e saí do quarto pra comer alguma coisa. Jimin já estava tomando banho,  deduzi pelo barulho do chuveiro, e eu estava adorando a paz que vinha sem ter ele me enchendo. Comecei a vasculhar os armários na busca de algo para comer. 

Tinha bilhetes em tudo. Absolutamente tudo. Até no chão. Eu juro! Havia um no meio do chão, escrito: "Chão. Acho que isso você sabe pra que serve". 

Mas eu não fiquei irritado, nem um pouco. 

Eu surtei. 

Tive um ataquezinho de raiva e comecei a pular, quase arranquei meus cabelos de tanto puxar enquanto xingava Jimin para qualquer deus ou demônio que me ouvisse. Mas só em pensamento, não iria dar a Jimin o gostinho de ouvir meus gritos de raiva. Ele não me faria desistir nem me veria furioso e irritado. 

Peguei todos os bilhetes que achei na cozinha, joguei tudo fora e respirei fundo por alguns segundos. Levou um tempo pra achar todos bilhetes, havia um até no teto. 

Devia ter algo muito errado com Park Jimin.

Depois de tirar até o bilhete da lâmpada, e quase ter caído da cadeira, e me acalmar, fiz café. Jimin saiu do banho quando eu estava tirando o café da cafeteira. Se aproximou de mim com um sorrisinho de canto e pegou uma xícara. 

ㅡ Você sabe fazer café? Me surpreendeu. ㅡ Estendeu a xícara para que eu a enchesse. Eu queria encher a cara dele de café, mas me contive e só enchi sua xícara. 

ㅡ Eu costumo surpreender as pessoas.

ㅡ Então... vi que você jogou todos os bilhetes fora. Vou ter que os colocar de novo ou você já memorizou a função de cada objeto? 

Jimin tomou um gole do café logo após sentar na mesa, me olhando com aquela falsa gentileza. 

Ri e acabei meu sanduíche, o peguei com a xícara de café e me sentei na sua frente na mesa. 

ㅡ Não, não se preocupe. 

ㅡ Ok. 

Como ele podia ter um sorriso tão debochado? Maldito. Porém, se ele achava que só ele ia se divertir com isso, estava muito enganado. 

ㅡ Jimin, eu estava avaliando nosso desafio e tem um erro nele. 

ㅡ E qual seria? 

ㅡ Você tem a vantagem de poder me expulsar. Se você me expulsar nosso desafio acabará, mas sem vencedor, já que quem não suportou foi você, e eu não iria mais estar aqui pra usar os meus três meses sem pagar. Então, vamos acrescentar que você não pode me expulsar. Não importa o que eu faça. 

ㅡ Certo. ㅡ Tomou mais um gole de seu café. ㅡ Mas você não pode quebrar todas as regras do apartamento. Aí quem teria vantagem seria você. 

ㅡ Vamos então... colocar um limite  de quantas regras posso quebrar? Afinal, se o objetivo é ver quem aguenta mais, você também deve ser testado. 

Ele mordeu o lábio inferior. Uh, alguém não gostou da ideia, é? 

ㅡ Justo, mas não muitas regras. 

ㅡ Cinquenta? 

ㅡ Isso seria quase metade. Injusto. ㅡ Mordeu o lábio, batia os dedos na mesa enquanto pensava. ㅡ Que tal vinte? Você pode quebrar no máximo vinte regras por dia. 

ㅡ Quantas regras são mesmo? 

ㅡ 110. 

ㅡ 20 de 110? ㅡ Tirei meus óculos e os limpei enquanto pensava; os coloquei novamente. ㅡ Ok, no entanto, você não pode me impedir caso eu quebre as regras em vermelho. 

Jimin mordeu o lábio com mais força e, naquele momento, já não me olhava mais tão divertido, e sim incomodado. Havia umas quarenta regras em vermelho, que eram, pelo que pude ver, as que não podiam ser quebradas em nenhuma situação, podendo acabar em expulsão imediata.

ㅡ Tudo bem, mas depois de vinte regras, você não pode mais quebrar nenhuma ordem minha. 

ㅡ Ordem sua? Serei o quê? Seu escravo pessoal? 

