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História Como Seduzir Um Uchiha - À Beira da Morte


Escrita por: Shalala_

Notas do Autor


Surpresinhaa
Bon Luaaa my loves rsrs
feliz páscoaaa
eu gostaria muito de dar um ovo para cada uma de vcs, mas como não dá, trouxe esse capitulo♥ nao é tão bom quanto chocolate(talvez kk) mas é o que tem para hoje
E TEMOS MÚSICA PARA ESSE CAP? TEMOS
quem quiser escutar para ter experiência melhor com ao ler capitulo, aqui vai
Refuse de Kevin Garrett
https://open.spotify.com/track/6UAKfTnFD059r1L1u1eIKn?si=KxEPETcjSiC7swb1KvvI1w

taca o pau rsrsrs
boa leitura

Capítulo 15 - À Beira da Morte


 

Com o coração esmurrando o peito, Sakura acendeu o abajur sobre a mesa de cabeceira. Com uma iluminação melhor, ela se virou para encarar Sasuke. Ele estava relaxado no espaço ao seu lado, virado na sua direção, apoiando-se no cotovelo e encarando-a com seu olhar profundo de obsidiana.

— O que está fazendo aqui? — Questionou com cada silaba carregada de surpresa incrédula.

O semblante escupido em pedra permaneceu inalterado, irradiando frieza e seriedade como sempre. Ela deixou seus olhos viajarem pelo resto do corpo dele, vendo que o Uchiha estava desajeitado de uma forma como nunca viu antes. Pela primeira vez, ele estava sem paletó e gravata, e sua camisa branca social estava amarrotada, com os primeiros botões abertos, as mangas arregaças, como se ele tivesse tido um longo dia de trabalho.

Ele separou os lábios e fechou os olhos.

— Não sei bem. — Ele murmurou tão baixo que pareceu um suspiro. Quando abriu as pálpebras novamente, seu olhar intenso perfurou até a última camada da alma dela. Sentindo-se exposta, subitamente, ela puxou o lençol para cobrir a camisola transparente que estava usando, uma das peças que comprou com o dinheiro de Madara.

— Você não pode aparecer assim... invadindo meu espaço pessoal. — Resmungou, franzindo a testa e encolhendo-se timidamente.

Ele arqueou uma sobrancelha negra.

— Essa casa é minha, Sakura. — Declarou em voz neutra. — Este é meu quarto. Você está na minha cama. Não há como invadir minha própria propriedade.

Ela sentiu seu rosto esquentar. Ele até poderia estar certo, ela não podia reclamar sobre o fato de ele estar aqui se é o verdadeiro dono do lugar. Porém, sua aparição repentina não poderia ser considerada normal.

— O que você quer? — Perguntou, porque tinha certeza de que deveria ter alguma razão concreta para ele estar ali.

Ele estreitou os olhos, fulminante com o olhar por um longo momento. Se soubesse que funcionaria, Sakura ofereceria centenas de moedas para saber o que ele estava pensando. Porque sua expressão indecifrável não lhe dava nenhuma dica.

— Algo que não deveria. — Ele pronunciou com seu timbre rouco e místico.

Ela bufou e concentrou-se na irritação para tentar disfarçar os arrepios que subiram por sua espinha.

— Eu estou cansada de enigmas, Sasuke. Chega de rodeios! Se não ir direto ao ponto e esclarecer o que quer de mim, eu irei embora. — Alegou, verdadeiramente cansada da leve indiferença e da frieza dele. — Não vai ser difícil encontrar alguém que me dê o devido valor.

Em um movimento rápido e brusco, Sasuke pulou em cima dela. Em um momento, ele estava relaxado ao seu lado, e no seguinte, pairava acima dela, prendendo seus dois pulsos contra o colchão com um aperto firme.

Com expressão surpresa e amedrontada, Sakura encarou os olhos duros e frios focados nela. A respiração brusca bateu contra o rosto dela.

