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História Como (Não) Viver Com Park Jimin - (Não) Estabeleça Limites Entre Vocês


Escrita por: vanelope-stars

Notas do Autor


OOOOOI ♡♡♡♡♡
Gente do céu, eu sumi aqui mas não foi tanto tempo, né?
Desculpa mesmo, mas agora CNVCPJ vai ter att toda quarta (assim esperamos).
Gente, esse capítulo é o meu preferido da fic toda até agora :'3
Espero que agrade vocês também ♡
Desculpem erros escrotos ;-;
Até as notas finais♡

Capítulo 9 - (Não) Estabeleça Limites Entre Vocês


Um Jimin pode ser considerado um intruso na sua vida. Ele vai se meter em tudo e tentar controlar praticamente tudo. Por isso é importante estabelecer limites entre vocês e garantir que nada íntimo demais aconteça.

E se estão lendo isso sabem que eu fiz totalmente o contrário. 


ㅡ Eu pedi a verde! 

ㅡ Não, foi a azul! 

ㅡ Eu tô falando que foi a verde! 

ㅡ E você acha que sou surdo? Eu ouvi claramente você dizer: "Jungkook, pega a pasta AZUL"! 

ㅡ Loucura! Toda a bebida que você tomou na sua vida está te afetando! Só pode! Eu pedi a verde! 

ㅡ É? ㅡ Andei até a mesa e peguei a pasta verde. ㅡ Pega essa porra e enfia no teu cu! ㅡ Joguei a pasta nele. 

Talvez fosse um pouco audacioso demais para um empregado? Talvez. Mas, porra, ele pediu a pasta azul! Jimin espremeu os lábios e me encarou sério. Eu já sabia o que viria e não estava gostando. 

ㅡ O que você disse? ㅡ Deixou a pasta na mesa e me olhou com "aquele olhar". 

ㅡ Que era pra você enfiar a pasta no teu cu... ㅡ respondi baixo e encarei o chão. 

Mas que droga! Olha ele nos olhos, Jungkook! Mostra que você não obedece ninguém! Estufei o peito e levantei a cabeça. Aí abaixei porque fiquei com medo de Jimin ficar mais furioso comigo. Mas que droga eu tinha? Aish! 

ㅡ O que você disse, Jungkook? ㅡ perguntou mais alto. Ah, porra, Jimin, você ouviu da primeira vez que eu sei! 

ㅡ Que era pra você enfiar a pasta no teu cu... ㅡ Eu não estava olhando para as paredes enquanto fazia um bico e balançava os pés. Não estava. Eu era um adulto. 

ㅡ Jungkook, olha pra mim. ㅡ Olhei o pescoço dele. Wow, é branquinho, nunca tinha reparado. ㅡ Jungkook ㅡ chamou outra vez. Bufei e o encarei. Mas a vontade era correr dali, me ajoelhar na frente do dono da empresa e pedir para me dar outro chefe. ㅡ Repita o que você disse antes. Mas fale alto. ㅡ Deu ênfase no "alto". 

ㅡ Eu disse pra você enfiar a pasta no teu cu. ㅡ Minhas bochechas esquentaram um pouco. Por que pintos asiáticos estou corando? Por quê? 

ㅡ Jungkook, continua olhando pra mim. ㅡ Porra, cara! Minha cara tá rosa, não quero olhar pra você! Droga! ㅡ Não desvie o olhar. ㅡ Suspirou e se aproximou. 

O quê? O quê? Não, não, não! Afasta! Afasta! Sinal vermelho! Sinal vermelho! E na minha cara! Afasta! Deus, manda um dilúvio agora e faz a água me levar para o ponto Nemo! Jimin parou a uns 15 centímetros longe de mim. 

ㅡ Jungkook, você acha certo o que disse? ㅡ Ajeitou os óculos.

ㅡ Não. Mas tenho certeza que... 

ㅡ Jungkook, lembra o que eu falei pra você? 

ㅡ Eu não devo interromper nem falar mais do que foi pedido ㅡ repeti e suspirei.

ㅡ Isso. Então você acha que pedi a pasta azul? 

ㅡ Sim, e... ㅡ Me calei antes de continuar e ele sorriu. Tentei conter o sorrisinho que quis aparecer em mim. Por que sempre que agradava ele, ficava feliz? Droga, eu era o dominador, e não o submisso! 