ㅡ Não. Não te acho capaz de tal função. ㅡ Sorriu. Fechei a cara. ㅡ Mas então está combinado? 20 regras quebradas e sem expulsão? 

ㅡ Claro. 

Se era assim que Jimin queria jogar, ele devia se preparar. Eu não jogava pra perder. 


{...}


Parei no corredor, esperando Namjoon depois que a aula acabou. Queria ir comer com alguém e Hoseok não devia ter tempo. Até porque ele trabalhava em um restaurante, sair na hora do almoço, justo quando tem mais clientes, era meio que burrice. Vi Namjoon sair com outro garoto, mais baixo que ele, pele clara e de cabelos pretos. E nossa, que cara gostoso. 

ㅡ Namjoon! ㅡ  o chamei. ㅡ Você quer ir almoçar comigo? ㅡ perguntei após me aproximar. 

ㅡ Claro, eu ia almoçar sozinho mesmo. ㅡ Mostrou as covinhas. Ah, as covinhas. 

ㅡ Certo. ㅡ Sorri e encarei o garoto ao lado de Namjoon. ㅡ Sou Jungkook! ㅡ falei. 

ㅡ Ah, mas que mal educado que eu sou! ㅡ Namjoon bateu na testa. ㅡ Jungkook, esse é Jackson, e Jackson, esse é Jungkook.

ㅡ Oi, Jungkook! E tchau, Jungkook, estou atrasado. Tchau, Monnie, te chamo mais tarde. ㅡ  Beijou a bochecha de Namjoon. ㅡ Tchau, se divirtam! 

ㅡ Então, vamos a lanchonete? ㅡ Namjoon perguntou e eu concordei. 


{...}


ㅡ Como vai a faculdade? ㅡ tentei puxar assunto. 

Namjoon pediu a mesma torta que da outra vez e começou a falar sobre seus desenhos mais recentes. Ele falava tão empolgado e às vezes as palavras saíam misturadas de tão rápido que ele as dizia. Isso fazia ele murmurar um "Aish" meio bravo antes de prosseguir. Eu achava isso extremamente fofo e enchia minha boca com comida para não sorrir feito um idiota. 

Eu não sabia lidar com fofura, ficava desestabilizado. 

Também falei um pouco da faculdade, não muito, já que não havia nada muito interessante. Deixei que ele falasse o quanto quisesse de seus pintores preferidos e o que mais fosse. 

Namjoon era simplesmente adorável, não se parecia em nada com todos os caras que eu costumava sair. Geralmente saía com garotos que queriam amizade ou sexo, ou amizade com sexo, tipo Jinyoung. Nenhum deles era tão tímido. Talvez eu devesse tentar algo com Namjoon, ele parecia ser muito legal e me cativava com o jeito fofinho. Não que eu estivesse apaixonado, acho que… tinha me encantado pelo jeito leve e puro com que ele falava das coisas que gostava. Minha mente era cheia e agitada, pessoas calmas me faziam bem.  

Eu não duvidava que meus sentimentos por Namjoon crescessem e se tornassem algo a mais, não tinha medo de amar. Mas isso teria que ser depois que Jin ficasse com ele, porque Jin pegaria ele, era fato.

Contudo… eu nem sabia se Namjoon era gay. Eu nem sabia se ele curtia cachorro quente e já queria deixar ele lamber a salsicha. Que feio, Jungkook. Contudo, eu não podia chegar e perguntar se ele é gay, então fiz força para pensar!

ㅡ Você tem namorada, Namjoon? ㅡ Isso, olha que garoto inteligente você, Jungkook. Ele ficou todo vermelho e encarou o prato. ㅡ Tudo bem se não quiser responder, não quero que se sinta desconfortável. 

ㅡ Não, não é isso... Eu sou gay. ㅡ Bingo, bingo. Ponto pra mim. 

ㅡ Ah, desculpe. Então, tem um namorado? ㅡ Namjoon suspirou aliviado. ㅡ Que foi? 

ㅡ Eu achei que você fosse dar uma de preconceituoso pra cima de mim. 

ㅡ Que isso! Eu sou bissexual. 