— Você não quer, realmente, conhecer o homem que eu sou, Sakura. —— O volume de seu tom era baixo e perigoso. O corpo pesado esmagava dela, duro e musculoso. — Se eu lhe mostrar, você nunca mais vai ousar duvidar.  E depois, não vai adiantar reclamar. — Ele se inclinou, aproximando seus rostos até a ponta de seus narizes triscarem. — Você vai ter que aguentar. Vou fazê-la engolir cada palavra malcriada.

Apesar de sentir uma onda fria percorrendo seu corpo, Sakura sustentou o olhar dele sem piscar e tentou se livrar das mãos dele, porém mal conseguiu mexer seus braços com aperto firme dele.

— Você não tem culhão para isso. No fundo, você mesmo sabe que quem não aguenta é você. — Os lábios se curvaram em um sorriso perverso. — Por isso que só foge de mim.

Ela escutou a respiração dele se intensificando, o aperto em seu pulso ficando mais forte. O brilho de seu olhar frio se transformou em uma tempestade de neve.

— Diga mais uma palavra...

— Você ameaça demais e faz pouco. Eu já cansei disso. Então não atrapalhe meu sono se não for...

Ele a calou com sua própria boca, tomando os lábios da rosada com violência. Sua língua atacou a dela com brutalidade, saboreando-a com movimentos ríspidos.

Uma nevoa escaldante recaiu sobre a mente da Haruno, enchendo seu interior de calor e necessidade. Ela ficou tão perdida na sensação abrasadora que mal notou quando ele soltou seus pulsos. De repente, sentiu a mão dele no decote de sua camisola e deixou um leve grito escapar quando ele deu puxão brusco. O som de tecido rasgando ecoou e a pele da rosada se arrepiou com a friagem do vento tocando seu corpo.

Sasuke rasgara sua camisola no meio, deixando-a totalmente exposta. Ela mal teve tempo de reagir antes Sasuke atacasse seu pescoço com lambidas e chupões impiedosos.

Ela arfou e gemeu, de dor e excitação. O Uchiha não lhe deu nenhum momento de sossego e deslizou a boca por sua clavícula, viajando por seu colo até alcançar o seio esquerdo, o qual ele abocanhou sem suavidade.

Sakura gritou e agarrou os fios de cabelo negros e sedosos com força, quase a ponto de arrancar um tufo. Parece que ele sequer sentiu, pois continuou devorando o seio insaciavelmente. Em poucos segundos, a Haruno viu pontos luzes brilhantes explodindo em sua visão turva.

Ele trocou de seio após deixar a carne dolorida e molhada. E concedeu a mesma atenção brutal ao peito direito.

Sasuke não parecia nada consigo mesmo. Soltava grunhidos roucos, como um animal sedento satisfazendo sua fome, e apertava sua coxa com força nada moderada.

Ela sentiu o bico de seu seio arder e eriçar quando o moreno a prendeu entre os dentes, antes de fechar a boca em volta dele, deslizar a língua sobre o machucado e sugá-la.

Sasuke mamou do peito dela com vontade incandescida. Ela já se sentia a beira do penhasco, sendo empurrada para cair em profundo deleite. Se ele a tocasse no ponto onde mais latejava de necessidade, ela explodiria de imediato. Era uma tortura dolorosa e prazerosa.

Com os dedos enganchados em seu cabelo, ela o empurrava ao mesmo tempo que puxava contra si. Seu quadril se ergueu involuntariamente, em busca de uma fricção em seu ponto sensível e sedento.

Quando Sasuke percebeu o que ela queria, ele se afastou, erguendo-se acima dela e encarando-a com olhos cheios de chamas pretas. Seu olhar mediu o corpo dela, queimando sua pele com a intensidade e a fome gritante reluzindo em suas irises. Admirando as marcas que deixou na pele branca dela.

Depois de passar segundos a devorando com olhar, ele se inclinou sobre ela, apoiando-se nos braços para que seus corpos não se tocassem.

— Foi o suficiente ou ainda quer mais? — Pronunciou rouca e calidamente.