ㅡ Tudo bem. Da próxima vez você pode só dizer que ouviu outra coisa. Não tem necessidade de discutirmos e você me mandar enfiar a pasta no meu cu. Não acha? 

ㅡ Acho. ㅡ Suspirei. Será que já podia olhar o interessante chão de novo? ㅡ Desculpa. 

Que alguém, por favor, me levasse daquela sala.

Por que Park Jimin estava sorrindo largamente e seus olhos viraram risquinhos? 

Por quê? E por que meus lábios queriam fazer a mesma coisa? Droga, por que ele estava sorrindo?! 

ㅡ Você se desculpou sem eu pedir dessa vez! Vamos voltar ao trabalho, pegue as folhas rosas. Rosas. Que cor? 

ㅡ Rosas! Aish! 

Saí bufando até a outra sala onde ficavam as malditas folhas rosas. Entrei e tinha um garoto lá, Taemin, trabalhava na sala ao lado de Jimin. 

ㅡ Oi, Taemin ㅡ o cumprimentei.

ㅡ Oi, Jungkook. ㅡ Sorriu. Garoto gostoso. 

Peguei as benditas folhas e voltei ao trabalho. Nós discutimos sobre quem era o dono de uma caneta preta na mesa. E assim estava sendo meu quinto dia de trabalho e todos os outros. 

Uns minutos depois, o horário de trabalho acabou e saímos. Ainda bravos e sem olhar um para o outro, fomos até a parada do ônibus. Estava nublado, então Jimin tinha na bolsa aquele macacão de desintoxicação alienígena, caso chovesse. Eu olhava atentamente quem estava na parada de ônibus e dentro do veículo. Vendo se não apareciam aqueles desgraçados como da outra vez. O ônibus chegou e entramos, sentamos ainda em silêncio. Jimin estava de fones e eu reconheci o som. 

ㅡ Que música está ouvindo? ㅡ perguntei um tanto alto para que ele me escutasse. 

ㅡ  Havana. Quer dividir? ㅡ Me ofereceu um lado do fone. 

ㅡ Ah, quero sim! ㅡ Encaixe o objeto na orelha. ㅡ Oh, but my heart is in Havana, there's somethin' 'bout his manners. Havana, ooh na-na ㅡ cantei junto de Jimin. 

Ninguém nunca mais o incomodou. Até porque qualquer um que olhava torto recebia um olhar com visão do inferno vindo de mim. 

Assim estavam sendo nossos dias. Nós brigávamos, no entanto uns cinco minutos depois começávamos a conversar, ou rir, ou cantar, qualquer coisa. Não sabia o que estava acontecendo. Posso listar algumas situações que mostram bem o que quero dizer. 

Situação número um: facas, concha e colher de pau.


[. . .] 


Essa faca é afiada, Jungkook! ㅡ Retirou o objeto da minha mão. ㅡ Aqui, corte com essa. ㅡ Jimin me deu uma faquinha. Uma faquinha! 

ㅡ Ah, Jimin! Por que você pode usar a faca grande e afiada e eu tenho que usar a faquinha? ㅡ Bufei. 

ㅡ Porque eu sei usar a faca grande e afiada. 

ㅡ Tá dizendo que eu não sei? 

ㅡ Por que você leva tudo para o lado ofensivo? 

ㅡ Será por que você indiretamente me chama de burro? ㅡ Cruzei os braços. 

ㅡ Eu nunca fiz isso. 

ㅡ Fez sim! 

ㅡ Não fiz! 

ㅡ Fez agora! 

ㅡ Não quero que você se machuque com a droga da faca! 

ㅡ Mas eu não ia me machucar! ㅡ gritei. 

ㅡ E como eu vou saber? ㅡ gritou também. 

ㅡ Não sei! Só sei que eu não ia! 

ㅡ Para de gritar! 

ㅡ Então para de gritar! 

ㅡ O apartamento é meu, posso gritar! 

ㅡ Aaah! ㅡ Peguei uma concha verde e apontei pra ele. ㅡ Para de gritar! ㅡ ordenei. 

ㅡ Para você de gritar! ㅡ retrucou e pegou a colher de pau. 

ㅡ Para! ㅡ Acertei um tapinha nele com a concha. 

ㅡ Você… você me bateu com essa concha? Agora você vai conhecer o poder da colher de pau! 