ㅡ Jura? Ah, me sinto mais tranquilo então.

ㅡ Mas, então... tem namorado?

ㅡ Ah, verdade. Não, eu não tenho. ㅡ Bingo, bingo, dois pontos pra mim. ㅡ Eu terminei com meu namorado faz um mês, ainda não estou pronto pra outro relacionamento. 

ㅡ Ah, por que terminaram? Oh… desculpe, estou sendo muito  intrometido. 

ㅡ Não, tudo bem. Acabamos porque ele me traiu. 

ㅡ Desgraçado! ㅡ falei sem querer. ㅡ Quero dizer, sinto muito. 

ㅡ Tudo bem, não sinta. É passado. 

ㅡ Ok, mas ele é um idiota. 

Conversamos mais um pouco sobre coisas aleatórias, fugindo do assunto "relacionamento" que deixava Namjoon tenso. Ele era uma ótima companhia. A gente podia combinar, não?


{...}


Eu estava assistindo televisão enquanto Jimin cozinhava uma sopa. Sopa para ele. Ele achava que cada um era responsável pela própria comida. Eu pedi uma pizza. Jimin estava com um avental; percebi que ele fazia um biquinho enquanto cozinhava. Se ele não fosse tão chato, eu até diria que ele estava fofo. Ele cortou os legumes e a carne bem devagar, pensei que tinha medo de se cortar. Ok, aquilo foi fofo. Mas eu resolvi não prestar atenção nele, e sim no GumballDarwin na televisão. 

Quando me dirigi para a sala depois de dormir um pouco de tarde, Jimin já estava em casa, limpando alguma coisa. Eu fui direto para a televisão, depois de tirar aqueles bilhetes ridículos da televisão e do controle remoto. Ignorei o risinho divertido dele da cozinha. 

Como podem ver, eu e Jimin tínhamos uma ótima relação. 

Minha pizza chegou na mesma hora em que Jimin acabou de cozinhar, então nos sentamos juntos pra comer. O que não me agradou muito, porque eu já estava esperando as perguntas ridículas de sempre sobre eu estar limpo ou não. Porém, ele não falou nada, e, como era sopa, não fez seu ritual habitual. 

Ele tinha um ritual pra comer, tinha até uma linha vermelha desenhada no copo. Por quê? Eu perguntei uma vez e ele disse que era para ele colocar a medida certa de água. E se ele não acertava, ele fazia de novo. Já havia visto ele tirando e colocando água naquele copo até ficar parar na linha vermelha. Ele também sempre deixava a linha vermelha virada para o lado dele. Por quê? Bom, eu também perguntei. Jimin disse que se a linha estivesse do lado contrário ao dele, ele se sentia ignorado pelo copo. Se alguém entendia que me explicasse, porque eu não entendia bulhufas.

Comecei a comer e ele ficou assustado quando eu peguei o primeiro pedaço de pizza. 

ㅡ Que foi? ㅡ perguntei de boca cheia.

ㅡ Você vai mesmo comer isso? Desse jeito? 

ㅡ Que jeito? É pizza. 

ㅡ Não prefere usar luvas? 

ㅡ Luvas? ㅡ Fiz uma cara confusa. Luvas? 

ㅡ Sim, assim não suja as mãos.

ㅡ Não, estou satisfeito usando as mãos. 

ㅡ Você sabe que isso não é muito higiênico, não sabe? 

ㅡ Por isso existe pia, para lavar as mãos depois. ㅡ Peguei outro pedaço. 

ㅡ Sabe que você pode sujar suas roupas se encostar nelas por acidente, não sabe? 

ㅡ Sei. 

ㅡ Sabe que pizzas não são nada saudáveis, não sabe? 

Suspirei sem paciência. Mas será que eu não podia nem comer? 

ㅡ Será que você pode deixar eu acabar de comer? 

ㅡ Não estou impedindo, apenas alertando. 

Após isso, eu pude acabar meu jantar, e ainda bem que pedi uma pizza bem grande, senão teria ficado com fome. Jimin acabou a sopa, estava tomando o resto de seu suco quando fechei a caixa da pizza e suspirei em satisfação.