Sakura mordeu o lábio fortemente, com um monstro excitado se contorcendo dentro de si, louco para irromper para fora.

— Por favor... — Ela arquejou, sofregamente.

Ele se inclinou mais para aproximar seus rostos e tomou o lábio dela entre os dentes, mordendo e chupando o beiço em seguida.

— Agora eu sou homem suficiente para levá-la a loucura? — Salientou em tom irônico e levemente ameaçador.

Consumida pelo desejo. Sakura não se conteve envolver os braços em volta do pescoço dele.

— Você é tudo o que preciso.

Sasuke a mão levou ao pescoço dela, agarrando com um aperto firme, enquanto os olhos a fulminavam por diferentes razões.

Ele voltou a tomar sua boca com uma vontade ainda maior e mais descontrolada, roubando o folego já escasso da Haruno. O beijo urgente e desesperado se estendeu por minutos tortuosos, enquanto as mãos deles exploravam o corpo um do outro.

Impaciente para senti-lo, Sakura imitou o Uchiha e rasgou a camisa dele, arrancando os botões. A visão do abdômen trincado e do peito musculoso a blindou. Ela não hesitou em correr as mãos pela pele quente e dura, sentindo seu núcleo se contrair apenas com isso. De todos os homens com quem já ficou, nunca tinha visto um corpo tão forte e bonito. Como o de um modelo, atleta ou artista famoso, totalmente inalcançáveis e distantes da vida real.

Mas agora o corpo perfeito e esculpido estava diante de si. Ela se ergueu, segurando-se nos ombros dele e plantou um beijo profundo no peito esquerdo do moreno. A respiração dele se alterou, ficando mais densa. Ele embrenhou os dedos em seu cabelo, sem delicadeza, puxou a cabeça dela para atrás e tomou a boca dela. Eles voltaram a cair sobre travesseiro, o corpo musculoso esmagando o dela, mas de uma forma gostosa. Ainda mais porque o quadril do kumicho se encaixou perfeitamente entre as pernas dela.

Eles se perderam no gosto e no toque um do outro. Estavam completamente condenados. Não vai havia como voltar atrás ou parar. Desta vez, dificilmente alguma coisa os impediria. Mesmo se o apartamento começasse a pegar fogo, dificilmente eles notariam presos na bolha de desejo e cegos de excitação.

Sasuke deixou sua boca para distribuir beijos no queixo e por toda a mandíbula dela. Ansiosa, Sakura levou as mãos ao cinto dele e soltou a fivela. Em seguida, fez o mesmo com o botão e o zíper da calça. Sem tempo para enrolações, ela empurrou a borda da calça, junto com a cueca boxer também.

Sasuke se ergueu e afastou-se apenas tempo suficiente para se livrar das peças de roupa, e poucos instantes ele voltou para os braços da rosada, capturando sua boca em um beijo carregado de desejo. Com sua mão ríspida e impaciente, Sasuke rasgou sua calcinha com um puxão brusco, fazendo a Haruno soltar um gritinho de susto contra sua boca.

A ponto do falo pressionou a intimidade da rosada, arrancando arquejos tensos dos dois. Sakura enroscou as pernas em volta do quadril do Uchiha, e o corpo dos dois se encaixaram perfeitamente.

Ele voltou a dar atenção ao seu pescoço, beijando e chupando a pele sensível.

— Vamos mesmo fazer isso? — Ela murmurou entre suspiros.

Sasuke levou os lábios até o ouvido dela e capturou o lóbulo de sua orelha entre os dentes.

— Se eu não fizer, eu morro.

Sakura entendeu o que quis dizer. Se Sasuke recuasse agora, como aconteceu da última vez, ela tinha a sensação de que morreria também.

— Desde que você reapareceu, eu não consigo querer nenhuma outra mulher.

Ela suspirou e ergueu o quadril para senti-o melhor contra o seu ponto sensível. O membro se encaixou na entrada apertada dela.