Bom, começamos uma espécie de esgrima com a concha e colher de pau. Mas nenhum de nós realmente queria acertar o outro. E em algum momento, depois de subirmos no sofá para continuar nossa guerra enquanto dávamos gritinhos, acho que nós dois percebemos como aquilo era ridículo, porque ele bateu na minha concha e eu o olhei, ele me encarou e a gente riu. Não foi pouco, até caí por cima dele no sofá. Quando nos acalmamos, Jimin levantou, riu mais um pouco e suspirou. 

ㅡ Vem, te mostro como usar a faca. ㅡ Fez um gesto com a mão. O segui até a pia. ㅡ Preste atenção, sim? ㅡ Concordei. Ele ficou atrás de mim como da outra vez, colocou o queixo no meu ombro e as mãos na minha cintura e me deu a faca. ㅡ Segura firme, se escorregar vai dar tudo errado. 

ㅡ Certo. 

ㅡ Agora entenda, essa faca não é para cortar qualquer coisa, eu uso para carne. Então, vamos começar com esse pedaço aqui. ㅡ Se referiu a um bife cru sobre um prato. ㅡ Agora, corte no meio. ㅡ Ainda segurando firme, cortei a carne pela metade. 

ㅡ Assim? 

ㅡ Isso! Assim mesmo! ㅡ Jimin beijou meu ombro e apertou meus braços. ㅡ Agora corte os dois pela metade. ㅡ Repeti o ato, agora com os dois pedaços, os transformando em quatro. 

ㅡ Olha, Jimin, eu sei cortar carne agora! ㅡ exclamei feliz e pulei. 

ㅡ Sabe sim! Agora você pode usar a faca. Corte a carne enquanto faço o resto da comida, sim? Confio em você. ㅡ Beijou meu pescoço e saiu de trás de mim. 

ㅡ Certo, não vou te decepcionar! 

ㅡ Sei que não.  


[. . .] 


Situação número 2: cabelos macios. 


[. . .] 



Jungkook, você levou o lixo para fora? 

ㅡ Quê? Hoje você não ia levar o lixo? 

ㅡ Não, não ia. Justamente por isso tem esse papel aqui no armário. ㅡ Apontou para o papel preso por uma taxinha. ㅡ E como você pode ver, hoje é seu dia. 

ㅡ Sim, mas você disse que eu não precisava! 

ㅡ Eu? Quando? 

ㅡ Hoje de manhã! ㅡ Bati o pé. ㅡ Você disse "Jungkook, esquece o lixo". 

ㅡ Meu Deus! Eu disse "Jungkook, não esquece o lixo."! Menino, você é surdo? ㅡ Bufou e passou a mão pelos cabelos. 

ㅡ Eu não sou surdo! Você que esquece das coisas, seu velho! 

ㅡ Eu não sou velho! ㅡ gritou. 

ㅡ É sim! ㅡ gritei. ㅡ Idoso! Da terceira idade! 

ㅡ Aish! Pare já com isso! ㅡ Seu rosto estava vermelho de raiva. 

ㅡ Não paro! Você é um velho! Cheio de cabelo branco! Idoso! 

ㅡ Que cabelo branco?! ㅡ Ele surtou. ㅡ Peça desculpas, Jeon Jungkook! 

ㅡ Chato! 

Dei um tapinha no braço dele. Ele fez "aquele olhar" mortal e me devolveu o tapinha; começamos uma guerra de tapinhas. Essa guerra de tapinhas evoluiu para puxões leves de cabelo, já que nenhum de nós queria se machucar. Quando peguei no cabelo dele, tomei um susto.

ㅡ Nossa, seu cabelo é tão macio. 

ㅡ Você acha? ㅡ Soltou a mecha de meu cabelo que puxava. ㅡ Eu sempre tento deixar ele hidratado, mas não sei se fica com o resultado que quero. 

ㅡ Que isso! Tá macio demais! E olha esse brilho... ㅡ falei maravilhado. ㅡ O meu está tão seco... ㅡ Peguei uma mecha da minha testa. 

ㅡ Não, não tanto. Você pinta o cabelo, não é? 

ㅡ Sim. 

ㅡ Ah, então é isso. Você precisa de uma hidratação. Se quiser, empresto meu creme pra você. 

ㅡ Jura? 