ㅡ Agora vá lavar as mãos. ㅡ Ele apontou para a pia. 

ㅡ Eu já vou. ㅡ Peguei uma calabresa que achei na minha camisa e comi. 

ㅡ Você não fez isso. ㅡ Colocou o rosto nas mãos. 

ㅡ O quê? É comida. 

ㅡ Isso não é nada higiênico. Só de pensar em estar com as mãos assim... aish! Já me dá calafrios. 

ㅡ Então... eu não devo fazer isso? ㅡ Passei meu dedo em sua bochecha. Ele congelou por alguns segundos e me olhou como se fosse me matar com a tigela de sopa. 

ㅡ Nunca mais faça isso. Podia ter sujado meus óculos! 

ㅡ Assim? ㅡ Passei meu dedo na lente de seu óculos. Ah, eu não prestava mesmo. 

Eu só não esperava que ele fosse levantar e pegar um pano de prato, e que aí ia sair gritando enquanto me batia com ele. 

ㅡ Seu imundo! Contaminado! ㅡJimin me batia e eu me defendia com as mãos. 

ㅡ Que isso? Para, seu maluco! 

Eu juro que ele gritou um "AAAAAA" e começou a me perseguir pelo apartamento com o pano de prato. Eu corria pela sala, mandava ele parar, mas ele só gritava e continuava indo atrás de mim. Que coisa ridícula. Consegui o empurrar contra a parede, segurei seus braços acima da cabeça. 

ㅡ Me solta! Me solta pra eu bater em você! ㅡ exclamou. 

ㅡ E agora? Quem está no controle? ㅡ Jimin abriu a boca pra me xingar, mas eu continuei: ㅡ Só vou te soltar quando pedir por fa... Ai! 

O soltei por conta da dor e ele correu. 

Ele mordeu meu mamilo. 

Meu mamilo! Minha tetinha! 

ㅡ Ai, minha tetinha! ㅡ Coloquei a mão no peito. ㅡ Agora eu te mato, seu mordedor de mamilos! 

Fui na direção dele, que começou a girar o pano como se fosse uma arma ninja. 

ㅡ Larga essa porra! ㅡ Tirei o pano de suas mãos e joguei no chão. 

ㅡ Ei! 

ㅡ Você mordeu meu mamilo! 

ㅡ Você sujou meu óculos! 

ㅡ E o que isso tem a ver?! 

ㅡ Olho por olho! 

ㅡ Mas você mordeu meu mamilo! Como assim olho por olho? 

ㅡ Você sujou meu óculos e eu te mordi, lente por mamilo!

ㅡ Que?! Seu louco! ㅡ Fui pra cima dele. Estava pronto para matar.

ㅡ Não se aproxima! Eu vou morder seu mamilo de novo! 

ㅡ Você não se atreveria. 

ㅡ Duvida? 

ㅡ Não duvido! Sai, sai!

ㅡ Agora vai pro seu quarto antes que eu perca a paciência! 

ㅡ O quê? 

ㅡ Vai pro seu quarto que eu não quero te ver! ㅡ Apontou para a porta. 

ㅡ Eu não sou uma criança! 

ㅡ Mas eu sou o dono desse apartamento e você já quebrou suas vinte regras! Agora, já pro seu quarto! ㅡ gritou. 

ㅡ Aish! ㅡ Fui até a porta e me virei pra ele antes de entrar. ㅡ Eu vou porque não quero te ver, não porque você tá mandando! 

ㅡ Vai logo! 

Fechei a porta e me joguei na cama, começando a socar o colchão. Eu estava morrendo de raiva, e meu mamilo ainda estava doendo! 

ㅡ Desgraçado! ㅡ ralhei com o rosto no travesseiro.

Aish! Aquele seria o mês mais longo da minha vida!


Notas Finais


Olá : 3
Então, tá bom? Gente me diz que tá bom kkskkss. Tomara que não tenha muitos erros também, que eu corrijo mas parece que eu sou cega kkkk
Então, eu particularmente, adorei escrever esse capítulo. Agora esse desafio e esse ódio vão ficar interessantes :3
Então, foi isso, até mais ♡


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