— Você não precisa de nenhuma outra. — Ela declarou, envolvendo o pescoço dele com os braços e se preparou para recebê-lo.

Mas jamais poderia estar pronta o suficiente para o que viria.

Ele se introduziu lentamente, abrindo caminho para dentro dela, alargando seu aperto. Sakura não pode deixar de se surpreender com o tamanho dele. Ele a preenchia complemente, até o fundo. Ela não tivera muitos homens em sua vida, mas não conseguia lembrar de ninguém que chegasse perto de estar à altura de Sasuke.

Ela sentiu 5% de dor. Mas os outros 95% foi puro deleite.

Sakura cravou as unhas nas costas musculosas e gemeu em uníssono com o grunhido dele. Ele arremeteu uma vez e prendeu uma respiração profunda, seu corpo estremecendo com tensão.

— Oh, caralho... — Ele arfou. — Melhor do que eu imaginava...

Ele recuou o quadril e voltou a estocar, atingindo o ponto mais profundo dela.

— Céus... Tão apertada... — Ele rosnou.

Foi a vez da Haruno estremecer e os gemidos que soltou eram manhosos e sofridos enquanto ele continuava investindo com quadril de forma lenta mas firme.

Aos poucos, seu interior se adaptou ao tamanho dele, evaporando a dor, e o prazer se fez dominante entre as diversas sensações dentro dela. E se intensificava mais e mais, conforme Sasuke enchia seu pescoço de beijos e mantinha o ritmo constante de suas estocadas.

Mas era melhor ainda quando ele tomava sua boca, abafando seus gemidos com carinho de sua língua.

— Ah, Sasuke... — Ela choramingou. A necessidade crescia e se acumulava dentro de seu amago como nuvens no céu em tarde de verão. Ela queria que a chuva chegasse o quanto antes. — Mais... Eu preciso de mais...

Sasuke soltou um ronco profundo e agarrou fortemente a coxa dela e obrigou-a a erguer a perna e levou até seu ombro. Seus movimentos aceleraram, suas investidas ficaram mais bruscas. Um pouco da dor retornou com a nova posição, porém foi por um breve momento.

Com os movimentos mais intensos e rápidos de Sasuke, ela começou a ver estrelas no teto quando jogava a cabeça para trás e contorcia-se de prazer.

Uma das mãos dele foi para o seu seio, apertando a carne impiedosamente. Ele se inclinou sobre ela e fechou a boca no outro seio.

Foi quando Sasuke finalmente fez chover. Uma eletricidade alucinante percorreu o corpo da Haruno e concentrou-se em seu núcleo. Ela perdeu controle dos sons que soltava, gemendo desavergonhadamente em alto volume quando atingiu um clímax poderoso.

Sentiu suas unhas fincarem nas costas dele e ela arrastou-as pela pele do moreno, que rosnou em resposta e passou a arremeter ainda mais rápido e mais forte.

Sakura sentiu os músculos dele ficaram tensos contra sua palma. Ele se ergueu e apoiou a mão na cabeceira da cama, fechando os olhos e rangendo os dentes.

Ele chegou a um ápice tão potente quanto o dela, fazendo-o estremecer em minis convulsões. O prazer dele explodiu dentro dela em jatos quentes.

Os espasmos se prologaram por alguns segundos e quando enfim cessaram, Sasuke caiu em cima dela, afundando o rosto em seu pescoço, exausto.

Os dois respiravam descompassadamente e tinham seus corpos dormentes após tantas sensações avassaladoras.

Minutos se passaram enquanto eles recarregam as energias que haviam sido esgotadas. Mas estava sendo difícil para ela se acalmar quando a respiração quente dele soprava em cangote.

Foi um alívio e uma decepção quando ele se afastou e deitou-se ao seu lado. Seu peito ainda subia e descia rapidamente e seus olhos permaneciam fechados, mas a expressão em seu rosto era serena como nunca antes. Ela constatou como ele ficava ainda mais encantador com seus traços tranquilos. Suscitava nela a vontade de ficar admirando-o para sempre.