ㅡ Sim, eu faço agora. Só lave o cabelo. 

ㅡ Certo. 

Fui até o chuveiro e molhei só a minha cabeça e coloquei uma toalha em volta do pescoço. Voltei até a sala e Jimin me mandou sentar no chão, na frente do sofá. Acabou que ele fez a hidratação com o creme dele ㅡ que era muito bom, aliás ㅡ e depois fiz no dele também. Após isso, acreditem ou não, fizemos uma máscara facial, já que ele disse que a minha pele era macia e lisinha e a dele não. Até colocamos pepinos nos olhos; foi divertido. 


[. . .] 


Situação número três: a festa que não devia ter acontecido, mas pode ter sido melhor que a planejada. 


[. . .] 


Me olhei no espelho uma última vez, arrumei meu cabelo, chequei se minha roupa estava bonita; tudo ok. Estava lindo. Saí do quarto assobiando e quando estava quase chegando na porta, o demônio tocou seu sininho perto do ouvido de Jimin para que ele me percebesse. 

ㅡ Aonde você vai, Jungkook? ㅡ E lá estava Park Jimin, como de costume segurando algum produto de limpeza. 

ㅡ Festa. ㅡ Maldita hora para parar de limpar seja lá o que estava limpando! 

ㅡ E quem disse que você podia ir? ㅡ Largou o produto, que eu não sabia a função, que segurava em cima da pia. 

ㅡ Eu mesmo. Tchau. 

Abri a porta, mas antes que pudesse sair correndo, Jimin me puxou pelo casaco e se colocou na minha frente, fechando a porta e a tapando. Como ele corria tão rápido? As pernas dele eram mais curtas que as minhas! 

ㅡ Você não me disse nada sobre festa. ㅡ Largou meu casaco. 

ㅡ Porque sabia que você ia dizer que não! ㅡ Suspirei. ㅡ Jimin, eu nunca fiquei tanto tempo sem ir à uma festa! 

ㅡ Jungkook, hoje é quarta feira, amanhã você tem faculdade e trabalho. Você não sai daqui. 

ㅡ Ah, mas eu saio sim! ㅡ Tentei alcançar a maçaneta, porém ele segurou minha mão. ㅡ Jimin! 

ㅡ Jungkook, você não vai nessa festa! 

ㅡ Mas eu volto antes das três da manhã! 

ㅡ Não! 

ㅡ Você não manda em mim! ㅡ gritei. 

ㅡ Você não vai sair daqui, Jungkook! Na última festa que você foi ficou tão bêbado que nem lembrava o que tinha feito! Como quer que eu fique em paz sabendo que você está nos confins do mundo com vários bêbados? Pessoas usando drogas ou sabe se lá mais o que?! ㅡ gritou, me assustou. ㅡ E nem que eu tenha que te seguir rua afora ou te trancar no quarto, você não vai sair daqui! Entendeu?! 

Parecia que ele ia explodir de tão bravo.

Contudo não era raiva em si, era... medo? Ele tinha medo que eu saísse? O que ele pensava que aconteceria comigo? Jimin bufou e passou a mão pelo cabelo. Eu suspirei, me dando por vencido e senti meus olhos marejarem. Olhos, ajudem aí! 

ㅡ Você... está chorando? ㅡ a expressão dele mudou totalmente e ele tentou me tocar, porém me afastei. 

ㅡ Não, não tô. ㅡ Funguei. Se tinha alguma chance de mentir, a chance acabou com a fungada. ㅡ Eu... eu vou deitar já que não vou sair. ㅡ Passei a manga do casaco no rosto e me virei rápido para que ele não visse o momento em que eu simplesmente desabasse. 

ㅡ Espera... ㅡ Segurou meu braço. 

ㅡ Que foi? Eu já disse que não vou sair. ㅡ Por que a droga da minha voz teve que falhar? Droga, por que chorava por qualquer coisa? 

ㅡ Jungkook, coloca um pijama e volta aqui na sala. 

ㅡ Pra que? ㅡ Funguei de novo.

ㅡ Só faz isso, por favor. Hm? ㅡ pediu, sua voz estava mais doce. 

Fui até o meu quarto e tirei aquelas roupas, coloquei meu pijama e esperei uns dois minutos até parar de chorar. Sequei bem meu rosto e saí usando minhas pantufas. 

ㅡ Pronto, o que você... ㅡ Minha voz sumiu ao ver a sala.

A televisão estava passando músicas, tinham cobertas e travesseiros no chão, revistas e potes com doces. Doces que Jimin escondia, porque dizia que me dariam diabetes! Bem no meio da sala, havia um Jimin também de pijama segurando uma colher de pau e uma concha verde. 

ㅡ Não posso deixar você sair, mas podemos fazer nossa festa aqui… ㅡ falou, parecendo um tanto tímido. 

ㅡ Jimin, não estamos velhos pra festa do pijama? ㅡ Arqueei uma sobrancelha. 

ㅡ Não. Não acho. 

ㅡ E você acha mesmo que vou fazer uma festa do pijama com você como se fôssemos adolescentes? 

ㅡ Eu acho que você está com medo de perder pra mim no karaoke e está fugindo. ㅡ Me olhou convencido. Ah, tocou na ferida. 

ㅡ Como é? Me dá essa concha aqui! ㅡ Andei até ele e peguei o objeto de suas mãos. 

Começamos a cantar, ele com a colher de pau e eu com a concha verde. Cantamos várias músicas, algumas escolhidas por mim e outras por Jimin. Lemos revistas adolescentes e falamos mal de roupas que não gostamos. Assistimos filmes de terror enquanto comíamos os doces. 

E, lá pelas três e meia da manhã, adormecemos nas cobertas no chão enquanto tocava Never Be The Same na televisão. 


[. . .] 


Deu pra entender, não deu? É como se fossemos animigos, amigos e inimigos, não sei ao certo. 

O ônibus parou e nós descemos, ainda faltavam algumas ruas até o apartamento e estávamos a pé. No caminho, ouvi alguém me chamar e vi Mark e Jinyoung acenando pra mim. 

ㅡ Quem são? ㅡ Jimin perguntou, olhando eles se aproximarem. 

ㅡ São meus amigos! 

ㅡ O de cabelo preto eu conheço, era o que estava na cama com você. ㅡ Jimin estava com os braços cruzados e uma cara nada boa. 

ㅡ Que foi? 

ㅡ Nada. ㅡ Deu de ombros. 

ㅡ Eu vou lá falar com eles. ㅡ Corri até meus amigos e só ouvi Jimin bufar. ㅡ Mark, Jinyoung! ㅡ Os abracei. 

ㅡ Sentimos sua falta na festa de quarta, por que não foi? ㅡ Mark fez um bico fofo. Quem via ele, não imaginava os boquetes que fazia. 

ㅡ É, desde que você se mudou anda sumido ㅡ Jinyoung disse. 

ㅡ Ah, quarta eu estava cansado, resolvi ficar em casa mesmo. ㅡ E cantei igual um adolescente quase a noite toda. ㅡ E o Jimin... ㅡ Me virei para o lado para falar com Jimin, mas cadê o Jimin? ㅡ Jimin? ㅡ Estava lá atrás. Mas o que tem de errado com esse menino? ㅡ Jimin! ㅡ o chamei, ele só acenou com a mão. ㅡ Bom, eu ia apresentar ele, mas ele é antissocial. 

ㅡ E gostoso ㅡ Mark disse. 

ㅡ É, Mark? ㅡ Jinyoung bufou. 

ㅡ Não mais que você. ㅡ Abraçou o garoto de lado. 

ㅡ O que é que estou vendo aqui? Mark Tuan tem um namorado? Temos que registrar esse fato histórico ㅡ zombei.

ㅡ Pois é, a gente resolveu tentar ㅡ Mark respondeu. ㅡ Enfim, temos que ir. Mas aparece na próxima festa e leva o Jimin se quiser. 

ㅡ Tentarei. 

ㅡ Até mais, Jungkook. ㅡ Jinyoung me abraçou; apertei a bunda dele. Ele riu e me soltou. 

ㅡ Respeita o meu namorado! ㅡ Mark me abraçou e apertou a minha bunda. 

ㅡ Mas você não respeita. ㅡ Ri. 

ㅡ Jungkook, a gente tem que ir. ㅡ Jimin surgiu do nada e quase me matou do coração. 

ㅡ Puta merda, Jimin! ㅡ Coloquei a mão no peito. ㅡ Para com essa mania de aparecer do nada! 