Ela se virou, deitando-se de lado com a cabeça apoiada nas mãos unidas.

Sasuke abriu um olho e a espiou. O canto de sua boca estremeceu quase imperceptivelmente. Ele se ergueu apenas para subir o lençol e os cobriu.

Ele voltou a se deitar, porém desta vez virado para ela, observando-a com a mesma atenção que ela o fitava. Seus rostos ficaram a um palmo de distância, os olhares fixos um no outro.

Doze anos atrás, quando eram apenas dois garotinhos, eles se ficaram nessa mesma posição diversas vezes. Ela podia se lembrar da última vez que ficou tão próxima dele assim.

Só esperava que ele partisse novamente.

— Você ainda vai estar aqui quando eu acordar? — Ela perguntou num sussurro fraco.

Sasuke continuou olhando-a e pela primeira vez não havia neutralidade e nem frieza. Apenas calor.

Ele demorou um momento longo para responder, tanto que suas pálpebras começaram as pesar, fazendo-a piscar constantemente.

— Vou.

O murmurou dele entrou em seus ouvidos instantes antes do sono dominá-la.

 

Sasuke despertou com uma respiração quente e doce batendo em seu rosto. Seus olhos se abriram de supetão, como sempre acontece quando ele desperta. Ele levou anos treinando para deixar seu cérebro sempre alerta e seu raciocínio rápido. Porque acordar e despertar eram duas coisas diferentes. Quando alguém acorda, seu corpo continua em estado de dormência por instantes preguiçoso. Tempo suficiente para outra pessoa conseguir atacar.

Por isso, Sasuke sempre desperta, e não acorda. Despertar quer dizer que seu corpo e sua mente reiniciam ao mesmo tempo, em perfeita sincronia.  A tempo de reagir a um possível ataque.

Assim que despertou e ele se deparou com um rosto angelical a sua frente, as lembranças da noite passada piscaram em sua mente com nitidez.

Ele esperou que a sensação de arrependimento lhe visitasse. Mas isso não aconteceu.

Tudo o que sentiu foi desejo por mais.

Depois que Sakura caiu no sono, ele continuou observando-a, analisando os traços delicados e tranquilos. Não era a primeira vez que estava tendo essa visão. Doze anos atrás, durante seus encontros no parque, eles ficavam nessa posição diversas vezes, com olhares firmemente conectados enquanto conversavam.

Ele gravou cada detalhe daquele rosto e agora, anos depois, conseguia distinguir as mudanças. Não foram muitas, mas ainda assim ele notou. A sobrancelha feita, suas bochechas mais magras, maçãs do rosto mais proeminentes, lábios mais grossos e largos... na verdade, ela não mudou em nada. A beleza continua a mesma, o tempo apenas agravou.

E ela era dele novamente. Porém, desta vez, seu pai não estava mais vivo para interferir. Não havia ninguém para conduzir seu foco de volta nos trilhos.

Sasuke estava ciente do perigo. Mesmo assim, não conseguia fazer seu corpo se levantar daquela cama e afastar-se dela. E não empregou esforço algum para mudar essa realidade. Seus membros jamais obedeceriam a seus comandos. Assim como quando entrou em seu carro, na noite anteior, e começou a dirigir em direção deste apartamento de forma automática e involuntária.

Havia tido um dia muito difícil. A Tríade havia incendiado três bares-restaurantes do seu território, os estabelecimentos que mais davam lucro. Quase ninguém se machucou, porque ao menos aconteceu em horário não funcional. Somente alguns funcionários foram feridos. Um dos donos foi executado.

Agora a polícia estava investindo o acontecimento e Sasuke teve que investir um bom dinheiro para os detetives ficaram longe dos seus negócios. E para colocar panos quentes. E ainda teve que começar a planejar a retaliação a Tríade, iniciando uma dor de cabeça latente com a dificuldade em elaborar um plano para penetrar as barreiras bem protegidas de seus inimigos.