ㅡ Desculpe, mas temos que ir ㅡ avisou, ainda de cara fechada e inquieto. 

ㅡ Então até mais, Jungkook e Jimin ㅡ Mark se despediu, se afastando de nós. Jinyoung só acenou. 

Acenei para eles e quase caí quando Jimin saiu me puxando. 

ㅡ Ei, ei, calma! ㅡ Soltei meu braço de sua mão. 

ㅡ A gente já devia estar em casa, Jungkook. ㅡ Bufou. 

ㅡ Eu só parei pra falar com meus amigos. 

ㅡ Que tipo de amigo aperta as nádegas do outro? 

ㅡ Ah... eu e os meus? ㅡ Fiz uma expressão confusa. 

ㅡ Pareciam mais que amigos. 

ㅡ Não viaja, Jimin. ㅡ Neguei com a cabeça.

ㅡ Você também teve relações com o outro, o loiro? 

ㅡ Mark? Ah, sim! Muitas vezes! Jimin... ㅡ O segurei pelos ombros. ㅡ O Mark faz o melhor boquete do mundo. ㅡ Jimin riu e negou com a cabeça. ㅡ Tá rindo do quê? 

ㅡ O melhor, é? ㅡ perguntou risonho. 

ㅡ Tá, não acredita se não quiser. Mas é, o melhor. ㅡ Acenei com a cabeça. 

ㅡ Tá bom. 

Quando chegamos no apartamento, fui direto tomar um banho. Estava cansado, já era quase hora do jantar e eu só queria relaxar antes de comer. E, mais uma vez, Jimin fez questão de estragar isso. 

ㅡ Jungkook, você já está demorando demais! ㅡ Bateu na porta. 

ㅡ Aish! Eu já saio! 

Desliguei o chuveiro e depois de me secar, quando estava prestes a me vestir, lembrei que ainda podia quebrar umas cinco regras. Então decidi aproveitar: saí do banheiro peladinho, segurando minhas roupas. 

ㅡ Ju-Jungkook, p-por que você está nu? ㅡ Jimin perguntou, corado, sentado na mesa da cozinha, quando me viu. 

ㅡ Ah... porque eu quis. ㅡ Sorri e levei minhas roupas ao meu quarto. E adivinha? Deixei as roupas ali e saí peladinho. 

Adorava fazer isso; deixar Jimin incomodado era muito divertido. 

ㅡ Jungkook, coloque roupas, por favor ㅡ pediu. Estava tapando os olhos por baixo dos óculos. 

ㅡ Ah, por quê? Hmm, é por que você não resiste a mim, não é? ㅡ questionei convencido, porém brincando. ㅡ Você não resiste a mim e meu corpo nu. 

ㅡ Jungkook, veste alguma coisa, por favor. 

ㅡ E se eu não quiser? Vai, Jimin, admite que você não resiste a mim e só não me pega porque tem medo de não me satisfazer. ㅡ Minha ousadia havia alcançado o apogeu.

ㅡ Como disse? ㅡ Jimin levantou da cadeira me olhando daquele jeito. Bronca não. 

ㅡ Que você não me pega porque tem medo de não me satisfazer... ㅡ repeti um tanto mais baixo, pois não conseguia ficar normal com ele me olhando daquele jeito. De repente, antes que pudesse assimilar, Jimin tinha me empurrado até a parede da cozinha. ㅡ Jimin, o que você... 

ㅡ Vou fazer você se arrepender de dizer que eu não saberia te satisfazer ㅡ falou no meu ouvido. Meu corpo todo arrepiou e fiquei em choque. O que pintos americanos ele faria? 

ㅡ J-Jimin, o que vo... ah... ㅡ Ele mordeu minha orelha; gemi em surpresa. ㅡ O que... Não, aí não... ah... ㅡ Jimin começou a rodear meu mamilo esquerdo com a mão e a puxar com certa força. ㅡ J-Jimin... Pare antes que eu perca o controle... 

Ele pareceu ignorar totalmente o que falei quando mordeu meu pescoço. Ali foi traçada minha derrota. Eu era fraco para isso, nem sabia o que ele iria fazer, contudo já estava duro. Só esperava que ele não fizesse a sacanagem de me deixar excitado e ir embora. Pelo menos uma punheta ele tinha que bater, por favor. Como se lesse meus pensamentos, sua mão foi até meu pau e o apertou. Gemi baixo ao sentir sua palma me segurando tão firme. Era muito melhor quando outra pessoa fazia. 

Sua boca deixava beijos no meu pescoço e eu me sentia derretendo, cada vez mais quente. Ele me deu um chupão e, droga, como foi gostoso. Sua mão passou a se mover no meu pau em um ritmo lento e torturante; Jimin deixou um beijo no meu maxilar e então se abaixou, passou a rodear meu mamilo direito com a língua. Isso combinado a seus movimentos lentos com a mão me fez soltar um gemido mais alto. Ele mordiscou meu mamilo de leve e senti seu polegar passar por minha glande. Aquilo fez minhas pernas fraquejarem e tremerem e um gemido arrastado me escapar. Ele deu uma última mordida no meu mamilo e apertou meu pênis mais forte. 

Senti algo molhado no meu pau e abri meus olhos, que até então estavam fechados, e recebi a imagem de Jimin lambendo minha glande. Eu achei que fosse uma alucinação. Não era possível ele estar fazendo aquilo. Ele lambia a extensão inferior do meu pênis, quando chegava na glande, sugava levemente e lambia a parte superior. Eu já sentia meu pré-gozo sair e minha respiração desregular. Jimin voltou com os movimentos lentos com a mão e, como se isso já não fosse enlouquecedor o suficiente, ele rodeou minha glande lentamente com a língua. 

ㅡ Porra... Jimin... ㅡ Não conseguia falar algo que fizesse sentido, estava embriagado com o prazer.  

Meus dedos do pé se contorciam, minhas unhas arranhavam a parede porque eu temia pegar os cabelos de Jimin e ele parar. Sua mão começou a se mover mais rápido, porém ele sugava devagar e essa diferença de ritmo estava me enlouquecendo. 

ㅡ Jimin… Droga... 

Então sua mão se afastou para ele engolir meu pênis de uma só vez. Eu gemi arrastado e minha cabeça bateu na parede, sem muita força, no entanto doeu um pouco. 

ㅡ Se machucou? ㅡ Jimin tirou meu pau de sua boca para perguntar.

ㅡ N-não... continue, por favor... ㅡ pedi de olhos fechados e logo o senti me acolhendo novamente. 

Ele ia da glande até onde alcançava; passei a foder sua boca, já não me continha e estava desesperado por mais. Nunca imaginei que Jimin faria tal coisa, mas mentiria se dissesse que não estava gostando. A boca dele trabalhava tão bem, suas mãos pequenas eram tão ágeis! Sua língua me levou à loucura sem demora e isso me surpreendeu. Como podia ser tão bom? Ele fazia tão bem que assustava. 

ㅡ Ah... Jimin... 

Eu o fodia com força, ele não engasgava nem se afastava, muito pelo contrário: engolia tudo com ainda mais vontade. Meu corpo estava quente e muito sensível e quando ele passava a língua devagar era impossível não gemer. Já estava quente demais, eu gozaria e não demoraria muito. 

Jimin deve ter percebido pelos meus gemidos mais frequentes e, por isso, segurou minhas coxas para que pudesse sugar com força. Foi como se uma onda de prazer inexplicável me atingisse; eu gozei. Um gemido alto saiu de meus lábios, passei a respirar ofegante, tentando me recuperar. Abri os olhos por um momento e vi Jimin limpando o canto de sua boca. Céus, ele engoliu

ㅡ Se vista e venha jantar. E espero que pense duas vezes antes de falar que um dos seus amigos faz algo melhor que eu ㅡ ditou no meu ouvido e me deu as costas, simplesmente isso. 

Enquanto estava ali, nu, encostado na parede vendo ele se afastar, eu só tinha certeza de uma coisa: Park Jimin tinha muito mais para mostrar do que imaginei.


Notas Finais


[ Capítulo revisado em 20/11/2020 ]
Então, o que acharam? :>
Espero que tenham gostado ♡
GENTE, VENHAM AQUI, tem uma música que é MUITO essa fanfic. TIPO, PARECE FEITA PRA ELA KSKSKS
É Never Be The Same, da Camila Cabello, acho que alguns devem conhecer. Mas caso não, aqui está o link com a tradução.
GENTE É MUITO A MÚSICA DA FANFIC VEJAM: https://youtu.be/_9uYmob6f9c

Até semana que vem♡


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