A noite já estava no auge quando ele deixou seu escritório, sem ter encontrado uma solução.

Sua mente estava exausta, o corpo cansado, e ele só precisava de uma cama para relaxar. Foi o que ele pensou. Contudo, conforme dirigia pelas ruas da cidade, seu coração decidiu que precisava de outra coisa.

Quando deu por si, estava em frente ao apartamento onde ela estava. Não sabia como havia parado ali, mas também não conseguiu obrigar seu corpo a ir embora.

Daí em diante, a razão foi silenciada e ofuscada por sentimentos maiores.

E teve a melhor noite da sua vida.

Olhando para o relógio sobre a cabeceira, ele viu que já passava das noves horas da manhã. Ele raramente dormia até tão tarde.

Não pretendia passar a noite toda ali, ao contrário do que havia prometido a Sakura. Mas quando ela adormeceu com o rosto virado para ele, Sasuke não conseguiu parar de observá-la. E nem percebeu o momento em que ele mesmo apagou.

Agora, novamente, ele se viu preso naquela cama, viciado na visão daquele rosto angelical tranquilo. Sasuke estava ciente de que havia muito trabalho a fazer e que tinha diversos compromissos para o dia hoje, porém algo o imobilizava ali.

Se perdeu no tempo, de novo. Não soube quanto tempo se passou até que um suspiro passou entre os lábios rosados dela e suas pálpebras começaram a tremular.

Sakura franziu a testa e abriu os olhos lentamente.

Deparar-se com aquelas irises verdes e brilhantes provocou um estranho palpitar no coração do Uchiha.

Ela puxou uma respiração profunda e aos poucos seus pensamentos entraram em ordem, o véu de confusão descobrindo seu olhar. Um sorriso fraco tocou seu lábio quando ela o reconheceu.

— Você realmente ficou... — Ela pronunciou com voz rouca e fraca de sono.

Sasuke engoliu em seco. A forma satisfeita e contente como ela o olhava o deixou desconfortável.

Ele ergueu o tronco e sentou-se com as costas apoiada na cabeceira.

— Eu precisava saber... — Ele pigarreou antes de continuar, observando-a de esguelha: — Você toma pílula?

Viu Sakura arregalar os olhos levemente e prender a respiração. Ela demorou um longo momento registrado a pergunta dele e de forma lenta, Sakura se sentou contra a cabeceira, da mesma forma que ele, segurando o lençol contra o peito.

— Não. — Ela murmurou com certo receio.

Sasuke assentiu lentamente. Ele afastou os lençóis e levantou-se, sem pudor algum.

Ele a sentiu observando-o em silencio enquanto Sasuke recolhia suas roupas e se vestia.

— Eu vou mandar Madara levá-la ao ginecologista. Ele tem uma lista de contatos dos melhores médicos da cidade. — Sasuke falava enquanto abotoava a camisa.

— Ótimo... Mas para que? — Ela questionou em tom levemente risonho e incrédulo.

Sasuke encarou o sorriso tímido dela com seriedade. Ele tentou ignorar a pontada no pau que sentiu ao olhar para os cabelos rosados bagunçados caindo sobre os ombros nus. Ele precisava sair por aquela porta o quanto antes.

— Você precisa começar a tomar anticoncepcional. É melhor assim.

O sorriso dela se esvaiu, mas sua boca permaneceu aberta em perplexidade e confusão. Ela piscou algumas vezes, pensando.

— Então... isso quer dizer que você vai voltar? — Perguntou, com um sorriso sutil brotando no canto da boca.

Sasuke travou o maxilar e desviou o olhar. Ele pegou o paletó que descansava sobre a braço da poltrona próxima a cama e se encaminhou para porta.

Sem olhar para trás, disse:

— É lógico.

 


Notas Finais


acho que agora vai heinnn clã
a coleira já foi colocada no pescoço do sasuke, agora é só a sakura prender kkk
e depois de hoje, será o team madasaku vai enfraquecer? quero so ver kkkk

até loguinho♥


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